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História Half Bloods - Interativa - Game - Kyth


Escrita por: dorkyeoI e obrienn

Notas do Autor


COMEVOLTA DOS MEIOS SANGUES.
ESTOU BERRANDO.
MAIS UM CAPITULO.
nos vemos nas notas finais.

Capítulo 16 - Game - Kyth


Fanfic / Fanfiction Half Bloods - Interativa - Game - Kyth

Acordei com um toque gélido em minha perna por baixo dos lençóis. Apenas a afastei e tentei voltar a dormir. Porem logo senti o mesmo toque gélido, mas dessa vez não bastou apenas tocar minha perna. Aquela sensação passou a se espalhar por minha perna e a subir por esta. Esperei um pouco para ver se a sensação passava, mas não rolou.

Gemendo de preguiça, sentei-me na cama e olhei para o relógio. Eram apenas cinco horas da manhã e era domingo. Olhei para o lado e vi Takumi deitado na cama ainda dormindo. Assim que eu iria acordar meu colega de quarto, senti uma frieza subir ainda mais a minha perna, já adentrando minha roupa.

Ergui o lençol e passei a procurar a causa daquela sensação gélida em meu corpo.

– Eu já falei que não é para adentrarem minhas roupas assim. O papai não gosta quando vocês entram aí. – Falava, já retirando o réptil de cor alaranjada de baixo do lençol. O pequeno ofídio apenas se enroscou em minha mão e passou a subir meu braço lentamente. Me levantei da cama e procurei por Nagni em meio aos lençóis, a encontrando perto do meu travesseiro. Levei as duas para o aquário e as coloquei lá cuidadosamente. 

– Fiquem aí. O papai vai buscar comida. – Fechei o aquário e saí do quarto.

Fui até a cozinha, peguei dois ovos e voltei ao meu quarto. 

Coloquei um ovo ao lado de cada uma e fui ao banheiro fazer a minha higiene. Assim que saí, pude ver que Nagni e Mamba já haviam comido os ovos. Me dirigi até o guarda roupa pegar alguma roupa e procurar por um pirulito enquanto pensava no que iria fazer até todos acordarem. Poderia treinar alguma coreografia, mas não estou afim de dançar agora. Poderia voltar pra cama e dormir, mas não vou conseguir dormir de novo. Vasculhei cada canto do meu guarda roupa e não encontrei um pirulito se quer, nem um chicletezinho de nada.

Meu Zeus, onde estão os meus doces? Comecei a jogar todas as minhas roupas para fora do guarda roupa em puro desespero. Nada, nem mesmo uma balinha de café. Corri até o criado e procurei nas gavetas. Nada. Já estava começando a me irritar. Eu havia deixado os doces acabarem, agora vou ter que esperar até o comércio abrir para poder comprar doce. 

Me joguei em minha cama, gemendo de frustração. Não tinha nenhum doce em meu quarto e já estou com uma vontade enorme de comer doces. Olhei para as minhas cobras. Todas de barriga cheia e seu dono aqui, com desejo de doce. Às vezes eu queria ser uma cobra e ficar no aquário, só esperando trazerem a minha comida.

AQUÁRIO.

Corri até o retângulo de vidro e levantei a pedra que tinha nele. Embaixo desta, tinha um pirulito dentro de uma bolsinha plástica. Meu pirulito de emergência. Eu sabia que um dia ele seria muito útil. 

Rasguei a bolsa e o plástico do doce, o colocando na boca imediatamente. Fechei os olhos ao sentir o doce colorido ser acolhido por minha língua. Essa sensação era perfeita. Olhei para minhas cobras que tentavam sair do aquário e sorri para elas. 

– Vocês cuidam tão bem do papai. – Retirei o doce da boca para em seguida saborea-lo novamente. 

Olhei em volta procurando algo para fazer, mas não encontrei nada que me desse vontade de fazer. Nessas horas era o Takumi que me dá uma luz do que fazer, mas ele estava dormindo. E ainda eram cinco e treze. Decidi apenas colocar o fone de ouvido e ficar sentado na cama ouvindo música e jogar algum MMORPG. Coloquei numa playlist e a primeira música a tocar fora “Follow Me” do Topp Dogg. Abri meu notebook e fui jogar Gunz 2 enquanto esperava a hora passar.

Meu pirulito acabou, mas como eu não tinha mais doce nenhum, tive que me contentar e esperar o tempo passar. Assim que deu seis e uma da manhã, enjoei do jogo e deixei o computador de lado. Já havia ficado chato ficar sentado esperando.

