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História Hands to Myself - Quarto do bebê;


Escrita por: AllieMaddox

Capítulo 16 - Quarto do bebê;


Fanfic / Fanfiction Hands to Myself - Quarto do bebê;

 Scott abre os olhos com calma assim que acorda. Passa a mão sobre o próprio cabelo, remexendo nos fios, pensativo.

 Não sabia o horário exato agora, a única certeza que tinha era que havia dormido muito mais que o normal, afinal mesmo aos finais de semana ele despertava cedo para praticar suas atividades físicas matinais. Porém, hoje, diferentemente, apostava que já passava das onze horas da manhã, talvez até mais que meio-dia.

 Suspirou frustrado ao lembrar que deveria levantar e enfrentar mais um dia que a vida lhe reservava. Enrolou mais alguns poucos minutos na cama para só então levantar. Vestiu a camiseta e calça que usara ontem e que havia deixado ali no chão ao lado da cama. E, por fim, saiu do quarto.

 Desceu as escadas e foi diretamente para a garagem, felizmente não encontrando ninguém de cabelo loiro no caminho. E por só o carro dele preencher a garagem neste momento, deduziu que ela não estivesse em casa.

 Abriu a porta do seu carro para pegar o celular que havia esquecido lá dentro. Logo quando acendeu a tela viu as ligações perdidas do seu pai, além de uma mensagem de texto. Abriu a mensagem para ler e nela o senhor McCall pedia que ele retornasse a ligação o mais rápido possível. O moreno revira os olhos e desliga o celular, largando-o dentro do carro novamente, não estava com a mínima vontade de escutar reclamações agora. Olha para o boné do melhor amigo no banco de trás e decide deixa-lo ali mesmo.

 Abandonou a garagem e foi até a cozinha, encontrando Samantha. Cumprimenta-a. Pega na geladeira um prato com fatias de abacaxi, se senta em uma das banquetas altas próximas ao balcão e começa a se alimentar.

 — Sabe aonde a Maya foi? — pergunta Scott.

 — Não sei, mas ela saiu bem cedo — informa Samantha.

 — E como estava o humor dela?

 — A senhora McCall parecia estar de muito bom humor, filho — diz Sam e sorri. A senhora costumava chama-lo de filho, pois o considerava como tal, amava o moreno e tinha um imenso carinho por ele.

 Scott estranha, porém não diz nada, apenas assente balançando a cabeça para cima e para baixo. Continua a comer os abacaxis de café da manhã e, ao terminar, sobe até o quarto principal para tomar um banho e trocar de roupa.

 Sozinho em casa, Scott usou o sábado para resolver todas as tarefas pendentes. Corrigiu trabalhos, redações e atividades dos seus alunos. Fez também o planejamento das próximas aulas.

 Quando finalizou já era noite e decidiu ir para cama, não a do quarto principal, mas, assim como na noite anterior, ele pretendia dormir sozinho no quarto de hóspedes.

 Ligou a televisão e colocou em um filme qualquer, entretanto não demorou para cair no sono. Sono que logo foi interrompido pela voz da loira chamando-o. O homem abre seus olhos com lentidão e visualiza Maya, vestindo sua camisola de seda, sentada ao seu lado na cama.

 — Desculpa por ontem — ela começa e Scott franze a testa logo na primeira frase que saíra da boca dela, não sabia que a palavra desculpa se fazia presente no vocabulário de Maya Werneck, uma vez que nunca a viu se desculpar por nada e para ninguém. Olha-a com olhos estreio demostrando desconfiança e apenas assente. — Você não vai dormir no nosso quarto hoje de novo? — pergunta com uma voz calma e ligeiramente desanimada.

 — Está bom aqui — responde tentando não parecer grosso. Após um meio sorriso, se vira dando as costas para ela. Afunda a cabeça no travesseiro, fecha os olhos e se aconchega entre os cobertores, aprontando-se para voltar a dormir.

 Maya franze a testa e sua boca forma um bico emburrado, insatisfeita com a resposta que recebera. Se levanta, anda até o outro lado da cama e se deita, ajeitando-se sob o mesmo cobertor que Scott usava para se cobrir. Se remexe até seu corpo se encaixar com o dele e, assim que isto acontece, pega o braço do homem fazendo com que ele a abrace.

 Scott? Estranhou e não entendeu o que ela pretendia inicialmente, só veio a compreender quando o seu braço foi colocado em torno da loira – sem consentimento. O homem abriu os olhos e juntou as sobrancelhas, sentindo-se desconfortável. Ele poderia ter retirado o seu braço e se afastado abruptamente, porém Scott nunca fez o tipo de homem rude, principalmente com mulheres e mesmo com Maya isto não iria mudar, então aguardou alguns breves minutos e se afastou aos poucos, sorrateiramente. Só não esperava que ao estar ligeiramente distante dela na cama e já virado para o outro lado a loira insistente iria abraça-lo por trás. Sem mais nenhuma opção de escolha aparente, o moreno suspirou e se rendeu.

