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História Hands to Myself - Eu te amo;


Escrita por: AllieMaddox

Notas do Autor


hello, hello ♡
– Sim, o casal da capa é Delena (otp lindo maravilhoso que eu amo e sempre amarei), mas finge que é Scallison u.u
– Como disse anteriormente, este capítulo basicamente é só cenas de casalzinho. Malisaac, Stydia e Scallison, quem não gosta de um deles, vamos superar e vida que segue, #paz U_U
– Link das músicas & tradução nas notas finais.

Capítulo 28 - Eu te amo;


Fanfic / Fanfiction Hands to Myself - Eu te amo;

 Cansados de cantar e tocar, os amigos haviam dado uma pausa na música, abrindo espaço para uma descontraída conversa. Entretanto, logo as despedidas continuaram, agora Theo, Marie, Zoe e Kira iriam embora juntos no carro do menino de cabelo castanho e olhos claros. Os quatros se despediram dos amigos que permaneceriam e só então abandonaram a casa da Lydia. Derek também pretendia ir embora, no entanto Allison pediu que ele ficasse com ela pelo menos até Scott voltar.

 Os olhos azuis de Isaac acompanham os quatros indo embora, e ele se mostra interessado ao observar o modo que Theo e Marie andavam, totalmente juntos, a ruiva até se arriscava a dar vários selinhos nele durante o caminho até a saída.

 — Eles estão juntos? — pergunta Isaac à Allison, bem baixinho e próximo ao ouvido dela, após se inclinar sobre Derek para conseguir alcança-la. Derek não se importa, afinal já se acostumara com o melhor amigo. A morena balança a cabeça afirmando e sorri para ele, pois sabia o motivo por trás daquela pergunta. O loiro abre seu belo sorriso e olha para a loira sentada ao seu lado direito.

 — O quê? — indaga Malia sem conseguir entender aquele sorriso para ela.

 — O Theo arrumou alguém enfim — ele sussurra. Malia assente, mas não diz nada. Isaac continua a encará-la e ergue as sobrancelhas. A menina estreita os olhos e franze o cenho.

 — O que é, Isaac?

 — Podemos conversar?

 — Fala.

 — A sós.

 — Não, fala aqui. — A loira move os ombros.

 — Por favor, Malia — pede Isaac, entretanto a única coisa que recebe é um movimento em negação com a cabeça. O loiro espreme os lábios um contra o outro e abaixa a cabeça. Fica mais um tempo ali em silêncio, porém, logo, ele se levanta e abandona a roda sem dizer nada.

 Os olhos castanhos da loira acompanham ele se afastando em passos lentos e desanimados.

 — Malia — chama Allison sem atrapalhar a conversa do restante. — Vá atrás dele, meu amor — continua ao conseguir a atenção da amiga.

 Malia olha para Isaac novamente, suspira e se levanta. Sobre seus saltos altos anda em passos apressados até ele, o que era uma ação extremamente difícil visto que ela raramente usava salto alto e não possuía qualquer habilidade ou conforto sobre eles – e o vestido longo não ajudava nem um pouco. Malia realmente sentia falta dos seus shorts, botinhas ou coturnos.

 Assim que se aproxima de Isaac, a loira envolve toda a cintura dele com os braços, abraçando-o por trás, fazendo assim com que ele parasse de andar.

 — Desculpa — pede Malia e deita a cabeça no ombro dele. — Pode falar.

 Isaac solta-se do abraço e vira-se para ela, abraçando-a de maneira que os dois ficassem de frente um para o outro.

 — Qual é a desculpa que você vai me dar agora para dizer que não podemos ficar juntos?

 — Mas nós já ficamos.

 — Escondidos — ele completa. — Porque você dizia que não queria magoar o Theo, pois ele é afim de você, ou era. Agora ele arrumou alguém para ele, não tem mais como você me dar esta desculpa.

 — Ah, Isaac — resmunga e cruza os braços sobre o peito entre o abraço.

 Isaac ergue uma das sobrancelhas e continua a encará-la esperando pelas palavras dela. Malia revira os olhos e suspira. A loira leva sua mão até o rosto do homem, aproxima-se mais dele para tentar beijá-lo, no entanto seus lábios encostam apenas na bochecha do loiro, pois Isaac havia virado o rosto.

— O que é agora, Isaac?! Não era isto o que você queria? Que não ficássemos mais escondidos? Estamos aqui perto de todos para quem quiser ver — bufa impaciente.

 — Não se trata apenas disto, é muito mais, eu quero que seja só eu e você.

 — Do que está falando? Você ama ficar com outras garotas... várias garotas aliás.

 — Você sabe muito bem que eu só fico com outras pessoas, porque você falava que não podíamos ter nada a mais que alguns beijos e transas escondidas, pois o Theo se chatearia com você se soubesse, mas agora ele já não irá se importar, ou pelo menos não deveria, afinal se ele está com alguém não tem porquê se chatear por ver você com alguém também. E, se quer ouvir a verdade, nenhuma garota supera e nem irá superar você, porque você é perfeita para mim. Aliás, eu sei que sente o mesmo. Do que você tem medo?

