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História Half Bloods - Interativa - I met her - Minsoo


Escrita por: dorkyeoI e obrienn

Notas do Autor


MAIS UM ESPECIAL.
e só deixando um aviso da arroba zaslavski, a autora desse capítulo, se vocês não fazerem meisoo o otp de vocês, vai rolar tiro. Q
BRINKS.
KSAPOKSAP pois é.
NOVO ESPECIAL, FUI BEM NAS PROVAS, TO FELIZ, TAMO FELIZ, CONTINUEM MANDANDO OS CAPITULOS.
SARANGHAE VOCES.
BEIJOS.

Capítulo 12 - I met her - Minsoo


Fanfic / Fanfiction Half Bloods - Interativa - I met her - Minsoo

Já era noite quando decidi ir até a sala de treino. Ainda havia alguns integrantes acordados, ou parcialmente conscientes. Dei uma última olhada ao meu redor para ver se ninguém prestava atenção em mim antes de abrir a porta.

– Onde pensa que vai numa hora dessas, Kwon MinSoo? – Ouvi TaeYang hyung dizer sem tirar os olhos da televisão.

– Estou indo até a nossa sala de treino, acho que esqueci meu casaco lá. – Me virei na direção do nosso líder.

Yang suspirou.

– Está bem. Vá logo e não deixe as câmeras te pegarem, não quero ter problemas com Hea noona por sua causa.

– Relaxa.

Então saí do apartamento direto para a sala de treino. Não estava mentindo para Yang, eu realmente não estava achando o meu casaco, mas esse não era o verdadeiro motivo de eu estar indo para lá. Não era nada importante, eu só precisava passar um tempo sozinho e aliviar o estresse. Isso também não significa que eu não goste da minha nova família, mas eu não estava mais aguentando ficar naquele quarto com Dave.

E por falar em nova família, a quanto tempo não vejo meus pais e meu irmão. Eles com certeza devem sentir minha falta tanto quanto sinto a deles, mas é por uma boa causa, a realização do meu maior sonho. A cada dia que todos treinamos juntos, mais próximo o nosso debut se torna, e com isso fico pensando em como minha vida teve algumas mudanças desde que entrei para o HBLD. Debutar em um grupo misto com um número tão grande de integrantes nunca esteve nos meus planos, mas até que isso não é ruim, afinal é com eles que eu compartilho o meu sorriso todos os dias (tirando o fato de eu querer espancar a cara dos garotos todos os dias).

A relação que tenho com as garotas até que não é tão constrangedora, elas até que são divertidas, especialmente a nossa louca maknae. Mas parando para pensar, você deve estar se perguntando sobre uma casa onde moro com mais onze pessoas de quase mesma faixa etária que eu e não tenho interesse em nenhuma delas, não é mesmo? É aqui que você se engana, mente estúpida. De todos os obstáculos que enfrentei na vida até agora, posso alistar o mais complicado deles. Não é um objeto, muito menos algo que eu consiga lidar. É algo que possui nome e sobrenome: Wu Marie.

Um obstáculo com várias definições: baixinha; sino-canadense; gorda; tímida; bipolar; delicada; insuportável; agressiva; amável; sem graça; tarada por pescoços; risonha; nossa cozinheira; happy virus; filha de Deméter; maravilhosamente bonita e minha.

Sim, minha. Essa é a única definição que ainda não é 100% verdade, mas um dia ainda irei tê-la só para mim, e eu tenho dó daquele que se tentar se aproximar dela. E vou confessar que no momento o meu alvo é o Takumi. O caso não é que eu seja possessivo (talvez um pouco), mas ele está se tornando muito íntimo dela, e não estou gostando nada disso. Ainda mais quando os dois começam a conversar em japonês, fica impossível entender o que aqueles dois estão dizendo.

O que sinto por Marie com certeza não é uma paixão monótona e muito menos platônica, a questão é que estou perdidamente apaixonado pela dona do sorriso que ocupa minha mente todas as noites. Honey é a integrante mais próxima dela, e eu sou próximo das duas, acho que isso pode ser uma vantagem, não é? Mas cara mente, não se iluda, não sou um pervertido. Assim como também não sou corajoso o suficiente para revelar meus sentimentos para qualquer pessoa. E você sabe disso melhor do que ninguém.

Tudo isso começou quando manager noona nos disse que iríamos dançar em pares, e adivinhe só com quem fui colocado? Exatamente, a baixinha do grupo! Perto dela eu fico parecendo um poste com cabelo, chega até a ser engraçado quando ela precisa se comunicar comigo olhando para cima.

