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História Hap - Flagrado na Moita


Escrita por: Joyce_Ferreira

Notas do Autor


Sorry pela demora! Alguns dias para cá foram de provas, e outros eu estava com preguiça mesmo! Espero que gostem. Beijos, e boa leitura!

Capítulo 5 - Flagrado na Moita


Povs Matt

O calor naquele colégio era excruciantemente horrível! E ainda conseguia ficar mais quente por conta desse uniforme engomadinho que ficava me empapando por dentro. De raiva, desviei do caminho e soltei minha mochila, esbarrando numa moça qualquer. Ela foi parar no chão.

– Você não olha para onde anda? – Ela esbravejou, caindo com as pernas levemente abertas.

– Não, mas eu sei para onde olhar... – Sorri, maliciosamente, ao descer meus olhos de encontro à sua calcinha de renda rosa. Ela repetiu meu ato, olhando para minhas pernas, e levantando-se, tirando a poeira de sua saia erguida suficientemente para exibir suas coxas, e que coxas!

– Olá para você também, novato. – Ela estendeu a mão, esperando que eu a beijasse. Sim, a beijei, mas quem disse que foi na mão? – Nossa, que apressado. Mal sei seu nome, rapaz.

– Você não precisa saber disso, nomes não dão prazer. – Rosnei contra seus lábios.

Sim, amigos. Eu estava atacando sexualmente falando uma garota que eu não conhecia por nem dez minutos, literalmente. Bom, talvez isso seja fruto da minha carência e privação sexual, digamos.

Escutei Brian chamar-me, mas estava tão faminto por uma garota que mal e mal lhe dei atenção. Disse que ia para o dormitório e que a tal moça iria me mostrar, ela até me deu um apelido...

Mattzinho.

Eu sei, bem sugestivo, não? Mas já, já ela ia ver o “inho” que a aguardava...

Ela puxou-me pela mão até o campo de jogos escolares, e lá tinha vários arbustos e moitas enormes para caberem exatamente oito pessoas deitadas. Lógico que nos escondemos numa...

E começou, o meu típico ritual: mão na coisa, coisa na mão...

Mas quando fui me preparar para a “coisa na coisa”, escutamos uma movimentação ligeiramente incomum. Era para estarmos sozinhos no campo, não?

– Olá? – Uma voz meiga e de timbre suave ressonou pela nossa moita-esconderijo. – Tem alguém aqui...?

A menina ficou horrorizada com o que viu, assim que afastou certas folhas de seu campo de visão, dando para ver nitidamente que eu e a moça, cujo eu ainda nem sei o nome, estávamos seminus, quase transando.

– Baker! – A menina em meus braços esbravejou iracunda. Só então percebi que ela estava mais vermelha que boneca alemã, e, como tentativa de defesa, jogou sua calcinha rendada rosa na menina, acabando por cair nem no rosto alvo, e sim na lama.

– Nossa, April. Eu sabia que você abria as pernas fácil, mas para um novato que chegou hoje? – A menina riu, divertida. Apressei-me para guardar Matthew Jr. sem que ela visse ou a garota que quase comi notasse que a anaconda virou cobra coral devido a situação de flagra súbito em que fui submetido. Sim, isso, para um homem, é mais que desconcertante.

É humilhante.

– Eu já mandei calar a boca, sua gorda ridícula! – A menina esgueirou-se e tentou sair debaixo de mim o mais rápido que pôde, para assim, provavelmente, esganar a nossa descobridora.

A tal Baker sacou um telefone da bolsa, e, ainda rindo de nós, saiu caminhando divertida. Vesti minha camiseta o mais rápido possível, fazendo de tudo para que ela parecesse o menos amassada possível, e saí da moita, intencionando que, talvez com meu charme e beleza, fizesse a tal garota repensar e não contar aquela mortificação de minha virilidade para alguém e o mundo, ou o fato de que eu ter tentado transar com uma desconhecida no meu primeiro dia de aula.

