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História Half a Heart - Yes, i do.


Escrita por: batatadahanna_

Notas do Autor


Mil desculpas por não ter postado sábado, é que foi minha feira de ciências e foi de tarde :/ eu pretendia postar ontem, porem não deu também kkkk então ta aqui. Vomitem arco-iris com o capitulo de hoje ashsuhasuh BEIJOOOS

Capítulo 75 - Yes, i do.


Fanfic / Fanfiction Half a Heart - Yes, i do.

Gabi Pov.

Encostei a cabeça novamente no travesseiro. Havia recebido ordens para ficar de repouso sem forçar muito. Agora veja só, eu de repouso? Isso era meio impossível, eu odiava ficar parada ou algo relacionado a isso.  Sentei-me novamente e encarei a solitária que o meu quarto se tornará. Tentava me lembrar da metade dos exames que o médico havia passado para eu fazer no dia anterior, não havia necessidade de tudo isso por uma retina vermelha... mas o que eu poderia fazer?

Levantei e desci as escadas devagar, ouvi musica de princesa vindo do quarto do corredor com absoluta certeza Molly deveria estar assistindo Barbie ou coisas do tipo, o barulho da televisão na sala revelava meu pai assistindo jornal e os barulhos da cozinha denunciavam que a minha madrasta deveria estar fazendo o almoço. Revirei os olhos e caminhei até a sala.

Sentei-me ao lado do meu pai e ele sorriu singelamente para mim, deixando de olhar o jornal para me olhar. Acho que desde que eu cheguei nunca parei mesmo pra conversar com ele, sobre tudo. Sentia que estávamos precisando disso, fazer as pazes.

- Algum problema Gabi? – ele disse.

- Eu... estava pensando... Por que você passou seis anos sem me procurar?

Senti sua garganta arranhar e ele desligou a televisão virando- se para mim e olhando dentro dos meus olhos.

- É complicado Gabrielle – ele desvirou o olhar – você foi crescendo e foi ficando cada vez mais difícil vir para cá e a cada momento que ia crescendo e você ia entendo o que eu fiz com você e sua mãe e eu sabia que criaria esse ódio de mim... uma hora ou outra.

- Não pai... você está mentindo – respirei fundo – você simplesmente esqueceu... esqueceu que você, por mais que estivesse com a Margaret, você tinha uma filha em Nova Iorque, você esqueceu que antes dessa família que você tem agora, você tinha a mim – limpei uma lagrima que desceu – você é apaixonado pela Margaret, juntando essa paixão e a família que ela te deu fez você cegar, não a culpo por te dar tudo o que você queria, três filhos e um menino, uma vida estável e coisas do tipo... ela pode não prestar, mas foi você que me esqueceu não ela... você que tinha responsabilidade comigo não ela, você que era meu pai...

- Gabi eu... – vi as lagrimas caírem do seus olhos – me perdoa minha filha... por eu ter te abandonado

- A ferida não cicatriza rápido sabia, foram seis anos sem ter pai no dia dos pais, foram seis anos sem você ver minhas apresentações de natal, ou de ir nas minhas festinhas de aniversário... isso não cura rápido.

Levantei limpando as lagrimas do meu rosto, meu pai ficou me observando e quando eu sai da sala dei de cara com a Margaret, ela estava com olhos vermelhos e olhava pra mim não mais com raiva e sim com pena... pelo menos eu achava que era pena. Respirei fundo e ergui a cabeça, ela abriu a boca para falar e a campainha da casa tocou naquele exato momento, dei graças a Deus por isso.

Desviei dela e abri a porta, Liam apareceu com um buque de flores vermelhas, só faltei gritar dizendo como aquilo era lindo, recebi a rosas e ele entrou, cumprimentou a Margaret e falou de longe com o meu pai, abracei-me nele de um jeito perfeito.

- Como você sabe sempre a hora certa de chegar? – disse baixo para que só ele escutasse.

- Que bom que era a hora certa – ele sorriu – ei quero te levar em um lugar

- Hum, aonde? – disse dando um beijo em seu rosto.

- Cachoeira.