Aish! Sem perder o foco, sexy Min. Vamos continuar com essa história. Desde o anúncio, Marie e eu passamos a ficarmos mais tempo juntos para treinar e nos conhecermos melhor, afinal, eu precisava me dar bem com ela de alguma forma, mas nunca ficamos sozinhos. Apenas quando ela está cozinhando. Ver ela cozinhar é a coisa mais bela que meus olhos conseguem captar, e olha que ela nem é um pacote de cookies. Cookies além de serem bonitos, são cheirosos e gostosos, o que não está longe de ser comparado à Marie. Ela também é gostosa.

– O que estou pensando? – Rio comigo mesmo ficando próximo da porta da sala de treino.

Percebo que não estou sozinho. Consigo ouvir o som baixo de uma das músicas do 4Minute sunbaenim (se não me engano, a música “Crazy”) tocando e alguns passos no chão, alguém estava treinando. “Claro que não, MinSoo, uma pessoa está na sala de treino pra bater punheta” penso comigo mesmo.

Quando abro a porta por completo tenho a visão da nossa segunda integrante mais nova dançando com o cabelo preso num coque prestes a soltar e uma blusa xadrez amarrada na cintura, suando feito um hipopótamo preso em um elevador. De quem eu estou falando? Exatamente, a rapper anã.

Apoio-me na entrada da sala e fico ali a observando dançar até que note minha presença. Sem sucesso. Ando calmamente até ela e enrolo meus braços em sua cintura, a tirando do chão indo em direção da saída. Marie começou a se debater como um peixe fora d’água enquanto fazia um escândalo.

– Para de gritar! – Disse a colocando de volta no chão.

– KWON MINSOO! EU VOU TE MATAR! – Corri para dentro da sala de treino tentando me defender da miniatura de pessoa que atirava seus sapatos em mim.

Quando Marie me alcançou comecei a levar vários tapas nos braços. Agressiva o suficiente para eu conseguir sentir dor.

– Qual é o seu problema? – Disse se jogando no chão.

Não respondi nada, apenas joguei todo o meu peso em cima dela como uma revanche por ter me espancado.

– Baleia encalhada! – Saí de cima dela, que continuou “morrendo” no chão.

– Vai se foder. – Marie disse enquanto se recuperava da nossa pequena batalha.

Nossa relação era assim. Eu a irritava e ela me xingava, e eu adorava isso. Mei não tem noção do quanto fica fofa quando seu rosto fica vermelho quando está com raiva.

– O que está fazendo aqui uma hora dessas? – Pergunto, virando o meu rosto para ela. Ambos deitados no chão.

– Eu que lhe pergunto. Por que veio até aqui?

– Existe uma coisa chamada casaco, e eu preciso do meu. – Dei uma piscadela para ela.

– Em cima das barras. – Marie por sorte era prestativa e me poupava de fazer perguntas.

Levantei-me e fui até onde ela havia indicado. Enquanto pegava meu casaco lindo ouvi seu celular tocar. Não era muito educado ouvir a conversa dos outros, mas ela nem percebeu que agora eu sabia que ela iria se encontrar amanhã com tal de YuGyeom.

– Vamos embora daqui antes que percebam que nós dois estamos fora. – Marie disse já passando pela porta.

– Mei. – A chamei.

– O que? – Disse ela colocando a blusa xadrez no corpo.

– Você precisa parar de treinar mais do que seu corpo aguenta. Ninguém aguenta treinar mais do que dez horas por dia. – Suspirei – Isso vai acabar te prejudicando.

– Soo-yah. – Sorriu. – Já ouviu falar daquele provérbio japonês?

– Qual? – Perguntei confuso.

– Treine enquanto eles dormem, estude enquanto eles se divertem, persista enquanto eles descansam, e então, viva o que eles sonham! – Mei sorriu outra vez.

– Aigoo, você está passando muito tempo com o Hiro. – Reclamei, passando direto por ela.

Sua pequena mão segurou a minha, impedindo que eu fosse. Se não fosse Marie, teria rido por ser tão pequena, mas ela parece tão frágil aos meus olhos que chega a parecer a cena mais clichê de um dorama.

– Pare com esse ciúme todo e vá comigo até o apartamento. Sabe que eu tenho medo de ir sozinha. – Mei disse emburrada. Tive vontade de beijar seu biquinho, mas ela iria me dar um belo tapa na cara se eu o fizesse.

– Teve coragem pra vir até aqui, mas pra voltar precisa de mim? – Ri sarcástico. – Admita, você me ama.

– Larga de ser idiota. – Então a baixinha foi na frente.

Decidimos ir então para o terraço. Estava um pouco frio, mas pelo menos a nojenta iria parar de suar.

– Não quero voltar para o quarto tão cedo. – Reclamou.

– E por que não? – Ergui uma das sobrancelhas.

– CheSyeo estava roncando feito um porco sofrendo antes de eu sair de lá. – Comecei a rir da fala dela, a forma na qual se referia à amiga muitas vezes era hilária.

