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História Halo (Camren) - Na Terra


Escrita por: lmfs13

Capítulo 4 - Na Terra


Quando a última sineta tocou, peguei meus livros e dei no pé, ansiosa para evitar os corredores infestados de gente. Já tinha sido empurrada, interrogada e examinada o suficiente por um dia. Apesar dos meus esforços, eu não conseguira ter um só momento de silêncio; nos intervalos, Dinah me arrastara para conhecer suas amigas, que me dispararam todo tipo de perguntas como rajadas de metralhadora. Apesar disso, consegui chegar ao final do dia sem nenhum contratempo sério e estava feliz com esse feito. 

Fiquei esperando por Normani embaixo das palmeiras em frente à escola, com a cabeça encostada no tronco frio e rugoso. Estava impressionada com a variedade da vegetação da Terra. As palmeiras, por exemplo, chamavam atenção por serem criações de aspecto estranho. Faziam-me lembrar de sentinelas, com aqueles troncos esguios e retos e aquela copa explosiva igual aos capacetes de guardas reais. Ali parada, eu observava os estudantes jogando as mochilas dentro dos carros e tirando os blazers, visivelmente mais relaxados. Alguns iam em direção à cidade para se reunir em cafés locais ou em seus lugares prediletos. 

Eu não conseguia me sentir relaxada; sofria de excesso de informação. Minha cabeça zumbia enquanto eu tentava entender tudo o que acontecera no espaço de algumas horas. Nem a energia ilimitada com que fôramos criados conseguia evitar a exaustão que aos poucos tomava conta de mim. Eu não queria mais nada senão o conforto de casa. 

Vi Normani descendo a escada principal seguida de perto por um pequeno bando de admiradores, em sua maioria garotas. Minha irmã devia ter se tornado uma celebridade, dada a atenção que ela atraía. As garotas ficavam vários metros atrás, tentando disfarçar. A julgar pela aparência, Mani tinha conseguido manter a pose e a compostura o dia inteiro, mas eu via pela tensão da sua mandíbula e pelo ligeiro desalinho do seu cabelo que ela estava com muita vontade de ir para casa. As garotas pararam de falar no meio da frase quando ela olhou na direção delas. Eu conhecia minha irmã e desconfiava que, apesar do seu controle aparente, ela jamais receberia de bom grado esse tipo de atenção. Parecia mais constrangida do que envaidecida. 

Normani estava próximo ao portão quando uma menina morena e esbelta tropeçou na frente dela numa tentativa fajuta de encenar um tombo. Num único movimento suave, Mani a aparou antes que ela chegasse ao chão. Deu para ouvir os suspiros de admiração em meio às estudantes que assistiam à cena, e vi algumas das garotas se revoltarem consigo mesmas por não terem tido aquela idéia primeiro. Mas não havia muito para justificar a inveja delas: Normani simplesmente equilibrou a garota, repôs os artigos que haviam caído da bolsa dela, pegou sua pasta surrada sem dizer nada e continuou andando. Não estava sendo antipática; apenas não vira necessidade de nenhuma troca de palavras. A garota olhava para ela como que hipnotizada, e as amigas fizeram uma rodinha à sua volta, esperando que um pouco do glamour do momento passasse para elas. 

— Coitada, você já tem um fã-clube — disse eu compreensiva, dando-lhe tapinhas no braço enquanto tomávamos o caminho de volta para casa. 

— Eu não sou a único — respondeu Normani. — Você também chamou a atenção. 

— Sim, mas ninguém chegou a realmente tentar falar comigo. — Não mencionei meu encontro com Lauren Jauregui. Algo me dizia que Normani não a aprovaria. 

— Dê graças pelas coisas não terem sido piores — disse Normani secamente. 

Relatei o dia tim-tim por tim-tim a Ally quando chegamos em casa. Normani permaneceu calada, não se empolgara com os detalhes. Ally conteve um sorriso quando lhe contei a história das garotas extasiadas. 

