P.O.V. Louise
Frustrada. Era assim que eu me sentia enquanto assistia o filme com Carl,nossos pés estavam enroscados debaixo da coberta fina,um de cada lado do sofá enquanto ele permanecia com a almofada no colo,vermelho como um pimentão.
Ele queria aquilo,tanto quanto eu,então por que me afastou?
Por medo talvez,insegurança...
Eu não senti nada disso na hora,estava agindo por puro impulso,e talvez tenha sido melhor assim,não queria ter feito nada que fosse me arrepender depois.
Eu não demorei muito para pegar no sono,já que o filme era realmente chato,porém tive a sensação que apenas pisquei antes que Carl me chamasse para ir para cama
-Vem,Lou
-Aqui tá bom
-Você vai acordar toda dolorida amanhã
Ele disse e eu me levantei indo até o quarto enquanto ele apagava as luzes. Me deitei na cama dele me cobrindo
-Você é tão folgada!
Ele reclamou ao me ver na cama
-Fica caladinho e deita tá
Eu pedi e ele riu
-E mandona!Realmente,Louise, eu tenho minha vaga no céu garantida só por aguentar você
Ele disse e se deitou de costas para mim,como eu odiava essa posição eu me virei agarrando suas costas jogando minha perna sobre a sua cintura,passei o braço por debaixo do seu e comecei a fazer um carinho no seu peito. Carl deu um suspiro sstisfeito mas logo senti que ele tinha adormecido,isso nunca acontecia,ele dormir antes de mim,e eu odiei ficar sozinha naquela casa escura e silenciosa. Eu o abracei contra o meu corpo e escondi o rosto em suas costas me sentindo uma criança medrosa,tenho vergonha de dizer que fiquei escondida atrás dele até dormir.
Aparentemente essa não era a noite de sorte para meu sono,já que no meio da madrugada Carl se sentou em um sobressalto,como eu ainda estava agarrada a ele me assustei levantando junto
-O que houve?
Eu perguntei e ouvi ele soluçando,assustada eu corri para acender a luz e me sentei a sua frente
-Você tá bem?
Ele escondeu o rosto entre as mãos e deu mais um soluço
-Outro pesadelo não foi?
-Foi
Ele disse baixo
-Com a sua mãe?
-Ela,Dale e o Ron,foi uma bagunça
-Não deveríamos ter visto aquele filme de suspense
-Não é isso!Faz tempo que os pesadelos tem voltado,quase todas as noites depois que eu acordei -Você dormiu tão bem lá em casa...
Eu disse surpresa lembrando de como tivemos um sono tranquilo no sofá de casa
-Foi uma noite boa mas...
Ele se interrompeu e suspirou
-Carl,como você está se sentindo?De verdade.
Eu perguntei secando suas lágrimas
-Eu matei Dale,matei minha mãe,Ron morreu por minha causa...todo mundo que chega muito perto ou que tem alguma divergência comigo morre.
-Isso não é sobre você,Amor,você tinha doze anos quando aquilo aconteceu,era uma criança assustada. Sua mãe...Carl,ela fez essa escolha,ela escolheu a Judy,você apenas impediu que ela se transformasse,foi tão corajoso quanto ela foi na escolha dela,e o que aconteceu com Ron não foi sua culpa,em nada,nunca pense o contrário!
Eu disse e o abracei
-Me sinto um monstro as vezes
Ele confessou e eu me sentei sobre os meu joelhos entre as suas pernas
-Você não é um monstro,nunca vai ser
Eu beijei seu rosto e então ele segurou o meu
-Eu te amo.
Ele disse seguro e eu sorri
-Sei disso
-Não,eu te amo de verdade,não só como amiga
Ele disse e eu senti meu coração acelerar
-Eu também te amo,muito
Eu respondi sentindo meu rosto ficar vermelho por estar confessando isso em voz alta para ele
-Quer se levantar?Deitar de novo?Podíamos descer ou...
-Acho que poderíamos voltar a dormir
-Já está mais calmo?
-Sim
Ele disse e eu apaguei a luz,voltando correndo para cama
-Essas duas cobertas estão me cozinhando
Eu disse e tirei uma delas jogando no chão abraçando suas costas de novo e voltando a mesma posição de antes,Carl pegou minha mão que estava em seu peito e deu um beijo
-Você me chamou de "amor"
Ele disse e eu sorri
-Não percebi
-Eu gostei
Ele disse e eu sorri beijando suas costas.
