História Happy Ending - Capítulo: 13 - Malamina

Alice não gostava de receber visitas tarde da noite mas o detetive que contratara lhe havia dito por mensagem que era algo de extrema importância, então ela cedeu, mesmo sem muita vontade. Afinal, se isso lhe ajudasse de alguma maneira a destruir a relação de Colin com a franguinha, seria muito bem vindo. Levantou-se da cama se espreguiçando e foi em direção a seu armário no intuito de escolher uma roupa para sua "reunião" de última hora. Colocou um vestido de couro vermelho e um scarpin preto, os cabelos negros estavam presos num coque bagunçado pela cama. Ela não quis arrumar melhor o cabelo, era somente um detetive e não o Colin. Saiu de seu quarto e desceu as escadas preguiçosamente, caminhou diretamente ao barzinho que havia no canto da sala, se serviu um copo com whisky e sentou-se no sofá olhando para o relógio impacientemente. Alguns minutos depois ouviu-se a campainha, era o detetive com alguns dvds nas mãos, era uma imagem de fato intrigante. Ela permitiu que ele entrasse e estranhou a quantidade enorme de dvds que ele tinha nas mãos mas não disse nada a respeito. Ela colocou mais whisky em seu copo e colocou um pouco de whisky num outro copo para ele, que sentou-se no sofá respirando pausadamente enquanto separava os dvds por data. Ela se agachou ao lado do sofá olhando atentamente os dvs e as datas, tentando ligar isso a sua vingança.

Alice: O que é isso tudo? (perguntou ela um tanto impaciente enquanto ele terminava de colocá-los no sofá)

Detetive: Pornografia infantil.

Alice: E o que isso tem a ver comigo? (perguntou ela furiosamente, tomando da mão do homem o copo de whisky)

Detetive: Digamos que a governanta do Sr. Benway é a estrela de todos esses vídeos. (disse o homem de maneira calma enquanto lhe entregava um dos dvds para que ela visse) Estou lhe entregando o passado dessa jovem.

Alice: (ela estava realmente surpresa, podia imaginar qualquer coisa menos isso. Ela pegou o dvd da mão do detetive, o retirou de sua capinha e o colocou em seu bluray. Não demorou muito até que ela visse uma versão bem mais nova de Jen nua com um homem que aparentava ser bem mais velho que ela sob seu corpo) Juro que por essa eu não esperava.

Enquanto isso na casa de Colin ...

Rose permanecia na entrada da casa, atônita, muda enquanto Jen tentava entender porque era sempre dessa maneira com ela. Parecia até um joguinho de gato e rato com o destino, toda vez que ela acreditava poder viver normalmente o Michael aparecia de alguma maneira para lembrá-la que nada seria tão fácil. Jen estava no meio da sala olhando fixamente para a loira na porta. Colin e Mogli a olhavam sem entender muito bem a situação, havia uma aura de tensão que parecia sufocar a todos ali presentes, até que finalmente Rose quebrou o silêncio porém não a tensão.

Rose: Eu posso ir embora.

Jen: Deixa que eu vou. (sai em direção ao quarto de Colin respirando agitadamente, ela já não se incomodava com sua maquiagem quando percebeu as lágrimas descendo por seu rosto)

Colin: (olhou para Rose tentando entender o que acabara de presenciar e ia seguir Jen quando Rose o impediu, ele a fitou nervosamente e seguiu em direção a quarto com a loira indo atrás dele)

Por Jen ...

Mesmo sendo tão nova por muito tempo eu não via alegria na vida, podia ter momentos felizes ao lado de Josh em uma das tantas viagens que fizemos juntos porém, nunca houve, de fato, um sentimento de liberdade. Era como se o Michael me prendesse a ele mesmo de longe, como se somente o fato dele existir me tirasse a liberdade. E isso mudou quando vim para New Hope, de uma maneira repentina me senti livre pela primeira vez em muito tempo, mesmo sabendo que ele podia me encontrar novamente isso já não me tirava tanto a gana de vida que tenho. Ficar aqui, conhecer as pessoas que conheci, amar as pessoas que amo me fizeram encontrar uma força que eu não sabia que tinha, uma força que faz com que eu queira seguir vivendo mesmo sabendo as coisas que terei que enfrentar. Mas ver a Rose foi como se todo aquele medo voltasse, aquela sensação de estar presa voltasse com mais força todavia. Porque para mal ou para bem, antes eu era só, qualquer retaliação que viesse a ocorrer por minha fuga seria a mim, contudo agora eu tenho pessoas que amo, que me importam. Amar não é um sinal de fraqueza mas pode ser usado como arma.

