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História Half a Heart - Molho de macarronada


Escrita por: batatadahanna_

Notas do Autor


Heeeeeey pessoas kkkk eu volteeei iae como vocês estão? eu to otima... NOVIDADEEEEEEE AMANHA É NIVER DO MORENO MAIS GOSTOSO DO PLANETAAA TERRA( e de outras galaxias também diga-se de passagem) e em comemoração ao niver dele amanha irei postar um capitulo pra vocês hsuahsuhasuha ^-^ enfim espero que curtam esse capitulo.
Desculpa qualquer erro.

Capítulo 11 - Molho de macarronada


Fanfic / Fanfiction Half a Heart - Molho de macarronada

- Acorda! Acorda! – sentia alguém me chamar ate eu ir despertando devagar – Acorda Gabrielle! – era a voz da Malu... Mais o que?

Abri os olhos finalmente, e a vi parada sentada na cama olhando pra mim, estávamos no meu quarto em Nova York, será que tudo tinha se passado de um sonho mesmo? E eu finalmente acordei? Que bom, eu estou em casa com a minha mãe e com a minha melhor amiga de novo.

- Malu? Malu, como eu senti sua falta – abracei-a.

- eu sei disso, eu sei – ela enrolou como sempre fez.

- Eu tive um sonho, você morria, eu ia morar com meu pai no fim do mundo e tinha que aguentar a família dele, sozinha.

Ela sorriu e eu fiquei sem entender.

- ah pensei que você fosse piada desculpa – ela sorriu mais uma vez e dessa vez eu a acompanhei – amiga não consigo te imaginar no campo

- nem eu! Magina! Graças a deus foi só um sonho.

Olhei bem pra ela e me veio uma vontade de chorar por pensar por um minuto que eu a perdi pra sempre. Minha amiga não tinha ido embora ela estava ali comigo, eu não havia matado ela. Por um segundo minha culpa sumiu.

- Amiga promete que nós nunca vamos nos separar?

- Pra que essa frescuragem morena? – ela ergueu a sobrancelha

- promete ruiva! – disse

- ta ta ta eu prometo, amigas para sempre? – ela colocou o dedinho mindinho

- para sempre...

...

Eu me espantei, sentia como se eu estivesse voltando de um sono bem profundo, ainda estava um pouco tonta, mas mesmo assim eu levantei, olhei pro lado e pro outro e nenhum sinal da Malu, ou seja, aquilo tudo foi um sonho. A culpa havia voltado a me consumir e isso era horrível.

Eram seis da manha e eu não consegui mais dormi, então resolvi fazer algo que preste, desfazer minhas malas. Depois de desfazer minhas malas, resolvi arrumar aquele quarto com o meu jeito,se eu teria que passar as férias lá, pelo menos no quarto eu me trancaria seria melhor pra mim e pra todos.

Coloquei as coisas do meu jeito e depois de tudo pronto desci até a cozinha a fim de pegar algo para encher minha barriga tanto para que eu conseguisse dormir as férias inteiras e só acordar no dia que iria sair desse mato sem fim. Abri a geladeira, e encontrei um prato de macarrão a bolonhesa pronto, mas gelado — óbvio, estava dentro da geladeira né. Coloquei o prato no microondas, e comecei a procurar algo para beber, e encontrei uma garrafa de 500 ml de Coca-Cola, também na geladeira. Era melhor do que nada.

- Já está assaltando minha geladeira? — Retrucou Niall surgindo na entrada da cozinha, com os braços cruzados sobre o peito. Meu Deus são seis da manha o que ele faz acordado uma hora dessa!

- o que faz acordado uma hora dessa? – falei ainda me recuperando do susto.

- Eu sempre acordo esse horário pra trabalhar e você, o que faz esse horário acordada?

- Preciso de comida, muita. Se eu conseguir o que quero, você não me verá acordada até o fim das férias.

- O que quer fazer?

- Comer tanto, mas tanto a ponto de dormir até a hora de ir embora desse fim de mundo.

Ele deu um sorriso sem graça e pegou um copo colocando coca pra ele.

- Vou ignorar o fato de você ter chamado minha mãe de puta na manha passada e te perdoar e bom agrado.