 Horas se passaram até o céu se tornar claro, alegando que mais um dia acabara de amanhecer.

 Scott acordou com o objetivo de se exercitar, como era de costume em todos os dias em que ele não trabalhava. O homem amava praticar exercícios físicos, via-os como um refúgio para se distrair e esquecer dos problemas.

 A mulher loira já não estava ao seu lado na cama, portanto apenas se levantou sem preocupação e andou até o closet da casa, procurando por uma roupa apropriada.

 Já devidamente vestido, foi ao banheiro escovar os dentes e não se preocupou em pentear o cabelo. Ao sair do banheiro, avista Maya no corredor impecavelmente arrumada com seus saltos altos, saia, camisa e acessórios. A loira sorri e em passos ágeis vai até ele, dando-lhe um beijo rápido assim que se aproxima.

 — Sábado que vem é aniversário da minha mãe, quero comprar um presente para ela hoje. Você vem comigo, não é, amor?

 — Onde? — pergunta Scott e coça a nuca.

 — Não sei. Poderíamos procurar por um shopping perto e aproveitamos para conhecer mais um pouco de Beacon Hills. Pode ser?

 Scott espreme os lábios e assente.

 — Ótimo — ela comemora, dando um novo beijo rápido na boca dele. — Coloca uma roupa e vamos. Podemos tomar o café da manhã em uma cafeteria do shopping.

 Scott assente novamente. Vai trocar de roupa, colando uma mais casual e, assim que termina, vai a caminho de um shopping de Beacon Hills.

 Tomaram café da manhã, passaram em várias lojas, almoçaram e Maya quis passear mais por ali para conhecer o local. Scott, mesmo sem ânimo, mais uma vez acabou cedendo às vontades da loira.

 O céu começava a escurecer quando a mulher decidiu que era a hora de ir embora. Scott dirigiu de volta para casa em silêncio e pensativo, passar o dia inteiro dentro de um shopping foi imensamente exaustivo para ele, agradeceu aos céus quando a mulher loira disse que eles podiam ir embora enfim.

 Entretanto estava profundamente enganado se pensava que todas as atividades planejadas por Maya para aquele dia se encontravam finalizadas. Assim que chegou em case se deparou com a mesa de jantar cheia com os mais diferentes pratos de comidas preparadas por Samantha. Pela quantidade grande de comida, duvidou que fosse só para os dois. Ao perguntar sobre o quê aquilo se tratava, recebeu a infeliz resposta que receberiam visitas. E, em pouco menos de uma hora, Scott sentava à mesa com as pessoas que Maya convidara para o jantar naquela noite de domingo, eram elas: Victoria e Hayden Argent, Natalie Martin e sua filha Lydia, além da japonesa Kira Yukimura com os seus pais.

 — Vick, por que a Allison e o Chris não vieram? — pergunta Maya à Victoria. Scott olha para a loira estranhando o fato de ela chamar a senhora Argent por um apelido.

 — A irmã do Theo... lembra aquele amigo da Allison que jantou conosco? — Maya assente e Victoria continua. — Então, a irmã mais velha dele sofreu um acidente de moto, a Allison está desde sexta no hospital com eles, fazendo companhia e dando apoio. O Chris não pôde vir porque foi busca-la.

 — Moto é muito perigoso mesmo. Por isto que eu proibi o Scott e ele ainda reclama, eu apenas tenho medo dele se machucar. Se ele se machucar, doerá em mim também — fala Maya e sorri para o marido.

 — A irmã do Theo está bem? — questiona Scott, após tossir para mudar de assunto.

 — Está sim — confirma Victoria. — E, sim, moto é perigoso, tenho medo que a minha filha se machuque algum dia, mas fazer o quê, ela ama e o Chris incentiva, foi ele mesmo quem a presenteou com uma moto assim que ela fez dezesseis anos e ensinou-a a pilotar. Ainda bem que a minha Hay não vai me dar esta preocupação.

 — Não mesmo, tenho pavor de andar de moto — fala Hayden.

 — A Allison é ótima pilotando uma moto, tia. — Kira fala à Victoria. — As chances dela sofrer um acidente são pouquíssimas e se sofrer, torcemos para que nunca, mas se acontecer, tenho certeza que não vai ser por descuido dela e sim de outra pessoa, e será inevitável. Entretanto, não precisa se preocupar, tia, pois como eu disse ela é realmente boa. — A japonesa sorri assim que defende a amiga.

 Scott que ouvia tudo com atenção e com extremo interesse sorri também.

 — Mesmo com habilidade é muito perigoso — pondera Maya. — Mas, boa sorte a ela. E, Vick, diz à Allison e ao Chris que eles serão sempre bem-vindos e no próximo jantar faço questão que eles compareçam, nós fazemos questão, não é, amor? — Maya deita a cabeça no ombro do homem moreno e sorri.

