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História Hands to Myself - As pessoas mentem;


Escrita por: AllieMaddox

Capítulo 11 - As pessoas mentem;


Fanfic / Fanfiction Hands to Myself - As pessoas mentem;

 Após escovar os dentes, tomar um longo banho quente, colocar uma roupa qualquer e pentear o cabelo prendendo-o em um desajeitado rabo de cavalo, Allison enfim desceu para o café da manhã.

 — Bom dia, pai, Hay — cumprimenta-os distribuindo um beijo na bochecha do senhor Argent e depois um beijo no topo da cabeça da irmã. Senta-se em uma das cadeiras em volta da mesa em seguida, ao lado do pai e de frente para a irmã. — Cadê a mamãe? — pergunta ao notar a ausência da mulher, enquanto se servia com um suco de laranja.

 — Na cama ainda, está com dor de cabeça — informa Chris. Allison assente e morde um pedaço do waffle. — Inclusive vocês sabem que o aniversário dela é amanhã, por isso quero que saiam hoje para comprar algum presente.

 — Isto significa cartão liberado? — se anima Allison. Chris ri e balança a cabeça em negação.

 — Já está na hora de comprar o presente da sua mãe com o seu próprio dinheiro, mocinha. Você trabalha.

 — O dinheiro que eu ganho está todo guardado para a faculdade, para o aluguel do apartamento e todas as demais despesas, mocinho. Tenho certeza que a mamãe prefere que eu guarde o meu dinheiro como alguém responsável e que pensa no futuro ao invés de gastar com presentes.

 — Certamente — ele concorda. — Enfim, darei o cartão, mas é só para o presente da sua mãe, nada à mais, entenderam? — ordena Chris e, quando vê as duas meninas movimentarem a cabeça em concordância, continua: — Depois que terminarem o café, tirem a mesa, lavem a louça e vão até a loja da senhora McCall procurarem algo.

 — Ah, não, por que tem que ser a loja dela? Tem milhares de lojas melhores — resmunga Allison infeliz.

 Não queria encontrar com a loira novamente, principalmente depois dos acontecimentos ocorridos ontem no baile, onde a mulher surtou e inexplicavelmente atacou Allison. A morena ainda tentava entender o que poderia ter feito naquela noite para despertar a fúria da mulher loira sobre ela, no entanto nenhuma explicação admissível vinha à sua cabeça.

 Sim, Allison trocou beijos com o marido dela, porém este não parecia ser o motivo da raiva dela durante o baile, já que Maya ainda não sabia deste fato.

 Que outro motivo então faria com que a loira a tratasse mal? Allison não fazia a menor ideia, ela nem sequer olhou para o casal McCall naquela noite, a primeira e única vez que se aproximou de ambos já foi atacada com grosserias.

 A conclusão que chegou era que Maya era louca – no mal sentido da palavra. Isto tudo também a fez parar para refletir e imaginar como Maya reagiria quando soubesse do verdadeiro envolvimento dela com o Scott, com certeza não seriam usadas apenas palavras agressivas contra Allison... bom, o importante é permanecer viva.

 — Porque a sua mãe disse que gostou das roupas da loja e tenho certeza que ela ficará feliz com o presente.

 — Pai, meu amor, vamos conversar. — Allison coloca seu braço em torno do pai na altura dos ombros dele, e com a mão acarinha-o. — A verdade é que a Maya não foi com a minha cara, nem um pouco. Ela não gostará da minha presença na loja dela. E não precisa se preocupar, porque o sentimento é recíproco.

 — Por que acha isso? Ela te disse alguma coisa ou fez algo para você pensar assim? — ele pergunta, querendo saber o porquê da filha achar que Maya não gosta dela.

 — Ah, pai — Allison retira o braço de volta do pai, e pega o copo para beber mais um gole do seu suco de laranja. Se remexe na cadeira e dá os ombros. — Não precisa de palavras, dá para sentir quando alguém não gosta da gente.

 — Allison, Allison... — O senhor Argent balança a cabeça em negação. Não se convenceu com a resposta da filha. Para ele, a menina ainda omitia alguma coisa. No entanto, por conhecer o histórico da filha, acreditava que era apenas mais uma implicância sem motivo criada por Allison. — Não quero descobrir que você está tratando a senhora McCall mal, mesmo que não tenha gostado dela por algum motivo, trate-a com respeito, porque ela é amiga da sua mãe.

 — Amigas não, são conhecidas. No máximo colegas. Se fossem amigas mesmo eu já teria escutado o nome dela pelo menos uma vez nesta casa antes, mas não é o caso.

 — Você me entendeu, Allison.

 — Está bom, pai.

