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História Half blood Camp (Imagine Jungkook) - Sangue da caçadora.


Escrita por: Nefertale e Ravenna_blue

Notas do Autor


OIOI APÓS MUUUUUITO TEMPO, ESTOU VOLTANDO AQUI 👀

Espero que estejam gostando do rumo que HBC irá tomar em uma fase totalmente dark!
Por aqui já começam muuuitas coisas...
Veremos muito mais 🙃

Obrigada pelos comentários e por todo o amor 💕
Espero que ainda queiram acompanhar 🥺🥺
A opinião de vocês é muito importante... 💕

Obs: Gente mudei algumas coisas para melhor desenvolvimento da história.

Capítulo 2 - Sangue da caçadora.


2.

Confusa.

É como estou desde ontem, talvez eu esteja delirando…? Não sei, eu só não entendi. E por mais que eu procurasse Jimin hoje para saber o que aconteceu ontem, eu ao menos o vi na escola hoje.

Ele não está em nenhum canto, então ou ele não veio ou ele está se escondendo de mim, e hoje nem tem treino para que eu possa saber se ele está lá.

— Uma moeda por seus pensamentos. — Taehyung diz baixo e eu o olho confusa. — Olha essa cara de brisa, você não está nem prestando atenção na aula da senhorita Park e você ama essa aula, não sei como, mas ama.

— Não venha reclamar novamente comigo que eu devo ter algum distúrbio para gostar dessa aula. — Cochicho para ele ameaçadora antes que ele possa soltar alguma reclamação.

— Como sempre, a defensora… Eu sou muito mais o professor Won, ele é bem mais legal. — Taehyung responde em clara defesa.

— Pois você que discorde de mim lá na sua casa e longe de mim.

— Au, gata. — Taehyung faz uma careta e revira os olhos. — Venho aqui no maior carinho e você me trata como escória.

— Carinho? Carinho nenhum, conta outra Taehyung. — Exclamo meio desconfiada mas logo rimos.

— Qual é, você-

— Senhor Kim e senhorita Lee. — A senhorita Park nos adverte com um olhar repreensor e sério. — A conversa está tão boa assim?

— Perdão senhorita Park. — Nós praticamente falamos juntos.

— Isso não vai se repetir. — Taehyung diz e ela faz uma cara meio desconfiada.

— Prestem atenção, vou amenizar dessa vez porque os dois são ótimos alunos. — A professora diz e volta sua atenção ao livro em sua mão. — Aproveitando que está tão falante hoje senhorita Lee, leia pra gente o primeiro parágrafo da página 29.

Puxo o livro para mim e rapidamente procuro o parágrafo que ela havia indicado, localizo rapidamente, mas assim que tento ler as palavras parecem correr da página. Pisco novamente meio atordoada, mas as palavras continuam se embaralhando, minha visão não consegue captar o que está escrito porque eu realmente não consigo ler nada.

— Algum problema, senhorita Lee? — A professora me olha no aguardo de uma resposta.

— Desculpe professora, mas eu posso passar a vez para outra pessoa? — Pergunto meio acanhada e ela revira os olhos no entanto mesmo assim assente.

— Claro, leia por favor senhorita Kim. — Ela fala com alguém que eu não presto muita atenção por estar confusa com o que aconteceu comigo.

— O que foi? — Taehyung questiona e eu balanço a cabeça negativamente.

Puxo meu celular e desbloqueio procurando qualquer palavra no ecrã até achar "Vereirofe".

O que?

Como assim?

Que porra é essa…?

— Tae, o que tá escrito aqui? — Aponto e ele franze o cenho mas logo olha pro celular.

— Ué, Fevereiro, por que? — Taehyung pergunta confuso e eu olho de novo pro ecrã vendo "Fevereiro" dessa vez.

— Nada... É que… Deixa. — Fito o quadro meio preocupada, agora as letras pareciam estar normais.

— Me diz logo, o que tá acontecendo? Você tá estranha. — Taehyung insiste.

— No intervalo eu te conto. — Respondo como promessa e ele parece aceitar de que depois iria contar a ele.

Volto a tentar prestar atenção na aula sem mais falar com Taehyung, minha cabeça vez ou outra doía fortemente mas tentei ignorar minha dor ou qualquer outro pensamento que eu tivesse no momento atual. Preferi me concentrar na aula ou apenas tentar, e quando consegui parece que ela voou e acabou em 20 minutos.