 Ele assente e volta a se calar. Apenas observava a conversa na mesa, sem dizer uma palavra sequer, se limitava apenas em responder as perguntas com breves movimentos com a cabeça. Seu desconforto naquela mesa era gigantesco, quem sabe até maior em relação ao dia que ele jantou na casa da família Argent.

 A mesa abrangia a pior combinação de pessoas possíveis: a mulher que levava o título de senhora McCall por ser sua esposa e pessoas próxima à menina Argent a qual ele tinha um forte envolvimento. Estavam ali a mãe dela, a irmã, duas amigas e também os pais destas amigas que Allison considerava como tios. Scott não fazia menor ideia o porquê daquele jantar inesperado e o porquê dos convidados escolhidos. Ele mal tinha o conhecimento que Maya falava com os senhores Yukimuras e com a senhora Martin.

 Alheio, pensativo e distraído poderiam ser as palavras que descreviam com perfeição a participação do homem de maxilar torto no jantar.

A Allison gosta de crianças? — Esta foram as palavras saídas da boca da loira que, como um passe de mágica, fez Scott despertar. Olhou para a mulher loira e depois para a senhora Argent com atenção tentando entender o contexto da pergunta.

 — Ela ama — informa Victoria.

 — Ela gosta? — a pergunta saí da boca do moreno sem mesmo que ele percebesse e sorri sem se controlar quando a senhora Argent confirma.

 — A Allison tem um primo que é o xodó dela, o Nathan. Ele tem quatro aninhos. É filho da irmã do Chris, a Kate. A pena é que eles moram em Los Angeles e não podemos vê-los sempre.

 — Qual a próxima vez que ela vai vê-lo? — Scott continua com curiosidade.

 — Talvez neste natal, não tenho certeza. Porém, certamente, Kate virá aqui ou nós iremos para lá nas férias de inverno, nem que seja apenas por um ou dois dias.

 — Estou com saudades — comenta Hayden ao lembrar do primo.

 Scott escuta tudo sem desfazer o sorriso em seus lábios

 Ao perceber este sorriso, Maya estreita os olhos e encara-o por breves segundos.

 — Amor — a loira chama, após mudar a sua feição para uma mais relaxada, segura na mão dele sobre a mesa. — Eu tenho uma surpresa para você, iria fazer depois, porém estou muito ansiosa e não aguento mais esperar.

 — Surpresa? — O moreno franze o cenho ao questionar com uma aflição estranha dominando o seu corpo. Algo lhe dizia que esta surpresa não iria ser nada agradável e a única coisa que ele conseguia sentir era medo.

 — Sim! — balança a cabeça afirmando animadamente. Se cola em pé e, ainda segurando a mão do marido, pede silenciosamente que ele se levante também. O homem suspira, porém faz a vontade dela. — Vocês podem e devem nos acompanhar, faço questão, tenho certeza que irão amar também. Vocês serão os primeiros a ver, não mostrei a ninguém ainda, então sintam-se privilegiados — chama os convidados que se sentavam em torno da grande mesa de jantar.

 Maya andando na frente guiava o marido e levava-o até o segundo andar da casa, sendo acompanhados por todos os convidados que seguia-os logo atrás.

 — É aqui — a loira para em frente a uma das portas do corredor.

 Pelo que Scott se recordava, atrás daquela porta havia um dos quartos de hóspedes da casa, o que deixou-o ainda mais aflito, sem conseguir decifrar qual seria a surpresa.

 — Três, dois, um, e... — Maya abre a porta revelando o mistério — Surpresa!

 Scott paralisou, toda a cor da sua pele foi embora se tornando pálido, o estomago embrulhou, a respiração falhou e sentiu um suor frio percorrer sobre suas mãos. Piscou forte para ter certeza que via certo e, quando viu que aquilo infelizmente não era apenas uma maldita alucinação, engoliu seco.

 — Maya, quando você fez isto? — balbucia, quase não conseguindo pronunciar as palavras.

 — Ontem eu comprei tudo e, felizmente, consegui que eles me entregassem e montassem tudo hoje mesmo, por isto dei um jeito de te manter fora de casa, a Samantha também me ajudou — conta animadamente.

 Scott entra no quarto e analisa pasmo cada canto dali. O quarto de hóspedes havia se transformado em um quarto de bebê, com berço e todos os outros móveis necessários, além da decoração e brinquedos estrategicamente pensados para se adaptarem com qualquer sexo que o bebê nascesse, tanto meninas como meninos. As cores eram neutras, em tons de cinza e branco. Ursinho de pelúcia era o tipo de brinquedo que predominava. Scott acharia lindo em qualquer outra ocasião, porém no momento ele só conseguia se sentir apavorado.

 — Pode entrar também, gente — Maya convida-os com um sorriso no rosto. O quarto era espaçoso o suficiente para abrigar confortavelmente cada uma das pessoas presentes ali. A loira segura na mão da japonesa e na da ruiva e leva-as para dentro. — O que vocês duas acharam?

