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História Half a Heart - Cidade Grande ou Zona Rural?


Escrita por: batatadahanna_

Notas do Autor


Como prometido um cap que vai pegar fogo suhasuash zoeira. Sim explicando uma coisa do titulo : representa alem de locais, pessoas também! Quando lerem o capitulo vão entender do que eu estou falando ushauashuash Espero que gostem beijinhos.

Capa: Zack Efron como Tom.

Capítulo 52 - Cidade Grande ou Zona Rural?


Fanfic / Fanfiction Half a Heart - Cidade Grande ou Zona Rural?

Um barulho estrondoso! Estava totalmente coberta por edredom,travesseiro e lençol, meu susto foi tão grande que eu cai no chão. Olhei espantada na direção de onde estava vindo a musica, era do meu despertador, estava assustada por que reconhecia musica que estava tocando era Closing Time, da banda Semisonic. Era a musica que tocava no dia em que eu conheci o Tom, tecnicamente falando nós beijamos a primeira vez ao som dessa banda. Então começar a tocar do nada, no meu despertador era bem... bem estranho.

Bati na parte de cima do despertador fazendo aquela musica infernal parar de tocar. Será que era um aviso do destino? Querendo dizer que eu deveria ligar para o Tom? Sei lá, apesar de tudo -  e da culpa do acidente ser tecnicamente dele também, casos a parte – eu sentia a falta dele, Tom foi o primeiro namorado que não pensava só em transar comigo! Ele ligava para os meus sentimentos... ele ligava, talvez, para mim.

- Bom dia raio de sol! – Minha mãe falou adentrando o quarto e automaticamente parou – o que você faz no chão?

- Bem... o despertador me colocou aqui...

- Eh... tudo bem, não importa! Eu e você, vamos sair hoje!

Levantei, pegando o que havia caído no chão comigo e jogando na cama, depois olhei para minha mãe e ergui a sobrancelha.

- Vamos? Seu medico disse que você teria que ficar de repouso dona Ana!

- Sem problema, meu medico vai encontrar conosco mais tarde para o almoço.

- Espera oi? Conosco? – gargalhei – conta tudo mãe!

Minha mãe sorriu e me deu um beijo rápido, voltando para porta.

- Desça rápido, antes que o café esfrie.

 Como assim minha mãe estava escondendo de mim um relacionamento secreto com o medico dela? Não espera! Como minha mãe poderia estar em um relacionamento e eu não? Ah isso é palhaçada! Mas o que importa nesse momento era: minha mãe estava com alguém e estava feliz! Ela estando feliz, eu estava feliz e todos estavam felizes.

Meu Deus! Como o Tennessee me fez bem... Acho que se fosse à quatro semanas atrás eu não pensaria desse jeito, pelo contrario eu a criticaria, como sempre havia feito. Nossa como eu era egoísta e idiota com a minha mãe, ela havia feito de tudo para me ver feliz e eu a tratava como um lixo. Realmente mereci tudo que ela me falava.

Desci correndo a escada e quando cheguei a cozinha me deparei com a mesa farta, café, muffins, omelete, entre outras coisas. Sorri em agradecimento e me sentei junto a ela, se eu disser que estava com saudade da minha cozinha ninguém acreditaria, mas sim eu estava com saudades de tudo. Sabe... acho que já deu pra mim no Tennessee, já esta na hora de voltar para casa, gostei de ficar lá sim, só que... esta na hora de voltar pra Nova Iorque de vez.  Essa vinda por causa da minha mãe, me mostrou que eu não posso ficar longe assim dela e já deu o que tinha que dar no Tennessee. Passei a metade das férias de verão lá, o resto vou terminar aqui.

- No que ta pensando? – minha mãe falou, me acordando do transe.

- Na minha vida – sorri – voltar me trás boas e más lembranças.

- Vamos focar só nas boas... pois, são essas que ficaram para vida. - mamãe sorriu e me passou um bolinho – acho que... já está na hora de voltar pra casa?

- Pro Tennessee?

- Não, por Deus não! – ela sorriu – voltar pra sua casa de verdade, aqui! Comigo e toda a sua vida.

