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História Hakanai - 10 de Dezembro de 2016


Escrita por: Juriasu

Notas do Autor


OIEEEEE
Perdão gente, eu não queria demorar tanto. T^T
As coisas tão meio complicadas por aqui.

ANTES DE TUDO
Muuuuito obrigada pelos favoritos, visualizações e comentários! Eu fico louca com o carinho de vocês! Shuahsuahs ><

• Leiam as notas finais •

Espero que gostem desse capítulo! Escrevi com carinho. ♡♡
Boa leitura. ~

Capítulo 4 - 10 de Dezembro de 2016


Fanfic / Fanfiction Hakanai - 10 de Dezembro de 2016

10 de Dezembro de 2016

Com certeza a pior parte de manter um emprego é ser obrigado a cobrir o turno de algum infeliz funcionário que resolvia faltar logo no final de semana. Justo o único dia em que eu poderia me esconder embaixo das cobertas e fingir que o resto do mundo não existia.

Isso quando Jin não trazia aquele tal de Namjoon. Não que eu não gostasse do rapaz, na verdade ele quem não parecia ir muito com a minha cara. O que nem é de se surpreender, já que ninguém gosta muito de passar o dia inteiro com o namorado e seu amigo rabugento que nunca sai de casa.

De qualquer forma, com ou sem Namjoon, eram oito horas da manhã e eu estava sentado atrás do balcão da biblioteca, lendo mais um daqueles livros de mistério superficiais que fazem sucesso entre os jovens de hoje em dia. Mesmo sendo um sábado de manhã, ainda haviam muitas pessoas estudando em suas respectivas mesas e até mesmo alguns adolescentes que não frequentavam a faculdade, mas podiam ter acesso ao local, já que a era público.

Suspirei e olhei para a janela em frente ao balcão. O céu estava cinza e com algumas nuvens carregadas, o que fez com que meu humor piorasse ainda mais. Afinal, estávamos no meio do inverno e, supostamente não deveria chover. Mas como eu provavelmente era o cara mais azarado de Seul inteira, aquele tipo de coisa já nem me surpreendia mais.

Passaram-se horas e a biblioteca foi  esvaziando até que eu estivesse literalmente sozinho. Conforme o tempo passava, o tédio tomava conta do meu corpo enquanto eu roía o que sobrava das minhas unhas, impaciente. Eu não reclamava de ficar sozinho, apenas podia fazer isso no conforto da minha casa.

Quando o relógio finalmente bateu 12h30, agradeci a qualquer entidade que estivesse disposta a ouvir minhas preces e tranquei a porta com um sorriso aliviado. Eu finalmente poderia voltar para cama e fingir que nada daquilo havia acontecido. Eu já sonhava com aqueles cobertores quentinhos e macios, mas, como sempre, meus planos nunca acabavam do jeito que eu esperava.

Assim que saí de baixo do telhado, milhares de pingos pesados me atingiram em cheio. Com toda a ilusão de poder voltar para casa, acabei esquecendo da visão de mais cedo, das nuvens carregadas e a provável chuva se aproximando. Não que realmente fizesse alguma diferença, já que eu nunca carregava um guarda-chuva comigo e acabaria me molhando de qualquer forma.

Suspirei pesadamente pela milésima vez no dia e me pus a correr o mais rápido possível. Aos poucos, minhas roupas ficavam cada vez mais ensopadas e grudavam no meu corpo. Além das lentes dos meus óculos completamente embaçadas, que me impediam de enxergar corretamente, enquanto eu me esforçava para não escorregar em alguma poça ou até tropeçar nos próprios pés. A água gelada e o vento frio de inverno me faziam tremer e eu não via nada na minha frente. Só queria chegar em casa.

No meio de toda a correria, subitamente trombei com outra pessoa que vinha na direção oposta, e antes que tivesse tempo para raciocinar, senti meu corpo ir em direção ao chão com um grande baque. Gemi de dor e meu rosto já queimava em vergonha e frustração enquanto tentava me levantar depois de pedir milhares de desculpas, evitando ao máximo qualquer tipo de contato visual com o estranho. Antes do até então desconhecido se pronunciar.

— Yoongi?

Quando finalmente olhei para cima, notei que a minha barreira humana era, na verdade, ninguém menos que Jung Hoseok, que carregava um guarda-chuva azul marinho e uma expressão preocupada no rosto.

Eu havia obtido sucesso na tarefa de afastar o rapaz dos meus pensamentos durante toda a manhã, mas com ele bem na minha frente, as imagens de toda aquela semana, desde o primeiro encontro na cafeteria até a noite de quinta-feira na sala de ensaio, me atingiram com força total. Mesmo já tendo se passado mais de 24 horas do ocorrido, eu ainda queria sumir de vergonha. Como ele podia fazer aquilo e agir como se nada tivesse acontecido? Essa mesma pergunta assolava minha mente desde sexta-feira, quando Hoseok apareceu na porta do meu trabalho com aquele sorriso bobo e uma desculpa esfarrapada de querer ler um livro, e ficou lá até que desse meu horário de ir embora e eu tivesse que enxotá-lo.