Jen: (estava sentada na cama de Colin olhando fixamente para a parede quando ele entrou no quarto. Ele se aproximou dela e a abraçou, nem sempre há necessidade de palavras, ele sabia que ela não estava bem, seus olhos lhe diziam isso e ele também sabia que talvez não tivesse como ajudar, poderia apoiá-la e iria, mas existiam coisas que somente ela poderia fazer por si mesma) Colin, eu ... o que ela está fazendo aqui? (o homem olhou na direção que ela olhava e suspirou ao ver a loira de baixa estatura na escada de seu quarto, ela também tinha um olhar perdido e apertava seguidamente suas mãos mostrando nervosismo)

Rose: Eu ... (desviou seu olhar do de Jen e fitou o chão como se se envergonhasse de sua própria figura) eu não sabia que o Mogli estava ligado a você, Jen. (deu uns dois passos saindo de vez da escada enquanto colocava o dedo na boca) Meu pai não tem ideia de você está aqui. E se depender de mim as coisas continuarão assim.

Colin: (via tudo com certa estranheza pois não estava entendendo a ligação de Jen com a companheira de Mogli.) Seu pai? (olhou novamente para a governanta que lhe apertou a mão firmemente e era como se todas as respostas as suas perguntas viessem a tona de uma vez) Michael? (ela apenas assentiu suspirando pesadamente sem soltar a mão dele)

Jen: Não pense que eu tenho algum tipo de rancor ou raiva contra você, Rose, mas ... (se levantou da cama, deixando a mão de Colin se afastar da sua vagarosamente e se aproximou de Rose tentando soar o mais amigável possível) eu não quero estragar a imagem que você tem do seu pai. (olha para Colin) Não tem mais clima para festas. Tem problema se nós dois dermos uma volta e então pararmos para conversar?

Colin: Claro que não!

Rose: Eu não sou mais criança, não preciso ser poupada. (disse a loira tentando captar novamente a atenção de Jen para sua presença)

Jen: Mas eu sim preciso. (começa a descer as escadas) Você devia sair com o Mogli e se divertir. (a moça a olhou como se discordasse totalmente mas nada disse apenas a seguiu descendo as escadas sendo seguida por Colin. Era de fato muita coisa junta para Jen assimilar naquela noite, primeiro suas lembranças e agora Rose ... ela precisava se distrair, olhar as estrelas mas não queria ninguém além de Colin com ela. Os três voltaram para a sala na hora que a campainha tocava novamente, era Ginny, que mesmo sem perguntar o que estava acontecendo sentiu que havia um clima esquisito no ar)

Colin: (sorriu para Ginny e lhe deu um abraço. Ela o olhou de maneira estranha como se tentasse adivinhar o que viria a seguir, de todos que estavam presentes na sala ela só tinha intimidade com ele, Jen ela vira duas vezes, Mogli ela vira poucas vezes e os outros ela estava, acreditava ela, prestes a conhecer)