 — Está tudo lindo, senhora McCall — elogia Kira.

 — Concordo definitivamente. Está lindo, o seu gosto é maravilhoso — continua Lydia na mesma animação que a japonesa.

 Maya não perguntou somente às duas, como também pediu a opinião de cada um: Hayden, Victoria, Natalie e os senhores Yukimura. Recebeu respostas positivas de todos, sem exceção. Um elogio era proferido, logo após vários outros.

 Scott ainda se encontrava totalmente atordoado e desacreditado com o que estava vendo.

 — Gostou da surpresa, amor? — questiona Maya, abraça-o envolvendo a cintura dele com o braço e deita a cabeça no ombro dele.

 — E-eu... — gagueja e, antes de continuar, seus olhos percorrem o quarto e encontram todos os olhares curiosos dos convidados em sua direção. Todos sorriam para o casal e pareciam cheios de expectativas com a resposta dele. — Maya, você não acha que está apressando as coisas? Você nem está grávida — murmura baixo, porém mesmo assim tinha a certeza que todos naquele cômodo conseguiria ouvi-lo.

 — Eu sei que fui um pouco precipitada, porém estou tão ansiosa e animada que não consegui me segurar. E, como já estamos tentando, eu tenho certeza que não demorará para recebermos a notícia que estaremos esperando um bebê.

 O moreno franze o cenho e encara-a incrédulo. Ele se lembrava de ter dito e repetido com todas as letras e da forma mais clara possível que não queria ser pai e que eles não teriam filho algum.

 — Me responde, amor, por favor. Você gostou? — questiona Maya com uma voz manhosa e faz um biquinho no final.

 Novamente, Scott olha para a plateia que observava-os de uma forma nada agradável ou reconfortante, o moreno se sentia perdidamente incomodado e intimidado. Resmunga mentalmente, suspira e balança a cabeça assentindo. A loira, então abre o seu mais belo sorriso e beija-o.

 Por mais alguns minutos eles ficaram no quarto do bebê. Scott permaneceu encostado em uma das paredes, parada, em silêncio e com os braços cruzados sobre o peito, ele apenas observava. Enquanto, Maya mostrava cada mínimo detalhe do quarto para os convidados, contando suas histórias irreais sobre o casal. Elogios ao quarto, à Maya e ao casal McCall não faltaram. Scott agradecia quando alguém falava algo diretamente com ele, entretanto, a única coisa que passava em sua cabeça era o desejo que todos resolvessem ir embora para acabar com isto. E, quando isto veio a acontecer, ele agradeceu mentalmente e respirou aliviado.

 Maya ainda distribuiu presentes às meninas mais novas, deixando-as imensamente feliz e com sorrisos bobos no rosto. E só então começaram as despedidas.

 Assim que deram o último tchau e fecharam a porta, Scott desfez o sorriso falso dos seus lábios que teve que segurar até agora e virou para a mulher.

 — Maya, precisamos conversar — começa.

 — Não pode ser amanhã, amor? Estou cansada. — A loira boceja e esfrega os olhos. Começa a andar, porém Scott se coloca na frente dela, impedindo-a.

 — Maya, não!

 — Eu não quero ouvir agora, está tarde e estou com muito sono, preciso de um banho e ir para a cama. Com licença, amor.

 Novamente, Maya tenta desviar do moreno, porém Scott segura-a pelos dois braços impedindo que ela fuja.

 — Scott, me solta — resmunga.

 — Olha para mim, você vai me ouvir! Eu não sei qual foi o seu objetivo com todo este teatro que você fez hoje, porém vou falar mais uma vez: eu não quero ser pai, eu não vou te engravidar. Eu cedo todas as outras coisas que você inventa, porém isto não vai acontecer. Não estamos falando de qualquer coisa, estamos falando de uma criança, de uma vida. Filho é um assunto muito sério e eu não ter um com você.

 Maya emburra a cara.

 — Você e seu pai têm tudo o que têm por minha causa e é assim que você me agradece?

 — Eu preferiria não ter nada — murmura e retira suas mãos dos braços dela.

 — Eu posso deixar vocês sem nada — dá ênfase na pronúncia da palavra “nada” —, com muito menos que tinham antes de mim. Você pode até fingir que não se importa, porém tenho certeza que o seu pai pensa diferente. E, comigo você tem tudo, sem fazer esforço nenhum, todos desejariam estar no seu lugar.

 — E é assim que você quer comprar o meu amor por ti e agora a minha vontade de ter filho, mesmo sabendo que no fundo nada disto é ou será real. No fim só estaremos atuando. Você sabe muito bem que eu só estou aqui por causa do meu pai.

 A respiração da loira falha e ela recua. Esconde o rosto com as mãos e suspira.

 — Você está sendo muito grosso comigo, amor. Eu sempre te ajudo, lembra-se de todas as coisas que você tem na sua vida por minha causa... — fala com uma voz de choro.