— As adolescentes às vezes não têm a menor sutileza — refletiu Ally. — Os garotos, em compensação, são muito mais difíceis de interpretar. É tudo muito interessante, não acham? 

— Todos me parecem simplesmente perdidos — disse Mani. — Eu me pergunto se algum deles sabe realmente o que é a vida. Não me dei conta de que começaríamos do zero. Isso vai ser mais difícil do que pensei. 

Ela se calou, e fomos todos lembrados da tarefa épica que tínhamos pela frente. 

— Sempre soubemos que seria difícil — disse Ally baixinho. 

— Sabe o que eu reparei? Parece que muitas coisas aconteceram nesta cidade nos últimos meses. Ouvi umas histórias medonhas. 

— Como o quê? — perguntou Ally. 

— Dois colegiais morreram em acidentes estranhos no ano passado. E houve surtos de doenças e incêndios e todo tipo de coisa suspeita. As pessoas começam a notar que há algo errado. 

— Parece que chegamos aqui bem a tempo — disse Ally. 

— Mas como vamos encontrar quem quer... ou o que quer que seja responsável por isso? — perguntei. 

— Ainda não há como encontrar — disse Normani. — E nosso trabalho deixar tudo em ordem e esperar que eles apareçam de novo. Confiem em mim, eles não vão ser derrubados sem resistir. 

Ficamos todos calados enquanto pensávamos em enfrentar os seres que estavam por trás daquela destruição. 

— Fiz uma amiga hoje — anunciei, tentando diminuir o pessimismo que se abatia sobre nós. 

Aquilo soou como um feito importante, e as duas me olharam com aquela expressão já familiar que era um misto de preocupação e reprovação. 

— Há algo de errado com isso? — perguntei na defensiva. — Eu não estou autorizada a ter amigos? Achei que a idéia toda era a gente se misturar. 

— Se misturar é uma coisa; mas você se dá conta de que amigos exigem tempo e energia? — retrucou Normani. — Vão querer criar laços. 

— Tipo se enlaçarem fisicamente na gente? — Eu estava confusa. 

— Quero dizer que vão buscar um envolvimento emocional — explicou Mani. — As relações humanas às vezes têm um grau de intimidade que não é normal. Nunca vou entender isso. 

— Elas podem também ser uma distração — acrescentou Ally por algum motivo. — Sem falar que as amizades trazem consigo expectativas; portanto, escolha com cuidado. 

— Que tipo de expectativas? 

— As amizades humanas são baseadas na confiança. Os amigos compartilham problemas, trocam confidencias e... — Ela foi parando de falar com um movimento de sua cabeça dourada, em seguida lançando um olhar súplice para Normani. 

— O que a Ally quer dizer é que quem se tornar seu amigo vai começar a fazer perguntas e esperar respostas — disse Mani. — As pessoas ficam querendo se envolver na sua vida, e isso é perigoso. 

— Bem, obrigada pelo voto de confiança — respondi indignada. — Você sabe que eu nunca faria nada que pudesse pôr em risco a missão. Acha que sou tão burra a esse ponto? 

Gostei de ver as duas trocando olhares culpados. Eu podia ser mais jovem e menos experiente que elas, mas isso não era motivo para ser tratada como idiota. 

— Não achamos isso — disse Normani num tom mais conciliador. — Claro que confiamos em você; é só que queremos evitar que as coisas se compliquem. 

— Não vão se complicar — retruquei. — Mas mesmo assim quero experimentar a vida como adolescente. 

— Temos apenas que ter cuidado. — Normani estendeu o braço para me dar um aperto na mão. — Fomos incumbidos de uma tarefa que é muito mais importante do que nossos desejos individuais. 

Dito dessa maneira, ela tinha razão. Por que ela era tão irritantemente sábia? E por que era impossível ficar com raiva dela? 