 — Ah, Isaac, para com isto, que saco. — Malia volta a cruzar os braços sobre o peito, ainda sendo envolvida pelos braços do loiro em torno da cintura. Era a vez de Isaac revirar os olhos. Ele bufa e encara-a por segundos.

 — Eu sou o único homem que você transou — ele sussurra e sorri.

 — É o que você acha.

 — Você teria me contado, assim como me conta absolutamente tudo da sua vida, até mesmo os detalhes, pois acima de tudo eu sou o seu melhor amigo, e, sem querer me gabar ou desvalorizar a sua amizade com o Theo, você confia muito mais em mim do que nele ou em qualquer outra pessoa.

 — E se... — tenta rebater, mas Isaac interrompe-a antes mesmo que ela conseguisse continuar a frase.

 — Você já transou com outro cara além de mim? — ele indaga e ergue uma das sobrancelhas em desafio, pois já sabia a resposta. Malia entreabre a boca, porém fecha novamente e fica em silêncio. Isaac dá uma risada baixa, satisfeito.

 — Isaac, você está começando a me irritar. Se este é o problema, eu procuro uma balada agora mesmo e dou para o primeiro que aparecer.

 Isaac gargalha alto desta vez.

 — Vai lá, então — ele diz ainda rindo e solta-a, e, assim como ele imaginava, Malia permaneceu parada no mesmo lugar.

 — Idiota — ela murmura e balança a cabeça em negação.

 — Idiota — ele murmura de volta e sorri. — Quer ouvir mais? Você está usando vermelho.

 — E daí?

 — É a minha cor favorita.

 — E?

 — E você tem usado vermelho desde o dia que você pegou uma das minhas blusas para dormir e eu disse que você ficava linda de vermelho, antes disto você não tinha uma peça de roupa vermelha sequer.

 — Está insinuando que estou usando vermelho por sua causa? Que prepotente.

 — Prepotente ou não, é a verdade. Te conhecendo bem como conheço, você teria comprado um preto ou qualquer cor escura, talvez um bege ou até mesmo branco, mas nunca este tom de vermelho. Se você tivesse escolhido um tom mais escuro, quem sabe um próximo ao vinho, teria conseguido disfarçar mais.

 — Você está terrivelmente irritante hoje, hein.

 — Sempre estou — ele dá os ombros. — Mas, e aí? Vai inventar uma nova desculpa ou o que vai ser?

 — Eu não sei, Isaac — ela suspira e abaixa a cabeça. — Se me conhece bem assim, sabe que eu não sou boa com estes negócios de sentimentos, para de me colocar contra a parede.

 — Malia, olha aqui, é sério agora — pede Isaac levantando sua mão até o rosto dela, faz com que ela olhasse para ele —, uma hora você vai ter que superar isto. Ou você quer viver a vida inteira com estas bobagens de fingir que não sente nada? Ou com este medo idiota de assumir e expor os sentimentos?

 Malia espreme os lábios um contra o outro e se mantém quieta. Isaac observa-a por algum tempo ao mesmo tempo que sua mão acarinhava o rosto dela.

 — Eu te amo, Malia. — O loiro sorri.

 A menina abre mais os olhos assustados e sua respiração falha. Tudo se torna bagunçado em sua cabeça. As mãos começam a soar e ela sente um frio na barriga. E, agora mais que antes, ela não conseguia proferir uma única palavra.

 — Não vai dizer nada? — pergunta Isaac, porém não recebe resposta. Ele balança a cabeça em negação com certo ar de decepção e para te tocá-la. — Quando tiver algo para dizer me procura.

 O homem se afasta continuando o caminho que fazia antes da menina pará-lo. Isaac caminhava até o seu carro estacionado na rua.

 Malia permaneceu paralisada no mesmo lugar, sem mover um músculo. Só voltou a realidade quando Allison apareceu na frente dela.

 — Malia! — chama. — O que houve?

 A Hale pisca forte e olha para Allison.

 — Ele disse que me ama — murmura baixo com a voz falha.

 — E o que você respondeu?

 — Nada.

 — Você gosta dele, não gosta? — questiona Allison. — Por que você não diz o que sente a ele?

 — Eu não consigo, Allison — resmunga.

 — Ou você aprende a dizer ou você vai perde-lo, a escolha é sua — diz a menina Argent de forma direta. Allison espreme os lábios e carinhosamente passa a mão no cabelo dela. — Não perde tempo. — Sorri e deixa a loira sozinha, voltando para a rodinha de amigos.

 Malia fecha os olhos, respira fundo, conquista a coragem que precisava e vai atrás do loiro, quase correndo, desta vez sequer pensou que estava sobre os saltos altos, apenas correu até ele.

 Na rua, a loira encontrou Isaac abrindo a porta do carro, então se apressou antes que ele entrasse.

 — Isaac! — chama. O loiro olha para ela e espera-a. A menina corre até ele, parando bem na frente do homem, deixando poucos centímetros separando-os. — Quer namorar comigo?

 — O quê? — ele franze o cenho.

 — Quero saber se você quer ser o meu namorado. — Ela morde o lábio em nervosismo.

 — Como assim, Malia?

 — Você poderia parar de deixar isto ainda mais complicado, por favor.

 — Você não precisa fazer isto, eu não estava te obrigando a ser minha namorada.

 — Eu sei que não.

 — Por que isto, então?