- Não preciso do seu perdão, porque não me arrependo de nada do que eu disse. – disse bebendo um pouco de coca – só queria sair desse fim de mundo.

Niall fingiu ter levado um tiro no peito.

- Nossa, pra que tanto ódio? Aqui é muito melhor do que "a cidade que nunca dorme" — ele fez aspas do ar ainda com aquele maldito sorriso no rosto. — Aqui tem paz e calmaria.

- E tem a puta da sua mãe — eu resmunguei baixo

Niall pareceu ter escutado.

— O que?! Vai começar de novo.

— Conheci sua namoradinha — tentei soar convincente e mudar de assunto. — Camilla, não é?

- Quem você acha que é para xingar minha mãe de puta? — Niall falou. — Na verdade, quem é a tua mãe para você falar da minha?

- Bem, eu não xinguei sua mãe — bufei, sínica. — só disse verdade, agora se você não aceita... quem sou eu né?

Eu abri o microondas para pegar meu prato, mas ele fechou a porta do mesmo, quase prendendo minha mão lá dentro.

- Você tem bosta na cabeça garoto? Quase perdi minha mão! – berrei em cima dele

- E você xingou minha mãe, eu não tenho culpa da sua mãe não ter sido suficiente para o Marcos, agora não vem falar da minha e na casa dela!

- Oras, cale a boca!

- Não posso fazer nada Gabrielle se o Marcos largou você e sua mãe, por que somos melhores — Niall berrou descontrolado e eu já estava perdendo o resto de paciência que ainda restava.

Meu sangue estava fervendo e do jeito que eu tava ficando puta eu ia explodir com esse viado.

- Não posso fazer nada para fazer com que você deixe de ter inveja de nós, ou sejá lá o que seja. 

- Ah, por favor Niall! Poupe-me do ridículo, eu com inveja de vocês?! — Eu tentei abrir o microondas novamente, e quando consegui peguei meu prato. — Estou sendo obrigada a ficar aqui, se eu pudesse, nem olharia mais para o cara que era pra ser chamado de "meu pai", sabe por quê? Porque eu, muito menos minha mãe, nunca, nunquinha precisamos de nenhum centavo dele, muito menos da ajuda dele.

- Até porque, né — Niall deu uma risada — ele nunca vai atrás de vocês. Sua mãe que vem atrás dele.

Eu não me aguentei, ele não poderia falar mais da minha mãe assim na cara de pau, ele não sabe com quem ele mexeu! Eu pulei para cima dele, estapeando seu peito e rosto, o que só piorou minha situação, já que Margaret entrou na cozinha no mesmo instante em que caíamos no chão.

- Mas que gritaria é... O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM MEU BEBÊ, SUA LOUCA?! — Gritou a biscate.

- Essa doida que está me atacando! — Niall saiu de baixo de mim, se livrando facilmente dos meus tapas. — Ela é completamente louca.

- Como é? Seu covarde! – disse dando um tapa na cara dele e deixando os meus dedos marcados no seu rosto.

Enquanto Margaret começava a falar o quanto eu não tinha educação, e que meu pai não devia ter aceito a minha vinda para passar as férias ali com ela, e os filhos dela, na casa dela e usurpando da casa dela, eu pegava meu prato de macarrão, um garfo e minha garrafa de Coca-COla. Ignorar madrasta biscate e seu filho mimado e egoísta pelo restante das férias mode: [ON]... E tudo estava dando certo, ate o momento que ela me segurou pelos ombros. Uma regra que eu tenho é que ninguém, principalmente essa biscate pode tocar em mim sem eu deixar.

- Eu ainda não terminei de falar, querida.

Querida? Ela vai ver quem é a querida daqui.Perdi o auto controle que eu nem tinha mais. Sorri e voltei com o meu prato para sua frente

- Margaret querida, cala a boca.

Virei meu prato quente de macarrão a bolonhesa na cabeça daquela louca e ela gritou mais do que se estivesse levando um tiro. E eu senti um prazer imenso em escutar ela gritando: "Ai, minha blusa de grife! Ai meu cabelo hidratado! Eu fiz minhas unhas hoje! Ah, ta quente isso" e tentava se livrar do molho e do macarrão. Isso mostrava o quanto ela era fútil.