Uma mão estendida me acordou das minhas confusões, me lembrando que eu ainda estava sentado no chão e provavelmente com a maior cara de bobo.

— Você está bem? Se machucou? — perguntou Hoseok.

No meio de tudo aquilo, eu ainda olhava atônito para aquela mão que o mais alto dispunha na frente do meu rosto. Não era possível que aquele cara iria aparecer em todos os momentos da minha vida, até mesmo o mais inoportuno. Era quase como se insistissem em unir duas pessoas que não estavam destinadas uma a outra. Não que eu acreditasse em algo tosco como destino, mas as coisas sempre eram meio estranhas por perto daquele rapaz de topete bagunçado.

Eu ainda estava tão perdido que mal notara que a chuva já havia parado. Ou pelo menos em mim, porque os pingos continuavam caindo incessantemente no asfalto, mas nenhum deles parecia me atingir. Foi aí que tomei coragem e levantei o rosto, dando de cara com um Hoseok abaixado, com um sorriso acolhedor e seu guarda-chuva azul marinho sobre nossas cabeças. Estávamos tão próximos quanto naquela noite. Seu perfume de maçã e canela se misturava ao cheiro do ar úmido, em uma combinação terrivelmente gostosa e embriagante.

Continuamos agachados por um tempo que nem fiz questão de contar, porque ele parecia voar perto de Hoseok. Minhas bochechas esquentavam e eu não fazia ideia de como agir. O mais óbvio seria agradecer pela ajuda, claro. Ou talvez só me levantar e sair correndo dali, opção que parecia cada vez mais tentadora. Minha mente estava um caos, as mãos formigavam e o estômago revirava, apenas tentando entender por que, na maior parte do tempo, Hoseok me fazia desejar sua companhia, mas quando a tinha, só pensava em acabar com tudo o mais rápido possível.

— Ei, Yoongi. Por que a gente não levanta e eu te levo lá pra casa pra você trocar essas roupas molhadas? Eu estou voltando também. Não quero que pegue um resfriado.

Levantar. Certo, parecia uma boa ideia. Eu definitivamente precisava colocar os pensamentos no lugar de uma vez por todas. Aquela era a milésima vez que via Hoseok naquela semana e eu ainda não conseguia me acostumar a tê-lo tão perto de mim. As coisas não deviam ser tão difíceis assim.

Levantei com a ajuda do moreno, que me olhava atentamente, meio que tentando decifrar qual seria o meu próximo passo. Que, aliás, não foi nada menos do que cravar os pés no mesmo lugar e arregalar os olhos assim que terminara de digerir o que Hoseok havia acabado de dizer.

Só de pensar em dividir o mesmo espaço com aquele rapaz-sorriso, minha mente girava e aquele bolo na garganta voltava com força total. Em hipótese alguma eu ficaria entre quatro paredes com Jung Hoseok, justo o cara que aterrorizava minhas noites, transformava minhas pernas em gelatina e me deixava sem palavras sem dó nem piedade.

Notando o meu nervosismo, provavelmente completamente aparente, Hoseok pousou delicadamente uma de suas mãos em meu ombro e começou, em um tom meigo, mas brincalhão:

— Não faz essa cara, assim fico ofendido! — riu um pouco consigo mesmo, mas logo depois sua expressão assumiu um semblante mais sério — Somos amigos, não precisa ficar desconfortável. Você sabe muito bem que não posso te deixar voltar nessa chuva. Além do mais, minha casa é, literalmente, bem do outro lado da rua.

O que Hoseok não entendia — e nem iria — é que eu não estava acostumado a ter amigos, quanto mais a transitar pelas casas alheias. E mesmo não tendo lá muita experiência no assunto, de alguma forma eu sentia que aparecer encharcado até os ossos na casa de alguém não era um bom começo.

— N-Não, tudo bem, e-eu não quero incomodar. — me forcei a dizer alguma coisa, numa tentativa falha de me livrar daquela situação vergonhosa. — Eu estou bem, de verdade. Posso voltar para casa sozinho.

Sendo assim, me apressei para sair de baixo da proteção do guarda-chuva. Toda aquela proximidade estava me deixando tonto. A respiração de Hoseok batia no meu rosto e espalhava leves arrepios por todo o meu corpo. Porém, o que eu definitivamente não contava era com uma de suas mãos envolvendo meu braço firmemente, me impedindo de me afastar.

— Já disse que não vou te deixar sair nessa chuva. — a voz do mais alto soou decidida.

Subitamente, me vi em um empasse. Eu queria mesmo conhecer mais sobre quem realmente era Hoseok. Queria me dar uma chance de descobrir seus detalhes, o que o fazia ser tão curioso, determinado e elétrico; o que o fazia sorrir tanto. Mas por outro lado, ele era uma pessoa tão incrível e cheia de vida, diferente de todas as outras; e eu não queria ser apenas aquele cara ridículo, incapaz de se encaixar em lugar algum.

