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História Hard (Em Revisão) - A casa do lado.


Escrita por: MinGaby_Seok

Notas do Autor


Bom dia <3

Como dito, quinta-feira, estou aqui <3

Hoje venho com uma continuação, então espero que gostem <3

Boa leitura ~~ Marksoooooon

Capítulo 11 - A casa do lado.


 

 

X_X

 

Jackson tinha apenas sete anos, quando teve que se mudar com seus pais da China para Coreia do Sul, Seul.

A princípio gostou da nova cidade e ficou feliz por poder ver seus pais sorrindo novamente, já que a vida aqui seria mais fácil para os dois e isso o deixava alegre, mas os dias foram se passando e até que suas aulas começassem ele teria que ficar em casa, com sua mãe e para uma criança não ter com quem brincar poderia ser um dos piores castigos.

Jackson sempre foi uma criança alegre e cheia de energia desde seu nascimento e ficar um minuto que fosse sem se mexer, cair, brincar e se machucar enquanto jogava bola não entrava na sua cabeça e foi assim durante muitos dias, até que passou a ficar menos entediado, por poucas horas, quando subia para seu quarto e sentava-se em frente à janela e observava um garotinho que poderia ter sua idade, também sentado de frente para a janela o encarando.

Ele se assustou da primeira vez, que ambos fizeram isso, foi engraçado pois ele saiu correndo de medo e depois voltou, colocando só metade do rosto e vendo o outro garoto fazer o mesmo.

 

“Ali tem um espelho? – Cogitou a ideia de ter um grande espelho na outra casa e o que estaria vendo não era nada mais e nada menos que seu próprio reflexo”.

Mas não era.

“Estou louco e tenho um amigo imaginário agora? - Cogitou ser um amigo imaginário, que havia se hospedado na outra casa”.

Mas não era.

 

E por fim, resolveu deixar o medo de lado e finalmente encarar de frente a pessoa do outro lado da janela, e assim fez.

Ficou encarando o outro garoto, sem saber se esboçava um sorriso ou simplesmente acenava e se surpreendeu ao ver o garoto sumir e voltar com um papel e começar a escrever algo.

 

“Mark” – O garoto ergueu um papel, com o nome escrito.

Jackson correu e pegou um papel, também fazendo o mesmo e mostrando ao garoto logo em seguida.

“Jackson” – Ergueu a folha, sorrindo em seguida e vendo o outro sorrir e acenar.

 

“Passaram dias e eles não pararam de se comunicar por papel, através da janela”.

Mark, seu mais novo amiguinho, costumava ficar na janela na parte da manhã que parecia ser a hora que seus pais iam trabalhar e Jackson também começou a frequentar a janela a essa hora, quando sua mãe também estava ocupada em algo.

Jackson puxou a cadeira e se sentou, à frente da janela e ficou esperando Mark chegar. Os minutos foram passando e nada de Mark aparecer, e isso preocupou Jackson e muito.

Jackson estava com medo, e voltou novamente a imaginar que Mark não existia, lembrou-se de algo que tinha visto na TV, de que crianças solitárias, as vezes criavam amigos imaginários.

 

"Mark não pode sumir, ele não pode ser de mentira" - Disse para si mesmo, enxugando os olhinhos já marejados.

 

Xx

 

— Mamãe? – A criança se pronunciou, sentando-se na cadeira perto da mãe que se concentrava no preparo de um bolo.

— O que foi bebê? – Perguntou sem encarar o filho e o pequeno bico que formava em sua boca.

— Eu quero um amiguinho! – Disse, já chorando.

— Não chora Jackson! – A mãe que largou a massa de bolo sobre a mesa correu para acalentar o filho – Não chora, a mamãe vai dar um jeito, mais ainda tem alguns dias até que suas aulas comecem, o que a mamãe faz? Huh? – Perguntou, já quase chorando.

— Mark! – Disse, entre lágrimas.

— Mark? – Não entendia o porquê do filho ter dito aquele nome, afinal, nunca tinha tido amigo nenhum com esse nome.

— A casa do lado, tem alguém chamado Mark! – Disse, encarando a mãe que enxugava suas bochechas - Eu sei que tem - Disse, soluçando.

— Como você sabe disso? – Levantou, pegando o filho e o colocando em seu colo.

 

Xx

 

 

Jackson não costumava ser malcriado e muito menos, gostava de desobedecer às ordens de sua mãe. E por esse mesmo motivo, Sophia a mãe do pequeno e hiperativo – Assim diagnosticado - Jackson Wang, o que a fazia não entender as lágrimas do pequeno, que já tinha os olhinhos inchados de tanto chorar e pedir par que ela o levasse para ver seu amiguinho Mark – que segundo ele, havia sumido – o que a fazia ficar mais confusa ainda, pois não tinha lembrança de ter visto Jackson brincar com algum outro garoto da rua, nos últimos dias, desde que se mudaram.