Meus olhos brilharam, aquele lugar era magico para gente, tecnicamente aquele lugar juntou a gente. Primeiro quando teve uma chuva muito doida que o Liam me salvou de derrapar junto com a bicicleta, depois quando ele terminou o namoro com a Ari e eu fui atrás dele pensando que ele ia matar o Zayn e acabamos nós beijando. Ou seja, aquele local era super especial para mim e para ele. Nem precisei pegar nada, apenas meu celular que estava comigo.

Abracei-me com o Liam e quando estávamos saindo de casa uma voz repreendeu-nos.

- Onde a senhorita pensa que vai? – Margaret havia dito.

- Sair com o meu namorado.

- Não, você não pode.

Eu havia entendido o que ela tinha dito, sobre o que o médico havia falado do repouso, só que não era isso que ia me impedir de sair com meu namorado, não ia mesmo.

- Não Margaret, eu não vou ficar em casa

- Vai sim senhora, você sabe o que o Rafael mandou!

- Quem é Rafael? – Liam se pronunciará

Larguei ele e caminhei em direção a ela, não queria que ela gritasse para o mundo ouvir que eu tinha ido no hospital por uma bobagem, se ela falasse isso o Liam ia se preocupar e isso não seria legal. Não queria isso. Cheguei mais perto com o olhar fixo e pedi que abaixasse o tom de voz.

- Não fala alto, por favor – disse baixo – eu não vou demorar, ta bem?

- Você tinha que estar de repouso Gabrielle

- Margaret! Não vou demorar.

- Te quero aqui antes do entardecer, se não vamos ter uma briga.

- Mais uma de muitas – revirei os olhos – ta certo, antes do entardecer eu estou aqui.

Virei-me e voltei para perto do Liam. Entramos no carro e ele acelerou.

[...]

Se a Margaret fosse um pouco menos bocuda o Liam não teria me perguntado o caminho inteiro quem era Rafael, por que ele havia mandado eu não sair, o que a Margaret tinha para ta mandando em mim, o por que de eu estar obedecendo e outras milhares de perguntas. E eu consequentemente não precisaria mentir, dizer que Rafael era o segundo nome do meu pai, que ele estava preocupado comigo, que ela não estava mandando em mim e que eu não estava obedecendo nada e outras desculpas.

Nunca o caminho até a cachoeira demorou tanto como aquele,  mas quando chegamos, quando finalmente chegamos e passamos daquela caverna até nosso paraíso eu pude me senti bem e em casa. Caminhamos de mãos dadas até chegar debaixo da arvore, vi que tinha uma cesta de piquenique e uma toalha de mesa quadriculada aberta em baixo da arvore.

- Não acredito – disse sorrindo

- O que acha de um piquenique amor? – ele sorriu e sentamos.

- a cada dia que passa você me impressiona James, sempre foi romântico.

- Não, mais ai apareceu a pessoa certa e cê sabe né? Eu não resisto em aparecer.

- Metido – gargalhei.

Estava deitada no colo dele enquanto ele mexia com os meus dedos, brincando com eles, fiquei observando seu rosto, seus olhos, todo o centímetro do seu corpo, como alguém poderia ser tão lindo? Nossos olhos se encontraram e sorrimos automaticamente, não precisávamos falar nada para descrevermos como estávamos sentindo, só o nosso olhar dizia tudo.

Ajeitei-me ficando no seu colo e encostando minha cabeça no seu pescoço, ele deu um beijo na minha testa e pegou na minha cintura, direcionando o beijo a minha boca. Ele era tão delicado quando me beijava, como se eu fosse rara, uma pedra rara.

- Amor, o que vai ser de nós dois quando as férias acabarem? – disse assim que ele terminou de me beijar

- Como assim?

- Sabe... estamos no verão e assim que acabar eu volto pra Nova Iorque, e vai ficar assim? Como uma paixão de verão?

O silencio dominou um instante, não conseguia me imaginar de volta em Nova Iorque, ainda mais sem a Malu. E agora que eu tenho o Liam, meu porto seguro, voltar pra lá não era o que se passava pela minha cabeça... porém eu tinha minha mãe e... por que tudo tinha que ser difícil?

