P. O. V.s Taehyung
O tempo passava lentamente, e a medida que os segundos passavam minha aflição aumentava.
Eu já estava impaciente, sentado naquela poltrona, e, quando decido me levantar para saber notícias e beber um copo de água, vejo o médico saindo da sala de cirurgia e enfermeiros levando a S/N desacordada para outra sala, aquela cena me deu um aperto no coração, eu realmente estava pensando no pior.
S/N some de minha visão.
- Não se preocupe, ela vai ficar bem.
Olho na direção da voz e vejo o médico ao meu lado, olhando para o mesmo lugar que eu olhava a segundos atrás.
- Doutor, como a S/N tá? A cirurgia foi bem? Eu posso ir ver ela?
- Calma meu jovem, a paciente S/N está bem sim, a cirurgia correu perfeitamente bem e você poderá ir vê-la sim, mas só daqui a meia hora, o corpo dela precisa descancar e é mais provavel que ela esteja acordada depois deste tempinho, mas caso você queira vê-la antes disso, vá até o quarto 923 e olhe pelo vidro da porta, então assim você poderá ver a S/N bem cedo.
Ele sai do meu lado e eu fico pensativo, eu estava em duvida se ia agora ou deixava para vê-la depois, mas meu coração falou mais alto e eu fui, acho que estou me dando muito bem com o meu novo papel de namorado.
Chego na porta do quarto de S/N e paraliso ao ver o seu rosto pálido, seus lábios sem cor e os seus batimentos cardíacos tão lentos.
Me desespero e vou chamar o médico, quando ele chega no quarto junto com alguns enfermeiros, a máquina que antes apitava lentamente, agora só fazia um pequeno barulho.
O coração de S/N havia parado
Vi o médico correr para o outro lado da cama em que se encontrava S/N e comecar a fazer massagem cardíaca sobre o peitoral da mesma, porém isso não funcionou. Algumas enfermeiras chegaram com chapas de choque e eu gelei, uma das enfermeiras me viu lá parado e me colocou pra fora da sala.
Mas eu não queria sair de lá a S/N precisava de mim, me aproximo de um médico que estava caminhando pelo corredor e pergunto, tentando manter calma em minhas palavras:
- Doutor, eu já vi em algum lugar que as chapas eram a última coisa que ajudaria numa parada cardíaca, então isso que dizer que... Se, uma pessoa... Não sobreviver depois de tentarem as chapas, ela... Morre?
Ele olha pra mim com serenidade e um nó se faz em minha garganta.
- Sim, infelismente isso é verdade, a medicina ainda não inventou nada melhor do que isso.
Ele respondeu e saiu andando, olho para a porta do quarto em que S/N está e vejo as enfermeiras saírem cabisbaixas e em seguida o médico da mesma maneira que elas.
O médico se vira para mim e, apesar das lágrimas que rolavam em meu rosto, eu o olho esperançoso, ele olha em meus olhos e balança a cabeça em sinal de negação, corro até a lateral da cama em que S/N está e sinto uma dor bem forte no coração, me ajoelho ali ao lado e deito minha cabeça sobre o abdome da mesma, minhas lágrimas corriam pelo meu rosto sem se importarem em cessar. Então eu acabo dormindo.
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Acordo sentindo uma mão sobre minha cabeça e ouço a voz de S/N:
-Não chora TaeTae, eu gosto de você brincando e sorrindo.
Após ouvir aquilo, meu mundo parou, era a voz de S/N e tudo estava bem, até a máquina havia voltado a comparssar normalmente, assim como o coração de S/N.
- Minha pequena, v-você tá bem m-mesmo?
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