 — Vou levar os cachorros para passear, quando voltar quero que já tenham ido, aliás quero que já estejam voltando. Podem usar o meu carro — diz Chris, quando já se retirava da mesa. Saca a chave do veículo antes guardada no bolso e coloca-a sobre a mesa, próximo à filha mais velha, além do cartão de débito.

 — Eu posso leva-los para passear e você poderia ir com a Hay comprar o presente — sugere Allison em mais uma tentativa de fugir da péssima ideia de ficar próxima à Maya mais uma vez.

 Contudo, pela expressão descontente que surgiu no rosto do seu pai, ela não precisou esperar por uma resposta em palavras para saber que não iria conseguir fazê-lo mudar de ideia.

 Ergueu as mãos para cima em rendição, antes mesmo que seu pai dissesse qualquer palavra repreendedora, ainda deu um sorriso visivelmente forçado, fazendo o homem mais velho balançar a cabeça em reprovação mais uma vez naquela manhã.

 O senhor Argent se despede das filhas, e vai para um passeio com os dois cachorros da família.

 As duas adolescentes dão continuidade ao café da manhã. Ao terminarem, organizam tudo e lavam a louça suja. Depois guardam cada prato, talher e copo em seus devidos lugares, assim como foi ordenado pelo pai.

 Logo em seguida, vão comprar o presente da mãe. Contra a sua vontade, Allison dirigiu o carro do pai até a loja da Maya McCall, estacionando em uma das vagas disponíveis ali.

 — Hay, vai lá. Eu te espero aqui — diz Allison, tirando o cartão do bolso entregando-o à irmã mais nova.

 — Eu não vou sozinha — resmunga.

 — Por que não? É só pegar qualquer roupa que você acha que a mamãe gostará, pagar e voltar. — diz, mas recebe mais uma negação da irmã. — Por Deus, Hayden! Você estava no baile ontem, você não viu ou soube de nada?

 — Soube o que? — ela pergunta, inocente, demonstrando que não tinha nenhum conhecimento sobre a conflito que aconteceu envolvendo Allison e Maya. E saber disto, fez com que a esperança daquela cena ridícula não ter tomado proporções tão grandes a ponto de virar notícia nos corredores do colégio Beacon Hills surgisse dentro de Allison. Talvez todos estivessem muito ocupados se divertindo, não restando tempo para cuidar da vida alheia. No entanto, caso alguém tivesse assistido aquilo, Allison já estava preparada para ligar o foda-se.

 — Nada, Hay. — Allison muda o assunto, impaciente. — Vamos logo...

 As adolescentes saem do carro e adentram a loja. Assim que deu o primeiro passo dentro dali, Allison visualizou aquela cabeleira loira perfeita ao longe. A mulher estava ali com seu visual impecável como sempre. Belas roupas, belo sapato, bela maquiagem, belo rosto, belo corpo, Allison só não podia dizer o mesmo quanto a sua personalidade, que para a morena não tinha nada de belo.

 — Hay, pega qualquer roupa, o mais rápido possível, por favor — pede Allison. Andava atrás, seguindo os passos da irmã mais nova que passava seus olhos pelas araras de roupas.

 Quando enfim Hayden decidiu as duas peças de roupa que levariam, ambas as meninas se dirigiram para a fila do caixa e aguardavam pelo atendimento.

 Para Allison, cada segundo esperando na fila pareciam horas, já que agora infelizmente ela estava perto o suficiente de Maya para escutar com perfeição cada palavra dita na conversa que a loira tinha com outra mulher jovem de cabelos igualmente claros. Allison apenas agradeceu mentalmente por Maya ainda não ter notado a sua presença ali, rezava para que continuasse assim até o momento que ela já estivesse indo embora.

 O plano inicial de passar despercebida só veio a falhar quando escutou Maya falando alegremente que queria formar uma família com Scott.

 — ...meu sonho é ser mãe, o Scott também quer tanto isto, ele me fala a todo instante. Estamos tentando, queremos este ano ou no máximo até o ano que vem. Já estamos planejando o quarto do bebê, vai ficar tudo tão lindo.

 — Que lindos! Tenho certeza que vocês serão muito felizes quando este bebê enfim quiser chegar.

 — Nós já somos felizes, mas seremos ainda mais.

 — Certamente, vocês parecem ser muito apaixonados um pelo outro. Foi lindo ele te dando aquelas rosas na inauguração, eu fiquei babando de inveja, você tem muita sorte.

 — Foi lindo mesmo, não é? O Scott sempre me surpreende, nunca se cansa de mostrar o quanto me ama.

 Allison sentiu um desconforto terrível com aquela conversa que acabara de escutar. Pensou e repensou se deveria fazer algo. Ficou inquieta, balançando as pernas sem parar em sinal de nervosismo, uma aflição tomou conta de si. Aquelas palavras atingiram-na com atrocidade. Para Allison, Maya era indiscutivelmente insuportável, mas vê-la tão feliz falando sobre os planos de formar uma família com Scott, deixou-a ligeiramente mal. Ninguém merecia aquilo, ninguém merecia viver em uma ilusão tão grande, nem mesmo Maya.