- Gabi – ele sorriu – eu nunca vou te abandonar

- Eu sei... é só que, vai acabar Liam, você vai voltar para escola aqui e eu para Nova Iorque, até as próximas férias vai levar muito tempo e você vai conhecer outro alguém e vai se apaixonar por ela e vão ser felizes e isso vai acabar aqui entende...

Ele sorriu

- Você é meio paranoica sabia? – ele beijou minha testa – não tem menor possibilidade de eu me apaixonar por outra menina, porque meu coração é só de uma e onde essa menina for meu coração vai com ela, seja em Nova Iorque ou nós confins do mundo... eu vou sempre estar com você Gabrielle, sempre.

- Mas amor...

- Não, me escuta! Depois que acabar as férias você vai voltar pra Nova Iorque e eu vou terminar tudo o mais rápido possível e vou te encontrar lá, não vou me separar de você tão cedo, afinal foi uma luta pra te conquistar – ele sorriu e eu também

- Você promete?

- Prometo.

Liam me virou ficando em cima de mim eu sorri, ele começou a me beijar e ao mesmo tempo fazer cosquinha eu não sabia se eu ria ou se tentava tirar ele de cima de mim, ele chegou e beijou minha barriga e continuou beijando ela, encarei-o e foi o exato momento que ele me olhou.

- O que foi? – perguntei

- Será que ele vai nascer como a mãe?

- Ele vai nascer? Quem vai nascer Lih?

- Nosso filho, ou filha,  oras – ele disse eu cai na gargalhada.

- Ótima piada amor – falei tirando ele de cima de mim – Mas  eu sou muito, muito nova pra ter filho.

- Claro é dona Gabi, eu só estou querendo dizer que seus filhos também vão ser meus filhos – ele piscou – e nessa sua mão ai você vai usar uma aliança com meu nome gravado em baixo.

- E você já planejou tudo isso?

Olhei pra ele quase sorrindo.

- Claro

- E quem te garante que eu vou casar com você?

Liam se jogou em cima de mim e começou a me fazer cosquinhas, eu gritava de tanto sorrir e ele sorria porque ao mesmo tempo que eu gritava eu batia nele gritando para ele parar, o que era algo meio impossível. Ele parou e olhou pra mim como se disse “quer mais?” levantei a mão dizendo que eu desistia.

- E agora vai continuar sem casar comigo? – ele disse

- Liam você é um idiota, chato, imbecil, podre, eu tenho vontade de te bater e eu...

Fui calada com um beijo, fechei os olhos e me imaginei entrando de noiva em uma igreja cheia de flores lilás - cores preferidas da Malu em homenagem a ela também  que sempre disse que seria madrinha do meu casamento – com pétalas de rosas vermelhas como tapete e meu vestido branco e bordado, indo em direção ao Liam no altar todo de terno preto com um botão de rosa no bolso. Meu deus, era a cena mais perfeita do mundo. Abri os olhos e sorri.

- Algum problema amor? – ele falou me olhando espantado.

- É claro que eu vou me casar com você – sorri e ele me acompanhou – mas não agora né? Eu preciso primeiro me formar, ir pra Harvard e coisas do tipo.

- Ui Harvard – ele sorriu – você vai casar comigo isso que importa

- Ai que pessoa boba e romântica, meu Deus, veio sobe encomenda.

Deitei no colo dele novamente enquanto ele fazia carinho na minha cabeça. Se isso não era amor eu sinceramente não fazia ideia do que era. Fechei os olhos e voltei a imaginar do dia do meu casamento, eu sendo entregue ao Liam pelo meu pai, nós dois nos encarando e eu respondendo a pergunta do padre “Aceita se casar com ele?”. Sim, eu aceito. 


Notas Finais


Gostaram? espero que sim suhasuashuash bom gente hoje não vai ter divulgação, mas a partir do proximo capitulo eu volto. Já sabem as regras né? Quer divulgar sua fanfic? Acompanhe Half a Heart e me mandem uma mensagem pedindo pra divulgar blz? Beijos gente


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