 — Isaac, eu estou te pedindo em namoro, quer que eu me ajoelhe aqui para ficar mais claro?

 — Na verdade, eu quero.

 — Isaac — ela murmura. O loiro dá os ombros e sorri. — Eu não acredito que está me fazendo fazer isto — reclama Malia em voz baixa.

 A menina se remexe e ajeita o vestido, pronta para se ajoelhar, mas antes que se abaixasse realmente, Isaac segura na cintura dela, impedindo-a.

 — Estou brincando. — Ele ri.

 — Você é um idiota mesmo — ela revira os olhos.

 — A resposta é sim.

 — “Sim” você é um idiota?

 — Idiota e o seu namorado. — Ele pisca para ela e puxa-a colando os corpos.  Malia dá risada e enlaça o pescoço dele usando os braços, aprecia o oceano que os olhos dele guardavam e que, apesar de não admitir, ela adorava admirar, poderia passar horas apenas observando aquelas íris azuis sinônimos de perfeição. A Hale desce sua visão para a boca dele que esboçava um sorriso perfeito e morde o próprio lábio.

 Isaac passa a língua nos próprios lábios para umedecê-los e leva a boca até a dela, iniciando um beijo calmo, lento e imensamente prazeroso para ambos.

 — Então, somos namorados agora — Malia murmura ao cessar o beijo, mas ainda com os lábios roçando nos dele, e sem abrir os seus olhos. — O que muda?

 — Tudo. Somos um do outro agora — responde, caminhando sua mão nas curvas do corpo dela que agora lhe permanecia. — Podemos fazer todas as coisas que só como melhores amigos nós não fazíamos.

 — Como por exemplo...? — ela questiona, passando a mão no cabelo louro e encaracolado.

 — Posso chamar o Peter de sogro — ele ri baixo e ela também. — Também posso passar todos os dias colado em você, em qualquer lugar, em qualquer hora, posso te beijar a qualquer momento. E, aliás, agora que somos namorados, eu quero viajar com você.

 — Para onde? — Ela abre os olhos enfim e encontram os intensos azuis.

 — Para qualquer lugar, sem destino. Eu, você, um carro e algum dinheiro para conseguirmos sobreviver. Esta não era uma vontade sua? Que tal realizarmos agora nestas férias de verão? Só finalizaremos a viagem sem rumo quando você tiver que começar a sua graduação em veterinária.

 Malia assente e abre mais o seu sorriso.

 Isaac morde o lábio inferior dela e puxa, fazendo-a rir.

 — Onde você vai morar agora que terminará a faculdade?

 — Eu realmente estava em dúvida para onde ir, mas agora que tenho a minha garota, estou realmente pensando em não ficar longe dela. Então, provavelmente Los Angeles para ficar perto de você e te fazer a mulher mais feliz do mundo... em todos os sentidos que possa imaginar — sussurra a última frase de forma provocadora.

 Malia sorri e busca o beijo dele com urgência. Sem paciência para calmaria, ela começou o beijo de maneira intensa e feroz, que não precisou de mais de um segundo para ser correspondido por Isaac.

 O beijo possuía o ritmo único e próprio deles, as línguas se moviam e dançavam juntas harmoniosamente, explorando os pontos estratégicos para causar as melhores sensações no outro.

 O loiro segurou o quadril da namorada com força e logo deslizou as mãos para a bunda dela, apertando-a na mesma intensidade, conseguindo assim fazer Malia arfar entre o beijo. Malia tenta buscar o ar que faltava em seus pulmões, porém Isaac segura na nuca dela e não permite que ela cessasse o beijo agora, ele precisava de mais.

 — Isaac, eu... — ela ofega, coloca as mãos no rosto dele e afasta-o um pouco para trás para que ele não a beijasse antes que conseguisse terminar o que tinha para dizer. Malia olha para o loiro, enquanto ainda recuperava o fôlego e sorri. — Eu te amo, muito. Eu te amo para caralho.

(...)

 Após incentivar Malia ir atrás do Isaac, Allison volta para a rodinha de amigos, se senta e sorri quando vê a loira seguindo seu incentivo e correndo até ele.

 — E aí? — pergunta Derek a ela.

 — Acho que eles finalmente ficarão oficialmente juntos, não tem mais nada que os impedem disto — diz Allison.

 — Eles fazem um belo casal, ela é toda gata e gente boa, e ele também... — fala Stiles e sorri. — Um dia acho alguém que faça um belo casal comigo, já que vocês todos estão arrumando alguém para chamar de amor, mesmo eu. Você e o Scott, Malia e Isaac, Paige e Derek...

 — Conhece a Paige? — questiona Allison.

 — Ele vai na universidade ver o Derek às vezes — conta Stiles. Derek assente.

 — Ah, entendi. — Allison sorri e deita a cabeça no ombro do melhor amigo que morria de sono. Allison também começava a sentir sono, pois Scott estava demorando demais para voltar e ela se sentia entediada esperando. — Mas olha, a Lydia também está solteiríssima e vocês fariam um belo casal — a morena diz e sorri para ele.

 — Allison! — a ruiva repreende a amiga com olhar ao sentir suas bochechas queimarem de vergonha.

 — O quê? Não falei nenhuma mentira — a morena dá os ombros, fecha os olhos e boceja.