Não há um manual nos ensinando a lidar com as coisas, com as pessoas, com os momentos inesperados da vida. Ninguém ensina a reagir aos desastres que podem chegar a ser as nossas vidas. Jen sabia disso, acabou por aprender essa lição ainda menina, quando sua mãe morreu e ela não tinha ninguém a recorrer, ninguém para lhe ensinar nada, então aprendeu a lidar sozinha. Aprendeu a lidar sozinha com sua dor, com as coisas que passavam no seu corpo, com a saudade que ela sentia de coisas que nunca teve, aprendeu a lidar com o fato de não ter as mesmas oportunidades que as meninas que estudavam com ela, aprendeu a lidar com os presentes feitos no dia do pais ou no dia das mães, presentes estes, que ela não tinha para quem entregar, mas que ainda assim era obrigada a fazer. Não era sempre que ser sozinha lhe incomodava mas haviam dias que ela queria somente respostas, afinal, o que fizera de errado para ser obrigada a se cuidar sozinha? Aprendeu a lidar com sua relação com Michael, contornava seu "temperamento" como podia. Se ela olhasse para trás, sua vida não tinha sido nem um pouco fácil, mas ela soube lidar, a sua maneira, com tudo que lhe fora oferecido, por pior que parecesse. E agora ela aprendia a lidar com o novo, a felicidade de estar numa família, onde as pessoas brigavam pelo controle da TV, onde ouviam-se gritos pela manhã quando alguém demorava no banho, onde o almoço era a única refeição menos barulhenta, onde qualquer história, por menos elaborada que fosse, era encarada e ouvida com olhos curiosos, onde qualquer vontade de ver filme se tornava numa noite de cinema em casa com direito a pipocas voando e pedidos de silêncio. Aprendia a lidar com o amor, com se preocupar quando alguém chegava tarde, a lidar com o fato de ter um bebê a chamando de mãe, de uma adolescente que lhe usava, de certa maneira, como conselheira. Estava aprendendo a lidar com ser feliz pela primeira vez em sua vida, uma felicidade que tinha tão pouco tempo mas que para ela já era tão duradoura, tão preciosa. Aprendia a lidar com amar novamente, com essa vontade interminável que tinha de estar com ele, de vê-lo dormir reparando como a respiração dele se tranquilizava, com essa vontade de ouvi-lo contar sobre seu dia, de abraçá-lo, de sentar junto a ele olhando as estrelas sem dizer uma palavra, com essa vontade de amá-lo mais forte e mais vezes, de como faziam piadas sobre tudo, como tudo lhes parecia engraçado, ou simplesmente mais bonito por ter alguém que também quisesse dividir a vida contigo.

Colin explicou a Ginny, sem muitos detalhes, o ocorrido. Ela ficou meio decepcionada, afinal, não era íntima de nenhuma das pessoas que a acompanhariam a boate mas mesmo assim entendera a situação. E antes de sair disse a Colin que ele lhe devia uma cerveja como pedido de desculpas e feliz aniversário. O homem assentiu sorrindo e lhe deu um abraço, lhe apresentou a Josh e reparou os olhares que Ginny e Josh já trocavam. Para Colin, eles definitivamente se dariam super bem, ele já estava torcendo para isso, a morena havia passado por tantas coisas com sua família, ela merecia ser feliz e o melhor amigo de Jen talvez fosse capaz de tal feito, e isso estava mais que bem para ele. Ginny, Josh, Mogli e Rose se dirigiram ao carro de Ginny e partiram para a boate em New River. Deixando Colin e Jen olhando na entrada do sítio enquanto o carro ficava cada vez menor até desaparecer. Eles saíram uns minutos depois deles, iam passear onde pudessem fazer um piquenique e olhar as estrelas, Jen precisava conversar sobre tudo que lembrara, sobre o reencontro com Rose. Mas a verdade é que eles nem chegaram muito longe, quando passavam pelo arrozal, a loira tentou disfarçar mas as lágrimas estavam desobedientes e corriam por seu rosto sem o menor constrangimento, o que fez Colin sentir um imenso aperto no peito.

Por Colin ...

E lá estava eu olhando-a chorar enquanto tentava esconder o próprio rosto vislumbrando a bela noite de lua cheia. Parei o carro sem me preocupar se o parava em alguma muda do meu pai, naquele momento nada era mais importante que ela. Desci do jipe indo em sua direção, abri sua porta e a abracei, com toda força, enquanto ela chorava escondendo seu rosto no vão entre meu ombro e pescoço. Eu queria dizer tantas coisas a ela, tais como, que apesar dela achar que estava perdida e sozinha, ela não estava. Eu estava lá. Que eu me manteria ali por ela, que a ajudaria a passar por tudo o que ela não pudesse lidar, que secaria seus olhos e lutaria suas lutas porém a vida me ensinou que nem sempre palavras são necessárias para que eu me faça entender. A olhei nos olhos e lhe beijei os lábios, para que minha princesinha pudesse sentir o quanto eu a amava, o quanto suas lágrimas doíam em mim. Esperava que meu beijo lhe mostrasse que eu nunca a deixaria cair.

