História Happy and Crazy - 2 temporada - Chapter Seven - Tem certeza cunhadinha?

Joaquim

- Não, isso não pode ser verdade... - falo - Eu só posso estar sonhando, você está morta - termino.

- Não estou... Eu estou aqui... - ela diz.

- Como? Isso é impossível! - exclamo.

- Não é não, eu estou aqui não estou? - ela diz e eu afirmo - Então... - ela se aproxima e eu toco seu rosto a admirando.

- Você está mais linda do que nunca... - ela abre um sorriso e eu retribuo, ela fecha os olhos e vai aproximando seu rosto do meu, fecho meus olhos e nos beijamos, como eu sentia saudades desse beijo, era um beijo calmo, ela repousou suas mãos em meus cabelos e eu coloquei meus braços em sua cintura a puxando pra mim, era um beijo calmo e lento, nossas línguas batalhavam por espaço, nos separamos com selinhos - eu te amo - termino.

- Eu também te amo - ela diz e me abraça - não fique bravo comigo por ter mentido, foi pra te proteger - ela afasta seu rosto do meu peito e me olha - Regina e Manuela estavam atrás da gente e te ameaçavam de morte, pra te proteger eu tive que fingir isso.

- Então você nunca ficou tetraplégica? - perguntei.

- Somente nos primeiros 7 meses, depois eu tinha recuperado todos os movimentos mas, continuei fingindo - ela fala.

- Vamos, quero que conheça o meu apartamento - digo andando e mãos dadas com ela em direção a meu carro. 

Conseguimos passar despercebidos pela porta da igreja, entramos no carro e então dei a partida.

Amanda

- Amanda, como ele teve coragem? Me deixou no altar sozinha! - Chloé exclamou no meu ouvido pelo milésima vez, reviro os olhos - agora os convidados estão me olhando como se eu fosse uma coitada - ela continua chorando - eu sou a noiva perfeita, linda, inteligente, engraçada, legal... Por que ele foi me deixar aqui sozinha, simplesmente saiu correndo - ela diz.

- Ah e eu vou saber Chloé? - as vezes ele esqueceu alguma coisa e foi buscar ou então desistiu e pra não dar explicações foi embora - falo e ela chora mais ainda.

Chloé olha para os bancos e vê que todos os irmãos, a prima de Joaquim, os meninos, Dóris e Priscila estão indo embora, ela se apavora e vai atrás deles.

-Esperem! - ela exclama - Algum de vocês sabe onde o Joaquim está? - ela pergunta e eles negam.

-Estamos indo embora - diz Júlia - se descobrir onde o Joaquim está me ligue por favor - ela pediu e eles saíram.

Júlia

 - Eu, Esther, Carol, Marcos, Fhê e Harley estamos indo pra casa, vocês não querer ficar lá um pouco com a gente? - pergunto e todos assentem.

Eu Esther, Carol e Harley vamos no carro do Marcos com ele, Fhê, Luís, Mathias, Omar e Fernando vão em outro carro, Matheus, Dóris, Téo e Priscila vão em outro.

Após 15 minutos, chegamos ao prédio, todos estacionam em frente a ele, descemos e logo passamos pela portaria, nos dividimos para pegar os elevadores. Tiro as chaves do meu bolso e destranco a porta, e vejo Joaquim sentado no sofá. Todos se encaminham e se sentam nos pufs, cadeiras e no sofá.

- Joaquim onde você estava? - pergunto.

- É complicado... - ele fala.

- Fala logo seu besta! - exclamo.

- Estava em uma praça, perto da Igreja - ele fala.

- Por que saiu da Igreja daquele jeito? - faço outra pergunta.

- Eu vi a Isabela lá fora - Joaquim me responde.

- De novo você e essa sua imaginação fértil - falo.

- Não, Júlia, é verdade, eu vi ela, conversei com ela, beijei ela, eu não estou louco! - ele exclama.

- Joaquim, isso não é verdade, nós já conversamos sobre isso, a Isabela morreu - termino.

- Tem certeza cunhadinha? - ouço uma voz feminina e olho para o lado.

- Não, não pode ser, Isabela? - pergunto ainda em choque - Joaquim, você tá brincando com a minha cara, e-ela tá viva - digo.

Olho ao redor da sala e todos estão em choque, assim como eu, todos se levantaram e foram abraça-lá.

- Você, fez falta - disse - por que fez tudo isso? - perguntei e ela nos contou toda a história.

- Vocês eu ainda não conheço - ela diz apontando para Harley, Esther, Carol e Marcos.

- Prazer, eu sou Carol e esses são Esther e Marcos, somos irmãos do Joaquim, por parte de pai, ela diz e Isa dá uma abraço em todos.

- Eu sou Marcos, mas sou conhecido como o gostosão da família - ele diz e todos rimos.

- Nem vem que esse posto já é ocupado por mim - diz Joaquim se gabando e rimos mais ainda.

- Licença - diz Harley se levantando e indo até Isa - é um prazer te conhecer, sou Harley, prima de todos eles! Só escutei falarem bem de você, era Isa pra cá e Isa pra lá, e realmente, pelo pouco tempo que te conheço você parece ser incrível garota, fisgou o coração do pudinzinho que ele nunca mais esqueceu - disse ela rindo e Isa a abraçou.

- Já vi que vamos nos dar muito bem Harley - ela diz - gente vocês não sabem como eu estava com saudade, vocês estão muito diferentes, principalmente você Priscila - ela termina.

- Ainda bem que ela deixou de ser chata - disse Fernando e ela dá um tapa no ombro do mesmo - AI! Isso dói sabia? - ele diz fazendo uma careta.

- E era pra doer mesmo - ela diz e todos nós rimos.

Joaquim

- Vem aqui Isa - aponto pra ela vir e se sentar em meu colo e ela vem, abraço sua cintura e beijo seu pescoço, vendo a mesma se arrepiar.

- Não se precisam ficar se pegando na nossa frente ok? - Júlia diz e eu dou a língua pra ela.

- Ai Júlia, dá um desconto, ficamos 4 anos sem nos ver - Isa diz e me dá um selinho.

Depois de umas 2 horas todo mundo foi embora e já estava de noite, fomos todos dormir, Júlia emprestou um pijama para Isabela e então fomos nos deitar.

- Boa noite meu amor - digo e beijo Isa, um beijo sem malícia, apenas amor, nossas línguas disputavam por espaço, nos separamos com selinhos dei um beijo em sua testa.

- Boa noite vida - ela disse e se deitou em meu peito, a abracei e então caímos em um sono profundo.