 — Faríamos mesmo um belo casal, né? — o Stilinski coloca o braço em torno dos ombros da ruiva e pende sua cabeça para o lado para encostar com a dela. Allison abre os olhos com lentidão, ri e afirma ao balançar a cabeça. Lydia coloca a mão no rosto e balança a cabeça em negação. — Não? — Stiles olha para Lydia e sorri.

 — Ah, Stiles — a menina de cabelo avermelhados murmura.

 O moreno tira seu braço em torno dela e leva até o violão, posicionando o instrumento corretamente em seu colo.

 — Fala uma música ou cantor que você gosta — ele pede.

 — Para quê?

 — Seu presente de aniversário, já que não comprei nada para você, e quem sabe assim você se apaixona por mim e concorda que fazemos um belo casal. — Ele pisca e a menina esbugalha seus olhos verdes e volta a ficar com as bochechas coradas. Stiles dá uma risada baixa. — Eu estou brincando, Lydia, fica tranquila. Mas, a parte do presente de aniversário é verdade. Não que eu tocar e cantar seja bom o suficiente para poder ser considerado como um presente, mas enfim... O que quer que eu toque para você?

 — Eu não sei — balbucia e move os ombros.

 Allison, que observava-os, se aproxima de Stiles e cochicha no ouvido dele dando a sugestão da música Just the Way You are do Bruno Mars. O Stilinski sorri e assente. A menina, então, volta a deitar a cabeça no ombro do melhor amigo.

 — Oh, her eyes, her eyes make the stars look like they're not shining. Her hair, her hair falls perfectly without her trying. She's so Beautiful and I tell her every day... — Stiles cantava para a Lydia e tocava o seu violão. E, apesar das bochechas coradas e ardendo, a ruiva sorria. — When I see your face there’s not a thing that I would change, because you're amazing just the way you are. And when you smile the whole world stops and stares for a while, because girl you're amazing just the way you are.

 Ainda com os olhos fechados com a cabeça deitada no ombro de Derek, apenas escutando Stiles cantar para Lydia, Allison sente outros lábios encostarem com os delas assim que a música termina. Ela abre os olhos imediatamente e sorri ao encontrar Scott bem na frente dela.

 A Argent levanta-se em um pulo e choca seu corpo com o dele ao envolvê-lo em um abraço ao passar os braços em torno do pescoço do homem. Pela intensidade que a menina foi até ele, Scott acabou dando dois passos para trás junto a ela e retribuiu o abraço de muito bom grado enlaçando a cintura dela com os seus braços musculosos. Em segundos, as bocas já estavam unidas em um beijo.

 — Ok, isto é realmente estranho — murmura Lydia vendo pela primeira vez os dois morenos se beijando.

 — Por que estranho? — pergunta Stiles.

 — Além dele ser a pessoa que me dá aula de inglês todos os dias de manhã, alguns dias atrás eu achava lindo o casal que ele fazia com a Maya... e eu sempre enxerguei o senhor McCall como alguém quieto, tímido e certinho — explica.

 — Eu acho que você deveria deixar o “senhor McCall” de lado e se deixar permitir conhecer o Scott.

 — É, acho que sim, mas talvez eu precise de tempo para me acostumar com a ideia. — A ruiva brinca com as pedrinhas do seu vestido no tom verde-água.

 — Não queremos ver um pornô ao vivo! — diz Stiles em tom alto quando já estava cansado de ver o casal se beijando intensamente ali, quase se comendo, sem se importar com mais nada.

 Allison e Scott sorriem ao cessarem o beijo enfim, suas testas permaneciam coladas, os olhos fechados, o peito descendo e subindo devido a respiração ofegante e seus corpos permaneciam unidos em um abraço que eles não almejavam desfazer tão cedo.

 — Ruiva, chama a sua mãe lá em cima para acabar com esta putaria! — Stiles faz uma voz séria.

 A ruiva e o Derek riem. Scott e Allison também dão risada.

 A menina dá mais um beijo rápido em Scott e se vira para os amigos enfim. Sem pretensão de descolar seu corpo do corpo do homem, ela levou os braços deles em torno da cintura fina novamente e entrelaçou seus dedos das mãos nos dedos dele. Por sua vez, Scott, abraçando-a por trás, apoiou seu queixo no ombro dela depois de beijá-la no pescoço.

 — Eu já vou indo, Allie — avisa Derek com voz de sono. — Tchau, Lydia, Stiles, Scott — se despede ao se levantar. Logo, deixa a casa da ruiva para voltar para o apartamento da namorada.

 — Eu e o Scott vamos indo também, gente, afinal como disseram: vocês não querem ver um pornô ao vivo. — Allison ri. — Sei que também não gostarão que fiquemos nos pegando no lado de vocês, então vamos procurar um lugar para ficarmos sozinhos... Stiles, você irá agora ou vai ficar?

 — Hm, posso ficar mais um pouco? — Stiles olha para a Lydia e sorri. A ruiva assente, permitindo.

 — Então, tchau, Stiles, Lydia. — A Argent se despede dos amigos, Scott faz o mesmo e, após o homem de cabelos negros pegar o violão dele e Allison pegar seu celular que Stiles guardava, os dois morenos vão embora por fim, deixando Stiles e Lydia sozinhos.