Colin: (ajudou Jen a sair de onde estava e a abraçou com mais vontade todavia. Ela seguia chorando silenciosamente com suas mãos agarradas a gola da camisa dele, como se aquele ato a mantivesse de pé. Uns minutos depois, ainda na mesma posição ela se afastou um pouco dele e o olhou diretamente nos olhos, ele não tinha se dado conta do quanto Michael, somente por existir em um lugar próximo a ela, a apavorava)

Jen: Eu não te contei tudo sobre o Michael. Há coisas que eu mantive para mim mesma por muito tempo, pensei que dessa maneira elas desapareceriam mas elas continuam aqui. Nunca foram a lugar nenhum. Algumas semanas antes da minha fuga com o Josh, o Michael nos viu conversando mais intimamente do que ele estava acostumado ... (respirou fundo, como se suas lembranças lhe arrancassem arrebatadoramente o ar) eu pensei que o Josh não fosse sobreviver aos ferimentos. (colocou uma de suas mãos no rosto dele) Eu me sinto culpada, as vezes, por ... por querer ser forte, por querer refazer minha vida. Colin, eu ... (te amo) eu não sei se poderei te proteger quando o Michael me encontrar, porque agora é apenas uma questão de tempo até isso passar. E eu nunca vou me perdoar se algo ruim te acontecer.

Colin: (colocou suas mãos no rosto dela, juntaram a testa e a respiração dela ficou um pouco mais afoita) Nada de ruim vai me acontecer, Jen. (sentou-se no banco do carona e a colocou em seu colo) Quando eu era moleque, meu avô me disse algo que nunca mais esqueci. Ele me disse que não importa a queda, precisamos lutar mesmo que seja para cair lutando. (lhe acariciou o rosto de maneira terna) E se tem algo de que estou cada vez mais certo é de que quero lutar por você, por nós. (juntou suas mãos as dela e a olhou fixamente nos olhos) Eu te amo. (ela sorriu e ia dizer algo mas ele a impediu) Não te disse te amo pra você se sentir na obrigação de me dizer que também me ama. (ela sorriu novamente e o beijou, talvez seu beijo pudesse fazê-lo sentir que ela também o amava, talvez seu beijo pudesse fazê-lo sentir tudo o que ela não conseguia (ainda) expor em palavras. Após cerca de dois minutos num beijo calmamente passional, ele foi ficando mais urgente. Ela não precisava de grandes coisas com Colin, para ela bastava juntar suas bocas que ela estava quase pronta para recebê-lo) Jen?

Jen: Hum? (o olhou de maneira questionadora enquanto colocava uma mecha de cabelo para trás. Ele fez com que ela se levantasse de seu colo, se levantou e a sentou novamente no banco do carona, deu a volta no carro sendo seguido pelos belos olhos verdes da loira cheios de curiosidade. Abriu o porta malas do jipe, tirou de lá uma caixa com um colchão inflável e uma bomba de ar, para encher o colchão. Tirou o colchão da caixa e a colocou novamente no porta malas e encheu o colchão colocando-o sobre o banco traseiro do jipe, o colchão tinha duas partes que ficavam diretamente encaixadas no piso do carro fazendo com que ele se mantivesse na horizontal, ele colocou um lençol sobre o colchão. Ele vinha com dois pequenos travesseiros que Colin colocou fronhas que combinavam com o lençol, após terminar de arrumar-lhes a cama viu Jen bocejar enquanto o observava) E tudo isso?

Colin: Esse colchão é das crianças, eu sempre levo em viagens um pouco mais longas para que eles possam descansar. (sorriu para ela, deu novamente a volta no carro, lhe agarrou a mão fazendo ela levantar-se, fechou a porta do veículo e a encaminhou para a porta traseira, onde ela entrou, se livrou dos sapatos os jogando no banco da frente e deitou-se no colchão sendo seguida por ele. Eles se deitaram um de frente para o outro, ela colocou sua perna direita sobre a cintura dele e aproximou um pouco mais seu corpo do dele fazendo seu vestido subir consideravelmente diante de seus olhos) Está tentando me seduzir? (ela riu de maneira incontrolada porém continuou se aproximando mais e mais do corpo dele) Você definitivamente está tentando me seduzir.

