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História Halle, A Menina dos Olhos Azuis - Anna = Impulsiva


Escrita por: Gabriele1995

Notas do Autor


Oii gente! Ainda não criei um horário fixo para postar..isso porque troquei de escola recentemente e não me acostumei inteiramente com o sistema de lá..e só uma coisa que eu achei muito estranha na escola nova, eu estudo no subsolo..isso mesmo, minha sala é debaixo da terra.. e tenho pânico que minha sala desabe rs Bom, vou deixar vocês lerem a hostória..então, Boa Leitura e nos vemos lá em baixo!

Capítulo 2 - Anna = Impulsiva


Depois de ajudar minha mãe a separar alguns papéis de casos aleatórios, me arrumei para a escola e fiquei na cozinha com minha mãe enquanto ela terminava de arrumar sua pasta.

- Já vou te levar para a aula querida! – disse ela desviando um pouco sua atenção e olhando para mim.

- Ok! Sem pressa! Tem Educação Física. – digo entediada. Odeio Educação Física, não dá pra estudar ou fazer anotações.

Minha mãe me olha com uma cara indignada.

- Era a aula preferida de sua irmã. – ela volta sua atenção à pasta. – e de toda a família. – completa ela para si mesma.

- Acho que tive uma criação diferente. – digo e ela me olha com o mesmo rosto de antes. Indignação.

- Talvez. – diz ela voltando seus olhos para a pasta. Alguns segundos depois ela me olha com um sorriso. – Terminei. Podemos ir.

Já na escola, descendo do carro da minha mãe e me despedindo dela, encontro minha melhor amiga Anna. Ela logo vem correndo toda animada em minha direção. Tenho certeza que ela tem novidades. No meio do caminho ela tropeça nos pés de um menino mas continua como se nada tivesse acontecido.

- Oi Diana!

- Oi Anna! Você está bem? – pergunto ironicamente depois de quase ver seu tombo.

- Estou ótima! – começamos a andar para dentro da escola. – Minha mãe disse que a entrega de boletins foi adiada. – diz ela dando pulinhos. – Isso não é o máximo? Quer dizer, significa que não vou estar de castigo na festa da Sophia.

- Você vai ter que enfrentar sua mãe. Pode adiar mas não pode se livrar disso. – digo distraidamente pegando uma bala para mim e para Anna.

Os pais de Anna são doutores em Educação Física. São muito respeitados por todos na escola. Exceto por Trevor. O professor de Português. Ele odeia a família de Anna, e eu nem sei por quê. Anna tem dois irmãos gêmeos de 12 anos. Ela tem 16 e eu também.

- Não posso reprovar! Eles pagam essa escola caríssima e ainda pagam professores particulares! Não posso reprovar em nada. – diz ela como se ela se importasse com o quanto seus pais gastam com ela.

Os pais de Anna ganham horrores para dar aula e ainda têm duas academias em cidades diferentes. Anna deve estar escondendo algo. Mas resolvo não perguntar nada sobre isso.

- Olha, vimos sua prova! E sabemos que infelizmente você reprovou, Anna. Seus pais não vão expulsar você de casa nem nada parecido. Não se preocupe. – tento tranquilizá-la.

- Você tem razão Diana. E então, a festa está de pé né? – diz ela mudando de assunto em segundos.

- Claro! Já falei com meus pais. – digo confirmando.

Assim que entramos, vejo os irmãos de Anna conversando com Paola. Uma menina que a Anna não suporta. Tento puxar Anna para a escada a esquerda. Mas não consigo. Ela congela e posso sentir seu corpo exalando calor. Ela está com raiva.

- Anna! Calma! Ela só está conversando com eles. Nada de mais.

- Nada de mais? Ela sabe muito bem que a odeio. Ela que não ouse chegar perto da minha família.

- Da sua mãe ela nunca chegaria perto. – digo baixinho virando para o lado para Anna não me ouvir. Quando volto meu rosto na direção de Anna não a vejo. Ela já está quase chegando perto de Paola.

Meus instintos mandam minhas pernas se mexerem. Saio correndo mas não dá tempo. Anna acerta em cheio o rosto de Paola que cai no chão e parece estar delirando.

- O que você fez Anna? – grito para acordá-la de seu transe raivoso.

Anna teve aulas de luta, box, taekondo, jiu-jitsu e sei lá eu o que mais. Essa menina realmente é perigosa.

- Ela mereceu Diana! Ela estava me provocando. – grita ela.

- E você caiu que nem uma patinha! – grito mais alto ainda.

Anna para e me olha confusa. Ela caiu em si.

- Droga Diana! – fala ela – Por que você não me segurou?

- Desculpa se eu não sou o Flash. Você saiu rápido de mais. Eu nem pisquei e ela já estava aí caída. – aponto para Paola que está sendo socorrida por sua amiga Ashley.

O diretor Dulivan chega e pede quem foi. E lógico que todos apontam para Anna.

- As duas. Na minha sala agora. – Paola levanta e segue o diretor logo atrás de Anna. Depois ela vira e dá um sorrisinho para Ashley, sua amiga metida.

E aí que eu percebo. Foi realmente de propósito.