 — E aí, ruiva, agora que o colégio está acabando para você para onde você vai? Para Los Angeles com a Malia, com a Allison e com o Theo? — pergunta Stiles ao adquirir uma nova posição para ficar, subiu seus pés para as cadeiras ao lado e deitou a cabeça nas pernas na ruiva sem pedir licença e, apesar disto, Lydia não se importou. Stiles ainda pegou a mão dela e levou até o seu cabelo castanho, pedindo um cafuné. Lydia deu risada, porém atendeu o pedido.

 — Não. Eu vou para Massachusetts — responde olhando para o homem de olhos castanhos deitado em seu colo.

 — Harvard? — ele questiona e ela confirma. — Então, além de gata, você também é um gênio... — ele conclui. — Acho que eu só sou realmente bom em matemática e em física.

 — Malia contou-me que foi você quem a ajudou em matemática para ela ter conseguido ir bem na prova. E a Allie também.

 Stiles assente e sorri.

 — E você vai estudar o que em Havard?

 — Medicina.

 — Medicina — ele repete com um sorriso. — Eu estou começando a acreditar que realmente existe algo muito forte entre mim e as garotas de biológicas. Sempre que me sinto atraído por alguém, depois acabo sabendo que ela faz ou quer fazer ou medicina, ou veterinária, ou odontologia, ou nutrição...

 Lydia dá uma risada baixa, balança a cabeça, porém não diz nada.

 — Você está bem cansada, não é? — ele diz ao notar a carinha da ruiva, leva sua mão ao rosto dela e com o polegar acarinha docilmente as maçãs naturalmente rosadas. — Eu vou indo para você poder descansar, está bom? Desculpa te segurar aqui até agora.

 O Stilinski se levanta, enfim.

 — Tudo bem, Stiles, você é uma boa companhia. — Ela se levanta também e brinca com as mechas soltas do seu cabelo avermelhado. O moreno sorri em agradecimento.

 — Tchau, ruiva.

 — Tchau, Stiles.

 O moreno dá um único passo para ir embora, porém para logo em seguida.

 — Mas, antes... — ele murmura. E, então, vai em direção a ruiva, segura-a pela cintura e aproxima seu corpo ao dela com uma firmeza que a fez arfar. Stiles morde o próprio lábio quando seus olhos fitam a boca carnuda entreaberta. Lydia havia adquirido uma respiração falha assim que sentiu o corpo magro do homem em contato com o seu.

 Um sorriso malicioso surge nos lábios finos assim que seus olhos caramelos sobem e encontram os olhos esverdeados que transmitiam o mesmo desejo que ele possuía. Sem mais esperar, ele sela seus lábios aos lábios grossos e avermelhados e inicia um beijo.

 Lydia sequer pensou em hesitar, assim que sentiu os belos e finos lábios do Stiles contra os seus, seguido da língua dele que invadiu a boca dela buscando explorar e conhecer cada centímetro dali, a ruiva se deixou levar pelos prazeres que o beijo do Stilinski causava, aproveitando cada milésimo de segundo.

 O beijo foi intensificado quando Stiles desceu sua mão da cintura para o quadril e apertou, trazendo-a ainda mais para perto. Apenas finalizou quando o seu pulmão implorava por ar.

 — Agora sim — ele diz ofegante e abre seus olhos. — Tchau, ruiva. — Rouba mais um selinho e pisca para ela antes de ir embora. — Se desejar, nós podemos nos encontrar em um dia que você não esteja cansada para aproveitarmos melhor.

 (...)

 Allison sentava-se sozinha na guia da calçada na esquina da rua onde Scott morava. Ela havia pedido ao moreno para pegar o carro dele, pois queria leva-lo a um lugar, e agora ela aguardava por ele. Scott não usou seu carro esta noite por sua casa ficar extremamente próxima à casa da ruiva aniversariante, portanto não era necessário.

 Um pouco mais que cinco minutos de espera, Scott para com o seu carro ao lado da Argent, a mesma se levanta e, em vez de ir para o lado do passageiro, vai ao lado da porta do motorista.

 — Posso dirigir? — ela pergunta. Scott afirma, abre a porta e passa para o banco do passageiro sem sair do carro. Allison se abaixa, tira os seus saltos altos, coloca-os no banco de trás e adentra o veículo. Ajeita a saia do vestido e coloca o cinto de segurança. Enfim, inicia o percurso.

 — Para onde vamos? — pergunta.

 — Para a floresta — responde Allison. A menina olha para ele por um breve movimento e ri ao encontrar a expressão confusa dominando o rosto dele. — Não precisa se preocupar, não estou te levando para fazermos nada de errado. Eu apenas gosto de lá e eu nunca fui com você. Dá para ver Beacon Hills inteiro, é lindo durante a noite. E, daqui a pouco amanhece, o nascer do sol também é incrivelmente foda visto de lá. Só precisamos tomar cuidado para não sermos mordidos por um lobo.

 Allison olha para ele e dá risada novamente.

 — Estou zoando, não existem lobos na Califórnia.

 Dirigindo na velocidade máxima permitida, a Argent finaliza o percurso. Estacionando em uma parte da floresta onde eles conseguiam ter a bela vista da cidade de Beacon Hills sendo iluminada apenas pelas luzes artificiais que davam um fantástico enfeito visto de cima.