Resolvi sair do quarto pra ver se alguém já havia acordado. O apartamento estava tão quieto que parecia que ninguém morava ali. Acabei me empolgando com “MAMA” do EXO e tentei fazer o passo da coreografia, mas acabei escorregando por estar de meias e cai de cara no chão. Fiquei algum tempo no chão, alisando o rosto, vendo se não havia quebrado nada e gemendo de dor. Eu já devia imaginar, estava a tempo demais me locomovendo sem cair.

Me levantei e caminhei até o quarto. Fiquei em pé ao lado da cama de Takumi e me estiquei ao máximo. Juntei as mãos como se fosse dar um mergulho, fiquei nas pontas dos pés e deixei o meu corpo cair para o lado, acertando Takumi. O outro gemeu, mudando de posição.

– O que é? – Perguntou com a voz sonolenta. 

– ANNYEONGHASEYO, TAKUMIII! – Falei alto, mas não o suficiente para ser um grito. 

– Que horas são? – Indagou ao me encarar e lutando contras os próprios olhos para manter eles abertos.

– São exatamente seis e doze da manhã. Previsão de manhã ensolarada para este domingo. Manhã perfeita para me dar um doce e fazer com que eu me divirta. – Me mantive deitado sobre o abdômen dele, fazendo uma cruz com nossos corpos. 

– Caramba, Kyth. É domingo e você me acorda às 6 da manhã? – Resmungou indignado, empurrando-me para o lado e me fazendo cair sentado no chão. 

– A gente tem que acordar cedo todos os dias para não perder o ritmo. – Sorri, erguendo o indicador. 

– A Hea nonna nos deu um dia de folga. Me deixa dormir até tarde, por favor. – Takumi me deu as costas enquanto se enrolava mais ainda em meio aos lençóis. 

– Ah, Takumiiiiiiiiii! – Reclamei, voltando a me jogar sobre ele na cama. – Eu estou entediado, vamos fazer alguma coisa. – Eu permanecia deitado sobre Takumi enquanto mexia em seu rosto com uma mão e com a outra, cócegas em seu pé, já que ele estava encolhido na cama. 

– Já sei o que vamos fazer. – Avisou-me, me fazendo sentar na cama para encara-lo.

– O quê? – Estava animado e com altas expectativas. 

– Vamos dormir, Kyth. Dormir. – Se acomodou melhor sobre o colchão. 

– Ah, qual é? Vamos jogar alguma coisa, eu deixo você ser o Player One. – Ofertei-lhe, mas ele nem se moveu muito menos respondeu. – Takumi? – O chamei.

– ... – Novamente, sem resposta. 

– Takumi. – Voltei a chama-lo.

– ... – Nada. 

– TAKUMI! – Gritei e Takumi levantou assustado. 

– O QUÊ? – Berrou olhando para os lados. 

– VAMOS JOGAR STRIKER GO COMIGO! – Gritei novamente e ele me encarou feio. 

Sem responder nada, meu amigo apenas voltou a se deitar. Entendi seu ato, somado ao seu olhar de antes como um “não me acorde mais, caso queira viver”.

Acabei por ficar em dúvida se o chamava novamente ou não. Bom, se eu o acordasse novamente, o máximo que poderia ocorrer seria levar um chute do Takumi, mas se eu não acordasse, ficaria no tédio... Mas e se eu acordasse outra pessoa para jogar comigo? Não, o resto dos garotos me jogariam pela janela. O MinSoo me penduraria de ponta a cabeça na janela. As garotas me espancariam, só a Marie já me jogaria contra a parede várias vezes, como se estivesse tirando a poeira de um tapete. A Honey? Essa me daria uma sequência digna de raio X do Mortal Kombat. É, é melhor o Takumi. 

– Hey, Takumi. – O cutuquei usando o pé. Nem deu tempo de colocar o pé no chão e ele já jogou o travesseiro em meu rosto, me derrubando no chão. 

– Me deixa dormir. – Ordenou o outro, voltando a se enrolar corretamente. 

– Mas eu quero jogar Counter Striker Go com você. – Supliquei fazendo beicinho e cruzando os braços. 

– Você quer jogar Counter Striker? – Perguntou, virando o rosto para me fitar melhor. 

– Quero. – Respondi animado. Ele vai jogar comigo. SAIREI DO TÉDIO. 

– Então chama a Honey. – Voltou a fechar os olhos. 

– Mas ela não vai acordar tão cedo. – Argumentei, voltando a sustentar um bico em meus lábios. 

– Então chama o MinSoo. – Apenas trocou as posições dos pés. 

– Ele também vai demorar a acordar. – Me levantei e sentei-me em minha cama. 

– Então chama a Lilly. – O encarei, confuso. 

– A Lilly ao menos sabe o que é um Head Shot? – Indaguei e Takumi se virou, me encarando com aquela cara murcha de sono. 