— Yoongi, por favor, não seja teimoso justo agora. Vai ser só até a chuva passar. — Hoseok insistiu.

Minha mente estava em desespero. Eu não podia aceitar. Não, seria apenas mais uma oportunidade para ser taxado como estúpido. Mas aquele rostinho pidão e decidido a não me deixar ir acabava com toda e qualquer sanidade mental que ainda restava em meu corpo.

— Só até a chuva passar... — repeti suas próprias palavras, sem muita convicção.

Eu tinha perfeita noção de que, com isso, estava assinando o papel que findava qualquer possível relação que eu tinha ou teria com Hoseok. Provavelmente ele cairia em si, e perceberia que não valia a pena investir tanto tempo e dedicação em alguém como eu. E não importa o quão acostumado eu estivesse com pessoas me deixando para trás, ainda doía. Principalmente quando essa pessoa era dona do sorriso que iluminava todas as minhas manhãs, mesmo quando eu só pensava em socar aqueles dentes por me deixar tão confuso.

Eu definitivamente não fazia ideia de onde queria chegar com aquilo. Por que aceitei? Por acaso eu queria provar alguma coisa? Por que as coisas não podiam simplesmente continuar do jeito que estavam antes de Hoseok ter aparecido?

— Que bom que mudou de ideia. Vamos?

Hoseok sorriu daquela forma acolhedora e passou o braço pelos meus ombros, me fazendo encolher com o toque inesperado, ato que, felizmente, não foi notado pelo mais alto. Eu ainda estava molhado, mas ele não parecia ligar para isso.

Caminhamos em silêncio até a saída da universidade vazia. Eu suspirava uma vez ou outra, tentando me convencer de que estava tudo bem. O que obviamente não surtiu muito efeito, já que meus batimentos continuavam a mil, e o braço de Hoseok permanecia sobre meus ombros.

Não demorou muito até que chegássemos em frente a um condomínio grande e luxuoso, realmente a apenas alguns metros de distância do campus.

Depois de trocar algumas palavras com o porteiro, Hoseok me guiou até o elevador espaçoso e tão elegante quanto o resto do local. Nenhuma palavra foi dita enquanto esperávamos as portas se abrirem, assim como durante todo o caminho até lá.

Paramos em frente a uma porta no final do corredor, que julguei ser do apartamento de Hoseok. Enquanto ele procurava as chaves, eu reparava nos inúmeros detalhes das paredes daquele andar. Haviam milhares de decorações sofisticadas e no chão, um carpete vermelho que parecia ser mais caro que todo o loft que eu dividia com Seokjin.

— Chegamos. — a voz de Hoseok se fez presente depois de todo aquele silêncio.

Eu estava acanhado por ter que entrar no apartamento de alguém assim. Pelo o que eu havia visto, Hoseok provavelmente era muito rico, então com certeza ele não iria gostar de ter por lá alguém como eu. Mas, por outro lado, ele mesmo havia me convidado, então talvez realmente não se importasse.

Vendo que eu continuava parado no mesmo lugar, o moreno voltou a passar o braço, porém, dessa vez na minha cintura, para que pudesse me arrastar para dentro do local.

— Pronto, Yoongi, não precisa ficar nervoso. Apenas tire os sapatos e sinta-se em casa. — disse abrindo um sorriso enquanto removia seus próprios tênis e guardava dentro de uma sapateira encostada na parede.

Depois que fiz o mesmo, Hoseok me levou até o que, de acordo com suas palavras, era seu quarto. Não me surpreendi ao ver, depois de uma rápida olhada pela casa, que ela era tão chique quanto seu exterior. Mesmo não sendo um espaço tão grande quanto de uma mansão, os móveis pareciam tão caros quanto os de uma. Arriscaria dizer que algumas das almofadas valiam mais do que três dos salários que ganho na biblioteca.

Quando entrei no quarto de Hoseok, por um momento pensei que tinha adentrado em sua mente. Era bem como eu imaginara, mas também bem simples, apesar de tudo. Decorado em tons bege, com uma grande cama de casal no centro e, em uma das paredes, em baixo de várias prateleiras cheias dos mais diversos tipos de bugigangas, revistas em quadrinhos e action figures, um notebook descansava em cima de uma escrivaninha, ao lado de alguns livros e cadernos.

Mesmo sendo alguém extremamente elétrico, com lá as suas risadas cujo som alcança até uns bons 900 metros, por algum motivo Hoseok me parecia ser uma pessoa simples. Mesmo que aparecesse uma vez ou outra com moletons extravagantes e tênis fluorescentes, seu estilo era o mais clean possível. O moreno quase sempre passava uma calmaria que eu podia claramente ver refletida naquelas paredes pintadas de bege.

Eu estava tão distraído admirando aquela personificação de Hoseok nos objetos, que não percebi quando o próprio se pôs em minha frente, com aquele sorriso de covinhas, sem mostrar os dentes.