 — Bonito, né? — ela segura na mão de Scott e leva-o para frente do carro. Os dois se escoram no capô. O homem afirma com a cabeça e sorri. — Obrigada por tocar e cantar para mim — Allison segura o rosto dele e traz para ela, depositando um breve beijo nos lábios do moreno e depois abraça-o.

 — Por nada, amor. Mas, se você não se importar, não quero mais fazer isto na frente dos seus amigos. Nas próximas, toco só quando estiver eu e você — ele distribui vários beijinhos nela enquanto falava. Allison sorri e assente.

 — Você ficou bravo por eu ter dançado com o Stiles?

 — Eu apenas quis matar o Stiles por estar tocando a minha garota daquela forma, mas tudo bem, já passou.

 — Quis me matar também? — pergunta ao brincar com o topete dele usando os dedos.

 — Você não, amor. — Ele sorri para ela e recebe um sorriso de volta.

 — Eu queria muito ter dançado com você na festa... — suspira e espreme os lábios um contra o outro. Desce sua mão do cabelo para o rosto dele, acarinhando-o ali ao mesmo tempo que seus olhos castanhos contemplavam cada detalhe do rosto dele que ela passou a amar. — Scott, quer dançar comigo agora? — ela sugere.

 — Para você ver o quanto o Stiles é melhor dançando? Não, obrigado — o homem responde com a voz baixa.

 — Nossa, Scott, sua insegurança às vezes é muito irritante, sabia? Queria muito saber uma forma de te deixar cem por cento confiante e fazer você parar com estas bobagens.

 — Hm. Desculpa por isto — diz ainda mais baixo que anteriormente fazendo que sua voz quase se tornasse inaudível.

 — Licença, Scott — a menina segura nos ombros dele e empurra-o levemente para trás desfazendo o abraço. Allison desvia dele, anda até a porta do carro, abre-a e adentra o veículo. Pega seu celular que deixou ali no banco, acessa o spotify, conecta com o rádio do carro branco do homem e aumenta o volume quando a primeira música da playlist começa tocar. Dark Times do The Weeknd com o Ed Sheeran.

 A Argent recoloca seus saltos altos rapidamente, volta a sair do carro e para de frente para Scott.

 — Vai me recusar uma dança mesmo? — indaga com uma sobrancelha erguida e sorri vitoriosa quando o homem suspira e vai até ela sem demora.

 Scott estende sua mão direita e ela segura juntando seu corpo ao dele imediatamente. O homem passa o musculoso braço esquerdo em volta da cintura fina e traz a menina para ainda mais perto, roubando também um rápido beijo que resulta em um sorriso nos lábios de ambos.

 Allison leva seu braço livre em torno do pescoço e, com isso, sua mão se uniu suavemente ao cabelo dele, distribuindo um delicioso carinho ali.

 Os pés de ambos começaram a se mover em sincronia, levando o restante dos corpos para a dança. Eles faziam questão de deixar os rostos consideravelmente próximos e os olhos conectados assim como o sorriso estampando nos lábios.

 — Que mentiroso, você dança bem — ela diz com ar descontraído.

 — Na verdade, não. Só estou me esforçando e me lembrando da aula que eu tive para não te decepcionar tanto — confessa soltando uma risada curta no fim.

 — Teve aula?

 — Sim, com a Maya, antes do casamento para passar aquela vergonha na frente de todos os convidados depois. Volto a dizer: aquele dia foi definitivamente o pior da minha vida. Passei a ter trauma de festa de casamentos desde então.

 Ambos riem.

 — Então, se por acaso um dia a gente se casar, sem festa? — pergunta Allison.

 — Não, com festa... se você quiser, claro. Com você eu danço e faço qualquer etapa da cerimônia com muita boa vontade.

 — Você não ficaria tímido de dançar comigo com todo mundo olhando para nós?

 — Talvez. Porém, seria apenas olhar para os lindos olhos da minha linda esposa que nada mais importaria e, então, eu aproveitaria o momento ao máximo com você. — Ele sorri e morde o lábio.

 — Se ficar me olhando assim, certamente eu não me segurarei e te agarrarei na frente de todos. — Allison beija os lábios do moreno que formavam um sexy sorriso.

 Depois, descola levemente os corpos e leva suas magras mãos até o paletó, desabotoa cada botão e tira a peça do corpo do moreno, jogando-a em cima do carro. Em seguida, desfaz o nó da gravata e dá a ela o mesmo destino que deu ao paletó. Logo, começa a desabotoar a camisa.

 — Está com frio ou posso tirar? — questiona antes de tirar a camisa dele. Ele move os ombros como se não se importasse. — Apesar de você ficar todo sexy com este terno, você também carrega um ar de seriedade com ele, algo como o “senhor McCall”, e eu prefiro o Scott, o Scott descontraído — dizia ao despir o homem. — E vamos concordar que você fica bem mais sexy assim... — Allison passa a mão pelo abdômen definido, deslizando as ponta dos dedos sobre a pele bronzeada, morde o lábio e sorri com perversão.