Enfim, dispensei April com um gesto de mão. Achei engraçado o jeito que ela tentava puxar a saia para baixo enquanto saia da minha frente, afinal, seu lingerie estava completamente inutilizável depois da jogada na lama. Resolvi realmente ir para o dormitório, e não me era tão oneroso assim, afinal eu tinha os papéis que indicavam tudo, até quando eu tenho que respirar e expirar...

Ok, é exagero, mas é mais ou menos assim.

Brian já estava no quarto quando cheguei. Guardava os materiais para a próxima aula, ele já havia tido uma antes. Me surpreendi. Aquele episódio todo aconteceu em meia hora? O tempo passa tão rápido...

– Como foram suas apresentações? – Ele me indaga, com um sorriso completamente cínico no rosto.

– Horríveis! – Bradei, encostando a porta do quarto.

– Não deu conta do lingerie rosa? – Causticou. Ah, se não fosse meu amigo-quase-irmão, eu voava a mão na cara desse metrossexual.

– Lingerie rosa foi fácil... O problema foi a moita.

– Moita?

– Isso.

– O que tem a ver uma moita?

– Era para ter acontecido na moita, mas...

– O que houve?

– Nos flagraram. – Sussurrei, coçando a nuca pesarosamente.

– O que? – Brian apertou os olhos em desentendimento.

– Nos flagraram na moita, ok? – Falei um tanto mais alto. Rezei para que não houvesse ninguém no quarto vizinho, para o bem da minha reputação nessa escola.

– E você broxou? – Brian riu mais audivelmente.

– Não, mas foi quase isso.

– Quase isso, como?

– Digamos que... A Anaconda... Virou Cobra Coral. – Brian riu horrivelmente alto e espalhafatoso. Revirei os olhos. – Ah, vai me dizer que isso nunca aconteceu com você?

– Pelo amor de Deus, Matt! – Apertou o estômago. – Sim, isso já me aconteceu, mas quando eu era virgem!

– Nossa, Haner, que reconfortante... – Revirei os olhos novamente, afinal, só sabia fazer isso...

Aquela garota, a tal Baker...

Se ela espalhasse para alguém o acontecido...

Ela ia se ver comigo.

 

 

Povs Matt

O calor naquele colégio era excruciantemente horrível! E ainda conseguia ficar mais quente por conta desse uniforme engomadinho que ficava me empapando por dentro. De raiva, desviei do caminho e soltei minha mochila, esbarrando numa moça qualquer. Ela foi parar no chão.

– Você não olha para onde anda? – Ela esbravejou, caindo com as pernas levemente abertas.

– Não, mas eu sei para onde olhar... – Sorri, maliciosamente, ao descer meus olhos de encontro à sua calcinha de renda rosa. Ela repetiu meu ato, olhando para minhas pernas, e levantando-se, tirando a poeira de sua saia erguida suficientemente para exibir suas coxas, e que coxas!

– Olá para você também, novato. – Ela estendeu a mão, esperando que eu a beijasse. Sim, a beijei, mas quem disse que foi na mão? – Nossa, que apressado. Mal sei seu nome, rapaz.

– Você não precisa saber disso, nomes não dão prazer. – Rosnei contra seus lábios.

Sim, amigos. Eu estava atacando sexualmente falando uma garota que eu não conhecia por nem dez minutos, literalmente. Bom, talvez isso seja fruto da minha carência e privação sexual, digamos.

Escutei Brian chamar-me, mas estava tão faminto por uma garota que mal e mal lhe dei atenção. Disse que ia para o dormitório e que a tal moça iria me mostrar, ela até me deu um apelido...

Mattzinho.

Eu sei, bem sugestivo, não? Mas já, já ela ia ver o “inho” que a aguardava...

Ela puxou-me pela mão até o campo de jogos escolares, e lá tinha vários arbustos e moitas enormes para caberem exatamente oito pessoas deitadas. Lógico que nos escondemos numa...

E começou, o meu típico ritual: mão na coisa, coisa na mão...

Mas quando fui me preparar para a “coisa na coisa”, escutamos uma movimentação ligeiramente incomum. Era para estarmos sozinhos no campo, não?