Jen: Talvez. (lhe piscou o olho) Mas você parece ser tão difícil. (falou sensualmente. (ele sorriu no canto da boca e deixou sua mão cruzar a lateral do corpo dela até chegar na altura do vestido, seus dedos percorreram lentamente o caminho entre suas pernas a fazendo soltar um gemido seco)

Colin: Você está sem nada por baixo do vestido. (Falou ele surpreso enquanto seus olhos azuis ficavam cada vez mais negros, cobertos de luxúria e promessas. Ele prendeu o corpo dela contra o colchão, suas mão fazendo movimentos mágicos entre suas pernas e sua boca a provando e devorando como se não fazer isso lhe tirasse a vida. Os braços dela em volta de seu pescoço fazendo com que ele aproximasse seu corpo cada vez mais do dela, arrancando gemidos de ambos com o contato. Ele já estava duro e ansioso para estar dentro dela. Sua boca trilhou um caminho até o pescoço dela e ela deu uma pequena tremida, como se tivesse levado um susto, seu pescoço era um dos seus pontos mais fracos. Ela colocou a cabeça um pouco de lado para que ele tivesse mais acesso e ele não hesitou em chupar, mordiscar e beijar aquele pescoço que provocava tanto nele. Ela soluçou, mãos agarrando freneticamente os macios cabelos negros fazendo com ele ficasse próximo a ela, como se tentasse fazer com que ele a invadisse pouco a pouco. Ouviu-se um nome em meio a um grunhido "Jen" e um longo suspiro. A boca dele saiu do pescoço indo de encontro com os pálidos seios protegidos pela fábrica. Ele já tinha ideia do quão bom era provar cada pedaço do corpo da loira, como era lindo vê-la perdida nas sensações que ele provocava. Ao mesmo tempo que dava pequenos beijos mexia delicadamente com as pontas de seus dedos nos mamilos rosados tapados pelo vestido, que já não via a hora de arrancar e jogar para longe. Ela tentava se manter forte mas ele era tão bom com a boca, cada toque dele era uma prévia das estrelas. As mãos dela saíram dos cabelos do homem e partiram para sua camisa, abrindo os botões com maestria, impedindo que ele pudesse continuar com sua prazerosa degustação, mesmo que por cima dos panos. Ao perceber que ela não permitiria que ele retornasse enquanto aquela blusa permanecesse em seu corpo, ele mesmo terminou de tirar a própria blusa, voltando aos seios dela com mais afinco todavia. Ela deixou que sua cabeça fizesse um leve movimento para trás e então mordeu os lábios. Ela queria ele, ela queria mais, ela queria agora. Ela o puxou pelos cabelos fazendo-o colar suas bocas e fez uma virada espetacular ficando por cima)

Jen: Da última vez não pude explorar nada. (disse entre dentes deslizando suas mãos pelas costas dele, sentindo cada músculo se encolher por seus toques, depois colocou suas mãos no peito dele deixando que seus dedos brincassem com os mamilos do homem. Ele apenas fechou os olhos. Ela aproximou seus lábios dos dele e o beijou ativando todos os nervos de ambos os corpos. Dedos ágeis desabotoavam a calça enquanto suas línguas bailavam numa dança sensual que fervia seus corpos como em uma febre. Eles se beijaram por mais alguns minutos mas ela queria provar coisas que ainda não tivera oportunidade. Com a ajuda dele ela se livrou da calça deixando que a cueca fizesse companhia a seu salto no banco da frente. Ela lambeu os próprios lábios aos ver o membro dele totalmente preparado para tê-la. E literalmente, caiu de boca. Primeiro ela deu pequenos beijos e lambidas rápidas nas bolas enquanto o segurava firmemente pelas coxas. Ele tinha a respiração de um maratonista após percorrer alguns quilômetros, seu corpo se arrepiava a cada lambida. Ela o olhou de relance e deu um sorrisinho sacana) Parece que está sendo bom pra você. (ela foi levando sua língua para a parte mais sensível do homem, a cabeça do membro, onde deu um beijinho e riu ao ver o homem se encolher. Seus movimentos começaram bem vagarosos, lambia preguiçosamente a cabecinha fazendo ele trincar os dentes, grunhir e endurecer seus músculos a cada tanto, mas ela queria vê-lo perdido, queria vê-lo esquecer o próprio nome por um momento, então começou a aumentar a velocidade dos pequenos círculos que fazia até fazer com o membro do homem se perdesse em sua boca, ele tinha um gosto viril, e apenas sentir seu gosto a deixava num ponto que ela poderia recebê-lo sem maiores problemas. O pênis do homem entrava e saía da boca dela em uma velocidade mediana, ele a tinha agarrada pelos cabelos e ela não parou sua movimentação até ver Colin sucumbir na sensação maravilhosa que ela provocava, antes do grande ápice ela tirou sua boca fazendo com que o jato fosse para suas pernas) Você tem camisinha? Preciso de você urgentemente dentro de mim. Não aguento mais esperar. (ele ainda estava se recuperando, seu coração parecia que ia explodir. Após alguns suspiros longos ele se sentou e a colocou sentada entre suas pernas com as costas dela virada para seu peito. Ele tentou abrir o zíper do vestido gentilmente mas ele emperrou e foi necessária uma medida um pouco mais selvagem para livrá-la de sua roupa. Após a utilização dessa medida, não havia mais a possibilidade do vestido ser usado novamente sem que ela ficasse totalmente exposta. Ainda com ela de costas para ele mas agora já pele contra pele ele começou a passar sua língua pela nuca dela descendo até a base da coluna. Enquanto molhava cada parte das costas da loira, uma de suas mãos se instalaram sem cerimônia entre suas pernas, deixando que dois de seus dedos a penetrasse enquanto o terceiro brincava com seu clitóris. Ela deitou sua cabeça no ombro dele e soltou lentamente o ar que nem percebeu que prendera. Com a mão livre ele a segurou de maneira firme pela cintura para que ela se mantivesse quieta)