— Eu acho que você devia tomar um banho antes. Vou pegar umas roupas pra te emprestar. — disse enquanto ia em direção ao closet — Ah! Pode usar qualquer produto do banheiro, e tem uma toalha limpa lá dentro.

Mais uma vez congelei, mas congelei pra valer. A respiração, os batimentos, tudo. Ter que tomar um banho na casa de um desconhecido, alguém com quem eu não tinha quase nenhuma intimidade, não estava nos meus planos. Eu já estava fazendo demais em estar ali, não podia simplesmente abusar da sua boa vontade daquele jeito. Eu nem mesmo entendia por que ele se importava tanto, uma vez que eu era só mais algum cara aleatório da faculdade. Eu não era simplesmente nada além disso.

— Yoongi, você me ouviu?

E então a realidade me atingiu com força, fazendo meus sentidos funcionarem novamente, mas com o dobro da intensidade de antes. Meu coração batia furiosamente no peito e minha respiração saía rápida e irregular. O que diabos eu estava pensando quando aceitei isso? Eu sabia que iria estragar tudo, e mais uma vez eu estava lá, fazendo a única coisa que nunca falhei em fazer: ser fraco. Eu não conseguia nem mesmo fingir que estava tudo bem.

Quando vi, já havia me afastado o máximo possível de Hoseok, porque minhas costas encostavam na madeira da porta que ele havia fechado atrás de nós há alguns minutos. Eu podia sentir tudo desmoronando outra vez. Tudo que me esforcei para esconder estava bem diante não só dos meus olhos, mas dos de Hoseok também. Eu ainda congelava de frio, mas meu corpo tremia por outro motivo. Ficava cada vez mais difícil para respirar e eu me sentia tonto, como se estivesse prestes a desmaiar.

Mesmo estando completamente apavorado, não consegui mexer um músculo para nada, muito menos sair dali. Meus olhos evitavam ao máximo Hoseok e sua expressão assustada. E aos poucos a percepção dos meus atos me acertava em cheio no peito. Eu estava sendo um estúpido novamente e ele me expulsaria de sua casa naquele exato momento. E eu nem o culpava.

Entretanto, ao invés disso, ele apenas se aproximou, com a maior cautela do mundo, mas ainda parando a uma distância segura o suficiente.

— Yoongi? Tá tudo bem, não precisa ficar assim, sou só eu. Não vou te obrigar a nada, ok? Apenas não quero que você fique doente. Se quiser, eu espero na sala enquanto você usa o banheiro da suíte. Pode ser?

Conforme dizia aquelas palavras, Hoseok ia se aproximando lentamente, tão lentamente que só percebi sua proximidade, quando seu rosto já estava bem perto do meu. Não tão perto quanto naquela manhã, em baixo do guarda-chuva, apenas o suficiente para que suas mãos pudessem me tocar sem esforço, que foi justamente o que ele fez quando levantou o braço para deixar um carinho com a ponta dos dedos na minha bochecha, quase me fazendo pular para trás de susto e choque. Porém, de alguma forma, algo em mim me impediu de me afastar e eu apenas permaneci com os olhos fechados, aproveitando a carícia.

Era tudo completamente novo para mim, porque nunca ninguém fora tão acolhedor e compreensivo quanto Hoseok, mesmo sem fazer ideia de qualquer um dos motivos para o meu comportamento esquisito. Durante todo esse tempo, a minha vida social se resumia apenas a Seokjin e, uma vez ou outra, Namjoon. Naquela semana com Hoseok, eu tivera mais contato físico do que em toda a minha vida. Mas, no fim das contas, não era tão ruim quanto eu pensava.

Eu sempre soube que esse medo era algo irracional, mesmo antes de ter realmente certeza do que era. Eu sabia que nada disso que infesta os meus pensamentos é mesmo real, porque quero dizer, não deveria ser assim, não é? Pessoas são apenas pessoas, e eu nem sei ao certo quando ou por que comecei a temer essa palavra. Hoseok era uma prova viva de que eu estava apenas perdendo tempo com aquelas desconfianças bobas. Apenas com esses atos simples, ele me mostrara que o mundo podia ser muito além do que os olhos podem ver, que tudo tinha uma beleza única, diferente. Porque esse era o trabalho de Hoseok. Ele enxergava a beleza guardada à sete chaves no coração das pessoas, e justo por isso que nos encontramos naquela manhã sem cor que ele fizera questão de iluminar.

Não me lembro bem quando ou se disse algo, mas no segundo seguinte, Hoseok já estava fechando a porta com delicadeza, me deixando sozinho no quarto.

Suspirei devagar, tentando acalmar a respiração. Mas assim que me dei conta do que tinha acontecido há alguns minutos atrás, senti meu rosto queimar de vergonha outra vez. Não era possível que eu tinha surtado daquele jeito bem na frente de Hoseok. Ele provavelmente me achava maluco agora. Mas o formigamento de seus dedos no meu rosto ainda permanecia. Era um simples toque, mas que foi capaz de me aquecer por inteiro, assim como tudo que aquele rapaz fazia.
Hoseok definitivamente me deixaria louco.