– Dave não estava muito diferente. – Soltei uma risada abafada pela manga da minha blusa.

– A minha sorte é que depois ela some de madrugada. Provavelmente vai encontrar o tal namorado.

– Não consigo imaginar uma CheSyeo namorando. – Marie riu da minha cara de nojo. – Você também não.

– YuGyeom não é meu namorado. – Mei riu mais uma vez da minha cara, desta vez de espanto. – Pensa que não sei que ouviu minha ligação?

– Miane. – Disse cabisbaixo fingindo arrependimento.

– Vou começar a te encher quando estiver com JungKook. – Marie aproximou-se do meu pescoço e fiou cheirando aquela área. Qualquer um que visse aquela cena agora estaria boquiaberto, mas eu não queria lhe tirar dali. Era tão bom.

– O que JungKook tem a ver com o assunto? – Sorri.

– Ele é seu amigo assim como YuGyeom é o meu, se eu não posso ter você também não pode. – Quando ela falava eu podia sentir seu hálito quente. Marie era maluca.

– A diferença é que eu e JungKook somos homens, você e YuGyeom são do sexo oposto.

– E...?

– E isso significa que ele possa ter interesse em você.

Sua cabeça encostada no meu ombro com o rosto virado para o pescoço fez com que seus dentes entrassem em contato com a minha pele quando soltou um pequeno riso. Suspirei com o leve arrepio que senti naquele momento. Era uma das coisas que eu adorava que ela fizesse, especialmente quando ela resolvia mordiscar. Essa era Marie, uma tarada por pescoços. O que me deixava triste era ver que ela fazia aquilo com todos, e a possibilidade dela fazer isso com o até então amigo YuGyeom era grande. O que eu precisaria fazer para ela notar meus sentimentos por ela? Por que ela não demonstrava corresponder? Era tão difícil assim me apaixonar por alguém que sinta o mesmo por mim?

– Mei-yah. – A chamei, mas ela não tirou sua cabeça de onde estava para me olhar. – Quem é YuGyeom?

– Como você é lerdo, MinSoo. – Começou a rir. – Conhece o GOT7?

Não. Infinitas vezes não. Marie não podia ser amiga deles! Realmente, sou muito lerdo.

– Já conheceu o Jackson? – Perguntei após cair na realidade.

– Sim, ele é bem divertido.

– Mais bonito e sexy do que eu? – Me gabei.

– Sobre isso eu já não sei se posso afirmar. – Isso é bom, não?

– Me diga, você gosta do YuGyeom?

– Ele é apenas um amigo, MinSoo! – Marie levantou-se do bando que estávamos sentados. – Além do mais, pare de se preocupar demais com o que não deveria.

Ela estava indo embora, mas como sou mais rápido, consegui impedi-la, a trazendo diretamente de encontro ao meu corpo. Parecia até um sonho, porque estava sentindo meu lábios levemente entrarem em contato com os seus.

– YOU HUUUUUUURT MEEEEEEEEE. – Ouvi uma voz muito bem conhecida entrar no terraço cantando uma das canções do EXO sunbaenim. Marie me empurrou com toda sua força e raiva indo em direção da amiga.

Queria CheSyeo, poderia, por favor, para de interromper os momentos mais maravilhosos da minha vida? Grato, MinSoo” pensei ao olhar para a maknae que possuía um sorriso malicioso nos lábios.

– Vocês iam se beijar? Oh, miane. Com licença. – Honey disse ainda com aquele semblante em sua face.

– Estou indo com você. – Marie disse seca.

– Marie, por favor...

– Eu te odeio. – A última visão que tive foi de seu rosto irritado e os olhos marejados. Honey olhou para mim curiosa, mas não disse nada, apenas saiu ao lado de Marie.

Parabéns MinSoo, você conseguiu fazer a Marie ficar realmente com raiva de você. Era isso o que queria?” eu pensava. Estava com tanto ódio de mim mesmo que seria capaz de me jogar dali, mas não o fiz.

Voltei para o nosso andar pelas escadas mesmo, entrando no apartamento e batendo a porta do quarto que dividia com Dave, o que acabou o acordando.

– O que aconteceu? – Ele perguntou sonolento.

– Eu a conheci.


Notas Finais


eu juro que reviso, mas sempre deixo escapar uma coisa ou outra, miane.
espero que tenham gostado.
ainda hoje (eu sei que sempre digo isso, mas eu não tenho uma boa memória então desculpe de verdade) vou tentar mandar os couples para aqueles que faltam me enviar o capitulo e caso não consigam, me avisem pra eu não ficar que nem uma trouxa esperando.
obrigada.
é isso. beijos pra vocês. sz


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