Colin: Fique parada! (disse ele como uma ordem. O caminho entre as pernas dela estava mais fácil de ser percorrido, ela estava encharcada para ele) Sempre tão molhadinha para mim. (adicionou um terceiro dedo dentro dela e ela gemeu agudamente, se houvesse uma taça ali talvez ela a tivesse quebrado. Ele moveu os dedos rapidamente, tanto os que estavam dentro dela quanto o que estava em seu clitóris e ela se contorcia. Tê-la tão sensível a seus toques fazia com que ele ficasse com o pinto duro novamente, e o mesmo roçava de maneira saliente nas costas da loira, que engoliu em seco quando percebeu que seu gozo se aproximava. Ela respirou de maneira ofegante, colocou sua cabeça para frente e depois descansou a cabeça novamente no ombro do moreno. Como onde estavam não havia problemas em serem escutados fazendo sexo, quando foi atingida por seu orgasmo ela permitiu que seu gemido simplesmente saísse como lhe conviesse, foi um grito alto seguido por alguns tremores enquanto suas paredes prendiam os dedos de Colin, sua mão segurava ferozmente um dos travesseiros e ela deu um pequeno soluço) Você está bem?

Jen: Huhum. (ela se afastou um pouco dele e ele se ajoelhou chegando para o lado, dando espaço para que ela se deitasse. Ela o fez e manteve suas pernas abertas, ele observou durante uns minutos a loira deitada em frente a ele, se ele tinha achado ela linda quando a viu descendo as escadas com o vestidinho preto, agora ele tinha absoluta certeza que estava diante de uma deusa. Ele a ajeitou bem no meio do colchão enquanto encaixava as pernas dela em cima de seus ombros, preparado para prová-la novamente, não pudera esquecer o gosto de morango misturado com o mel dos deuses que era ela. Jennifer estava ainda mais sensível agora após seu primeiro orgasmo, mesmo agora sem que Colin fizesse nada além de ajeitá-la ela já estava novamente sucumbindo a falta de ar, aos arrepios. Ele colocou sua cabeça entre as pernas dela e permitiu-se devorar a intimidade dela como um leão faminto. Fez círculos, pequenos corações, movimentos para cima e para baixo porém era o alfabeto que a deixava louca, ela tentava manter sua mente pensante mas era impossível pensar, ficar quieta e respirar ao mesmo tempo. Ela já começava a sentir aquela cosquinha gostosa no começo de sua barriga, seus mamilos duros como pedra, corpo suando e todos os pelos de seu corpo, sem exceção, estavam arrepiados. Deslizou os próprios dedos em seus seios, apertando-os como se este ato a contivesse mas não foi possível. Ela sentia que seu gozo se aproximava novamente e ele ainda estava na letra m, e dessa vez vinha um orgasmo pesado, um desses que te tira totalmente da órbita por alguns minutos, que anula seu cérebro, que lhe esvazia de palavras. O orgasmo veio avassalador, ela tremia e mantinha cada extremidade de seu corpo pressionada contra o centro, paredes apertando o nada, seu corpo suando ainda mais)