 A Argent encara a boca dele e não demora muito para unir os lábios para um intenso beijo. Segurando na nuca dele com uma mão e empurrando-o no peitoral com a outra, Allison leva-o até o carro fazendo ele se escorar no capô ao tempo que se beijavam. Somente para de beijá-lo para cantar as últimas estrofes da segunda música da playlist emitida pelos autofalantes do carro: Shape of You também do Ed.

 — Boy, you know I want your love, your love was handmade for somebody like me. Come on now, follow my lead. I may be crazy, don't mind me.

 Allison cantava diretamente para Scott, com os seus lábios ainda roçando com os deles. Ela também rebolava seus quadris e movia todo o seu corpo no ritmo animado da música. Scott, que adorava vê-la dançar e se hipnotizava toda vez que acontecia, apenas sorria.

 — Boy, let's not talk too much, grab on my waist and put that body on me. Come on now, follow my lead... — a menina pega as mãos grande dos homens e guia-as até a sua cintura fina, fazendo ele segurar ali enquanto ela dançava para ele. — I'm in love with the shape of you. We push and pull like a magnet do. Although my heart is falling too, I'm in love with your body. Last night you were in my room and now my bedsheets smell like you. Every day discovering something brand new. I'm in love with your body...

 A morena para de cantarolar por um momento, pisca para ele, abraça-o e beija-o entre risadas.

 — Toda vez que escuto esta música eu me lembro de você, de nós — conta Allison.

 — Ah, é? — Scott sorri feliz, Allison confirma e ele distribuiu vários beijinhos carinhosos nela, na boca, na bochecha, no pescoço.

 A menina Argent, ao receber os últimos beijinhos no pescoço, leva sua mão para o bolso da calça formal e fisga o celular do McCall.

 — A Maya mexe no seu celular? — pergunta.

 — Não, por quê? — ele deita a cabeça no ombro dela.

 — Porque nós não temos nenhuma foto juntos e, apesar de eu estar com esta cara de fim de festa, eu queria ter uma foto com você para guardar de recordação... e quem sabe um dia eu possa colar na parede do meu quarto. — Ela desbloqueia o celular por saber a senha do moreno, assim como ela sabia a senha do celular da maioria dos seus amigos que não se importavam que ela mexesse no aparelho, e acessa a câmera frontal.

 Os dois morenos tiram algumas fotos em algumas diferentes poses que, após a primeira, se tornaram poses descontraídas e até mesmo engraçadas resultando em altas risadas. Além das selfies, a menina também posicionou o celular em cima do carro, improvisando um apoio com as roupas de Scott e acionou o timer, possibilitando-os de conseguir fotos de corpo inteiro que ficaram incrivelmente belas com o céu colorido ao fundo devido ao nascer do sol. Allison, uma amante da fotografia, amou cada foto e fez questão de enviar todas para ela. Depois, perguntou se ele desejava apagar do celular dele, porém o moreno recusou e disse que queria ficar com as fotos também.

 Scott e Allison agora se mantinham deitados e abraçados sobre o capô do carro. Em um longo silêncio entre eles, os dois admiravam o céu e escutavam as músicas de diferentes estilos da playlist de Allison.

 — Você quer ter filho? — Scott questiona e passa a olhar para ela.

 — Você e essas suas perguntas. Às vezes acho que você esquece que eu só tenho dezoito anos e minhas prioridades são outras.

 — Eu sei. Mas, no futuro depois que conquistar tudo o quer, viajar o mundo, ser bem-sucedida na profissão, ter sua própria casa, carro, todas as coisas... você vai querer ter filho?

 — Hm, é complicado... eu quero ter filho, no entanto eu acho o parto simplesmente assustador, morro de medo só de imaginar, então penso na alternativa de adotar, porém eu também gostaria de saber a sensação de ter um filho biológico. Então, sim quero ter filho, só não sei se adotado ou biológico, talvez os dois, não sei. Mas, só daqui a muito anos. Você quer?

 — Com você eu quero.

 — “Com você eu quero.” — ela imita-o e ri. — Comigo você quer tudo, é?

 — É — ele confirma.

 — Tudo mesmo? — pergunta Allison com uma sobrancelha arqueada de forma desafiadora e recebe outra afirmação do homem. — Então, vamos transar a três com outro homem?

 — Ok, você ganhou. Quase tudo — corrige-se. Allison sorri vitoriosa e volta a comtemplar o céu.

 — O problema é ser com outro homem ou ser a três?

 — Os dois. Eu não quero tocar nem ser tocado por outra pessoa além de você. E eu não gostaria de te ver com outro homem.

 — Não gostaria de me ver apenas com outro homem? Mulher está liberado então?

 — Você gosta de mulheres?

 — Eu me sinto atraída por homens... apesar que... — ela se interrompe e olha para Scott que carregava um ar de curiosidade nos castanhos dos olhos. — Vou te contar uma coisa da minha vida que apenas eu, ela, o Derek e o Isaac sabem: eu já fiquei com uma garota — revela e analisa-o.

 Para a surpresa de Allison, ele não parecia chocado como quando ela contou a idade do cara mais velho que já ficou na vida. Nenhuma expressão de julgamento, crítica ou algo parecido estampou o rosto do moreno, deixando-a contente por ele não tratar isto como anormal.

 — Como foi? — ele pergunta com curiosidade.