Fiquei muito mais relaxada em casa. Em pouco tempo, já tínhamos transformado aquele num lugar nosso. Estávamos manifestando uma característica tipicamente humana — personalizar um espaço e nos identificar com ele —, e a nossa casa era como um refúgio depois do dia que tivéramos. Até Normani, embora lhe custasse muito admitir, começava a gostar de morar lá. Raramente éramos incomodados pela campainha (a fachada imponente parecia afugentar visitantes) e, uma vez dentro, estávamos livres para cuidar dos nossos próprios interesses. 

Eu tinha ficado ansiosa para chegar em casa, mas não sabia como ocupar meu tempo. Normani e Ally não tinham esse problema. Estavam sempre lendo um livro, tocando piano, ou com farinha até os cotovelos na cozinha. Como não tinha um hobby, eu ficava à toa zanzando pela casa. Decidi me concentrar um pouco em tarefas domésticas. Trouxe um cesto de roupa lavada e dobrei tudo antes de ligar a chaleira. Como a casa cheirava um pouco a mofo por ter passado o dia inteiro fechada, abri algumas janelas e tirei a bagunça que estava amontoada sobre a mesa de jantar. Colhi uns galhos de pinheiro no jardim e arrumei-os num vaso esguio. Vi que havia correspondência indesejada na caixa de correio e me lembrei de comprar um dos adesivos de Nada de Lixo Postal que eu vira colados em algumas das outras caixas de correio da vizinhança. Dei uma olhada num dos folhetos antes de jogá-lo no lixo e vi que uma nova loja de esportes abrira na cidade. Tinha o nome — nada original, pensei — de Armazém do Esporte, e anunciava sua liquidação inaugural. 

Era estranho fazer tarefas corriqueiras, quando minha existência estava muito longe de ser assim. Eu queria saber o que outras garotas de 17 anos estariam fazendo naquela hora — limpando seus quartos por ordem de pais frustrados, ouvindo suas bandas favoritas em iPods, trocando mensagens de texto para planejar o fim de semana, verificando a caixa de e-mail quando deveriam estar estudando? 

Havia dever de casa de pelo menos três matérias, e eu anotara tudo em meu diário escolar, diferentemente de muitos dos meus colegas que pareciam felizes em confiar na memória. Eu disse a mim mesma que deveria começar a fazer o dever naquele instante para estar preparada para o dia seguinte, mas sabia que não seria nenhum desafio intelectual e que eu terminaria tudo rapidinho. Resumindo, seria facílimo. Como eu sabia todas as respostas de cada exercício, fazer o dever mecanicamente me parecia um tédio e uma perda de tempo. Ainda assim, levei a mochila da escola para o quarto, que ficava no sótão no alto da escada, de frente para o mar. Mesmo com as janelas fechadas, dava para ouvir o barulho rítmico das ondas quebrando nas pedras. Havia uma sacada estreita de treliça com uma cadeira de vime e uma mesa, de onde se via o mar com os barcos subindo e descendo no balanço das ondas. Fiquei sentada ali um pouco, com uma caneta marca-texto em punho e o livro de psicologia aberto numa página intitulada "Resposta galvânica da pele". 

Eu precisava desesperadamente manter a mente ocupada, nem que fosse apenas para tirar da cabeça o meu encontro com a aluna representante da Escola Bryce Hamilton. Não conseguia me desligar de um detalhe em expecífico — seus olhos penetrantes. As palavras de Dinah continuavam ecoando na minha mente: Eu não ficaria atrás dela se fosse você... Ela tem uma bagagem. Mas por que eu estava tão intrigada? Por mais que quisesse tirá-la da cabeça, eu não conseguia. Eu me obrigava a pensar em outras coisas, mas logo lá estava ela de novo, seu rosto flutuando na página que eu tentava ler, a imagem de uma mão macia usando uma pulseira de couro atravessando meus pensamentos. Eu me perguntava como era Lucy; qual era a sensação de perder uma pessoa amada. 