 A Argent esperou a moça simpática que trabalhava no caixa lhe entregar o recibo da compra e colocar a saia e camisa em uma sacola muito bonita que estampava o nome da loja: Werneck, nome em homenagem ao sobrenome da família da loira.

 Assim que a compra foi totalmente finalizada, sem ao menos avisar a irmã, Allison andou até as duas mulheres loiras que conversavam.

 — Olá, bom dia, desculpa atrapalhar — a morena diz com uma voz vacilante quando se aproximou. Maya ao notar a presença da menina, fechou a cara em uma expressão claramente brava. — Eu posso falar com você a sós só por um minuto? Por favor, Maya — implora.

 — Oh, podem conversar à vontade — a loira que acompanhava a senhora McCall diz com simpatia. — Te vejo depois, Maya. — Sorri e se despede.

 — O que você quer, garota? Eu não quero você na minha loja... — fala Maya quando as duas já estavam sozinhas.

 — Tudo bem. Mas, M-Maya... — a menina gagueja e procura as palavras certas para usar. — Você tem certeza que o... senhor McCall é a pessoa certa para você? Talvez você mereça alguém melhor que ele. Ele pode não ser quem você tanto idealiza.

 — Cuida da sua vida. O Scott me ama, você e nem ninguém vai mudar isto.

 — Maya, as pessoas mentem, as pessoas iludem. O senhor McCall não parece ser alguém confiável. Você nunca suspeitou de nada? Nenhuma saída dele sozinho, após qualquer briga que vocês possam ter tido? Lembra o que eu te perguntei quando foi jantar na minha casa?

 — Eu sei o que você está querendo, você é uma vadia invejosa que quer me tirar do seu caminho até ele, mas saiba que isto não vai acontecer porque ele é meu! Infelizmente para você, a gente não briga e é muito feliz, ele me ama e vamos ficar juntos para sempre. Fique longe do meu marido, até porque ele nunca iria te querer, isto é obvio, olhe para mim e depois olhe para você, garota.

 — Tudo bem também, eu nunca chegarei aos seus pés, mas, por favor, eu imploro pergunta ao seu marido se ele tem alguma coisa para te dizer, e se ele não entender diga que foi eu quem pediu para você perguntar.

 — Eu não vou perguntar nada, para de se intrometer na minha vida. E saia da minha loja agora!

 Allison passa a mão sobre o rosto impaciente, e bufa frustrada e também um tanto irritada. Como alguém podia ser tão burra assim? Allison usou todas as indiretas mais diretas que ela poderia ter usado para insinuar que Scott traiu-a e por isso ele não era digno de confiança, e Maya sequer demonstrou qualquer suspeita.

 Allison até cogitou a hipótese de dizer com todas as letras, porém recuou. Não era a obrigação dela. Se dissesse era capaz de Maya desacreditar e apenas alimentaria ainda mais o desprezo que a loira sentia sobre ela, enquanto o homem moreno sairia ileso.

 Sem saber o que fazer, a menina decidiu apenas se retirar da loja.

 Jogou a sacola com impaciência no banco de trás. Se ajeitou no seu lugar, ligando o carro para voltar para casa com rapidez. Hayden também havia se acomodado em seu lugar, no banco do passageiro. Olhava a irmã mais velha com confusão, tentava entender o que havia acontecido.

 — Por que você falou aquelas coisas para a senhora McCall? — pergunta.

 — Nada, Hay. Deixa para lá, esquece o que viu, está bom? — diz Allison com delicadeza, sorrindo para a irmã em seguida para mostrar que estava tudo bem, mas na verdade não estava.

 Tudo passava na cabeça de Allison repetidas vezes, atormentando-a. Permaneceu o resto do caminho em silêncio, enquanto dirigia. Quando chegou ao seu destino, devolveu a chave do carro e o cartão ao pai, e escondeu o presente da mãe para entregar como uma surpresa somente amanhã, no seu aniversário.

 Subiu para o seu quarto e deitou desajeitadamente sobre a cama, abraçando o travesseiro. Sozinha e em um gigantesco silêncio, submergiu-se em seus próprios pensamentos.

 — Onde você foi se meter, Allison? — murmura para si mesma, afundando o rosto no travesseiro. Depois jogou-o para longe com irritação, e bufou. De repente começava a ligar os mais terríveis adjetivos ao professor.

 Este às algumas quadras de distância dali, se acomodava confortavelmente no sofá da grande sala. O mínimo barulho que o papel fazia sempre que Scott mudava de página do livro policial que lia era o único som que preenchia o local.

