Tudo que eu senti por todo aquele tempo, todos os desejos, tudo o que eu queria ter e ser com você ao meu lado, foi destruído depois que eu vi aquela cena.
Eu continuava tossindo e as pétalas continuavam saindo da minha boca, de uma forma que fazia cócegas na minha garganta e deixava pequenos cortes na mesma, eu já começava a senti o gosto de sangue, olhei para o chão e vi as pétalas espalhadas, eram de rosas brancas,... rosas brancas manchadas com sangue.
Ao ver aquilo fiquei tonta e me apoiei na parede, pois as minhas pernas falhavam e tudo girava, sai do banheiro com a roupa manchada de sangue, olhei o meu quarto e as coisas não paravam de rodar, sai do mesmo e desci as escadas com muita dificuldade, eu segurava firme na escada e usava todas as minhas forças para não despencar lá de cima.
Após alguns minutos, que pareciam uma eternidade enfim consegui descer as escadas, pensava no Yoongi e em como ele poderia estar, pensava em por que aquilo estar acontecendo comigo, olhei por toda a casa e ninguém havia chegado, fui até a área de serviço e peguei um pano para limpar o meu quarto, o banheiro e a sujeira que eu tinha deixado no caminho.
Quando fui subir as escadas novamente, minha barriga estava doendo cada vez mais e eu não consegui me manter de pé, cai no chão e o peso do meu corpo colaborou para que a pancada ao cair fosse mais forte, minha cabeça bateu no chão e tudo a minha volta escureceu...
~~~~~~~ Taehyung Amigo da S/N POVs ~~~~~~
A mãe de S/N teve que fazer uma viagem de última hora pro exterior, quando ela soube S/N já tinha ido pra escola, ela teria prova na semana seguinte e como era o ultimo bimestre do ano não queria perder nenhuma explicação.
Hoje eu só ia pra escola a partir da terceira aula, pois hoje ia ter reunião de pais, e nossa como eu odeio essas horas, a mãe da S/N é amiga da diretora então eu acho que ela já devia saber do que se tratava.
Meu nome é Taehyung, melhor amigo da S/N, eu morava em um orfanato e fui adotado por um casal gay, Omma Jin e Appa Namjoon e me orgulho disso, porém, meus pais adotivos, Jin e Namjoon, morreram em uma viagem a trabalho, ambos eram advogados e no voo o avião passou por uma turbulência e logo caiu em uma mata bem densa, sumiu e nada foi encontrado após o acidente, algumas semanas depois da tragédia encontraram os corpos de meus pais, eles estavam de mão dadas o que provava que o amor deles apesar das críticas era pra sempre.
Hoje eu vivo sozinho e é por isso que eu odeio reunião de pais ou qualquer data comemorativa que incluam a família na escola, pelo simples fato de eu ver os outros alunos sendo parabenizados pelos seus pais e comemorando com os mesmos, o que seria uma coisa que nunca mais aconteceria comigo, tudo aquilo só acabava com a minha autoestima, mas eu relevo tudo isso e só mostro meu lado bom para as pessoas, tentando ser o mais amigável possível.
Enfim,... A mãe dela me viu saindo para a escola e me pediu para dar o recado dizendo sobre a sua viagem de ultima hora, eu apenas concordei e disse que iria repassar o recado para S/N assim que chegasse na escola.
Quando cheguei na escola não a vi, pensei que ela talvez tivesse ido embora então resolvi assistir o resto das aulas, até porque eu também precisava passar de ano, e depois iria na casa dela.
~~~~~~~~~~~~~~ Quebra de tempo ~~~~~~~~~~~~~
As aulas foram bem chatas já que a S/N não tava ali pra fofocar comigo. Assim que sai da escola fui para casa, tomei um banho, troquei de roupa e sai indo em direção a casa da S/N , quando cheguei lá abri a porta ( sim somos bem próximos ) e sai a procura da minha pequena ( apelido carinhoso de amigo ) quando eu me aproximei da escada vi S/N caída no chão toda suja de sangue, entrei em pânico, esqueci de ligar pra ambulância e sai correndo feito louco com ela nos braços.
Ao chegar no hospital S/N ela foi atendida com urgência pelos médicos e enfermeiros, acompanhei com o olhar ela sendo levada em uma maca até que virasse no corredor, eu me sentei em uma poltrona que tinha na sala de espera, me curvei e coloquei as mãos na cabeça com o cotovelo apoiado no joelho, senti uma lágrima quente escorrer pelo meu rosto seguida de outras...
Eu era muito próximo dela, não queria perdê-la, já havia perdido meus pais e não queria que ela me deixasse, esperando por respostas, falei:
— Minha pequena... o que aconteceu com você?
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