Fingi arrumar meu quarto antes de vagar até a cozinha para oferecer ajuda a Normani com o jantar. Ele continuava surpreendendo Ally e a mim mergulhando de cabeça na tarefa de cozinhar para todos nós. Parte desta motivação era o nosso bem-estar, mas ela também achava fascinante o manuseio e o preparo dos alimentos. Como a música, isso lhe proporcionava uma válvula de escape criativa. Quando entrei na cozinha, ela estava em pé diante da bancada de mármore branca limpando cogumelos de vários tipos com um pano de prato xadrez e às vezes franzindo o cenho quando consultava um livro de culinária aberto num atril de metal. De molho numa pequena tigela, havia o que pareciam pedaços de casca de árvore pretos. Por cima do ombro dela, li o título da receita: "Risoto de cogumelos". Parecia ambicioso para um principiante, mas lembrei que se tratava de Normani. Ela tinha talento em tudo sem precisar de prática. 

— Espero que goste de cogumelos — disse, vendo minha expressão de curiosidade. 

— Acho que já vamos descobrir — respondi, sentando à mesa. 

Eu gostava de ver Normani trabalhar e sempre ficava impressionada com a destreza e a precisão dos seus movimentos. Com seu toque, coisas comuns se transformavam completamente. A transição de anjo em humano fora muito mais suave para Mani e Ally; elas pareciam alheias às trivialidades da vida, mas ao mesmo tempo pareciam saber exatamente o que faziam. Estavam acostumadas a ler e sentir um ao outro no Reino, uma habilidade que as acompanhara em nossa missão. Achavam que eu era mais difícil de ler, e isso os preocupava. 

— Gostaria de um chazinho? — perguntei, querendo contribuir de alguma forma. — Cadê a Ally? 

Ela entrou naquele exato momento, usando calças de linho e uma camiseta regata, com o cabelo molhado vindo do banho. Minha irmã já estava um pouco diferente. Perdera o ar sonhador e ganhara uma expressão determinada que eu nunca tinha visto. Parecia ter outras coisas em mente, porque assim que servi o chá ela pediu licença e se retirou. Eu também a vira escrevendo páginas e páginas num caderno recentemente. 

— Ally está bem? — perguntei a Normani depois que ela saiu. 

— Ela só está querendo pôr a mão na massa — respondeu. 

Eu não sabia e nem perguntei como Ally pretendia fazer isso, mas invejava sua determinação. Quando eu descobriria a minha? Quando eu teria a satisfação de saber que fizera algo que realmente tinha valido a pena? 

— Pôr a mão na massa como?

— Você sabe que nunca faltam ideias para sua irmã. Ela vai pensar em alguma coisa. 

Será que Normani estava fazendo mistério de propósito? Será que não percebia o quanto eu me sentia no escuro? 

— O que devo fazer? — perguntei, odiando o tom petulante da minha voz. 

— Na hora certa você saberá — disse. — Espere um pouco. 

— E enquanto isso? 

— Você não disse que queria experimentar ser uma adolescente? 

Ela me deu um sorriso encorajador, e, como sempre, minha inquietação se dissolveu. 

Olhei para a tigela com as tiras pretas boiando numa água escura. 

— Essa casca faz parte da receita? 

— São cogumelos porcini, precisam ficar de molho antes de serem usados. 

—Mmm... têm uma cara deliciosa — menti. 

— São considerados uma iguaria. Não se preocupe, você vai adorar. 

Passei uma caneca de chá para Normani e continuei a observá-la para me entreter. Sufoquei um grito quando a faca afiada que ela usava lhe escorregou da mão, cortando a ponta de seu dedo indicador. Ver sangue bem na minha frente me chocou — um aviso assustador do quão vulneráveis eram nossos corpos. O sangue quente e rubro era muito humano, e a visão dele escorrendo do dedo da minha irmã era bastante estranha. Mas Normani ficara impassível. Simplesmente levou o dedo que sangrava à boca e, quando o retirou, não havia mais sinal do ferimento. Ela lavou as mãos com o dosador de sabão na pia e voltou ao seu fatiar metódico. 