 — Coisas materiais? Obrigada — fala usando um tom sarcástico.

 — Scott, eu vou subir para o quarto, você está conseguindo me deixar triste e esta é a última coisa que eu esperava de você. — Tira as mãos do rosto enfim, revelando as lágrimas que caiam descompassadamente dos seus olhos. — Eu sempre vou te perdoar porque eu te amo, vou até fingir que não ouvi estas coisas, entretanto, espero que reflita sobre o que está falando e se arrependa.

 A loira passa a mão sobre o rosto na tentativa de limpar as lágrimas. Desvia do marido e sobe para o seu quarto em passos apressados e passados.

 Scott bufa e fecha os olhos tentando conquistar toda a calma que precisava ter naquele momento. O moreno se concentrou, pois sabia que permanecer nervoso de nada adiantaria.

 Caminha até a garagem em busca do seu celular que havia deixado no carro.

 Ligou o aparelho e viu que não havia novas mensagens ou chamadas perdidas além das do seu pai que ele já vira.

 Sobe para o segundo andar da casa e adentra o quarto do bebê. Senta-se sobre uma poltrona dali e liga para o amigo Stiles por FaceTime.

 O moreno dono de um par de olhos caramelos não demora muito para atender, aparecendo seu rosto na tela do celular do McCall. Stiles estava com a cabeça deitada em um travesseiro e os cabelos castanhos estavam visivelmente despenteados.

 — E aí, bro, o que me conta?

 — Olha isso... — Scott gira a câmera para o quarto, mostrando ao amigo.

 — Espera! Isso é um quarto de bebê? Você está na sua casa? — indaga.

 O McCall vira a câmera para ele novamente e assente.

 — Caralho! — ele gargalha alto. — Será que a Maya vai deixar que o filho de vocês me chame de tio Stiles?

 — Não vai ter filho nenhum, pelo menos não um meu com ela.

 — Então, transe com ela só com camisinha. Porém, mesmo assim, analise bastante antes, vai que a sua querida esposa enlouquece e resolve furar todas as suas camisinhas sem você saber? Aí fodeu. Scott McCall papai. Nunca podemos duvidar da linda e amada senhora McCall. No entanto se um acidente vier a acontecer, vamos ver o lado bom: eu sempre quis ser tio. Convença-a desde de agora para ela deixar a mini Maya ou o Mini Scott me chamar de tio Stiles.

 O Stilinski para de falar, presta atenção na expressão presente no rosto do amigo e gargalha mais uma vez ao vê-lo sério, sem esboçar nenhum meio sorriso para as suas frases irônicas e sarcásticas.

 — Estou zoando, Scott. — Stiles para de rir aos poucos. — O que você quer que eu faça?

 — Mostre compaixão com a minha pessoa. Eu estou fodido, sei que ela vai insistir nesta história de filho, com o meu pai ajudando.

 — É simples, primeiro manda o seu pai se foder, depois você chega na Maya, manda ela se foder também, e diz com todas as letras que não vai ter um filho com ela. — Stiles ri e Scott balança a cabeça em negação rindo também. — Brincadeira, mas a parte de dizer à Maya que não há chance de terem um filho juntos é verdade.

 — Eu já disse.

 — Disse mesmo? De forma clara? Sem ter a mínima chance de ela ter entendido errado?

 Scott confirma em um movimento com a cabeça.

 — Me diz exatamente como você disse a ela.

 O McCall conta cada detalhe da discussão que ele teve com Maya há alguns minutos. Aproveitando também para contar sobre o jantar, os convidados e as surpresas. Contou cada acontecimento em ordem cronológica.

 — Eita, porra! — expressa Stiles ao terminar de ouvir tudo o que acontecera com o amigo. — Meu garoto está sob efeito Allison? Gosto assim.

 — Efeito Allison? — indaga Scott sem entender.

 — Cheio de coragem e falando o que pensa — explica.

 — Ela é foda. — O moreno de maxilar torto sorri ao lembrar da menina.

 — Ela é. E, falando nela, você está ciente que as amigas dela, a própria mãe ou irmã contarão a ela sobre este quarto, não é? É melhor você falar com ela antes.

 — Como eu vou falar com ela?

 — Como assim, Scott? Liga para ela!

 — Eu não tenho o número dela.

 — Ainda não trocaram os números de telefone? Minha nossa — Stiles nega com a cabeça, desacreditado. — Eu te passo o número dela, espera aí.

 — Você tem o número dela? — pergunta com uma expressão surpresa no rosto.

 — Por que não teria?

 — Hm.

 — Scott, que merda! Não sei porque você ainda fica incomodado, há outras pessoas para ficar com ciúmes, não comigo. Eu sou seu amigo e nunca chegaria perto da Allison deste jeito, porque eu sei que você gosta dela. Assim como você é meu irmão, eu trato a Allie como uma irmã mais nova. Então, para de frescura.