– Olá? – Uma voz meiga e de timbre suave ressonou pela nossa moita-esconderijo. – Tem alguém aqui...?

A menina ficou horrorizada com o que viu, assim que afastou certas folhas de seu campo de visão, dando para ver nitidamente que eu e a moça, cujo eu ainda nem sei o nome, estávamos seminus, quase transando.

– Baker! – A menina em meus braços esbravejou iracunda. Só então percebi que ela estava mais vermelha que boneca alemã, e, como tentativa de defesa, jogou sua calcinha rendada rosa na menina, acabando por cair nem no rosto alvo, e sim na lama.

– Nossa, April. Eu sabia que você abria as pernas fácil, mas para um novato que chegou hoje? – A menina riu, divertida. Apressei-me para guardar Matthew Jr. sem que ela visse ou a garota que quase comi notasse que a anaconda virou cobra coral devido a situação de flagra súbito em que fui submetido. Sim, isso, para um homem, é mais que desconcertante.

É humilhante.

– Eu já mandei calar a boca, sua gorda ridícula! – A menina esgueirou-se e tentou sair debaixo de mim o mais rápido que pôde, para assim, provavelmente, esganar a nossa descobridora.

A tal Baker sacou um telefone da bolsa, e, ainda rindo de nós, saiu caminhando divertida. Vesti minha camiseta o mais rápido possível, fazendo de tudo para que ela parecesse o menos amassada possível, e saí da moita, intencionando que, talvez com meu charme e beleza, fizesse a tal garota repensar e não contar aquela mortificação de minha virilidade para alguém e o mundo, ou o fato de que eu ter tentado transar com uma desconhecida no meu primeiro dia de aula.

Enfim, dispensei April com um gesto de mão. Achei engraçado o jeito que ela tentava puxar a saia para baixo enquanto saia da minha frente, afinal, seu lingerie estava completamente inutilizável depois da jogada na lama. Resolvi realmente ir para o dormitório, e não me era tão oneroso assim, afinal eu tinha os papéis que indicavam tudo, até quando eu tenho que respirar e expirar...

Ok, é exagero, mas é mais ou menos assim.

Brian já estava no quarto quando cheguei. Guardava os materiais para a próxima aula, ele já havia tido uma antes. Me surpreendi. Aquele episódio todo aconteceu em meia hora? O tempo passa tão rápido...

– Como foram suas apresentações? – Ele me indaga, com um sorriso completamente cínico no rosto.

– Horríveis! – Bradei, encostando a porta do quarto.

– Não deu conta do lingerie rosa? – Causticou. Ah, se não fosse meu amigo-quase-irmão, eu voava a mão na cara desse metrossexual.

– Lingerie rosa foi fácil... O problema foi a moita.

– Moita?

– Isso.

– O que tem a ver uma moita?

– Era para ter acontecido na moita, mas...

– O que houve?

– Nos flagraram. – Sussurrei, coçando a nuca pesarosamente.

– O que? – Brian apertou os olhos em desentendimento.

– Nos flagraram na moita, ok? – Falei um tanto mais alto. Rezei para que não houvesse ninguém no quarto vizinho, para o bem da minha reputação nessa escola.

– E você broxou? – Brian riu mais audivelmente.

– Não, mas foi quase isso.

– Quase isso, como?

– Digamos que... A Anaconda... Virou Cobra Coral. – Brian riu horrivelmente alto e espalhafatoso. Revirei os olhos. – Ah, vai me dizer que isso nunca aconteceu com você?

– Pelo amor de Deus, Matt! – Apertou o estômago. – Sim, isso já me aconteceu, mas quando eu era virgem!

– Nossa, Haner, que reconfortante... – Revirei os olhos novamente, afinal, só sabia fazer isso...

Aquela garota, a tal Baker...

Se ela espalhasse para alguém o acontecido...

Ela ia se ver comigo.

 

 

 


Notas Finais


Mais uma vez, me desculpem pela demora. E obrigada à @NoGehenna Pela força!! Beijos, até o próximo capítulo!


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