 

Sophia, ficou realmente chocado por ver Jackson tão triste e preocupado, nunca havia visto o pequeno daquele jeito e ela sinceramente não sabia o que podia fazer e não conseguia entender uma só palavra que o outro pronunciava.

 

— Jackson, me escuta! – Limpou as lágrimas do menor, com a ponta dos dedos, depois o levantando para sentar-se novamente em seu colo – Quem é Mark e onde você conheceu ele? – Perguntou, calma, para a criança que lhe encarava atenta enquanto segurava os soluços.

— Ele mora do lado! – Disse, apontando o indicador para a parede – a gente se conheceu pela janela do meu quarto mamãe – Disse, por fim – Você me leva lá? – Perguntou, mais calmo.

 

A mãe observava boquiaberta, ver o filho daquele jeito lhe deixou com o coração na mão. Tudo que ela queria era acabar de uma vez por todas com o choro do pequeno Wang e a única coisa que ele conseguiu fazer foi sair com o pequeno para fora da casa e lá estava ela, caminhando em direção para a casa que Jackson apontou, enquanto gritava: Essa mamãe, essa é a casa do Mark.

Ela sabia que o filho não mentiria para ela. Jackson era maduro, era de se espantar, mais Jackson naquela idade, parecia ter mais juízo que ela, em toda sua vida.

Tinha medo, que daquela vez Jackson estivesse a mentir, mais mesmo assim estava lá, vendo o filho sorrir ansioso enquanto apertava sua mão em alegria quando a viu dirigindo o indicador até a companhia da casa.

 

Tocou apenas uma vez e logo pode ouvir uma voz feminina avisar que já estava indo atender a porta. Não tardou, para ver uma mulher mais ou menos da sua idade lhe sorrir e encarar ela e a Jackson por alguns segundos até que finalmente se pronunciasse.

 

— Bom dia! – Disse a mulher, que parecia esbanjar simpatia – Vocês devem ser os Wang, não é? – Perguntou, espantada. Afinal, sabia que já devia conhecer os vizinhos, mais não havia tido tempo para fazer tal reverencia.

— Sim, Bom dia! – Disse, finalmente sorrindo para a outra – Eu iria vim outra hora, conhecer, já deveria ter me apresentado aos vizinhos, mais é que não me faltou tempo livre nos últimos dias.

— Que nada, vamos entrando? – Convidou, dando espaço para a mãe e o filho passar – Eu estava preparando um bolo, estava pensando em ir lhe entregar antes do almoço, mais acontece que meu filho Mark me ajudou a derramar a massa no chão – Disse, apontando para a cozinha onde tinha uma criança, toda suja de farinha enquanto apanhava o trigo, que havia espalhado no local.

 

Sophia encarou Jackson que por alguns segundos pareceu não acreditar no que tinha ouvido.

— Obrigado – Agradeceu, colocando Jackson a sua frente – Esse aqui é o Jackson, meu filho, diz oi para – Deu uma pausa, encarando a mulher a sua frente.

— Meu nome é dorine, Prazer Jackson, lindo nome! – Afagou os cabelos do pequeno, que lhe sorriu.

— Oi – Se curvou. Sophia nunca cansaria de ver o quanto o filho era fofo e educado.

— Sabe – Sophia se pronunciou – Jackson disse que queria vim ver o Mark – Olhou novamente para a cozinha e de longe pode ver o outro pequeno distraído – Ele insistiu em querer vim, cheguei a achar que ele estivesse a brincar ou algo assim, mais ele disse que conversou com Mark pela janela do quarto escrevendo em papel – Sorriu, vendo a outra mulher ficar surpresa.

— Mark! – Chamou o filho, que veio mais rápido do que ela imaginava – Vocês são amiguinhos já? – Perguntou, vendo o outro andando a pequenos passos enquanto se limpava com a palma das mãos.

— Jack? – Sorriu largo, ao levantar o olhar e encarar Jackson, que correu em sua direção.

— Mark! – Disse, abraçando o outro, com os olhinhos marejados.

— O que houve? – Perguntou, abraçando o pequeno, que agora, parecia mais fofo ainda de perto.

— Porque você não apareceu hoje? – Encarou o outro.

— Eu queria fazer um bolo – Disse com um bico nos lábios – Você disse que gostava.

— Bolo de Mark! – Se afastou do outro, que estava coberto de Farinha de trigo. Jackson começou a rir, coisa que deixou o pequeno Mark emburrado. Ele se emburrava fácil.