— Okay, vou te sequestrar das outras duas e você vem agora comigo, elas devem estar saindo da sala. — Taehyung me puxa quase que me carregando porque é impossível que eu me solte dele.

Eu já estava acostumada com as preocupações de Taehyung, nos conhecemos desde o 1° ano e somos amigos desde então. Antes era eu e ele, até que ano passado conhecemos Chaeyoung e HyungEun então juntos, bolamos um plano de sermos mais populares esse ano que até então, estava dando certo.

Taehyung era jogador, ele não gostava muito porém acabou por aceitar porque nós queríamos ser líderes de torcida, e todos nós acabamos dentro do time da escola. Entramos em clubes que nos misturaríamos aos outros e nossa popularidade realmente deu outros passos, ano passado já éramos chamados a festas e outros eventos mas esse ano parecia que tínhamos conseguido ficar mais ainda conhecidos.

É legal, é uma ambição nossa de adolescente, mas nada que ultrapassasse os limites até porque não compramos briga com ninguém e sempre somos bem calmos em relação às coisas. Vez ou outra, encaravámos brigas com outras pessoas, mas nada que não fosse resolvido, claro que uma vez tivemos que tirar Chaeyoung de cima de uma garota embora felizmente não deu tanto ruim.

— Aí, chegamos e agora você vai me falar. — Taehyung se senta na grama.

Esse era o lugar que costumávamos vir quando queríamos nos esconder, um dos gramados um pouco escondidos por ficar depois do jardim. Raramente achavam a gente aqui, e quando alguém aparecia aqui, era cada um no seu canto.

— Eu não sei… Ontém aconteceu um negócio estranho mas isso deve ter sido coisa da minha cabeça e hoje eu simplesmente não consegui ler. — Começo a falar um pouco confusa mas até Taehyung parece não enteder o que eu tento dizer. — Quando eu fui ler, as palavras meio que se embaralharam… Não sei explicar, mas as letras trocaram de lugar e... Ah meu Deus!

— O que foi? — Taehyung que até então estava atento e quieto me questiona com minha alteração repentina.

— Meu remédio, foi isso! Eu esqueci de tomar meu remédio, ele acabou e eu nem percebi, mas também não pedi a minha mãe que trouxesse mais. — Acabo tendo uma possível explicação de tudo que estava acontecendo.

— Remédio de que? — Ainda confuso, ele me questiona.

— Dislexia. — Puxo minha mochila e começo a procurar o frasco.

— Dis… Dislexia? Você tem? — Taehyung parece surpreso.

— É só que eu tomo esses remédios, minha mãe sempre encomenda com um amigo que ela tem de trabalho e eles ajudam que ela perca a força. Eu não sei te explicar, ela tem esse amigo médico e ele quem dá às receitas. — Consigo observar o frasco dentro da mochila e puxo o vidrinho. — Achei!

— Pera, você toma remédio pra dislexia? — Taehyung me indaga aparentemente confuso e eu assinto.

— É, ué, por que? — Dessa vez que quem pergunto.

— _______, não existe remédio que anule qualquer coisa da dislexia, é um problema que você aprende a conviver e não se trata assim. Eu sei disso porque eu também tenho. — Taehyung diz um tanto sério e sou eu quem fica confusa.

— Você nunca me disse que tinha...

— Você também não. — Ele rebate e eu desvio o olhar para o vidro, observando as instruções presentes.

— Na verdade sempre tive vergonha. — Acabo admitindo um fato que eu tentava esconder, tinha medo disso.

E se não tem remédio, o que eu tô tomando...?

— Enfim, as meninas estavam me perturbando ontem porque queriam saber se eu iria na festa hoje. Você vai? — Taehyung parece perceber minha confusão e muda de assunto.

Mais isso não tem como ficar assim, que porra eu tô tomando?

— Claro que vocês vão! — A voz de HyungEun surge em nossos ouvidos e quase caio para trás em susto. — Céus, como foi difícil achar vocês dois.

— Eun? — Me recomponho do susto e volto a me ajeitar na grama.

— Quem mais seria? — Ela balança os cabelos loiros.

— O bicho Papão. — Taehyung responde e ela dá um tapa no ombro dele.

— Seu idiota, bom dia pra você também. — Ela revira os olhos. — Mais então, ouvi sobre a festa e sei que os dois vão.

— Quem disse? — Taehyung arqueia as costas e deita na grama.

— A Rosé vai… — Eun cantarola e ele rapidamente levanta.

