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História Halo Part II, Toda Sua. - Not Afraid Anymore


Escrita por: LOOHOOLIGAN

Capítulo 31 - Not Afraid Anymore


Tudo que vai, te assombra de volta

Te assombra de volta, de volta, de volta

Tudo que vai, te assombra de volta

Te assombra de volta, de volta, de volta

 


A alma não está à venda

Provavelmente não vai conseguir nenhum dinheiro com isso

Oh bem

Colha o que planta

A perfeição é tão... mm

 

Ghost

Beyoncé

 

Ela permaneceu calada por um breve instante, as chaves escaparam dos meus dedos e o som do seu choque me despertam do meu provável transe.

 

— como vai?

Provavelmente devo ter piscado umas 100 vezes mas tudo estava tão inacreditável que eu nem me dei o trabalho de dar um passo.

— Pamela?

Durante tanto tempo me recusei dizer seu nome que ouvir a mim mesmo pronunciando-o me deixou mais assustado.

— sim, sou eu, eu... eu compreendo que você deva estar um pouco aturdido...

Suas mãos flutuavam no ar enquanto ela gesticulava. Franzi os meus olhos.

— um pouco? Você tem noção do que você fez? Você...

Mesmo revoltado e perturbado, dei meus primeiros passos com segurança  na sua direção com meu indicador erguido para o seu rosto.

— morreu à sete anos, e de repente aparece no meu estúdio sem mais nem menos? Que absurdo!

— eu posso explicar.

— será que pode? Onde você andou durante todo esse tempo? E o que nós enterramos? Sim porque eu estive lá.

— eu pensei que... que seria melhor, não queria ser um problema pra você.

Ela limpou o rosto molhado pelas lagrimas, isso me deixou ainda mais irritado.

— melhor pra quem? Eu amava você nunca que você seria um empecilho pra mim.

Senti meus dentes tremerem assim que se trincaram com força, minha cabeça estava a mil por segundo, bufando com as mãos na cabeça quem ficou de costas agora era eu, senti os músculos do meu rosto se contorcerem, enlouquecendo, era assim que eu me sentia. Louco.

— Meu Deus do céu... como você pode?

De costas eu estava, de costas eu fiquei, me recusando a olhar para ela.

— eu realmente sinto muito, Peter.

A saliva ficou entre a boca e a garganta quando senti o seu toque meu corpo todo se enrijeceu imediatamente.

 

Não é possível, como pode?

Era essa questão que martelava na minha cabeça, por que ela faria isso? o que ela ganharia com isso? como ela pode fazer isso comigo? Ela jamais faria isso, pelo menos a Pamela que eu conheci não.

— eu não espero que você me perdoe, seria demais pedir isso pra você depois de tudo que eu fiz, mas... quando você quiser  e se acalmar... podemos conversar?

Me arrepiei por inteiro quando sua mão escorregava pelas minhas costas. Me deu uma violenta vontade de gargalhar quando me virei para ela.

— isso é serio?

Dei um sorriso sarcástico.

— você merece uma explicação, e eu quero esclarecer.

Não fiz questão alguma de ve-la sair, apenas ouvi quando ela bateu a porta.

 

 

- espera, como é?

Com meus cotovelos apoiados nos joelhos, mãos sobe a cabeça que por falar nela está como uma verdadeira panela de pressão, sinto meu corpo inclinado para frente tentando processar o que

havia acabado de acontecer aqui.

- foi isso mesmo que você ouviu Phillip.

Tento em vão soltar a respiração pesadamente como se fosse realmente resolver alguma cosia, ouço meu celular no meu bolso e meu coração dispara quando eu vejo seu nome no visor.

- oi? Bom dia amor, Você está muito ocupado?

Sinto meu corpo enrijecer antes de responder, quem me dera poder chamar este dia de bom.

- bom dia, não, por que?

Olho para o nada aguardando sua resposta.

- eu acabei de chegar, você poderia me buscar?

- claro.

Não pensei duas vezes, eu queria mesmo sair daqui, estava sufocante demais pra mim.

- em vinte minutos estou aí.