 

A mãe de Jackson praticamente levantou as mãos para cima, não aguentava mais ver seu filho choramingando, havia sido por poucos minutos, já que ele a arrastou para a casa, do mais novo amigo, Mark.

As duas mães apenas ficaram observando toda a cena, sem dar nenhuma palavra, afinal, não tinha palavras que definisse aquela cena.

“Os dois pareciam se conhecer a anos”.

“Como algo assim pode ter acontecido? ”.

 

Em poucos dias, os dois garotos construíram um laço, tão forte, que assustava as duas mães que assistam de camarote, apenas suspirando e se perguntando o quanto aquilo parecia ser apenas um sonho bom.

Não assustava, que os dois tivessem construindo uma amizade, não era isso.

Era mais surpresa. Muita surpresa. Elas nem sabia da existência de tal amizade e agora observavam os dois garotos se comunicando de forma tão rápida.

‘’Ser criança, é tão simples”.

 

A Dorine, mãe de Mark arrastou Sophia para que sentassem, e não cansassem da disposição das duas crianças que ali se divertiam, como se o mundo fora a bolha que eles tinham construído não existisse. Era uma cena boa de se ver, deixava a alma mais leve e jovem, segundo Dorine que se divertia com seu filho, tão animado.

 

Mark não era uma criança fácil, ele não era mal-educado, pelo contrário, era muito bem-educado e sabia se comportar não importando qual fosse a situação ou ocasião. Mais quando se tratava de fazer amigos ele voltava sempre à estaca zero.

Ela se culpava, pois achava que aquilo era culpa dela, por não parar em um só lugar, desde o nascimento de Mark.

Ela e seu marido Reymond eram viajantes, gostavam de explorar os países e não era atoa que Mark, mesmo sendo uma criança, já tivesse três línguas adotadas em seu cotidiano.

Sem nunca se estabelecer em um lugar, o casal decidiu que não morariam em outro país até que Mark crescesse e se estabelece em um lugar e aqui estavam, Coreia do Sul, Seoul.

 

Jackson e sua família, por outro lado, sempre moraram em Hong Kong, porém o filho também, já tinha fluência em outra língua, inglês e agora, estava adotando o coreano, já que frequentou uma escola de coreano, para começar a se adaptar com uma nova língua.

 

As mães se divertiam tanto que nem notavam o tempo passar. Já haviam também perdido a conta de quantas vezes riram por observarem os garotos se enrolarem com as línguas, ora mandarim, ora inglês, ora coreano, aquilo estava uma verdadeira confusão e com isso, arrancavam boas risadas das mães, mesmo sem querer.

 

Xx

 

Quem disse que Jackson queria ir para casa?

 

Já era perto do meio-dia e os maridos que estavam trabalhando chegariam em questão de minutos. A cozinha de Dorine estava uma bagunça, assim como o quarto de Mark e a sala e tudo. As duas mães tinham que preparar o almoço, mais as crianças ali não facilitavam.

Depois de muito tentar convencer, Jackson finalmente aceitou voltar para casa, mais com uma condição, Mark tinha que ir deixar o bolo que havia prometido e com isso, com certeza, renderia mais algumas horas de brincadeiras daqueles dois, que haviam se tornado hiperativos demais para um dia só.

 

 

Xx

 

Jackson, não se cabia de tanta felicidade. Era energia pura, e o sorriso parecia não querer mais abandonar seus lábios.

Ele estava feliz, que Mark existia e que não era apenas uma imaginação de sua mente solitária.

Ele não saberia lidar, caso Mark fosse apenas “Seu amigo imaginário”, não sei chances, ele não queria nem voltar a pensar numa coisa dessas.

Ele estava feliz, agora, se sujando de bolo junto a Mark, que parecia estar feliz ao vê-lo comendo o bolo com tanta empolgação.

 

Agora, ao invés de palavras soltas em papel, eles poderiam falar.

“Eu sou o Mark”.

“Eu sou o Jackson”.

Em voz alta, e perto um do outro. Sem nenhuma janela e nem abismo os separando.

 

X_X


Notas Finais


Tenho um problema muito ´sério.

Estou dormindo na hora errada: De manhã e acordando na hora mais errada ainda, de Tarde.
Não estou dormindo de noite e nem madrugada e agora, mais uma vez em milhões de vezes, virei a noite T^T Q CHATO, EU SEI EU SEI, JÁ ESTOU ME ACOSTUMANDO COM O HORARIO DA COREIA, MAIS NAO PODE, AINDA VOU DEMORAR A IR LÁ

P.S: EU AMO BOLO.

GOSTARAM <3 QUERIA TER FEITO MELHOR, N GOSTEI, MAIS FOI ISSO O QUE SAIU :( desculpem.

Segunda tem mais <3 Até lá. Beijão e tenham um otimo fim de semana <3


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