Peguei um talo de aipo separado para a salada e mastiguei-o distraidamente. Decidi que o aipo deve envolver mais textura que gosto, já que não tinha muito sabor, mas sem dúvida era crocante. Não conseguia entender por que alguém comeria aquilo de livre e espontânea vontade, a não ser por seu valor nutritivo. Boa nutrição significava um corpo mais saudável e uma vida mais longa. Os humanos tinham um medo desenfreado da morte, mas eu achava que não poderíamos esperar nada diferente deles, considerando sua ignorância sobre o que havia além. Eles descobririam no devido tempo que nada havia a temer. 

O jantar de Normani foi o sucesso de sempre. Até Ally, que não ligava muito para comida, ficou impressionada. 

— Mais um triunfo culinário — elogiou, depois da primeira garfada. 

— Sabores incríveis — acrescentei. 

A comida era só mais uma maravilha que a Terra tinha a oferecer. Eu não conseguia deixar de admirar como cada alimento podia ter uma textura e um sabor tão diferentes — amargo, azedo, salgado, cremoso, ácido, doce, picante — às vezes, mais de um ao mesmo tempo. Alguns deles me agradavam, já outros me davam vontade de lavar a boca, mas tudo era uma experiência única. 

Normani modestamente não ligou para nossos elogios, e a conversa se voltou mais uma vez para os acontecimentos do dia. 

— Bem, já é menos um dia. Acho que correu tudo bem, apesar de eu não ter esperado encontrar tantos alunos de música. 

— Acho que vai descobrir que muitos deles desenvolveram um interesse pela música quando viram você. — Ally sorriu. 

— Bem, pelo menos isso me dá algo em que trabalhar — retrucou Normani. — Se podem ver beleza na música, podem ver beleza uns nos outros e no mundo também. 

— Mas você não fica entediado na aula? — perguntei a Mani. — Quer dizer, você já tem acesso a todo o conhecimento humano. 

— Espero que ela não esteja se concentrando muito no conteúdo — disse Ally. — Ela deveria dar conta de outras coisas. 

Às vezes minha irmã tinha um jeito bastante irritante de falar por enigmas que ela simplesmente esperava que todo mundo pudesse entender. 

— Bem, fiquei entediada — insisti. — Especialmente em química. Já percebi que química não é realmente a minha.

Normani deu uma risadinha diante da minha escolha de palavras. 

— Bem, você simplesmente terá que descobrir qual é a sua. Experimente as coisas e veja do que gosta mais. 

— Gosto de literatura — disse eu. — Começamos a assistir à versão cinematográfica de Romeu e Julieta.

Eu não lhes disse isso, mas a história de amor me fascinou. A maneira como os amantes se apaixonaram tão profunda e perdidamente depois do primeiro encontro acendeu em mim uma curiosidade ardente sobre como seria o amor humano. 

— O que está achando? — perguntou Ally. 

— É muito forte, mas a professora ficou uma fera quando um dos garotos disse alguma coisa sobre a sra. Capuleto. 

— O que ele disse? 

— Que ela era uma MQQB, o que deve ser muito ofensivo, porque a srta. Castle disse que ele era um pivete e o expulsou da sala. Mani, o que é MQQB? 

Ally abafou o sorriso atrás de um guardanapo enquanto Normani reagiu de uma forma que eu nunca tinha visto. Corou e se mexeu constrangida na cadeira. 

— Uma sigla para alguma obscenidade adolescente, imagino — resmungou. 

— Sim, mas sabe o que significa? 

Ela fez uma pausa, tentando encontrar as palavras certas. 

— É um termo usado por adolescentes do sexo masculino para descrever uma mulher que é atraente e é mãe. 

Ela pigarreou e se levantou rapidamente para encher a jarra d'água. 

— Tenho certeza de que as letras significam alguma coisa — insisti. 

— Significam — disse Normani. — Ally, você se lembra do quê? 

— Acho que quer dizer "mãe que eu quero... beijar" — respondeu minha irmã. 

— Só isso? — perguntei. — Quanto alvoroço por nada... Realmente acho que a Srta. Castle precisa ficar fria.


Notas Finais


Desanimei um pouco mas vou tentar continuar com minhas fics
Espero q tenham gostado do cap


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