Colin: (juntou as pernas de Jen em um de seus ombros enquanto esperava ela descer de seu ápice. Ele pensou que numa próxima vez ele terminaria o alfabeto, pois dessa vez ele mal chegou na letra o e ela já estava totalmente perdida. Ele acariciava a barriga dela lentamente. Após uns minutos de olhos fechados e respiração  ofegante, a loira deu sinais de estar novamente restabelecida. Ele pegou o pacotinho de caminha no bolso de sua calça, o abriu, retirou a camisinha e a colocou, segurando a parte de cima para eliminar o ar, desenrolou lentamente até ter todo o seu membro coberto pela película plástica) Por cima ou por baixo, princesinha?

Jen: Você fica por cima hoje. Não acho que possa me levantar. (disse em tom pesaroso enquanto ele revirava os olhos rindo. Ela abriu um pouco mais suas pernas e ele se colocou entre elas, introduzindo-se devagar fazendo ela dar um gemido quando ele finalmente estava completamente dentro dela. Ele começou a se movimentar vagarosamente mas ela não queria que ele fosse fofo ou preocupado todo o tempo se a estava machucando. A grande verdade é que um pouco de dor não tinha problema algum) Colin, eu não quero fazer amor dessa vez. (disse ela ajeitando suas madeixas loiras no alto de sua cabeça. Ele a olhou, apoiou-se em seus braços e começou a se movimentar mais rápida e fortemente, fazendo que cada entocada representasse um gemido de Jen. Ele juntou uma de suas mãos com a dela e a olhou para se certificar que estaria desfrutando da mesma maneira que ele. Por mais que ele quisesse ser o selvagem ele não conseguia não pensar se ela estava gostando, se a estava machucando) Mais forte!! (ele aumentou ainda mais a velocidade, fechou os olhos e socou de uma maneira que a parte um pouco abaixo da entrada de Jen começou a ficar vermelha com o atrito das bolas de Colin) Não para! Assim! Assim mesmo. (após uns minutos de sexo um pouco mais selvagem do que ele estava acostumando ele pôde ver ela começar a não ligar para a altura de seus gemidos. Estar com ele era muito bom por vários motivos, por tudo que ele fazia ela sentir, pelo toque magistral que ele possuía mas também pelo fato dele estar ali por ela, pela preocupação que ele tinha em mantê-la satisfeita. Ela teve seu ápice pesadamente, suas paredes pressionando o membro de Colin, uma de suas mãos puxando o cabelo dele e a outra apertando firmemente sua mão. Ela sentia como se tivesse tomado um grande choque, desses que te arrepiam dos pés a cabeça, seu corpo tremia e sua respiração simplesmente era nula. Colin veio com a ajuda da pressão que o orgasmo de Jen fazia em seu pênis, e ele precisou de uns minutos antes de retirar-se completamente de dentro dela, colocou a camisinha numa sacola de papel e voltou a dar atenção a loira que permanecia imóvel embaixo dele. Os olhos fechados, os cabelos no alto, embolados num coque. O único que se escutou durante um tempo foram as respirações afoitas em sincronia. Alguns minutos depois Colin desceu do carro e pegou no porta malas uma sacola com uma toalha, voltou para o carro, se limpou e a limpou, colocando novamente a toalha na sacola e devolvendo, dessa vez sem sair do carro, ao porta malas)

Colin: Como você está se sentindo, princesinha? (perguntou ele com genuína preocupação principalmente após ver que ela estava bastante vermelha)

Jen: Estou bem, amor. (era a primeira vez que ela o chamava assim, ele reparou e adorou mas nada disse, apenas a puxou para perto dele e lhe beijou o pescoço) Mas estou morrendo de fome.

Colin: Eu imaginei isso. (Ele riu, se afastou dela, sentou-se no colchão e saiu do carro indo novamente em direção ao porta malas, de onde tirou uma cesta. Retornou ao carro xingando um pouco o vento frio que fazia do lado de fora, voltou a sentar-se no colchão e colocou a cesta entre eles)

Jen: Eu tinha esquecido que eu durmo com dr. Colin "sempre preparado" O 'Donoghue. (ela riu e ele revirou o olho)