Sendo assim, foi suspirando outra vez que peguei as roupas que ele tinha deixado em cima da cama e me dirigi ao banheiro da suíte.

Como o resto da casa, tudo lá era extremamente luxuoso. Eu nunca tive uma condição financeira ruim, mas ainda assim ficava admirado com toda a elegância do lugar. Porém, no meio de tanta sofisticação, um pequeno detalhe me chamou atenção. Em um copinho, descansava uma escova de dentes, daquelas infantis, com desenhos de planetas e estrelinhas. É sério isso, Hoseok? Deixei escapar uma risadinha baixa. Esse tipo de coisa era tão a cara dele que eu nem sei por que ainda me surpreendia.

No final das contas, deixei a escova pra lá, e me controlei para não bisbilhotar as suas coisas, afinal eu e Hoseok nem tínhamos tanta intimidade assim.

Outro suspiro escapou e juntei um pouquinho de coragem apenas para dar uma olhada no meu reflexo no espelho, e, imediatamente, uma careta de desaprovação surgiu no meu rosto. Eu estava mais deplorável do que eu imaginava. Os olhos mais caídos que o normal e as olheiras escuras e profundas chamavam atenção na pele extremamente branca, mesmo escondidos atrás das lentes daquele óculos que eu tanto detestava. Meu cabelo parecia um ninho de rato, mesmo molhado, e a franja já cobria os meus olhos, de tão grande. Eu nem lembrava quando fora minha última visita ao cabeleireiro. Eu não conseguia ver nada de especial no meu rosto, muito pelo contrário, tudo parecia desproporcional e feio. Por que Hoseok me notou, no meio de tanta gente?

Não fiz questão de olhar para o meu corpo enquanto me livrava daquelas roupas molhadas, principalmente aquela parte do braço em especial. Estava muito bem sem outra crise de insegurança e baixa autoestima.

Assim que senti a água quentinha varrer o frio para longe, me permiti ficar um pouquinho mais confortável naquele lugar. Não iria arrancar pedaço, afinal.

Quando aceitei a ideia de tomar um banho ali, meus planos envolviam apenas tomar uma chuveirada para aquecer o corpo e sair o mais rápido possível. Mas, pra variar, antes que pudesse me impedir, vi minhas mãos tomarem o frasquinho de shampoo com embalagem colorida que repousava em cima de uma das prateleiras de vidro presas na parede, imaginando se aquele líquido teria o cheiro de Hoseok.

Eu não sabia o que eu estava pensando, mas não me repreendi. Com os dedos ligeiramente trêmulos, abri a tampa do recipiente e derramei um pouquinho do conteúdo em uma das mãos, logo em seguida trazendo para perto do rosto.

Imediatamente, uma onda daquele cheiro de maçã e canela que roubava o meu ar todas as manhãs invadiu o meu corpo e eu suspirei. Aquilo me lembrava Hoseok, e Hoseok me lembrava conforto, borboletas no estômago, bochechas coradas e uma porção de outras coisas bem estranhas. Mas que eu gostava.

E como eu já não estava pensando corretamente, decidi fazer o que meu cérebro mandava e derramei o líquido nos meus cabelos molhados, massageando os fios enquanto sentia aquela essência impregnar o banheiro.

Assim que me dei conta de que o perfume permanecia no ar mesmo depois do banho, pensei que meu rosto fosse explodir de tanta vergonha. Será que Hoseok vai se irritar? Tal pensamento não abandonava minha mente nem por um minuto enquanto vestia as roupas que ele havia separado para mim.

Ao terminar, quis me esconder outra vez, porque tudo tinha ficado quase que absurdamente grande. Mesmo que Hoseok não fosse tão mais alto que eu, seu corpo era muito mais largo, já que eu sempre fui meio magro demais. Eu me sentia estúpido e ridículo, parecendo aquelas meninas de anime shoujo, que costumavam vestir as roupas dos namorados.

E então uma ideia veio à minha mente. Será que Hoseok tinha uma namorada? Sendo tão simpático e extrovertido, a ideia de ele não ter alguém parecia absurda. Será que ela era bonita? Por algum motivo, a imagem do mais novo dando tanto afeto a uma garota me deixava enjoado, com uma sensação estranha no estômago.

O que diabos eu estava pensando? Eu não tinha motivo algum para me preocupar com algo assim, Hoseok tinha sua própria vida e eu não era ninguém para me intrometer.

Afastei aqueles pensamentos e respirei fundo, tomando coragem para finalmente sair daquele cômodo abafado. Quando vi que Hoseok realmente não estava no quarto, suspirei aliviado, porque eu provavelmente não estava pronto para encará-lo ainda. Se eu tivesse opção, provavelmente permaneceria trancado naquele quarto eternamente, mas a ficha caiu cedo demais, me lembrando de que Hoseok poderia estar estranhando a demora.