— Okay, vocês tem certeza, eu vou.

— Sabia! — Eun solta um gritinho animado e olha pra mim. — Você também vai amiga, tem que ir.

— Ah não sei… — Murmuro meio incerta de se minha mãe realmente deixaria e eu também quero pesquisar mais sobre esse meu remédio.

— Vai amiga, o Tae, eu e Chae vamos, só vai faltar você! — HyungEun implora com seus olhos brilhantes e um olhar pidão.

— Não sei... Eu ainda tenho que tentar convencer minha mãe da faculdade-

— E ela tem que se acostumar com a idade de que você vai para outro lugar, uma faculdade e você vai conhecer gente nova. Não vai estar aqui o tempo todo para ela. — Eun rebate e eu faço uma careta. — Prometa que vai pensar... Qualquer coisa diz que vai dormir lá em casa.

— Vou pensar, juro pra você. — Respondo e ela sorri vindo me abraçar.

— Vou até cortar o cabelo. — Taehyung se olha no celular. — Tô pensando em mudar esse corte.

— Vai ser do balaco baco! — A loira sorri.

— Que linguajar antiquado é esse, doida? — Questiono rindo.

— Aí ultimamente eu tô me interessando em algumas coisas mais históricas e antigas, sabe? Então vi essa gíria e não resisti, ela é tão legal que não pode ser esquecida no churrasco. — HyungEun conta animada e eu apenas estreito os olhos.

— Tá...? Não posso questionar né. — Dou de ombros rindo.

E logo o sinal toca anunciando o fim do intervalo.

— Física? — Taehyung me pergunta com uma cara sofrida.

— Física. — Confirmo triste e faço uma careta.

×

— Mãe? — Abro a porta de casa já chamando minha progenitora. — Tá em casa? — Falo um pouco mais alto e fecho a porta.

— Estou aqui na cozinha. — Ouço a voz dela e confirmo minhas dúvidas, jogo a mochila no sofá e saio em direção a cozinha esperando achar minha mãe.

— Mãe, você não sabe o que… Boa tarde…? — Interrompo minha fala ao ver um casal sentado na cozinha.

— Ah filha, esses são uns amigos da mamãe, lembra do dr Chou? Então, ele e a esposa resolveram vir aqui para conversarmos já que faz muito tempo que não nos víamos. — Mamãe vem até mim e passa os braços por meus ombros.

— Ah sim… Ele quem providência meus remédios né?! — Subitamente pergunto encarando minha mãe.

— Isso mesmo, bem lembrado. — Minha mãe sorri naturalmente, eu estava disposta a perguntar a ela, mas desisti totalmente com essa resposta de agora.

— Ah… Mãe, se não se importar, eu vou subir é que eu tenho alguns deveres para acabar.

— Claro, ela ainda está na escola, último ano sabem? Bom, na nossa época tínhamos tanto dever quanto devem ter hoje. — Minha mãe se afasta de mim indo em direção ao armário.

— Certamente, minha filha também está no último ano, talvez vocês se conheçam. — O tal do Dr diz olhando diretamente pra mim e eu me sinto estranha.

— Eu-

— Filha, acabou o leite e você nem me disse? — Minha mãe ainda distraída no armário se vira pra mim.

— Eu… — Minha cabeça começa a doer de novo então pisco algumas vezes e respiro fundo. — É que eu também não sabia.

— Chegou mais tarde hoje, teve ensaio com as líderes de torcida? — Ela volta a andar pela cozinha.

— Sim… Tive — Murmuro um pouco baixo. — Mãe, eu realmente preciso fazer meus deveres então tô indo. — Saio andando quase que correndo até a sala, pego minha mochila jogada no sofá e subo as escadas para meu quarto como flash.

Minha mochila novamente é jogada mas dessa vez na minha cama, eu vou em direção ao meu notebook e já clico no botão para ligar.

Deve haver algum engano, ou não sei… Algo de errado, minha mãe não mentiria pra mim e me daria esse remédio atoa.

Se ele não é pra dislexia, para que é então?

E se dislexia não tem remédio, eu realmente tenho?

O que tá acontecendo?

Digito rapidamente no Google "Dislexia" e a página não demora muito a carregar os resultados.

Distúrbio de aprendizagem caracterizado pela dificuldade de leitura”.

"O tratamento pode ajudar, mas essa doença não tem cura”.

“Crônico: pode durar anos ou a vida inteira”.