 — Eu sei, desculpa. Me passa o número dela, por favor.

 — Espera, não desliga ainda! — pede. — Você sabe que o choro da Maya é falso, ela chora apenas para te manipular, então toma cuidado. E digo mais, você não acha estranho ela ter chamado tudo isto de gente para jantar na casa de vocês justamente quando ela ia te fazer esta surpresa? Por pouco a Allison não estava aí também para assistir tudo isto, mas pessoas próximas a ela estavam o que já é ruim o suficien... — Stiles se auto interrompe e muda a expressão do seu rosto drasticamente quando um novo pensamento aparece em sua mente. — Ei, Scott! A Maya não tem nenhuma suspeita de você e da Allie?

 — Não. Acho que não.

 — Tem certeza? Você não sabe ser muito discreto às vezes.

 — Como assim? Eu sei ser discreto.

 — Você me disse que em um baile do colégio, a Maya surtou e atacou a Allie sem motivo, e se esse motivo foi um deslize de vocês? Não sei, talvez ficaram se olhando muito e a Maya percebeu.

 — A Allison nem olhou para mim naquele baile.

 — Mas, e você? Olhou para ela?

 — Um pouco, talvez... — Scott dá os ombros. — Entretanto, já faz algum tempo, o que isto se relacionaria com hoje?

 — É... — Stiles passa a mão sobre o próprio cabelo, bagunçando ainda mais os fios. — Pode ser paranoia da minha cabeça. Porém, de qualquer jeito, se cuida, bro.

 — Irei. Obrigado por ser o único que está do meu lado ainda.

 — É assim que irmãos fazem. E, cara, nas férias de inverno você tem que fugir da Maya por uma semana para passar comigo, saudades dos velhos tempos.

 Scott concorda e sorri. Os dois trocam mais algumas poucas palavras até se despedir.

 Espera a mensagem do Stiles enviando o número da Argent e quando isto acontece não espera para telefonar.

(...)

 Malia, Allison e Chris Argent estavam na estrada de volta para casa. Enquanto o homem dirigia, as duas meninas dividiam o banco de trás. Malia e Allison, desde sexta à noite, permaneceram no hospital fazendo companhia ao melhor amigo e aos senhores Raeken. Tara Raeken, a irmã mais velha do Theo, se recuperava muito bem e provavelmente amanhã receberia alta. Os Raekens decidiram permanecer no hospital até terem certeza que Tara já estivesse bem o suficiente para voltar para o campus da universidade. Porém, Malia e Allison tiveram que voltar hoje, afinal amanhã já era segunda-feira e seus pais não queriam que eles perdessem aula.

 Allison sente seu celular vibrar algumas vezes no bolso da sua calça, alertando a chagada de novas mensagens. A morena retira-o do bolso, desbloqueia e abre as mensagens. Lê todas elas e digita novas, respondendo. Em mais uma troca de mensagens, ela desliga o celular.

 — A mamãe e a Hayden foram jantar na casa dos McCalls?

 — Foram — confirma Chris. — A Maya chamou-nos, mas você estava no hospital e eu tive que ir te buscar, então elas foram sozinhas. Quem te falou?

 — A Lydia. Ela também foi — murmura Allison. A morena passa o celular na mão da amiga com as últimas mensagens abertas, pedindo silenciosamente que Malia lesse e assim ela faz.

 Lydia: Fui na casa do senhor McCall e da mulher maravilhosa dele, finalmente! Apostei com Kira que seria a primeira a contar as novidades. Então, olha.

 Posterior a esta mensagem, havia uma foto de um quarto infantil, que Allison e depois Malia puderam concluir que era para um bebê por causa do berço.

 Lydia: Olha este quarto! Não é lindo? É para o futuro filho deles. Imagina uma criança loirinha como a Maya e com o maxilar do senhor McCall. A casa toda deles é linda como eu imaginava. E...

 Mais uma foto, desta vez de um vestido.

 Lydia: A senhora McCall nos presenteou! Ela deu um vestido para mim, um para a Kira, um para a Hayden e um para você. Como você não veio, ela deixou com a sua irmã.

 Allison: Ela está grávida?

 Lydia: Ainda não. Mas, aparentemente não vai demorar muito para estar. Como ela mesmo disse eles estão tentando.

 Allison: Entendi.

 Lydia: O senhor McCall é mais quieto e tímido do que eu pensava. E a senhora McCall é super comunicativa e simpática. E muito fofa com ele. Depois me manda a foto do vestido que ela te deu, quero ver.

 Allison: Mando sim, Liddy.

 Malia devolve o celular para Allison assim que termina de ler. Imediatamente, a morena de cabelos longos sente o celular vibrar novamente. Eram mensagens de Kira e, como ela já esperava, a japonesa contava exatamente as mesmas novidades que a ruiva, juntamente com a foto do quarto e do vestido que ganhara.

 — Dorme lá em casa hoje? — pede Allison e a menina dona de cabelos castanhos assente.