Mordi o interior da bochecha e soltei um muxoxo apreensivo. Eu finalmente teria que encarar a realidade atrás daquela porta. Fechei os olhos com força e girei a maçaneta de uma vez só, em uma súbita onda de coragem.

Andei em passos lentos até o final do corredor, onde ficava a sala, com uma agitação no peito. E no fim, lá estava Hoseok, sentado em um daqueles grandes sofás, digitando alguma coisa no seu celular.

— Ah, Yoongi! Conseguiu tomar o banho? — disse assim que me notou parado na entrada do cômodo.

Fiz que sim com a cabeça timidamente e me amaldiçoei no segundo seguinte. Eu não queria soar mal-educado, apenas estava sendo muito difícil encontrar a voz no meio daquele nó gigante na garganta.

— Senta aqui. — Hoseok dava tapinhas leves no local ao seu lado no sofá.

Relutantemente, me dirigi ao lugar que ele me indicava e sentei, ainda tentando me manter o mais longe possível, sem parecer desconfortável.

— Ficaram bem em você.

— O quê?

Eu encarava Hoseok com uma expressão confusa enquanto ele me analisava avidamente da cabeça aos pés, me deixando extremamente desconfortável. Até que o silêncio foi quebrado novamente por sua voz:

— As roupas. Ficaram bem fofas em você. Não sabia que eu era tão grande. Ou talvez você quem seja muito pequeno...

Depois disso meu rosto quase explodiu e eu tive certeza de que as minhas bochechas estavam mais vermelhas que um tomate, porque no segundo seguinte, Hoseok já estava dando mais uma das suas risadas altas e esganiçadas.

A primeira coisa que senti foi medo. Medo de ter feito alguma coisa errada e ele apenas estar rindo da minha idiotice sem fim. Mas eu não conseguia ver nem um pingo de malícia na sua expressão. Apenas divertimento e, quem sabe, carinho. Então tentei relaxar um pouco, mesmo que parecesse impossível naquele momento.

— Você devia ter visto a sua cara! Sério, acho que foi a coisa mais fofa que eu já vi. Olha só, você está todo vermelho. — repentinamente, Hoseok levou as duas mãos até as minhas bochechas, e as apertou, fazendo com que meu rosto esquentasse mais ainda. — Eu te deixei com vergonha?

— Para, Hoseok! Já falei que não tem graça! — disse, tirando suas mãos do meu rosto e o escondendo com as minhas próprias, o que apenas arrancou mais gargalhadas do Jung.

Se aproveitando da minha ausência de visão, Hoseok se aproximou aos pouquinhos, sem que eu notasse, e disse:

— Ei, Suga. Você anda muito sério, acho que devia sorrir mais.

Surpreso, tirei as mãos do rosto, mas não tive tempo para processar sequer uma letra da frase, porque em menos de um segundo, já estava sendo atacado por um Hoseok sorridente fazendo cócegas em todas as partes alcançáveis do meu corpo.

Eu sempre fui extremamente sensível em cada centímetro, sendo aquele tipo de pessoa que sente cócegas em qualquer lugar. Dessa forma, não consegui nem mesmo considerar a hipótese de controlar o riso ao sentir as mãos de Hoseok correrem por todos os pontos mais vulneráveis da minha pele.

Eu ria alto e desinibido, tentando afastar o meu atacante de perto de mim. Naquele momento o mundo inteiro parecia ter sido esquecido e aquela sensação boa e ruim tomava conta do meu corpo.

Eu resmungava fracamente algumas palavras sem sentido, procurando parar com aquela tortura, mas Hoseok apenas ria mais ainda e continuava mais fervorosamente.

Foi quando o ar já estava faltando e várias lágrimas escorriam pelo canto dos meus olhos fechados, que pude respirar novamente depois do que pareceu uma eternidade. Porém, quando minha visão encontrou a claridade outra vez, a primeira coisa que notei foi Hoseok praticamente debruçado sobre mim. Com todo o calor do momento, eu não havia percebido que nos aproximávamos mais a cada segundo e, como resultado, nossos corpos estavam quase colados juntos. Rapidamente senti minhas bochechas queimarem enquanto tentava empurrar o maior para longe.

— H-Ho-Hoseok! — eu me sentia cada vez mais ameaçado pelo sorriso torto que o rapaz insistia em manter em seu rosto, junto de um olhar indecifrável, enquanto eu lutava para afastar o seu corpo.

Parei de insistir quando, de repente, Hoseok fechou os olhos e suspirou várias vezes, bem lentamente, ainda esboçando um sorriso.

— Esse cheiro fica mil vezes melhor em você, Yoongi.

A princípio não entendi o que ele queria dizer com aquilo, mas logo o esclarecimento percorreu minha mente, me lembrando do shampoo de embalagem fofa no banheiro. O perfume característico de maçã e canela de Hoseok agora impregnava os meus fios escuros também e, estando tão próximo, ele com certeza notaria.