Ela estava pensando o mesmo que eu! Voltar era tudo que eu mais queria, então se minha mãe concordava, para que me opor? Voltaria para Nova Iorque, mas antes eu me teria que ir ao Tennessee e me despedir... Ia sentir saudades dos meus amigos e não podia ir embora assim!

- Está decidido, eu volto para Nova Iorque – disse e tomei um pouco de café.

[...]

- Você poderia ser mais rápida escolhendo essas roupas, não poderia Gabrielle?

Dona Ana me disse enquanto eu provava um vestido verde lindo sua loja preferida. Antes de irmos almoçar, minha mãe havia inventado de me levar para fazer compras, ela estava feliz em meter de volta e estava feliz por eu ter mudado, um pouco, minhas atitudes só que isso não queria dizer que eu tinha passado a amar ir ao shopping e fazer compras ou ser uma patricinha mimada como eu estava acostumada a ver a metade das meninas da minha escola serem! Não eu passava longe disso, na verdade continuava a mesma, um pouco mudada. O real motivo para estar provando um vestido – que por sinal eu amei, o que é uma raridade – era para agrada-la. Tentar me redimir de alguma forma.

- Só um instante. – disse saindo do provador – Como estou?

- Linda! – minha mãe sorriu – vai levar né? Eu sei que vai, tire para eu pagar.

- ta... bem... – sorri e voltei ao provador.

Segurei a sacola enquanto minha mãe falava ao telefone com o seu medimorado - metade medico, metade namorado... ta tentativa de fazer piada com a situação da minha mãe foi falha. Dona Ana caminhava de um lado para o outro, gargalhando ao telefone e cada cinco minutos fazia um sinal com a mão avisando para esperar mais um pouco. Do que eu podia reclamar? Estava parada em pé, em meio a um sol esperando a boa vontade da minha mãe sair do telefone e irmos encontrar um raio de local para almoçar com esse medico ai. Realmente não tinha do que reclamar.

- Eu não acredito no que eu estou vendo! É miragem? Gabrielle Miller voltou a civilização?

 Eu conhecia essa voz. Conhecia muito bem, bem mais do que eu queria conhecer. Virei-me devagar com medo de não ser quem eu pensava, felizmente era. Tom estava parado em minha frente com o copo do starbucks em uma das mãos e o celular na outra e ele estava completamente diferente do que eu tinha em mente, completamente diferente, fisicamente claro, do Tom que eu tinha deixado no cemitério, antes de viajar.

Eu não consegui falar absolutamente nada, mentira consegui pronunciar “Tom” baixo só para eu ouvir, e corri para abraça-lo. Nunca quis abraça-lo tanto como eu estava querendo naquele momento! Eu sentia falta dele, eu sentia falta de estar com ele e tudo parecia interligado, a musica, o local e agora ele. Parecia o sinal do destino.

- Gabi... – ele disse no meu ouvido  – senti saudades.

- Eu também senti... Muita saudades.

- Quando... Quando você voltou? Por que não me ligou ou mandou mensagem? – ele sorriu e me girou – nossa baixinha, como você esta crescidinha.

- Para de ser palhaço garoto – soquei seu ombro – eu cheguei ontem, minha mãe estava no hospital e eu voltei.

Falei erguendo os braços, ele sorriu e caminhou comigo ate uma sombra. Olhei em direção a minha mãe e ela ainda estava ao telefone, o que era bom talvez se ela me visse com o Tom surtaria e eu não estava muito afim de confusão.

- Me conta... como você ta? – disse

- Eu to bem e você? Parece ótima

- Por que eu estou ótima.

- Namorado novo? – ele ergueu a sobrancelha ainda sorrindo.

- Han? O que? Não! – sorri – estou dando um tempo de compromissos!

Tom revirou os olhos e sorriu ainda mais, ele deu um gole no café. Nossa como ele poderia ter ficado tão mais bonito, se é que isso era possível! Ele sei lá estava com um charme diferente que , sinceramente, não podia negar que me atraia e muito.

- Ta afim de dar um passeio? Eu te deixo em casa.

- Ta, claro, eu adoraria, só vou avisar minha mãe.

Caminhei ao lado da mesma que havia acabado de desligar o celular, o que era um milagre. Contei o ocorrido e perguntei a se tudo eu ir, na mesma hora minha mãe aceitou, disse que estava atrasada para encontrar o seu príncipe de jaleco e por um milagre divino ela não implicou por sem o Tom a pessoa que eu ia sair. Tivemos várias evoluções recentemente.

