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História Half a Heart - De volta a Nova Iorque.


Escrita por: batatadahanna_

Notas do Autor


Oi oi oi quem não estava louco para ver a Gabi de volta a New York? eu estava! então acompanhem esse capitulo e se divirtam.
Desculpem não ter postado antes eu estou mal por que uma banda que eu gosto acabou... acho que vocês não ouviram falar, banda On! Eu estou muito triste então... desculpem por tudo okay? obrigada

Capítulo 50 - De volta a Nova Iorque.


Fanfic / Fanfiction Half a Heart - De volta a Nova Iorque.

Gabi Pov.

Ai minha cabeça! Ela parecia que ia explodir, pus o travesseiro em meu rosto para impedir que a luz que entrava no meu quarto pela janela invadisse o meu rosto e me deixasse com mais dor ainda. Precisava de um aspirina.

Levantei ainda de olhos fechados e tentei caminhar sem esbarrar em nada até o banheiro, tentativa falha. Abri meu armário e retirei um vidro de aspirina, um ou dois? Com certeza dois. Engoli o remédio e voltei para cama quando ouvi um barulho de longe, era meu celular. Procurei ele no chão e o achei quase debaixo da cama, não vi quem era apenas o atendi.

(Ligação On)

- Alo – disse com a voz mais embargada do mundo

- Gabrielle Miller Moore?

- Sim, quem deseja?

- Aqui é do Hospital Saint Soul, sou a secretaria do doutor Richard, achamos o seu numero no celular da sua mãe – Levantei de vez – o doutor Richard queria saber se você poderia comparecer hoje à tarde para uma conversa?

- Minha mãe? O que tem minha mãe?

- Sim, Ana Moore certo? Você poderia comparecer as cinco horas da tarde?

- Eu... Eu não estou em Nova Iorque...

- Quando irá retornar? O doutor Richard espera sua resposta.

- Eu vou chegar ai o mais rápido que eu puder

- Tudo bem, compareça o mais rápido possível quando chegar, bom dia e obrigada.

(Ligação Off )

A moça na qual estava falando comigo, desligou sem dar muitos detalhes. Minha mãe? O que ela fazia no hospital? Ai meu deus. Lembrei da vez que o meu pai tinha ido para Nova Iorque a briga que ele teve com a Margaret será que era isso? A quanto tempo minha mãe já estava no hospital? Não, não podia ser! Será que tinha algo haver com a minha mãe?

- Paai, papai – gritei descendo a escada as pressas.

Meu rosto já estava banhado de lagrimas, eu estava muito preocupada e precisava de algum jeito voltar para Nova Iorque naquele instante. Corri até o seu escritório e ele estava debruçado nos papeis, escrevendo e lendo alguma coisa.

- Preciso voltar para Nova Iorque!

Meu pai suspendeu o olhar e abaixou o óculos fitando-me

- Como?

- Preciso voltar para Nova Iorque, agora! – as lagrimas aumentaram.

- O que houve Gabi?

Meu pai levantou preocupado me vendo naquelas condições, eu não sei não consegui falar apenas chorar mais e mais. Queria... não melhor... precisava viajar agora!

- Gabrielle o que foi?

- Minha mãe... ela... – tentei falar entre as lagrimas – está no hospital...

- O que? Por que? O que ela tem? -  meu pai falou e eu percebi preocupação em seu tom de voz.

- Não sei, preciso ir pra Nova Iorque agora, pai

- Ta, tudo bem! Arrume uma mochila rápido que eu vou ligar para a agencia e te levar para o aeroporto! Agora  rápido Gabi.

Não respondi, bati em retirada. Corri escada acima, fechei minha porta com maior força e fui direto para o meu guarda roupa, peguei minha mochila e enfiei duas mudas de roupa dentro da mesma. Ainda tinha minhas roupas na minha casa em NY, peguei no banheiro coisas básicas e depois peguei meu celular em cima da cama. Voltei a sala e meu pai já estava parado na porta, não sei se Vitoria e Niall estavam em casa, eu queria me despedir deles... Mas não tinha tempo e nem cabeça. Joguei minha mochila no banco de trás e entrei no carro do meu pai, ele acelerou.

[...]

“Ultima chamada voo 774 destino a Nova Iorque, portão 4”

Peguei a passagem na mão dele e caminhamos até a porta do embarque, já estávamos atrasados. Felizmente ele havia conseguido a ultima passagem do ultimo voo que ia pra Nova Iorque, a passagem era só de ida, eu não sabia se voltaria diante do que o médico fosse falar e na verdade eu não via a hora de voltar para minha casa, meu quarto, minha antiga vida.

- Me avisa, qualquer coisa!

- Ta, te ligo – sorri – tchau.