 As meninas avisam ao senhor Argent e, então, ele muda o percurso para ir direto para a casa, já que não precisaria levar a Hale até o apartamento que ela morava.

 Assim que chegam, as meninas se despedem de Chris e sobem direto para o quarto de Allison.

 A Argent rapidamente se joga na cama de barriga para baixo, enquanto Malia se encarregava de fechar a porta.

 — O que eu faço agora, Mali? — questiona em um murmuro. — Eles vão ter um filho mesmo. O Scott e o Stiles são dois mentirosos, como eu pude acreditar que a louca era a Maya? Eu sou tão burra — Allison afunda a cabeça no travesseiro e bufa irritada.

 — Ah, Allie, não sei. — Malia se senta na cama e acarinha o cabelo da amiga. — Por que você não conversa com ele antes?

 — Conversar o quê? Falar o quanto o quarto do bebê ficou lindo? Dar os parabéns e desejar felicidades ao casal? Que eles consigam esta gravidez o quanto antes? Se esta história fosse mentira, eles não teriam montado este quarto ridículo, o que mais ele vai me falar?

 — E se ele tiver uma explicação muito, muito, muito boa? — pondera Malia.

 Allison retira a cara do travesseiro e olha para ela com os olhos estreitos e a testa franzida, fuzilando a amiga com o olhar, repudiando aquela ideia. Malia recua, ergue as mãos em rendição e pede desculpa silenciosamente.

 — Sinceramente, eu não sei o que te dizer, eu sou péssima com conselhos, você que é boa nesta área — lamenta e joga o seu corpo na cama ao lado da amiga.

 — Sou boa com conselhos para os outros, não para mim. O que faria no meu lugar? — pergunta, no entanto é interrompida pelo vibrar do seu celular alertando-a de uma chamada.

 A Argent saca o seu celular do bolso e olha para a tela. Visualiza os números descritos ali, porém não consegue identifica-los. Mostra para Malia, perguntando se ela reconhecia e com a resposta negativa, Allison recusa a ligação.

 — Está em qual nível o seu relacionamento com ele? Você gosta do Scott ou você só o vê como um cara para beijar e transar mesmo? Porque se for a segunda opção, é muito mais fácil.

 — Digamos que estou no meio entre as duas. Eu gosto dele, mas não chegar a ser do nível de dizer que eu estou apaixonada por ele. Eu só estava gostando de conhece-lo e... acho que gosto de ficar perto dele. Na sexta-feira quando ele estava aqui comigo, houve um momento que nós estávamos deitados abraçados, apenas conversando e eu amei a sensação de ficar nos braços dele. Até cheguei a imaginar e desejar que um dia pudéssemos dormir juntos e abraçados a noite inteira, só dormir, sem transar.

 — Puta merda, Allison Argent. Você definitivamente estava no início do caminho para se apaixonar por ele.

 — É, talvez. Mas agora eu sei que é tudo mentira! Scott McCall é um bosta que gosta de iludir e brincar com as pessoas. Eu não irei mais cair nisto. Ainda bem que me livrei a tempo, foi por pouco! Porém, a Maya não teve a mesma sorte. Será que eu devo contar a ela sobre o babaca do marido dela? — pergunta e mais uma vez é interrompida pelo vibrar do seu celular. O mesmo número desconhecido ligava para ela. — Mas, que porra! — resmunga Allison e recusa a chamada novamente.

 — Allie, eu sou péssima com conselhos e com sentimentos, me desculpa de verdade, eu queria saber como conseguir te ajudar, mas eu não sei — suspira.

 — Tudo bem, Mali, apenas saber que está me ouvindo desabafar sobre os meus problemas é reconfortante, pois sei que estará ao meu lado se eu precisar, para qualquer coisa e em qualquer situação. Você é a melhor amiga que alguém poderia ter e eu tenho sorte de te ter ao meu lado, eu te amo, bebê. — Allison sorri para ela.

 Um novo vibrar faz Allison revirar os olhos, entretanto este foi curto e rápido, avisando que era apenas uma mensagem. Abre-a e lê em voz alta. Era de Stiles, ele avisava que Scott estava ligando para ela e pedia que ela atendesse a próxima ligação.

 — Você vai atender?

 — Não mesmo — nega Allison, já desligando o celular para não ser importunada por mais uma chamada indesejada. Allison percorre os olhos pelo quarto brevemente e avista uma sacola desconhecida. — Mali, pega aquela sacola para mim?

 Malia atende o pedido dela. Busca a sacola deixada em cima da cômoda e coloca-a sobre a cama. Allison se senta de pernas cruzadas sobre o colchão e retira o que tem na sacola: um vestido branco. O vestido que Maya lhe dera. Junto a ele vinha um cartãozinho com algumas palavras escritas a mão. Allison se ajeitou ao lado de Malia para que as duas lessem simultaneamente.  