Entrei no carro de Tom que estava perto e o mesmo disse que iríamos ao lugar dele favorito, eu nunca poderia imaginar que o lugar dele favorito era o Central Park, eu amava aquele local como todo nova-iorquino, geralmente quando eu fugia de casa para pensar eu pegava um taxi e vinha para cá. Já havia vindo umas cinco vezes com Malu aqui, uma das vezes fora no inverno e certamente foi o dia mais bonito que já vi! o parque todo coberto de neve, as arvores sem nenhuma folha só com aquelas partes brancas com gelos. Sem duvida tinha sido o melhor dia das nossas vidas, minha e da Malu e também a havia sido a ultima vez que fomos juntas para lá...

Não podia deixar essas lembranças invadirem e me deixarem para baixo... Não, eu não podia. Desci do carro e o Tom me puxou para dentro daquela coisa maravilhosa. Enquanto caminhávamos, ele me falava de coisas diversas, conversávamos sobre tudo que vinha em nossa cabeça, era divertido por que ele estava o Tom de inicio, engraçado do jeito que eu o conheci. Parei e fiquei o observando falar, gesticular e sorrir, quando ele percebeu parou e me observou também.

- Por que me olha assim? – ele disse

- Se eu te falar, vou ter que te matar

- Eu aceito correr o risco. – ele gargalhou e eu também

- Você está do mesmo jeito de quando nós conhecemos – mordi o lábio e ele se aproximou de mim

- Muita coisa mudou desde a morte da Malu e a sua ida para o Tennessee

Ele passou a mão nos meus cabelos e no meu rosto acariciando-os devagar, até sua forma de falar estava diferente e por que eu estava ligando para tudo aquilo? Tom estava perfeito... como se voltasse a ser o primeiro Tom, o que eu me apaixonei e eu estava gostando de ver ele desse jeito, também estava gostando dele estar perto de mim.  Quando percebi, já estávamos muito perto.

Ai meu Deus!

Tom ia me beijar, só que eu não queria que ele me beijasse e ao mesmo tempo queria... Complicação! Por que eu tinha que ser uma pessoa tão complicada assim? Isso não se encaixava ao meu perfil, eu tinha que ser decidida. Pelo menos era isso que eu me forçava a acreditar. Ele foi chegando mais perto e eu não consegui, não ia beija-lo! Não agora...

- Acho que já ta tarde – falei me levantando e coçando a nuca -  eu tenho que ir pra casa.

- Ta bem... eu te deixo lá.

[...]

Parei em frente a porta e Tom estava logo atrás de mim, eu particularmente fingi que o quase acontecido no parque não havia acontecido, tentei mostrar a ele que era só amigos! E assim que eu queria ficar por um tempo, amiga dele... bem eu achava né. Tom parou comigo na varanda e sorriu se encostando na coluna de madeira que tinha, enquanto isso eu procurava as chaves de casa que tinham desaparecido da minha bolsa.

- Você continua com a cabeça nas nuvens né? – Tom sorriu e eu mostrei o dedo do meio para ele.

- Não enche.

- Isso é meio impossível – ele se aproximou de mim, senti a respiração dele no meu pescoço – Você tornou mais difícil do que era no tempo que namorávamos.

Revirei os olhos e respirei bem fundo ignorando totalmente o que ele tinha dito.

- Achei a chave! – disse mostrando-a a ele – Até mais.

- Espera – ele falou puxando meu braço – a gente pode se encontrar amanha? Sei lá, sair para comer?

- Talvez

Dito cujo, dei um beijo em seu rosto e rapidamente entrei, eu estava me sentindo em casa depois disso. Realmente eu estava me sentindo em casa, tranquei a porta e sacudi a cabeça, Gabrielle, Gabrielle olha no que você ta se metendo. Sorri bobamente e quando virei uma figura me assustou.

- Não achou ele muito atirado? Eu achei! Afinal quantos anos ele tem? Tem cara de criança.

- Liam?  


Notas Finais


Iae o que acharam? Gostaram? Eu espero que sim! Ainda são 23:58 então eu consegui postar quarta suhauhasusah palmas para mim! ta parei Beijooooooos comenteeeem


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