Ele acenou e eu entrei no avião. Eu só ia demorar duas horas para chegar no meu destino, chegando lá eu pegaria qualquer taxi e correria para Saint Soul. Precisava ver minha mãe o mais rápido possível. Encostei minha cabeça na poltrona e fechei os olhos, torcendo para passar rápido.

Como eu pude ser tão egoísta? E como eu podia ser tão orgulhosa? Ela tinha dado tudo o que eu precisei todo esse tempo e como eu havia retribuído? Sendo um peso na vida dela, no fim ela sempre esteve certa e eu sempre errada.

[...]

“Passageiros queiram apertar o cinto já iremos pousar o avião, obrigada por voar com a One World”

Abri os olhos devagar e virei o rosto para olhar a janela, lá estava... minha Nova Iorque, como eu estava sentindo falta dela. O avião baixou ate aterrissar e tocar o solo nova-iorquino, a fila de saída foi se formando, peguei minha mochila e entrei na fila junto com os outros passageiros.

Pisei fora do aeroporto e a primeira sensação que eu tive era de estar em casa, aquele ar no qual eu cresci e que fui obrigada a sair daqui por erros meus. Eu estava de volta. Corri até um taxi vazio e dei as coordenadas direitinho do hospital, encostei minha cabeça no vidro e fui vendo tudo, todas as novidades, tudo em geral.

O taxi parou em frente ao hospital, paguei e desci correndo. Cheguei a emergência e havia uma moça ao telefone, chamei ela a primeira vez e a segunda também nada, ela apenas tinha virado de costas para mim, oi?? Ela tinha esquecido que trabalhava na emergência de um hospital.

- Da pra você me escutar minha filha ou ta difícil? Por que se tiver vou fazer questão de ir ao seu diretor e delatar que você está atendo pessimamente e você vai pra rua! – gritei fazendo todos em volta olharem para mim e para ela – será que fui clara?

A garota pós o telefone no gancho e sorriu forçadamente para mim, eu ao contrario continuei seria.

- Ótimo! Eu estou procurando um tal de doutor Richard, falei com a secretaria dele pela manha.

- Qual o seu nome, por favor?

- Gabrielle Miller Moore

- Só um minuto.

A moça fez alguns telefonemas e se levantou mandando segui-la. Passamos por varias áreas, eram crianças deitas em macas, pais e mães chorando e também tinha gente sorrindo. Fomos de elevador até o segundo andar e caminhamos mais um pouco até chegar à porta de uma sala, havia um placa na mesma identificando de quem pertencia “Dr. Richard Presley” li para mim mesma.

- o doutor está te esperando.

A garota abriu a porta e eu adentrei. Doutor Richard estava sentado em sua mesa focado em seu notebook que estava aberto, arranhei a garganta e o mesmo me olhou.

- Sou Gabrielle Miller, falei com sua secretaria pela manha! Minha mãe, onde ela está?

- Ah sim, queira se sentar por favor

- Não! Eu quero saber onde está minha mãe! – disse cruzando o braços.

O medico assentiu saindo na frente, caminhei atrás dele e passamos por alguns corredores até chegar ao setor onde haviam quartos de pessoas internadas. Segui junto com o doutor até ele e quando abri a porta lá estava ela, deitada quieta. A vontade que eu tive foi de sair correndo para abraça-la.

- Vou deixar vocês a sós e depois eu volto.

- Obrigada – sorri.

Caminhei até perto da cama e me aproximei dela, por mais que estivesse deitada de cama ela parecia tão bem... assim como se não tivesse preocupação. Não era pra tanto eu não estava mais atentando a vida dela, então era meio obvio que ela não tivesse mais preocupação. Ela me mexeu e foi abrindo os olhos devagar, quando virou o rosto e me viu logo se sentou com rápido abrindo um sorriso.

- Não acredito que é você! – ela disse e eu a abracei – meu amor, como é bom te ver...

- Mãe, por favor, não me mata mais de susto, você não sabe o que é sair de um interior do Tennessee as pressas para Nova Iorque

- Mas... eu não te liguei! Pelo contrario especifiquei para o Richard não te incomodar.

- A secretária dele me ligou dizendo que ele precisava falar comigo, mãe o que você tem? Como veio parar no hospital?

A porta foi aberta e o doutor apareceu

- Simples, ela estava com principio de uma virose e não se cuidou... sem uma boa alimentação e cuidados devidos passou muito mal e veio parar aqui, sem cuidados você não melhoraria – o doutor sorriu – então eu trouxe sua filha.

- Richard eu pedi pra você...

- Ana ela está aqui, fique feliz...