Eu amava Carl,muito mais do que eu queria e pela primeira vez consegui por isso para fora usando palavras,e foi muito bom,ainda mais porque ele se sentia da mesma forma.
P.O.V. Carl
Eu acordei no dia seguinte sentindo o corpo quente de Louise colado ao meu.
O único problema,o qual eu não tinha pensado na noite anterior,foi que de alguns meses para cá eu passei à acordar....,de barraca armada,digamos assim,e tudo que eu menos precisava era ficar excitado na frente dela pela segunda vez em menos de vinte e quatro horas. Eu me desvencilhei dela lentamente e fui para o banheiro tomando um banho bem gelado; me peguei sorrindo que nem um bobo quando lembrei dela me chamando de amor e dizendo que me amava.
P.O.V. Louise
Eu acordei sentindo um espaço vazio ao meu lado na cama e ouvi o chuveiro ligado,achei estranho pois Carl não tinha o hábito de levantar e ir tomar banho, desde ontem quando ele saiu de casa para tomar um banho já achei estranho,agora então achei mais ainda,por isso me levantei e fui até a porta do banheiro
-Carl?
Eu chamei batendo na porta
-Tá tudo bem?
-Sim,já estou saindo
Ele disse e logo abriu a porta,ele estava somente de toalha e seu corpo estava frio
-Lou?
Ele me chamou e só então eu percebi que encarava um gota que tinha escorrido do seu pescoço até o quadril
-Oi!Eu me distrai...Por que você entrou no banho tão cedo?
Eu perguntei rápido tentando disfarçar o meu olhar sobre ele focando apenas em seu rosto
-Estava com calor
-Calor?
-Muito calor
Ele disse vermelho
-Você anda estranho,Carl Grimes
Eu falei desconfiada
-Agora licencinha,preciso escovar os dentes
Eu disse e entrei no banheiro
-Pega minha escova na mochila
Eu pedi e ele jogou a mesma para mim
-Folgada,hein?
Ele reclamou rindo e encostou a porta do banheiro,provavelmente porque iria se trocar. Eu escovei o dente e lavei o rosto saindo em seguida,Carl ainda estava sem camisa,somente de calça
-Quanto tempo você demora para se vestir?
-Eu estava arrumando a nossa cama
Ele se defendeu e então vestiu a camisa
-Você só reclama,Louise!Por Deus
Ele disse sorrindo e eu pegue minha mochila
-Eu reclamo porque você só me dá motivos para reclamar
Eu disse rindo e ele se levantou
-Repete!
Ele me desafiou e eu corri para o banheiro rindo mas ele entrou pegando a minha cintura e me jogando sobre os ombros
-Carl!
Eu o repreendi
-Você vai ficar cheio de dor depois!
-Vou ter que lidar com isso em nome da vingança!
Ele disse e me jogou na cama e começou a fazer cosquinhas no meu pé
-Para!
Eu gritei chutando o ar enquanto ria
-Não chuta!
Ele disse e continuou a mexer nos meu pés
-Para!Por favor
Eu pedi rindo quase sem ar
-Você vão ter que pedir isso para "Carl,o magnífico"
Ele disse sorrindo orgulhoso. Se tem uma coisa que eu me orgulho são as minhas pernas longas,e Carl nunca está preparado para um ataque quando ele está fazendo cosquinhas. Eu prendi seu tronco entre as minhas pernas e o joguei no chão parando sobre ele
-Aí!
Ele reclamou e eu me sentei sobre seu quadril prendendo suas mãos
-Não tá gostando agora,Grimes?
Eu perguntei e ele me olhou malicioso
-Na verdade,até que isso não é tão ruim
Ele disse e se ajeitou sob mim,eu senti meu rosto ficar vermelho
-Você é tão tonto!
Eu disse e o soltei ficando sentada sobre ele
-E você me ama por causa disso
Ele disse e se sentou me beijando
-Tá bravinha é?
Ele disse me puxando mais ainda para ele
-Você é muito sem graça
Eu reclamei e ele me beijou de novo me dando uma série de selinhos
-Continuo sem graça?