Passo a aula toda sem ver Anna. Como sou a líder da turma, fiquei responsável por organizar uma despedida para nosso adorável professor de Química. Fiquei extremamente triste por não ter mais ele como meu professor. Gostava de suas aulas. Eram interessantes e ele explicava otimamente bem. Todos os professores são muito bons já que a maioria é doutorado ou mestrado na matéria que ensina. Realmente não sei como Anna não conseguiu passar em Matemática. Tudo bem que é uma matéria mundialmente difícil. Mas a professora explica tão bem que  todos passaram. Menos Anna.

- Oi mãe! Cheguei! – grito para minha mãe assim que entro em casa.

- Estou no escritório. – grita ela baixo já que o escritório fica a primeira porta a direta da entrada. – Como foi a aula? Fiquei sabendo que o professor de química Sr. Wattson vai ir em bora.

- Como você ficou sabendo? – pergunto espantada por ela sempre saber de tudo. – Ele anunciou hoje.

- Eu sei. Mas a mãe de Anna é colega de trabalho dele e minha amiga também. Esqueceu?

Realmente eu havia esquecido.

- E já que você sabe de tudo, sabe se Anna foi expulsa? – pergunto cautelosa com medo da resposta.

- Não. Ela foi suspensa por quatro dias.

- Quatro dias? Nossa, ela não merecia isso. Paola quem provocou. Vi ela sorrindo pra Ashley quando Anna e ela foram pra sala do diretor.

- Podia estar provocando, mas não tinha como fingir um hematoma no rosto. Anna machucou mesmo Paola.

- Ah! Por favor. – digo indignada.

- Diana! Desde quando você se importa com essa tal de Paola? Você nunca odiou ninguém. Sabe disso. Não tem por que tomar as dores da Anna.

- Você tem razão – digo. – não deveria me importar com o que Paola faz. Vou subir e me trocar. Tenho que organizar a mini-festa do professor Wattson.

Minha mãe sempre foi cautelosa, nunca se apegou a ninguém. Ela sabe o que a empatia na hora errada causa. Por mais importante que uma pessoa seja pra mamãe, ela seria capaz de muita coisa para não se prejudicar. E isso, sinceramente, me assusta.

Subo até meu quarto e troco de roupa para sair e procurar um presente na lojinha da esquina para o professor. Não estou nada a fim de sair de casa hoje, mas a festa é amanhã, então me obrigo a ir.

Depois de escolher uma cesta colonial, vou até o caixa e pago a moça. Ela é parecida com Anna, seu jeito desastrado sempre me lembra Anna. No caminho de volta para casa, resolvo passar na casa de Anna para saber como ela está. Quando chego na rua dela, vejo o prédio coberto de trepadeiras. Sua cor era vermelha, mas agora está coberto por folhas verdes. Caminho mais um pouco e vejo a casa de Anna. A casa dela tem três andares e é maior que as casas vizinhas.

Me aproximo da porta e toco a campainha, poucos segundos depois, um dos gêmeos me atende.

- Oi... – faço um esforço para tentar reconhecer qual deles está na minha frente e ele percebe.

- Nathan! Sou o Nathan! – diz ele impaciente. – E Anna está de castigo, então, sinto muito! – ele começa a fechar a porta lentamente mas ponho o pé entre ela.

- Posso só pedir como ela está?

- Estamos falando da Anna! Está cuspindo fogo lá de cima! Você não sentiu o calor? – diz ele ironicamente.

- Se eu trouxer a matéria que ela perdeu hoje, eu posso entrar?

- Tenta! – ele fecha a porta.

Vou pra casa e tento mais uma vez mandar mensagem para Anna. Provavelmente seus pais pegaram seu telefone, mas conhecendo Anna, ela pode pegar de volta a qualquer momento, então mando mensagens mesmo assim.

- Você vai querer uma pizza ou uma janta do restaurante da outra quadra? – minha mãe está parada na porta esperando minha resposta.

- Pode ser pizza. – digo enquanto mando a 47° mensagem para Anna.

- Melissa vem hoje, e já que você a conhece muito bem, pode dizer o pedido dela?

- Sinceramente? – pergunto em um tom engraçado. Melissa sempre gostou de pratos refinados, mas sei melhor que ninguém, que ela daria o próprio carro pra comer uma fatia de pizza. – ela gosta de pizza.

- Ok! Obrigada!

- Ah! De nada! Qualquer um podia adivinhar isso, aliás, papai também gosta de pizza.

- Não por isso! – olho pra ela e ela está me olhando com aquela cara de boba apaixonada.

- Ah mãe! Pare de me olhar assim! O que eu fiz de emocionante agora? – digo rindo.

- Você conhece mesmo essa família. – diz ela quase que pra si mesma.

- Claro, é minha família, a não ser que venha ter caído na família errada. – ela me olha e desvia o olhar sorrindo.

- Claro que não! Você não podia ter vindo para uma família melhor. – ela sai do quarto. O tom que ela usou me deixou intrigada. Nem imagino o porquê deste tom, mas deixo pra lá e arrumo meus materiais para o dia seguinte.

Jantamos todos juntos. Melissa não trouxe Paul. Ela sabe que ele não é bem vindo aqui. Gostaria de contar a verdade para meus pais e Melissa, falar quem matou Tânia e quem a enterrou, mas se eu fizer isso, provavelmente criarei uma onda sem fim, e muita gente vai se dar mal. Muita gente mesmo. E principalmente eu.


Notas Finais


Oii gente! Se puderem por favor comentem o que acharam para que eu possa melhorar! E se gostaram, adicionem a biblioteca para receber as atualizações..beijoos e até o próximo capítulo!


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