Fico pelo menos alguns bons minutos pensando no que poderia estar acontecendo embora não obtenha sucesso nenhum, minha mente não consegue chegar a nenhuma resposta concreta ou alguma pista para que eu alcance minha respostas.

— Vou tomar banho... — Sussurro mais para mim mesma e pego minhas coisas para tomar banho.

Hoje tinha tido ensaio das líderes de torcida após a aula, então eu estava necessitando de um banho.

Ligo meu celular colocando alguma música que gosto e assim que tiro minha roupa, entro embaixo do chuveiro e como ainda estava pensativa, fiquei mais alguns longos minutos pensando no que fazer.

Desperto dos meus devaneios quando o celular dessa vez começa a vibrar e a música muda para o toque de chamadas, desligo o chuveiro, pego a toalha e puxo o celular para atender.

— Alô?

— Amiga, me diz que você já tá se arrumando pra vir. — HyungEun quase grita do outro lado da linha.

— Ir? Pra onde? — Questiono confusa.

— PRA FESTA. — Ouço o grito de Chaeyoung. — Todos nós vamos.

— Ah... Eu não sei se vou. — Respondo meio incerta.

— O que?! Claro que vai, diz pra sua mãe que você vai vir treinar ou estudar comigo, qualquer coisa.

— Eu ainda não pedi a ela e não sei se quero ir. — Saio do box e coloco o celular na pia, no viva voz.

— Aí amiga por favoooor, vai ser legal! E você tá precisando de distrair, anda tão preocupada com as provas tadinha. — Chaeyoung quase implora.

— Vou ver com a minha mãe. — Respondo enquanto acabo de me secar e ouço um grito delas.

— Vai ser demais. — HyungEun comemora.

— Já te ligo de volta, vou desligar para ir falar com ela. — Puxo minhas roupas e começo a vestir.

— Okay, pode aparecer aqui que eu estou te esperando a qualquer hora.

— Beleza. — Pego o celular e desligo a chamada, saio do banheiro começando a pentear meus cabelos enquanto ainda escuto música e novamente minha cabeça começa a doer. — Porra, de novo? — Estreito os olhos fazendo uma careta.

— Filha, os Chou vão ficar para a janta, okay? — Minha mãe entra no quarto.

— Vão? — E de repente a vontade que eu tinha de ir para a festa aumentou em 100%. — É que bem, eu queria saber se não posso ir para a casa da HyungEun?

— Sem problemas, mas não esqueça seu remédio, tinha me esquecido que estava acabando. — Minha mãe põem o pote na minha cômoda e eu olho fixamente para o pote. — Antes de ir, arrume seu quarto.

— Okay… — Ainda continuo olhando pro pote.

*

— Aí menina, se anima! Você tá linda, hoje é dia de se divertir. — HyungEun se olha no espelho enquanto passa o batom.

— Quem vai ficar pra dirigir na volta? — Taehyung questiona e todos nós nos olhamos meio incógnitas. — Okay, não sabemos. — Ele guarda as chaves no bolso e voltamos a andar para dentro da casa de seja quem for.

O quintal estava incrivelmente arrumado e a decoração nele estava bem convidativa, a casa não estava tão cheia quanto eu esperava então provavelmente se tratava de uma festa mais reservada, na qual nem todos foram chamados. Provavelmente, somente os que tinham algum grau de popularidade e claramente, haveriam penetras.

— Vou lá pra cima, alguém mais? — Chaeyoung pergunta, mas somente HyungEun se junta a ela. — Não sumam!

— Até parece que somos nós quem sumimos… — Taehyung diz rindo e elas saem andando. — Vou pegar algo para bebermos.

— Beleza. — Confirmo e ele sai andando.

— Não sabia que você era do tipo que curtia lugares como este. — A voz de Jungkook surge quase que no meu ouvido e eu percebo que ele está com seu rosto no meu ombro então praticamente tremo em um susto. — Sou tão lindo assim?

— Oi, pra você também. — Reviro os olhos e cruzo meus braços, me afastando dele. — Não sabia que você era do tipo que notava quais lugares eu curtia.

— Tenho leves suposições, você não tem nenhuma sobre mim? — Ele leva o copo de sua mão até sua boca sorrindo.

— Não, tenho mais o que fazer. — Respondo enquanto passo os olhos procurando por Taehyung, onde ele tinha se metido? Mas logo o encontro perto do "bar" improvisado conversando com Rosé.

Okay, perdoo ele por me deixar sozinha só porque ele tá com ela.