-Muito
Eu menti e ele fez cosquinhas na minha barriga
-E agora?
-Mais ainda
-É?
-É.
-Mentirosa
Ele disse,eu sorri e em seguida ele me beijou
-Sou doido por você
Ele falou depois do beijo me fazendo suspirar
-Eu nem sou...
Disse ironica enquanto sorria e ele fez o mesmo
-Carl?
Eu ouvi a voz de Rick chama-lo
-Chegaram!
Ele disse e se levantou me colocando no chão
-Tô indo!
Ele respondeu o pai e nós descemos as escadas correndo encontrando todos na sala
-Não sabia que tinha dormido aqui
Meu pai falou ao me ver
-Não queria ficar lá sozinha e Carol tinha um jantar especial
-Especial?
Ele perguntou e todos se viraram para ele surpresos pelo seu tom curioso
-Quer dizer...tanto faz
Ele concertou
-Certo -eu disse estranhando sua reação mas relevei- como foi lá?
-Temos alguns possíveis problemas mas vamos discutir isso lá na igreja
Rick explicou
-Podemos ir?
Carl perguntou e Rick olhou para o meu pai
-Podem ouvir sim
Ele disse e Carl sorriu
-Agora,querem ver uma coisa bonitinha?
Maggie perguntou e nós assentimos sem entender seu ânimo
-Olhem
Ela disse mostrando uma foto para nós
-Isso é...
-Nosso menino
Glenn disse todo orgulhoso
-Um menino?Parabéns!
Eu disse abraçando Maggie e Glenn em seguida
-Obrigado
Ele disse e então Carl os abraçou também.
Eu subi para me trocar enquanto todos iam para a igreja,deixando apenas eu e Carl para trás,depois de jogar minha bolsa na sala de casa nós corremos até a igreja entrando apressados e atraindo alguns olhares
-Tão discreta
Carl ironizou baixo para mim
-Cale a boca
Eu respondi e então Rick nos explicou a situação.
A última vez em que eu me senti tão ameaçada dentro de uma comunidade que nós criamos foi quando o Governador apareceu no portão da prisão
-Então vamos apenas mata-los?
Eu perguntei surpresa e os olhares se voltaram para mim de novo,inclusive o de Rick
-Sim
-Toda vida é preciosa,Rick
Morgan disse e se levantou
-Não podemos ir até lá e matar pessoas sem mais nem menos!O que somos nós?
Ao ouvir aquilo me lembrei de Dale,todo o discurso que ele fez quando queriam matar aquele garoto na fazendo dos Greene. Eu ainda conseguia sentir como meu coração palpitou mais rápido quando o vi sair pela e porta,vendo eu e Carl ouvindo a conversa deles escondidos no topo da escada,ele não nos dedurou,apenas sorriu para mim,mesmo vendo ele em seus últimos segundos de vida era aquela imagem que eu gostava de guardar dele.
-Mas alguém discorda?
Rick perguntou e eu me levantei
-Não há outra forma de fazer isso?
Eu perguntei menos revoltada e exaltada do que Morgan
-Não
Ele disse e eu suspirei
-E se...Se isso for maior do que pensamos que é?Quero dizer,se é tão fácil por que os moradores de Hilltop não resolveram tudo sozinhos?Por que estão se pondo em dívida conosco?
-Eles não tem pessoas suficiente,nem armamento
-Não te parece fácil demais?Vamos lá,matamos meia dúzia de gatos pingados e ganhamos um belo acordo em troca,é isso mesmo?
Eu perguntei e Maggie se pronunciou então
-Eu sei que parece fácil demais perto de toda merda que já enfrentamos,mas para Hilltop esse é um grande desafio
Ela disse e eu percebi que eles estavam irredutíveis então apenas me sentei de novo,lavando minhas mãos e toda merda que aquilo daria
-Quando nós fomos até lá preciso ter certeza que estou com pessoas dispostas a ajudar,e que quem está aqui me apoia,certo?
Rick e disse e todos assentiram em silêncio
-Qual o plano
Carol perguntou
-Vamos amanhã a noite,invadimos a base e matamos todos.
×××
-Pai!