Richard? Ana? Será que eu perdi alguma coisa? To achando que eu perdi tudo... será que minha mãe tava pegando o medico? Meu Deus! Já sei pra quem puxei, ta tudo explicado... por isso que a secretaria dele ligou dizendo que ele precisava me ver. E eu chorei que nem doida pensando que minha mãe ia morrer sei la!

Parei e fiquei percebendo a troca de olhares do doutor e da minha mãe.

- Então... Alguém pode me explicar o que ta havendo aqui? – falei tentando conter o sorriso

- Eh... – o Richard arranhou a garganta – Sua mãe vai receber alta e por isso te chamei aqui, ela não pode ficar sozinha...

- Ah isso eu sei, to falando o que ta acontecendo entre minha mãe e você

- Gabrielle!

- O que? – sorri e minha mãe ficou seria – desculpe por me meter onde não sou chamada.

Sorri e os dois sorriram comigo, Richard saiu dizendo que ia pegar as papeladas para a liberação da minha mãe. O hospital era privado, mas o “doutor” disse que não era para nós preocuparmos que ele arcaria com todas as despesas e que não cobrariam nada da minha mãe, bom eu tenho duas teorias para isso tudo: ou ele e minha mãe estavam se pegando ou ele estava querendo pegar ela... eu voto na primeira, aquele sorriso bobo não era por nada.

Estavamos na recepção, eu ia chamar um taxi para nós levar para casa. Deixei minha mãe dentro da recepção e sai atrás de um automóvel amarelo, não demorou dois minutos e minha mãe saiu toda sorridente e ao lado dela estava o famoso salvador da pátria.

- Ele se ofereceu para nós levar... – ela disse desconcertada

- Aham... – sorri maliciosamente

Deixei eles irem na frente enquanto eu ia logo atrás em direção ao carro do mesmo. Ok teoria comprovada, eles com certeza estavam se pegando. No caminho os dois conversaram sobre tudo e eu? Fiquei ouvindo musica para não atrapalhar os pombinhos... minha mãe parecia bem, melhor que o normal. Ela estava feliz. Senti meu celular tremer era mensagem da Vitoria.

“Aonde você está? Não te achei em lugar nenhum! Se estiver na casa da Camila, avisa que é para virem pra cá hoje”

Sorri, as vezes a Vitoria era mais lerda que o normal

“To em Nova Iorque”

Não demorou cinco minutos e meu celular tremeu de novo

“O que? Por que? Quando viajou tão rápido? Por que me abandou sem dizer nada?”

Drama! Mais eu no fundo gostava, achava divertido.

“Não te abandonei, viajei hoje pela manha, minha mãe tava no hospital, mais tarde te ligo e explico. Beijos xx”

Não recebi mais mensagens dela. Eu estava cansada, sinceramente não era rápido do interior onde morávamos para Nashville e de lá para Nova Iorque! E ainda mais aqui onde tudo era longe eu realmente precisava me jogar na minha cama... Saber se eu ia conseguir entrar no meu quarto era o que me assombrava.

O carro parou e eu vi a frente da minha casa, desci mais rápido que o normal e fui para a entrada da mesa. Nunca senti tanta falta dela como havia sentido, abri devagar, tudo continuava no lugar minha mãe não tinha mudado nenhum móvel. Subi devagar, não costumava fazer isso, mas queria sentir todos os detalhes, caminhei pelo carpete antigo e parei em frente a minha porta. Como estaria meu quarto? Afinal faz um tempo que eu não o vejo... Eu estava tento me preocupar em como reagiria ao ver o meu mural de fotos com a Malu... Eu tinha conseguido superar um pouco.

Forcei a maçaneta e aporta se abriu, era como entrar em um lugar no qual eu não reconhecia, estava tudo no lugar, mas eu não conseguia sentir que ali era meu lugar. As más lembranças insistiam em invadir minha mente e me atormentar novamente, bati os olhos no mural estava lá eu e minha ruiva. Como eu sentia falta dela.

- Como está se sentindo? – minha mãe chegou e me abraçou

- Não sei... to me sentindo em casa e ao mesmo tempo não...

- Você vai se acostumar amor... se quiser te ajudo a reorganizar suas coisas... – ela me deu um beijo na minha cabeça – desça depois vou pedir uma pizza para jantarmos.

- Tudo bem

- Gabi... – ela me olhou e sorriu – eu estou feliz por estar de volta.

Sorri novamente e ela saiu batendo a porta. Deitei na minha cama e fechei os olhos... queria sentir a Malu de algum jeito, a saudade que eu sentia dela tinha voltado. Mas dessa vez eu não me sentia culpada, pela primeira vez.


Notas Finais


Gostaram? Espero que sim... deu meu melhor, mas se não ficou bom eu peço realmente desculpas...
Um beijo até o próximo
xx Gabi


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