– Está brincando? – Perguntou-me, despertando a minha curiosidade com a sua expressão “de que planeta você veio?”. 

– Ela joga? – Perguntei surpreso. 

– Faz o teste. – Ficou de costas. 

AH, QUAL É? FALA SÉRIO! ELE SABE QUE EU ODEIO FICAR CURIOSO. Esse filho de uma... Ai meu Zeus. E agora? Dúvida cruel: acordo a Lilly e apanho, ou morro no tédio e fico tentando acordar o Takumi sem resultado. Hm... Não sei. Talvez um café bem doce me ajude a pensar.

Corri em direção a cozinha, caindo na hora de fazer a curva após passar pela porta do quarto. Novamente fiquei alguns segundos no chão, apenas refletindo, antes de voltar a correr para a cozinha. Preparei um café, e coloquei mais açúcar em minha xícara do que o normal.

Sentei-me a mesa e fiquei refletindo sobre Lilly. Eu nunca a vi jogando. Lilly não tem cara de quem joga, sabe? Muito menos jogos com CSG. Ela parece ser daquelas patricinhas, sabe? Das que não sabem nem o que é um revólver. 

– Vale a pena tentar acordar a Lilly? – Perguntei para mim mesmo enquanto bebericava um pouco mais do que o meu café.

Fiquei ali, pensando sobre a Lilly enquanto não acabava o meu café. Nesse momento reflexivo, acabei percebendo que nunca troquei uma palavra com a garota. Será que ela toparia jogar? Vou apanhar tentando acordá-la?

– Quer saber? Foda-se. Vou acordar a Lilly. – Me levantei da mesa, coloquei a xícara na pia e caminhei até o corredor feminino.

Quase caí novamente assim que subi o degrau. Procurei pelo quarto de Lilly. Assim que o encontrei, eu o adentrei silenciosamente, fechando a porta logo em seguida. A cortina da janela estava um pouco aberta, iluminando o local o suficiente para que eu conseguisse identificar Lilly deitada a minha esquerda. 

Caminhei a passos lentos rumo a sua cama. Ela estava toda estirada na cama, o que era engraçado se considerarmos que é da Lilly que estamos falando. Parei ao seu lado, pensando em um jeito de acordar a garota, que dormia serenamente envolvida até cintura por seu cobertor.

Olhei ao redor, encarando o quarto das garotas. Era organizado, devo dizer, comparado ao circo que o meu e do Takumi fica de vez em quando. E foi assim, olhando ao redor para ver se consigo perceber algum hábito das duas garotas ali deitadas, que eu o vi. Tão lindo. O plástico que o envolvia era iluminado pela luz do sol que vinha da janela e refletia um pouco daquele brilho no teto do quarto. ZEUS DO CÉU. ERA UM PIRULITO. Consegui conter a minha vontade de pular a sapatear até aquele doce maravilhoso que se encontrava sobre o criado ao lado da cama de Lilly e a encarei. Será que ela iria se importar? Nah, depois eu compro outro para ela.

Dancei na ponta dos pés indo até o doce e o pegando com um tremendo sorriso nos lábios. Meu sorriso aumentou ao ver que era um dos meus favoritos. Coloquei o doce na boca e caminhei na direção de Lilly, joguei meu braços para cima, unindo as pontas de meus dedos, juntei os pés e fiquei nas pontas destes, me inclinando para o lado e deixando meu corpo cair sobre o corpo da garota.

Ela nem se mexeu, só gemeu baixinho e colocou a mão sobre o meu peito desnudo, diferente do que eu imaginava. Já estava até preparando-me psicologicamente para um show de gritos e tapas. 

– Honey-ah, deixa eu dormir mais. – Pediu, deslizando sua mão por meu peito e o apertando uma vez ou outra.

Ok. Que porra é essa? 

– Honey-ah, seus seios encolheram? – Questionou, deslizando a mão pelo local e passando a desce-la. Ok, certo, isso está muito estranho e engraçado. – sua barriga também está ficando durinha demais. Para de dançar demais com aquele viciado em doces. Está acabando com o seu corpo. – Ditou ainda com a voz sonolenta e descendo ainda mais sua mão.

Agarrei o seu pulso antes que minha brincadeira fosse longe demais. 

– Annyeonghaseyo, Lilly. – Cumprimentei-a e pude ver a garota abrir os olhos rapidamente. Lilly sentou-se na cama e me encarou perplexa. Acho que o fato de estar só de moletom não a agradou. 

– O que você está fazendo aqui? Por que está sem camisa? Seu pervertido. – Perguntou-me, já virando-se de costas. 

– Vim aqui te convidar pra jogar Counter Striker Go. E eu odeio usar camisas em casa – respondi sorrindo ainda deitado em seu colo. 