Eu chamei soltando a mão de Carl quando o vi um pouco a frente depois do fim da reunião
-Como foi lá?
-Nada de novo,eles parecem pessoas como nós
-Concorda com isso?Comprar a briga deles?
-Ah,Lou,comida é o ouro do novo mundo,pedir metade de seus suprimentos exige que nós façamos algumas coisas...sujas.
Ele disse parecendo abalado
-Você vai?
-Claro,Rick precisa de mim
-Eu sei que o senhor vai pedir para eu ficar mas pela primeira vez eu acho que vou gostar disso
Eu disse olhando meus pés
-Sei que não concorda com isso,mas confie em nós,logo tudo vai ter acabado
Ele falou beijando minha cabeça e nós andamos lado a lado até chegarmos em casa
-Então....Você e o Carl...estão de volta?
-Mais ou menos,não é como antes
Eu disse pegando um copo d'água
-Ah é?
-Da última vez tudo estava uma bagunça,pai. Então nós prefirimos não falar nada,dessa vez ele disse que não se importaria se o mundo soubesse...Acho que isso é bom?
-Se ele estiver sendo sincero
-É mas...
Eu comecei já pondo em dúvida toda a esperança que eu tinha depositado em Carl,novamente.
Até que alguém bateu a porta
-Já vai
Eu disse e fui até porta
-Carl?
-Oi
Ele disse e encostou os lábios nos meus rapidamente
-Seu pai tá aí?
Ele perguntou pondo as mãos no bolso parecendo nervoso
-Sim,por quê?
-Preciso falar com ele
-Sobre?
Eu perguntei e ele olhou como se fosse óbvio para mim
-Meu Deus!Não!
Eu disse o empurrando para baixo
-Lou,passa para dentro!Carl também
Meu pai disse atrás de mim e voltou para dentro
-Eu.vou.te.matar!
Eu disse pausadamente e ele sorriu
-Se ele deixar alguma coisa para você destruir eu vou agradecer
Ele disse mas eu não sorri.
Estava tensa e com medo de onde aquela conversa nos levaria ,eu fechei a porta assim que passei por ela
-Eu preciso...
Carl começou e meu pai o interrompeu
-Senta aí!
Carl sentou e eu suspirei passando a mão na testa
-Olha só isso!É tão século XIX!Ainda podemos parar tudo
Eu disse esperançosa forçando um sorriso mas nenhum dos dois me acompanhou,eu apenas bufei e me sentei no braço da poltrona em que meu pai estava
-Você já fez merda
Meu pai disse para Carl que estava sentado no sofá ao nosso lado
-Eu sei
-E por que caralhos eu deveria deixar que VOCÊ encostasse na MINHA filha?
Ele perguntou frisando as palavras "você" e "minha"
-Bom,primeiro porque ela me perdoou,segundo porque eu não pretendo fazer de novo e terceiro porque você sabe que se nós quisermos isso não vai ser sua desaprovação que vai nos impedir
Carl disse decidido e eu apenas balancei a cabeça desaprovando suas palavras que iriam soar como um desafio para o meu pai
-Mas,eu realmente gostaria que você gostasse disso
Ele disse tentando concertar tudo com a frase mais idiota possível
-Vou te dar uns avisos,se machucar a Louise,fizer ela chorar,tocar ela em qualquer lugar que esteja coberto por roupas ou pensar em fazer algo que sabe que ela não vai gostar,eu vou te picar em pedacinhos,embrulhar suas bolas na pele da sua testa e pendurar com os fios do seu cabelo na minha árvore de Natal. Entendeu?
-S-s-sim
-Então é isso,podem ter isso aí que vocês estão tendo
Meu pai disse com uma cara feia e Carl sorriu
-Obrigada,Daryl
-Tanto faz,vou tomar um banho. Juízo,os dois!
Meu pai alertou sério e subiu
-Deus!Ele estava falando sério?
-Infelizmente para suas bolas,sim
Eu disse respirando aliviada por aquela conversa ter acabado
-Estou com medo por você!
Eu completei e ele negou sorrindo
-Quer saber?Eu não
Ele disse andando até mim
-Não?
-Não. Por que eu não pretendo fazer nada disso que ele disse
-Nada daquilo?
Eu perguntei me levantando e ele colocou os braços em volta da minha cintura
-Não pretende me machucar?