Procurei as minhas chaves inutilmente nos meus bolsos e em uma rápida passada de olho pela sala as vejo no chão.

- você já vai?

Levanta do sofá assim como eu da poltrona em que eu estava.

- vou buscar a Ella, e eu preciso pensar.. preciso ... colocar a cabeça em ordem.

 

 

 

Um casaco vermelho sobe seus ombros juntamente com um vestido rodado deixavam ela encantadora.

- estava morrendo de saudades.

Seus braços acolhedores me receberam com carinho e as suas mãos me afagavam com grande emoção.

- eu também senti a sua falta.

Eu acabei por me esquecer momentaneamente o que me agoniava, ela sempre me fazia sentir bem.

Disse rente ao seu ouvido.

A nossa saída do aeroporto foi um pouco turbulenta por conta do assédio dos paparazzi graças ao seu filme falando nisso, houve uma pergunta que um deles fez e que me deixou intrigado.

- Ella, Ella, é verdade que você não vai fazer mais a série por

causa da matéria da semana passada?

Ela nada respondeu mas sua mão apertando a minha tão fortemente me dizia que poderia ser verdade.

mas em fim estávamos no caminho de volta pra casa.

Por mais que eu estivesse longe enquanto a levava pra casa, eu percebi que ela também estava distante enquanto olhava pela janela com o braço apoiado na mesma.

- espera, o que foi?

Segurei sua mão quando ela já havia aberto a porta do carro, tinha acabado de estacionar na garagem. Ela me olhou por

poucos instantes.

- não é nada eu só estou cansada, ok?

Fiquei em dúvida se ela realmente estivesse falando sério ou se ela apenas queria o espaço dela. Mas vendo que eu não tinha tanta escolha deixei ela ir. Mesmo permanecendo no carro por mais alguns minutos.

"-Pamela?"

Olhei para o vidro do carro e era como se eu estivesse revivendo aquele instante.

Me lembrar dessa manhã turbulenta me fez voltar ao começo, quando minha cabeça estava uma verdadeira ventania, bati a mesma no volante várias vezes tentando dispersar esses pensamentos.

 

 

- que saudade eu senti dessa cena.

Apoiando meu ombro no batente da porta e com os braços cruzados na altura do peito admiro as três deitadas na cama.

- ah eu também senti falta de estar assim com elas.

Comenta com um sorriso lindo nos lábios seus olhos brilham pra mim.

Aquele brilho que alguns minutos atrás eu senti falta.

- só sentiu falta delas?

Rosnei rabugento entrando no quarto e ela sorri.

- é, elas são tão dependentes de mim, são os meus amores.

Me acomodei ao seu lado confortavelmente na cama.

- é, duvido que você sentiu a minha.

Franzi os olhos pra ela fingindo estar magoado e ela sorriu passando as mãos nos meus cabelos.

- não adianta me chantagear.

Cruzei os braços rabugento olhando para a janela.

Ao tocar meu rosto com seus dedos ela o meu rosto para o seu, me fazendo encará-la.

- eu pensei que as crianças fossem elas, e não você.

Seu sorriso de menina me contagiou. O que era para ser um simples toque de lábios emanou para algo mais incisivo, aguçado.

 

Um chorinho de protesto fez questão de ser ouvido e sorrimos contra o beijo.

- mais quanto ciúme.

Enchemos nossas meninas de beijos nas duas bochechas.

 

 

Após o jantar vesti um short mais confortável e uma camisa de moletom.

E mesmo o momento lindo que tivemos a minutos atrás ela ainda parecia distante.

 

 

E aquilo estava me deixando intrigado.

- o que foi? Já podemos conversar?

Pergunto já com os braços em volta dela e sua cabeça tombada para trás me deu acesso a curva do seu pescoço.

- se você está começando assim tá na cara que a última cosia que você quer é conversar.

Ouvi sua risada descontraída.

- é sério, por que você está assim?

Virei-a para mim e ela olhou para os seus pés. Eu segurei seu queixo a fazendo olhar pra mim.