Uma de suas mãos, que antes se encontrava um pouco acima da minha cabeça dando apoio ao seu corpo, se moveu para tocar os cabelos já arrepiados da minha nuca, perigosamente aproximando seu rosto do meu pescoço, aspirando o máximo possível do perfume.

Minha pele formigava e no meu estômago parecia acontecer uma festa. Eu me sentia impotente, porque cada parte do meu corpo estava completamente dormente, e eu era incapaz de impedir o que é que estivesse acontecendo ali. Hoseok podia fazer literalmente que quisesse comigo.

O moreno parecia prestes a dizer alguma coisa quando foi interrompido pelo som do meu celular ao longe, dentro da bolsa esquecida em cima de uma das poltronas da sala.

Rapidamente, como se nada houvesse acontecido, Hoseok se retirou de cima de mim e voltou para sua posição inicial para que eu pudesse alcançar — com as pernas bambas — o celular.

— Alô? — eu atendi.

— Min Yoongi, onde você está? Já são duas da tarde e eu sei muito bem que você sai daí meio dia e meia. Você não está bebendo de novo, está? — uma voz que eu já conhecia até demais disparou tudo de uma vez ao meu ouvido, me arrancando uma careta.

— Desculpe Jin. Eu tô bem, juro... Estou na casa de um amigo.

Então o outro lado da linha foi tomado por um silêncio mortal e cheguei até mesmo cogitar a chamar por Seokjin, quando ouvi um leve pigarro antes que o mais velho falasse novamente:

— Um amigo?

Não era segredo pra ninguém que eu odiava sair de casa e evitava ao máximo me relacionar com as pessoas ao redor. Então definitivamente não era muito a minha cara simplesmente aparecer na casa de um “amigo”. Nem mesmo eu sabia o que estava fazendo ali, então não culparia Seokjin por desconfiar. 

— Sim, Jin. Um amigo. De qualquer forma, eu já estou de saída, mesmo. Daqui a alguns minutos eu estou aí.

— É aquele cara, não é?

Suas palavras me pegaram de surpresa. Eu já havia mencionado algumas poucas vezes sobre a existência de Hoseok na minha vida, apesar de nunca aprofundar muito no assunto e deixar claro que havia uma “amizade” entre nós, já que nem mesmo eu sabia o que o moreno queria comigo, mas eu não sabia que Seokjin havia levado tão à sério.

Quando não respondi, o mais velho continuou:

— Olha, Yoongi, eu fico realmente muito feliz por você estar conseguindo superar tudo isso, mas tome cuidado, ok? Você sabe do que estou falando.

Claro que eu sabia que sempre fui um alvo fácil, alguém completamente manipulável e ingênuo. Um prato cheio para qualquer pessoa com a alma um pouquinho mais podre. Porém, podia ser a frase mais clichê que já passou pela minha cabeça, mas Hoseok era diferente. Mesmo bagunçando com os meus sentimentos, eu não me sentia mal na sua presença. Ele não era como todos os outros caras da faculdade. Pessoas vazias que não se preocupam com nada além de seu próprio nariz. Hoseok sempre mostrou se importar com as coisas mínimas, que mais ninguém vê, e isso era o que mais me maravilhava.

Mordi o lábio inferior com certa força enquanto lançava um rápido olhar para o moreno sentado no sofá. Ele me encarava, como se tentasse entender a conversa apenas com as minhas respostas.

— Obrigado, Jinnie, mas não precisa se preocupar, eu sei me virar. Daqui a pouco chego aí.

Desliguei depois de ouvir um rápido “ok” e guardei o celular na bolsa, sendo rapidamente dominado por um silêncio ensurdecedor. Se Seokjin não tivesse nos interrompido, o que iria acontecer? Eu preferi não pensar muito sobre o assunto, porque já sentia um rubor se formando em minhas bochechas.

— Yoongi. — Hoseok foi o primeiro a falar, me tirando do transe.

Tentei decifrar sua expressão, mas era impossível. Nada mais foi falado, apenas continuou me perfurando com aquelas orbes escuras, com uma profundidade sem fim.

Aquela troca de olhares já começava a me deixar desconfortável, e eu procurava distração nos pequenos detalhes da casa, até descansar os olhos em uma das janelas, notando que finalmente a chuva havia dado uma trégua. Eu havia prometido ficar até que a chuva passasse, não era? Então por que eu não queria ir embora?

— Parou de chover... — comentei para mim mesmo.

— Já vai?

Em um piscar de olhos, sua expressão deixou de ser impassível para dar lugar a um pequeno bico e um olhar tristonho. Hoseok era totalmente transparente e eu adorava isso.

Suspirei e olhei para o chão, como se lá houvesse algo interessantíssimo, tentando reunir um restinho de coragem para dizer tudo que estava entalado na garganta desde aquela noite perto do riacho.