-Não
Ele disse me dando um selinho
-Nem me fazer chorar?
Ele negou com a cabeça me beijando de novo
-Nem fazer algo que eu não vá gostar?
Ele negou mais uma vez me dando outro beijo
-Não pretende nem me tocar em nenhum lugar que esteja coberto?
Eu perguntei baixo em seu ouvido
-Talvez eu devesse ter medo,só um pouco
Ele disse depois de pensar no assunto
-Só um pouco?
Eu perguntei e ele se afastou me olhando de cima a baixo
-OK, muito medo
Ele disse me beijando
-Já para casa,Carl!
Meu pai gritou do andar de cima
-Acho que é minha deixa
Ele disse com a testa encostada na minha
-Pode ter certeza que é
Eu disse e fui com ele até a porta
-Você sabe que eu não vou ir até sua casa falar com seu pai né?
-Sei
Ele disse rindo
-Ótimo!
Eu disse sorrindo
-Te vejo mais tarde?
-Uhum
Ele disse e me beijou de novo,eu retribui
-Para casa!
Meu pai gritou novamente
-Tchau
Eu disse sorrindo e o empurrei de leve fechando a porta. Eu me escorei na porta sorrindo feito boba
-Agora vai ser assim sempre né?
Meu pai perguntou descendo as escadas
-Talvez
-Ainda tem as camisinhas que eu te dei,certo?
-Pai!
-Tem ou não?
-Tenho!
-Que bom!São tantos hormônios entre vocês dois que tenho medo de você engravidar só pelo jeito que ele te olha!É nojento
Meu pai disse de cara feia
-Vá tomar seu banho,papai!
-Já tomei
Ele disse
-Lavou as orelhas?
-Me poupe,Louise
-Deixa eu ver
Eu disse indo atrás dele enquanto ele brigava fingindo estar irritado comigo.
Eu e meu pai passamos o dia sozinhos em casa,Carol veio conversar com pai sobre as coisas e então eu ouvi mais detalhes sobre Hilltop,e também descobri que Abraham tinha deixado Rosita,Carol falou que o viu na porta de Sasha. Pensei em ir falar com Rosita mas achei que talvez fosse melhor não,ela precisaria de um tempo.
Quando ela foi embora eu e meu pai jantamos e então fomos dormir,mesmo que eu não tenha visto Carl como ele disse que seria,foi um dia bom,coloquei toda a conversa em dia com meu o vai até que ele parou de falar me deixando tagalerar sozinho,Tio Merle sempre dizia que essa mania de falar muito era de Amy,e não dos Dixon,que eu havia puxado,mesmo sem conhece-la eu conhecia os Dixons o suficiente para saber que,apesar de ter herdado quase tudo deles,isso deveria ter vindo dela.
Eu tomei banho e me deitei caindo no sono alguns minutos depois.
Eu acordei no meio da noite com um vento gelado entrando pela janela
-Porra
Eu disse irritada indo fecha-la porém uma mão na minha boca me surpreendeu
-Calma,sou só eu
Eu ouvi a voz de Carl e me soltei dele
-Que sem graça!
Eu fisse brava fechando o vidro
-Desculpa,a intenção não era te assustar...Mas eu te disse que nos veríamos ainda hoje
-Não achei que fosse ser através de uma invasão na madrugada!
-Gosto de te surpreender
Ele disse sorrindo e passou a mão pelo meu rosto me beijando
-Eu acabei de acordar...
Eu falei me afastando e ele sorriu
-Não me importo
-Eu sim!Espere aqui
Eu disse e passei por ele subindo na cama e entrando no banheiro
-Você tem cada coisa...
Ele disse rindo enquanto eu escovava os dentes e enxaguava a boca
-Por "coisa" você quer dizer higiene certo?
Eu perguntei me virando e encostando na pia
-Tá...tanto faz,posso me aproximar?
-Pode
Eu disse e ele me beijou com desejo me prensando na pia enquanto enroscada os dedos nos meus cabelos,que já estavam ligeireiramente bagunçados
-Espera um minuto
Eu disse e tranquei a porta do quarto voltando até ele. Carl pegou minha cintura e me levantou alguns centímetros do chão me levando até a cama
-Seu pai sabe que está aqui?