 — Foi bom, ela beija realmente bem. Tínhamos dezesseis anos. Antes que ache isto, não, não estávamos bêbadas, estávamos muito sóbrias. E, hm, faríamos um trabalho juntas para o colégio e ela dormiria na minha casa por isto. E aconteceu.

 — Eu conheço-a? — Scott questiona e Allison afirma. — Posso saber quem ela é?

 — Hm. Um dia quem sabe eu te conto. Por agora você pode ficar com esta curiosidade e presumir sozinho quem seja, não é difícil.

 — Ficou com uma garota apenas uma vez?

 — Duas. Com a mesma.

 — E já transou a três?

 — Não. Eu perdi à virgindade há pouco mais que dois anos, Scott, não sou tão experiente assim não. E, na verdade, eu acho que nem tenho vontade, transar a dois é o suficiente para mim.

 — Ainda bem — ele diz aliviado e a menina dá risada.

 — Mas, e se esta fosse a minha maior fantasia, você aceitaria? Poderia ser com outra mulher se você fosse se sentir um pouco mais confortável.

 — Se você realmente quisesse muito e isto te faria feliz, aceitaria, né, porque eu te amo, mas desde que a atenção fosse só para você, porque eu não estarei afim de satisfazer outra pessoa além de você e, assim como eu disse já disse, só quero ser tocado por você e por ninguém mais. — Ele dá os ombros.

 — Scott, você não disse isto.

 — O quê?

 — O que eu pedi para esperarmos para dizer quando só existir eu e você.

 — Que eu te amo?

 — Você pode parar de repetir, ainda dá para fingir que você não disse isto agora.

 — Qual é o problema?

 — Ah, Scott... não sei se você quer ouvir.

 — Fala — ele pede.

 — Hm. Sinceramente, eu ainda não tenho a absoluta certeza que nós dois iremos passar disto que estamos tendo agora, este caso “escondido”. Mesmo eu querendo que não, talvez nós dois sejamos apenas um belo romance passageiro. E, apesar do “eu te amo” ter quase virado um “bom dia” atualmente pois as pessoas vivem distribuindo por aí para quaisquer pessoas que aparecem pela frente, o “eu te amo” para mim ainda tem um valor extremamente importante, e eu só quero trocar com o homem que eu tiver a certeza absoluta, sem qualquer mínima dúvida, de que ele é a pessoa que eu terei ao lado para sempre. Então, a menos que esse seu “eu te amo” seja com o sentido de amizade, acho que você também deveria guarda-lo para quando tiver a certeza que eu sou a mulher que ficará ao seu lado para sempre.

 — Eu já tenho esta certeza — Scott diz e leva sua mão para a rosto dela, acariciando suavemente as bochechas rosadas.

 — Ah, Scott, desisto — murmura Allison, balança a cabeça em negação e solta uma risada curta. Scott sorri e aproxima mais seu rosto ao dela até seus lábios se encontrarem em um breve beijo carinhoso. O homem fixa seus olhos aos da morena, ainda com um sorriso estampando os lábios que se encostavam com os dela, e sussurra:

 — Eu te amo, Allison Argent.


Notas Finais


"Não existem lobos na Califórnia." quem pegou a referência? hein, hein?
Eu assisti uns episódios da primeira e segunda temporada de tw e só consegui sentir saudades :(
Só queria cenas de humor do Stiles de volta, saudades daquele Stiles :(
E >>eu<< realmente prefiro a Lydia das primeiras temporadas, saudades :(
Saudades, Derek Hale e Sterek :(
mas enfim, vamos voltar para HTM:

❖ Quem gosta da putaria: só terá mais dois capítulos com hot.

❖ Assistam estes vídeos Malisaac e vejam quão maravilhosos eles seriam juntos: https://youtu.be/rwvRq5IzO3g | https://youtu.be/oSgOc834jLo | https://youtu.be/EPzymBCeD9M

❖ Músicas do capítulo:
– Shape of You, Ed Sheeran; https://youtu.be/JGwWNGJdvx8
Tradução do verso usado no capítulo: Garoto, Você sabe que eu quero o seu amor, seu amor foi feito na medida para alguém como eu. Vamos, deixa eu te guiar. Eu posso ser louca, mas não ligue. Garoto, não vamos falar muito, agarre a minha cintura e cole seu corpo em mim. Vamos, deixa eu te guiar... Eu estou apaixonada pelos contornos do seu corpo, a gente se repele e se atraí como ímãs. Mesmo com o meu coração se apaixonando também, estou apaixonada pelo seu corpo. Ontem à noite você estava no meu quarto e agora meus lençóis têm o seu cheiro. Todos os dias descobrindo algo novo. Estou apaixonada pelo seu corpo. (Deixei em feminino algumas coisas aí, pois era a Allison cantando para o Scott).

– Dark Times, The Weeknd, Ed Sheeran;
Spotify: https://open.spotify.com/track/0Gi17qCJh9e9RJxLaYkm9l
Vimeo: https://vimeo.com/150591168
No youtube só achei eles cantando ao vivo com o pessoal berrando ao fundo e covers (pelo menos pelo celular).

– Just the way you are, Bruno Mars; (com tradução) https://youtu.be/s4-DIziXqbg


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