— Hoseok... Eu... — tentei dizer, antes de engolir em seco e pigarrear, em busca da voz que sempre me abandonava nesses momentos — Eu queria agradecer por tudo. Quero dizer, não só hoje, mas por ser paciente e não desistir de mim, mesmo que nada do que eu faça tenha algum sentido para você. — outra respiração trêmula escapou por entre meus lábios, mas continuei — Você é uma pessoa muito incrível e eu quero te ter por perto. Me desculpe por tudo, de verdade.

Meu rosto estava em chamas e eu não conseguia encarar nada além dos meus próprios pés. Eu provavelmente falara tão baixo que Hoseok nem mesmo ouvira, eu tinha certeza. Entretanto, apenas a ideia de ter que repetir tudo novamente me aterrorizava. Mas o pior de tudo era e se Hoseok não gostasse do que eu disse? E se risse de mim? Aos poucos ele estava se tornando importante para mim e eu não suportaria perdê-lo à essa altura.

O silêncio estava ali de novo, mas dessa vez acompanhado do estridente som do meu desespero. Eu queria gritar, queria pedir para que Hoseok esquecesse o que eu disse, mas agora eu já havia estragado tudo e não havia mais volta.

Eu sempre soube que o meu lado muito emocional e inseguro afastava as pessoas, mas Hoseok parecia tão diferente, eu pensei que ele poderia entender. Mas no final, acho que nem eu mesmo entendia.

Uma mão quente ergueu meu queixo para que eu olhasse para cima e arregalei os olhos, outra vez dando de cara com Jung Hoseok bem pertinho de mim. Quis fugir do contato, mas meu corpo já não me obedecia mais.

— Yoongi, olha pra mim.

Foquei naquela imensidão castanha que eram seus olhos e esqueci do mundo um pouquinho. Hoseok me deixava nervoso ao mesmo tempo que me deixava extremamente relaxado, e eu ainda tentava entender como.

— Você nunca vai precisar me agradecer, porque eu só faço o que já deviam ter feito há muito tempo. Você merece alguém que te cuide, e já que ninguém fez isso até agora, eu irei. Prometo que não vou te abandonar, Yoongi.

Meus olhos lacrimejaram e eu jurava que iria começar a chorar bem ali. Ninguém jamais se importara tanto. Claro que eu tinha Seokjin, mas com Hoseok era diferente. Ele não sabia mas entendia, e eu não poderia pedir algo melhor. Não importa quantos sentimentos eu escondesse, ele sempre os acharia e traria à tona, fossem bons ou ruins. Mas, com certeza, se fossem ruins, ele faria com que desaparecessem.

Era uma sensação diferente, mas muito boa. Ter alguém para me apoiar, alguém para contar a qualquer momento. Parecia surreal.

— Obrigado, Hoseok.

O maior então abriu um sorriso enorme que podia iluminar todo o cômodo com aquela luz dourada, e eu sorri também. Porque me sentia seguro e não mais tão sozinho.

Estávamos parados no meio daquela sala, olhando fundo nos olhos um do outro e eu senti que não poderia estar melhor. Eu queria passar mais tempo ao lado de Hoseok, descobrir cada vez mais sobre ele, poder admirar um por um dos detalhes em seu rosto antes de desviar o olhar, com vergonha, porque era isso que eu sempre fazia.

Nós sempre éramos uma bagunça, mas no final tudo parecia retornar ao seu devido lugar e isso era incrível.

E eu senti que podia ficar o dia inteiro ali, sem me preocupar com mais nada além daquele sorriso.






E quando voltei pra casa pelas ruas úmidas e encontrei Namjoon e Jin sentados no sofá do nosso apartamento, não me tranquei no quarto como costumava fazer, porque naquele momento eu era a pessoa mais feliz do mundo e queria compartilhar um pouquinho daquilo.


Notas Finais


Tomara que tenham gostado ♡
Qualquer errinho, podem me avisar.

> Primeira coisa importante <
Minna-san, eu provavelmente vou demorar um pouquinho pra postar o próximo capítulo :<<
Primeiro porque tenho que estudar pra uma prova importante, que por acaso é no mesmo dia da minha apresentação de teatro, então eu vou ter que focar muito nessas duas coisas e não terei tempo quase nenhum pra escrever. </3
Mas, provavelmente, eu ainda consigo postar esse mês! E depois disso vou definitivamente entrar de férias, então as postagens vão ser mais frequentes.

> Segunda coisa importante <
Eu sei que as coisas estão andando meio devagar, tipo cadê o beijo??? HAUAHAUAH
Mas agora, as coisas não podem acontecer muito rápido nessa história porque se não vai dar um nó na cabeça de vocês. Mas tudo vai ser explicado melhor mais tarde. ♡

> Terceira coisa nem tão importante assim <
Eu não sei se alguém viu, mas há um tempo atrás eu postei uma oneshot também yoonseok, mas de qualquer forma, vou deixar o link pra caso alguém queira ler. q
https://spiritfanfics.com/historia/viagem-no-tempo-7152825
♡♡♡

~ Tchauzinho e até a próxima ~


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