- você acha que eu sou muito morena pra interpretar uma moça loura e rica?

Por essa eu não esperava. Sua resposta me pegou totalmente desprevenido.

- por que? O que foi que aconteceu Ella?

- uma matéria me deixou bagunçada pensando nisso....

- Ella....

A repreendi e ela continuou.

- eu sei, eu sei, não posso acreditar nessas coisas, mas sobrou até pra nossas filhas, eu só...

Colocou a mão esquerda na testa e eu tratei de tentar afastar esses pensamentos da sua cabeça.

- Ei, Ei, Ei. Quem disse isso?

- isso só martelou na minha cabeça, sobrou pras pessoas que eu amo.

- não pensa assim, ok?

Amparei seu rosto em minhas mãos e ela piscou pra mim.

- você é talentosa, infelizmente a nossa sociedade ainda é assim por mais primeiro mundo que seja ainda se tem pessoas assim.

Acariciei os seus cabelos.

- não quero que você pense assim.

Beijei sua testa por breves instantes.

- nunca mais, está me ouvindo? Nunca mais.

- entendi.

Confirmou positivamente.

- ótimo.

 

O cúmulo imaginar que o extremo do absurdo acontece, eu sei como ela se sente. Mas não se pode culpar as passagens dos séculos se não se faz nada a respeito para que essa triste e deplorável realidade não se predita.

Não só aqui, mas no mundo todo.

 

- e você? Aconteceu alguma cosia enquanto eu estive fora?

Perguntou caminhando até a cama me puxando pela mão.

Não, imagina, só a minha ex-noiva que morreu e voltou do além.

Pensei seriamente se deveria dizer. Ela havia acabado de voltar de uma viagem exaustiva, por mais que ela mereça saber, isso é assunto meu, do meu passado.

— nada demais.

— e a minha musica? Já acabou?

— já, depois eu mostro.

Seu bico me fez sorrir e cobri-lo com meus lábios em um selinho meio desajeitado mas que evoluiu para um beijo mais carregado e encorpado. Logo minhas mãos estavam preenchendo sua face e meus olhos fechados.  Logo que me livrei da minha camisa ela envolveu o meu pescoço com seus baços e se colocou em cima de mim.

Era como se uma torrente de urgência inundasse o nosso quarto, como se a emergência a qual o nosso beijo proporcionava causasse uma febre violenta, e um fosse a cura do outro.

Ao passo que seus lábio s ardentes percorriam cada centímetro do meu corpo eu apertava os lençóis por entre meus dedos e a cada sucção dos seus lábios em minha pele, minha respiração se tornava mais abreviada.

 

 

 

Ella on

 

 

 

Not Afraid Anymore

Halsey

 


Eu não tenho mais medo

Estou parada no olho da tempestade

Pronta para encarar

Morrendo para provar

Esse doce calor doentio

Eu não tenho mais medo

Eu quero o que você tem planejado

Estou pronta para provar agora

Vá para o seu lugar agora

 

 

Do seu pescoço eu beijei o seu ombro esquerdo, do seu ombro me deliciei pelo seu peito com beijos molhados e minhas mãos alcançavam seus braços deixando um resquício de fogo, seu peito subia e descia a cada centímetro que eu ficava de onde eu

realmente queria, com um sorriso malicioso olhei para cima e ele está com os olhos pressionados, satisfeita a reação que a minha ação causou, agarrei o cós  do seu short com calma mesmo estando tão necessitada dele, queria sentir que estamos na

mesma vibe, sentindo a mesma sensação.

 

 


E me toque como nunca

E me puxe como nunca

E me toque como nunca

Porque eu não tenho medo

Eu não tenho mais medo

Não, não, não

 

 

Fazer Crosfire, de certa forma auxiliou bastante, senti sua ausência constantemente jurei que iria desfrutar segundo por segundo quando estivéssemos a sós.

Seus olhos acompanharam cada gesto meu, lancei sua roupa em um canto qualquer e voltando minha atenção para ele que me encarava sem piscar.