 No entanto, este silêncio que o homem se deliciava foi interrompido quando escutou a porta principal da casa sendo aberta. O som que os saltos altos faziam ao entrarem em contato com o chão a cada passo dado pela loira surgiu.

 Maya apareceu na sala e sentou-se no sofá bem próximo ao esposo, deixando sua bolsa em cima da mesa de centro. Mesmo com a chegada da mulher, Scott não tirou a atenção do seu livro.

 — Scott, você acredita que aquela garota pareceu lá na loja depois de tudo que me fez passar ontem? — ela resmunga, ao retirar suas sandálias. Scott enfim para de ler e muda sua visão para a esposa.

 — A Alli... senhorita Argent foi comprar lá?

 — Sim, ela e a irmã. Ainda ficou me importunando e eu pedi para que não voltasse mais.

 — O que ela disse? — ele pergunta com curiosidade.

 — Um monte de besteira, ela é uma invejosa. Eu odeio essa vadia.

 — Maya, para de falar assim dela, ela não te fez nada, deixe-a em paz, por favor.

 — Por que você está defendendo-a tanto assim? — A loira se aproxima e se senta ao lado de Scott, sem deixar nenhum espaço separando-os desta vez. Retira o livro da mão dele e coloca-o na mesa de centro. Segura o rosto do marido com as mãos, fazendo com que ele a olhasse. — Você me ama e deveria me defender.

— Te defender de quem? Você só recebe elogios, só falta estenderem o tapete vermelho para você passar.

 — É verdade — ela sorri contente e solta o rosto do marido após selar seus lábios com os dele rapidamente. Acomoda sua cabeça deitando-a sobre o peitoral do homem.  — Menos aquele seu amigo idiota, e agora me aparece esta garota para fazê-lo companhia. Eles têm algo? Eu vi o abraço deles na inauguração. De qualquer maneira, estes dois podiam dar as mãos e ir embora bem para longe juntos, para sumirem da nossa vida.

 — Ele é meu melhor amigo, Maya.

 — Amor — ela resmunga com manha —, dos bilhões de pessoas no mundo, você quer mesmo escolher ser amigo do único homem que fala mal de mim? Como bom marido e filho, já está na hora de desfazer esta amizade idiota, seu pai também não suporta-o.

 — Hm, eu tenho que terminar de corrigir as redações dos meus alunos — Scott muda de assunto, ignorando a besteira que a mulher acabara de falar.

 Se remexe pedindo silenciosamente para que ela lhe desse espaço para ele se levantar. Maya retira a cabeça do peitoral dele e ele abandona a sala de estar sem dizer mais nada.

 Sobe até o escritório e pega a sua pasta onde havia guardado todas as folhas do dever entregues pelos alunos. Coloca-as sobre a escrivaninha e se senta na cadeira confortável para começar a correção das redações com o tema livre, afinal estas seriam utilizadas apenas como um ponto extra.

 Organizadas em ordem alfabética, a primeira redação que leria era de um menino chamado Aaron Hill, seguindo depois para a aluna Alessia Swartz. Na terceira folha, Scott se encontrou com um pequeno sorriso nos cantos dos lábios ao ler o nome da aluna.

 Relaxa ainda mais na cadeira de escritório, inclinando seu corpo ligeiramente para trás em uma posição confortável. Ergue a folha no ar para ler com máxima atenção cada palavra escrita por ela.

 Allison havia escolhido escrever sobre a ditadura da beleza, e Scott ficou feliz com o que leu. Ela não mentiu quando disse que era excelente em inglês. Allison realmente era muito inteligente, não a mais inteligente do terceiro ano pois este título poderia ser atribuído à Lydia Martin, mas Allison não ficava muito atrás, ainda era uma das melhores alunas que ele possuía. E de qualquer maneira, Allison Argent era a aluna preferida do senhor McCall, por motivos mil e um motivos que não se ligava apenas à questões escolares.


Notas Finais


➳ Ei, eu já escrevi o próximo capítulo, a metade do 13 e uma ceninha do 14, estão muito bons, se eu fosse você(s) não perdia U_U :3

Inclusive vamos adiantar algumas coisas que irão acontecer no próximo capítulo:
➳ Vocês prestaram atenção que a Maya disse "seu pai", siimm, o pai do Scott vai dar as caras no próximo cap;
➳ Acham que o Scott realmente falou que queria formar uma família com a Maya como ela estava dizendo? Vai ficar claro esta história aí. Afinal, as pessoas mentem, não é? auhauçash
➳ Vão saber mais do relacionamento do Scott e da Maya.
➳ Ah é, viram que a Allison tem dois cachorros? Alguém aí também ama cachorros, não disse quem; talvez este alguém também possa vê-los por aí.

Acho que é isto, até o próximo :33
beijo, beijo, seus lindos do coração ♡


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