- Querida esse molho de macarronada combinou perfeitamente com a sua cara, de vagabunda. Juro invista nisso. – falei e bebi um pouco da coca

- Que desperdício de comida — choramingou Niall.

- A segure, Niall! — A mãe dele gritou, e eu tentei fugir para a porta com a garrafa de Coca na mão.

Mas no momento em que pus o pé pra fora da cozinha dei um encontrão com o meu pai que estava entrando. Eu dei de cara em seu peito e caí de bunda no chão. Marcos pós a mão para eu me apoiar e levantar, e o Niall gaguejou um cumprimento a ele e eu limpei minha roupa

- O que está acontecendo aqui? Margaret o que houve com você? — Ele perguntou.

- Pergunte a essa fedelha que você obrigou a vir pra cá!

- Gabrielle? – Marcos se virou pra mim com os braços cruzados

- Eu estava comendo, e a louca da sua mulher me atacou e Niall começou a gritar comigo...

- Mentira! — Margaret gritou. — Tudo mentira, calunia!

- Ela xingou a mamãe — Niall falou.

- E ele me protegeu — Margaret fez drama, uma cara de choro que parecia uma cadela que havia caído do caminhão de mudança. - Então ela tacou o prato de macarrão na minha cabeça.

Eu fiquei olhando a cara de pau daquela vagabunda mentir assim na minha cara e o Niall de apoia-la, eu pensei que no fundo ele era uma pessoa diferente, mas não ele era um mimado egoísta assim como a mãe dele.

- Gabrielle! — Meu pai falou. — Eu não esperava isso de você!

- Você escutou o que eu falei? — Perguntei cruzando os braços.

-Você tacou um prato de comida da sua madrasta, cadê o respeito e a educação...? – ele disse indo para o lado dela.

Vi um sorriso brotar nos lábios dos dois que estavam do outro lado da sala enquanto me viam levar uma bronca. Niall aquele vagabundo eu deveria imaginar que ele era assim, a Margaret também, mas o Marcos... eu sabia que ele era doido por ela, mas não a esse ponto, ele... ahrg!

- então é assim, não é? — Eu gritei, indo pra cima dele sentindo as lágrimas inundarem meus olhos - Você nem me escutou Marcos, e vai continuar ignorando como sempre fez! Como você quer que eu te chame de pai se você não se porta como um – berrei fazendo Molly e Vitoria apareceram espantadas.

Limpei minhas lagrimas e respirei bem fundo não podia deixar eles me dominarem, não vou deixar aquela vagabunda ganhar, não dessa vez. A feição do Marcos mostrava um ar de desapontado, mas na verdade a única pessoa desapontada com tudo isso sou eu!

  -Você fala como se o amor que você sentiu no tempo pela minha mãe nunca tivesse existido...

- Gabrielle...

- Não... cala a boca e deixa eu falar! – caminhei de um lado pro outro – sei que eu não sou a filha perfeita como elas e ele, sei que eu não sou o que você idealizou como filha que aceitasse uma puta como madrasta, mas eu sou eu! E se você não ta feliz com a filha que tem, pelo amor de Deus me manda de volta pra Nova York – olhei bem nós olhos dele – eu não faço questão de ficar com vocês, eu não faço questão de estar aqui... pai você nunca me procurou todos esses anos, você nunca ligou pra mim por que agora seria diferente!

- Você sente inveja isso sim! – Niall disse

- Cala a sua boca! Por mim ele é todo de vocês! Eu não preciso de um pai para viver.

Ele me olhou sem saber o que dizer, vi lagrimas brotarem no seu rosto, mas eu não estava nem ai quando percebi ainda estava com a garrafa de coca cola na minha mão e então eu taquei a garrafa de coca no chão, fazendo a mesma explodir no carpete e me molhar toda.

— Quer saber? Quero que se explodam, todos vocês! — eu gritei dando as costas a todos que estavam ali, saindo daquela casa.

Ignorei os gritos dele atrás de mim, me mandando voltar para casa e soltando ameaças em vão como: vou ligar para sua mãe, volte aqui! Mas eu o ignorei, deixei as lágrimas escorrerem pelos meus olhos enquanto eu corria sem rumo para fora da propriedade.


Notas Finais


Gostaram bb's? então comentem :) Beijos pra vocês e ate amanhaaaa


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