 

 


Eu não estou mais envergonhada

Eu quero algo bem impuro

É melhor você me impressionar agora

Olhando meu vestido deslizar até o chão

Rastejando por baixo da minha pele

Persuasão, melhor acertar o pecado

Estou implorando para você me levar

Um demônio sob o seu sorriso

É um doce, mas ela joga para vencer

O céu vai me odiar

 

- você está com roupa demais.

Comentou quando eu voltei para a cama, colocando meus joelhos um de cada lado do seu corpo.

Logo minhas mãos foram para os seus braços e a minha gargalhada escandalosa tomou conta do quarto quando senti minhas costas se chocarem com a cama e minha cabeça deu de encontro com o travesseiro.

- acho que você pode cuidar disso pra mim se isso for um problema pra você é claro.

Neguei convicta de que meu truque iriria dar certo, e deu.

Minha camisola se despediu dos meus braços no segundo seguinte tal qual meu sutiã que ha via ido junto com ela.

 

 


E me toque como nunca

E me puxe como nunca

E me toque como nunca

Porque eu não tenho medo

Eu não tenho mais medo

Não, não, não


 

Rastejando por baixo da minha pele

Persuasão, melhor acertar o pecado

Estou implorando para você me levar

Um demônio sob o seu sorriso

É um doce, mas ela joga para vencer

O céu vai me odiar


 

E me toque como nunca

E me puxe como nunca

E me toque como nunca

Porque eu não tenho medo

Eu não tenho mais medo

Não, não, não

 

 

Bruno on

 

Preencher minhas mãos com os seus seios não tem feito tanta falta pra mim como fez esses dias, o sabor de saciar a abstinência era absurdamente delicioso agora que eu a tinha de volta.

- me beije, me toque como nunca antes?

Seus dedos me trouxeram para ela e seu rosto estava na altura do meu. Apoiei as mãos na cama e a olhei nos olhos.

A súplica dela soou como uma música perfeita para os meus ouvidos.

- com muito prazer querida.

Das bochechas para o seu pescoço, do seu pescoço para os seus seios foram questão de milésimos de segundo. E eu me perdi ali.

 

Meu foco nesse instante era ela, apenas ela, unicamente ela.

 

Gemi quando senti ela puxar os meus cabelos no momento em que eu em fim cheguei onde eu realmente queria ,enquanto isso minhas mãos

tinha acesso total ao seu corpo. Por inteiro. E isso me permitia sentir o seu corpo subir e descer conforme sua respiração oscilava.

Abri os olhos com rapidez e seus olhos estavam apontados para o teto.

Mas logo se voltaram para mim quando eu me coloquei por cima dela novamente a beijando com volúpia enquanto nos conectávamos de uma vez.

Nossa cama a qual passei tantas noites apenas com as memórias e seu travesseiro ao meu lado, hoje estava mais ativa, mais movimentada.

 

Enquanto eu ajudava ela a colocar suas pernas em volta de mim em nenhum momento eu quebrei o contato que tínhamos pelos beijos.

Ela cravou seus unhas em mim e eu pude vê-la tremer cada vez mais enquanto seu corpo encostava no meu então sem mais delongas me juntei a minha esposa enquanto um beijo carregado de desejo e vontade consumia nossas bocas.

 

Era incrível e extraordinário como o que tínhamos era especial e tão claro como as pedras mais raras e caras do mundo.

 

Com uma mão em meio aos fios dos seus cabelos eu apoiei a sua cabeça e a outra eu segurei o seu corpo enquanto inclinava o meu corpo de volta para a cama.

- foi bom pra você?

Pergunto já deitado ao seu lado.

- perfeito, como você.

Sorri para ela antes de beijá-la e fazer questão que dormíssemos de conchinha.

- eu amo você.

Sussurro próximo a sua orelha.

- eu também amo você.

Murmurou pra mim.

 

 

                             Estrelas mudam de lugar.

Chegam mais perto só pra ver.

E ainda brilham na manhã.

Depois do nosso adormecer.

E na grandeza desse instante.

O amor cavalga sem saber.

Que na beleza dessa hora.

O sol espera pra nascer.

 

Cavalgada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais




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