-Nem desconfia
-Ele vai te matar
-Vou morrer feliz
Ele disse antes de me deitar na cama com seu corpo sobre o meu
-Alguém já te disse que você é gostosa
Eu neguei com a cabeça ainda sorrindo
-Mas você é. Muito. Suas pernas são gostosas...
Ele começou apertando minhas pernas enquanto olhava para o meu corpo
-Sua cintura é gostosa - ele levantou um pouco minha camisa beijando minha barriga e subindo os beijos,quando ele beijou meu colo eu ofeguei mais alto - seus suspiros são gostosos,seu pescoço é gostoso...e principalmente,sua boca é muito gostosa
Ele disse beijando meus lábios e eu o puxei mais para mim,louca para ter mais dele
-Também te acho gostoso
Eu disse o virando e sentando em seu colo
-Acha?
-Muito
Eu disse apoiando as mãos em seu peito e rebolando sobre seu colo,o fazendo fechar o olho e soltar um gemido arrastado enquanto eu sorri e me abaixei para beijar o seu pescoço.
Eu voltei para seus lábios e senti seu membro endurecer em baixo de mim,era um pouco intimidador estar em cima dele agora,suas mãos seguravam firme em minha bunda mostrando que ele não estava disposto a me largar,mesmo assim ele se mexia inquieto debaixo de mim
-Quer que eu pare?
Eu perguntei vermelha e ele negou. Somente a luz do banheiro iluminava o quarto mas mesmo assim seus olhos me pareciam um pouco mais escuros e menos inocentes que o normal
-Não,nem pense nisso
Ele disse se sentando e me beijando com as mãos inquietas sobre mim,seus lábios desceram para o meu pescoço chupando e lambendo de uma forma que ele nunca havia feito antes,eu joguei a cabeça para trás suspirando
-Shiu
Ele me repreendeu sorrindo
-Se seu pai ouvir estou fodido
Ele explicou e eu ri baixo atacando seus lábios de novo. Agora não era apenas a excitação de Carl que me constrangia,mas sim a minha própria que insistia em umidecer o meio de minhas pernas mais do que nunca.
Eu agarrava seus cabelos e comecei a puxar sua camisa para cima,ansiosa para sentir sua pele sob os meus dedos,ele se afastou de mim e arrancou sua blusa,comecei a beijar seu peito sentindo sua pele quente na minha boca
-Porra...
Ele disse baixo sorrindo e jogou o tronco na cama me dando maior acesso ao seu tronco,porém antes que eu conseguisse o beijar ali o tanto que eu queria ele me virou deitando sobre mim de novo
-Acho que devíamos parar
Ele disse vermelho e ofegante
-Fazer isso com seu pai e a audição boa dele no quarto do lado não me parece uma boa idéia
Ele disse me puxando para realidade,apesar de sentir que estava sozinha com ele e que não havia mais ninguém no mundo,meu pai estava no quarto do lado e isso foi bem frustrante
-Você está certo,mas ainda pode dormir aqui se quiser
Eu disse deixando evidente minha vontade de que ele continuasse ali
-Certo,só preciso lavar o rosto
Ele disse saindo de cima de mim e indo até o banheiro,eu coloquei o relógio para despertar as seis para que ele tivesse tempo de voltar para casa e Carl se sentou na beirada da cama,ele tirou os sapatos, meias,o cinto e desabotoando a calça,entrando debaixo da coberta em seguida,ao contrário do quarto dele que possuía duas camas de solteiro o meu tinha apenas uma de casal que nos acomodou bem
-Coloquei o relógio para despertar para você
Eu disse e ele me observou deitado de lado de frente para mim
-Você está com medo?
Eu perguntei
-Do que?
-Do novo grupo
-Não
-E se as coisas não forem como pensamos?Se forem mais difíceis?
-Então lutaremos
Ele disse me beijando
-Vai dar tudo certo...Você está se preocupando sem motivo
Ele falou
-Você tem razão
Eu disse e ele assentiu me beijando de novo
-Vem cá
Ele me chamou e eu joguei parte do meu corpo sobre o dele enterrando meu rosto em seu pescoço depositando um beijo ali
-Boa noite
Eu disse e me aninhei à ele.
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