 — Ótimo, era só o que faltava para eu me sentir mais mal do que eu já estou me sentindo. — Allison joga o seu corpo na cama mais uma vez e coloca o travesseiro sobre a cabeça, se segurando para não acabar chorando.

(...)

 Segunda-feira de manhã, Scott já se encontrava na sua sala, esperando pela chegada dos alunos ansiosamente. O moreno sentado à mesa, batucava os livros com o dedo sem parar, suas pernas se moviam inquietamente demonstrando o seu nervosismo. Ele estava desconfortável, aflito por tudo que ocorrera ontem. Temia o que aconteceria com ele e Allison, já que a menina não atendeu nenhuma das suas ligações na noite anterior.

 Não sabia se ela já soube do quarto do bebê e como aquela informação chegou até ela. Não sabia se ela estava brava ou irritada com ele. Não sabia se ela iria entende-lo depois que ele tentasse uma forma de explicar.

 Cada aluno diferente que entrava na sala aumentava o nervosismo de Scott. Qualquer barulho de passo fazia com que ele olhasse para a porta esperando pela menina de cabelos negros. Minutos se passaram e quando a hora do início da aula chegou ele cogitou a hipótese que ela não viria hoje. As mesas frequentemente ocupadas por Theo, Malia e Allison estavam vazias quando ele se levantou para iniciar a aula.

 — Bom dia — ele cumprimenta seus alunos de uma única vez e recebe vários outros “bons dias” em troca. Pensou se deveria explicar alguma matéria nova, porém não estava em seu melhor estado emocional para isto. — Abram o livro no capítulo cinco, e... — é interrompido por batidas na porta.

 — Com licença, desculpa pelo atraso, professor — diz Malia e adentra a sala juntamente com Allison que andava logo atrás. Scott acompanha com o olhar a menina que, em silêncio, se sentou à sua mesa, cruzou os braços sobre a carteira e deitou sua cabeça. Scott soube ali que as coisas não estavam nada bem e que eles realmente precisavam conversar.

 — Leiam e estudem o capítulo cinco, ao final encontraram uma lista com dez exercicios que deverão fazer para a nota. Qualquer dúvida, venham até a minha mesa que eu esclareço. — finaliza o mais rápido que podia e volta a se sentar à sua mesa de professor na frente da sala.

 O nível de desconforto e nervosismo só aumentou. Necessitava falar com ela.

 Em alguns minutos, Scott estremeceu ao vê-la se levantar. A morena carregava seu caderno na mão e assim que chegou até o professor, colocou o caderno inclinado sobre a mesa deixando escorrer um cartão pequeno.

 — Está certo? — pergunta sem ao menos manter contato visual. Scott sabia que aquela pergunta era apenas para disfarçar e o que o real motivo da ida dela até a mesa dele era entregar o cartãozinho, então ele assente e ela volta para a mesa.

 Scott colocou o cartão sorrateiramente dentro de um dos seus livros e começou a ler.

 “Olá, Allison. Este vestido que estou lhe dando de presente é um pedido de desculpa por eu não ter tratado bem. Estou profundamente arrependida. Estava em dias ruins e acabei descontando em você. No baile, achei que você estava me provocando e dando em cima do Scott, apesar de hoje saber que foi pura loucura da minha cabeça e você estava apenas dançando e se divertindo com os seus amigos, acabei perdendo o controle, porque o Scott é o meu ponto fraco, meu alicerce. Qualquer rápido pensamento que me faça achar que eu posso perde-lo, me deixa insegura e desesperada, porque eu o amo e não sei o que seria da minha vida sem ele, ele é a única coisa que eu preciso na minha vida, ele é o futuro pai dos meus filhos. Enfim, espero que aceite as minhas desculpas.”

 – beijos, Maya McCall.


Notas Finais


– O que acharam no capítulo? ♡
– Maya sabe do Scott com a Allison? Sabe que rola algo entre os dois.Esperavam gritaria e confusão? USAHAHA Não! Maya quis/quer foder com o emocional e psicológico da Allison e assim fazer com que ela se afaste de Scott. Ela traçou suas ações ao lembrar que quando Allison foi na loja dela e ouviu-a falando sobre casamento/filhos (capítulo 11), a Allison se abalou e se desesperou em alerta-la sobre Scott. E, além do quarto do baby, ela também quer foder com o emocional da Allison, conquistando a amizade das pessoas próximas a ela, por isso chamou a "Vick, Hayden e as amigas Kirazinha e a Liddy. Assim como nosso bebê Stiles pensou.
– Falando em Stiles, breve informação não importante: até o final da fic, ele ficará/beijará três (talvez quatro) mocinhas. Que verão em breve quem são todas elas. Não são todas de TW, terão também personagens de outras séries que eu shippo com o Stiles (sim, shippo personagens de séries diferentes que nunca irão acontecer). Inclusive, no capítulo 7, a menina que ele beijou, era a Hanna de pll, não sei se relacionaram, mas só uma leitora (Elena?) comentou sobre, haha.


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