— Vai continuar me ignorando? — Jungkook cutuca meu rosto e eu balanço tentando afastá-lo.

— Vai continuar me perturbando? — Retruco e ele sorri.

— Você sempre tem uma resposta afiada? — Ele ajeita os cabelos que estavam indo para o olho e eu me dou a liberdade de admirar por alguns segundos ele realizando tal feito.

— Depende. — Fico sem jeito quando ele me pega no flagra o encarando e eu desvio o olhar.

— Então me diga, você gosta de lugares como este? — Jungkook pergunta.

— Depende? — Respondo meio confusa e ele solta uma risada que acaba trazendo uma minha.

— Como assim depende? Você não sabe do que gosta? — Ele pergunta também confuso.

— É que eu até gosto de vir, mas não é minha coisa preferida, não posso dizer que eu odeio e também não posso dizer que amo… É confuso, eu sei mas é basicamente isso. — Respondo tentando ao máximo explicar.

— Okay, eu entendi. — Ele balança a cabeça em confirmação e eu dou de ombros.

— Primeira conversa civilizada que temos? — Indago tentando me lembrar se houve alguma outra.

— A culpa não é minha se tudo você briga comigo. — Jungkook diz com uma pitada, leve mas ainda sim, de provocação.

— Eu?! Jungkook você sempre vem de gracinha pra cima de mim, e eu vou lá e retribuo, a culpa não é minha! — Me defendo e ele ri descrente.

— Então é minha?

— Sim! — Afirmo com certeza quase rindo, meus lábios tremem em um sorriso.

— Não acredito nisso, primeira conversa e você já me acusa. — Jungkook diz se fazendo de vítima e eu quem rio descrente.

— Para com isso. — Acabo rindo alto e ele também. — Mas já que você perguntou, eu também tenho direito de perguntar. Então, é desses lugares que você gosta?

— Só quando encontro companhias boas como você. — Dessa vez, ele responde galanteador e ainda solta uma piscadela.

— Deixa de ser sem vergonha. — Empurro ele de lado e balanço a cabeça negativamente tentando evitar de sorrir, não sei o porque,  mas eu queria muito sorrir.

— Quer beber algo? Posso buscar. — Ele diz e somente agora percebo que seu copo de antes, está vazio.

— Pode ser. — Concordo.

— Volto em alguns minutos. — Ele sai andando, eu olho para o sofá ao meu lado e enquanto o observo ir em direção de pessoas, me sento para esperá-lo.

Enquanto os minutos passam, algumas pessoas passam por mim e eu as cumprimento mas Jungkook não voltava logo. Me sinto meio triste por ele não ter voltado e eu fico com um sono tão grande enquanto as horas passam no meu tédio que apenas encosto minha cabeça no braço do sofá, e fecho os olhos.

Não sei por quanto tempo, nem se foram minutos ou horas mas eu acordei assustada com uma movimentação e gritaria que não entendi nada do que tinha acontecido. Me levantei confusa e comecei a seguir a origem do gritos, no meio do caminho dou de cara com Jennie e logo Jungkook vem atrás e eu me dou conta de uma coisa que não tinha lembrado.

Claro que ele não tinha como ficar voltando e me dando atenção, Jungkook tem namorada.

E isso me lembra o que vi ontem… Ele e seus olhos vermelhos.

Antes que eu fale ou pense alguma coisa, mais um grito surge e eu olho para o local vendo alguém no chão.

— JIMIN. — Parece um grito feminino, e quando as pessoas começam a sair de cima é possível ver ele no chão caído e cheio de machucados inclusive, com sangue em algumas regiões.

Alguém tinha batido nele e muito...

— QUEM ESCREVEU ESSES RABISCOS NA MINHA PAREDE? — Não identifico quem grita, mas eu olho para a parede procurando os tais rabiscos.

Primeiro eu não entendo nada porque realmente parecem ser rabiscos, mas depois as letras começavam a se mexer e correr pela parede de um modo que eu não consigo parar de olhar…

Meus olhos percorrem a parede até que uma… frase?

É.

É uma frase se formando.

“Quando o sangue da caçadora se libertar, do seu lado obscuro todos os meio-sangues irão provar”.


Notas Finais


JWKWKWKWKWKWKW FOMOS COM DEUS?
espero que nãoooooooo

Enfim, o que acharam?? Comentem bastante para sabermos o que estão achando 🙃💕

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Obrigada pelo amor 💕


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