– Sai daqui, pervertido. Que horas são? – Me empurrou, ou melhor, tentou. 

– São exatas seis e cinquenta e sete de uma manhã de domingo perfeita para jogar CSG comigo. – Sorri ainda mais para Lilly, retirando o pirulito da boca. 

– Me acordou às seis da madrugada de um domingo qual temos folga? Some da minha vida, seu pervertido. – A garota me empurrou e eu sentei no chão 

– Ah, vai. Você já acordou. Vamos jogar. O Takumi disse que você sabe jogar CSG. – Supliquei ao me sentar em sua cama para fazer bico. 

– Não quero jogar, quero dormir. Sai daqui. – Lilly me chutou para fora de sua cama e voltei a cair no chão. Me levantei e voltei a me jogar sobre seu corpo enrolado. 

– Lillyyyyyyyyyy, vamos jogaaaaaaar! – Eu balançava meu corpo, fazendo o dela se mover de um lado para o outro. 

– Já disse que quero dormir. Não vou jogar com ninguém muito menos com um pervertido. – Ela ainda tentava me empurrar. 

– Há! Eu sou o pervertido, as quem estava me apalpando era você! – Sorri, vendo a garota se sentar somente para me empurrar da cama. 

– Olha, te dou um pirulito se sair daqui. – Me encarou com cara de sono. Eu nada respondi, apenas estendi a mão aberta em sua direção. Lilly se esticou até o seu criado mudo e começou a vasculhar este. 

– Ué, tinha um pirulito bem aqui. – Vasculhava as gavetas e empurrava os materiais estavam sobre o criado mudo para o lado. 

– Pois é. Tinha. – Retirei o pirulito da boca causando um estalo, tanto no ambiente quanto na mente de Lilly, que se virou com uma cara nada boa. 

– Mexeu nas minhas coisas? – Questionou, me encarando.

Eu podia sentir que a coisa estava ficando feia. Mordi o lábio inferior e olhei para cima. Isso aí, cara. Segura na mão de Zeus e vai. 

– Bom, eu estava aqui, entediado e sedento por doce, ele estava ali, solitário e com frio. Então decidi acolhe-lo por uma causa nobre. – Fui simplista e ela permaneceu a me encarar com aquela expressão “eu vou fazer você comer seu olho enquanto observa com o outro”.

Nem sei como aconteceu, só sei que em questão de segundos, eu estava no corredor e a porta sendo batida em minha cara, sendo acompanhada pelo som de chave sendo girada na porta.

É, o jeito vai ser procurar outra coisa para fazer.


Notas Finais


gente, sei que foi tipo um tiro "MEU DEUS, O CASAL MAIS IMPROVÁVEL", mas enquanto eu lia o que o kyth escreveu, fiquei "nossa, foi um tiro no escuro", mas admito que não me arrependi.
SIM. PORQUE EU ACHEI ELES MUITOS FOFOS E RELENDO AS FICHAS PENSEI "POR QUE NAO?".
os opostos se atraem, não existe melhor clichê e isso é fato.

mas terminando esse capitulo maravilhoso com algumas informações quais deixei no ar no ultimo capitulo, certo?
sobre os novos integrantes; eu não pude explicar sobre pois eu tive que sair de casa e só deu de clicar no botão "enviar capítulo" e sair correndo só com uma manga do casaco e o celular e os fones pendurados no bolso.
bem, não sei se vocês são fãs de monsta x ou do cosmic girls, mas eu amo a starship e amo esses dois grupos então quando vi y teen, me deu aquele "turururu" na cabeça e pensei "por que não usar o y teen no hbld?". ERA UMA OTIMA IDEIA.
então, decidi abrir mais duas vagas, quais foram rapidamente preenchidas por uma amiga e por um personagem masculino da minha parte. sim, porque eu sabia que se abrisse aqui, daria muita folia, tanto pelo fato de que eu sei que chegariam mais fichas femininas do que masculina e eu não queria ficar me estressando (me desculpem o modo grosseiro) porque eu já estou muito desgastada com a escola.
por isso, no próximo capitulo, vai ter a apresentação da mad e do junghyuk, e assim que terminarem os especiais, hbld debuta com a musica do próprio y teen, do better. PALMINHAS.
só torço pra que y teen continue e tenha comebacks e coisas do tipo, pois isso vai ajudar demais o hbld também.
é isso.

ah, a partir daqui, vou recomeçar a fazer headers. se o mundo cooperar, ainda hoje e amanhã, novos headers estarão disponíveis nos capítulos. deem uma olhadinha.
beijinhos pra vocês da tia cheshire.

e digo uma coisinha sobre esses especiais: shippo muito tudo isso.


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