História Hard love - Danger is close

 

P.O.V. Louise

 

Eu acordei com o barulho irritante do despertador mas assim que abri os olhos Carl o desligou

 

-Desculpa,achei que tivesse desligado mas só tinha colocado na soneca

 

Ele disse se debruçando sobre mim e me deu um beijo rápido

 

-Te vejo depois

 

Ele falou e eu assenti voltando a dormir.

Quando eu acordei algumas horas depois e desci as escadas meu pai já estava comendo

 

-Bom dia

 

Eu disse e ele me comprimentou

 

-Que bom que acordou vou sair com a Denise para pegar uns medicamentos e volto antes do anoitecer 

-Estamos sem medicação?

-Não 

-Vocês têm que ir hoje?

 

Eu perguntei sentindo um arrepio repentino

 

-Quanto antes melhor,por que?Você tá bem?

-Sim,só...preocupada 

-Eu volto logo,Filha

 

Ele disse e beijou minha testa saindo de casa.

Eu organizei tudo e fui ver minha tarefa do dia,que era ficar no lugar da Denise para se alguém precisasse de ajuda,como se eu soubesse fazer alguma coisa relacionado a machucados.

Eu passei o dia na enfermaria,sozinha e lendo um dos livros da Denise.

Tudo daria certo,eu encontraria Carl,ficaríamos um tempo juntos,iria para casa quando Denise voltasse e conversaria com meu pai antes de dormir.

Mas nada disso aconteceu.

Quando era quase seis da tarde quando Rosita e meu pai entraram carregando Eugene com a ajuda de Abraham

 

-Já volto

 

Meu pai disse e saiu

 

-O que aconteceu com ele?

-Um tiro

-Eu não sei o que fazer!Cadê a Denise?

 

O silêncio reinou quando eu perguntei

 

-Ela está morta

 

Abraham disse

 

-Vou cuidar dele,só me ajude

 

Rosita disse e me deu diversas instruções. Quando ela conseguiu estabilizar Eugene ele acordou,eu sai do quarto deixando ele, Rosita e Abraham sozinhos e fui atrás do meu pai.

Eu o achei no cemitério enterrando Denise junto com Carol

 

-Você tá bem?

-Sim

 

Ele disse sério

 

-O que houve?

-Aqueles malditos!Não matamos eles 

-Os Salvadores?Como não?Destruíram a base deles!

 

Eu disse confusa

 

-É maior do que pensamos

 

Carol falou

 

-Mataram ela?

-Sim

-É a sua flecha

 

Eu disse quando observei o corpo de Denise com uma flecha no olho

 

-Sim 

-Como acharam isso?

 

Meu pai suspirou

 

-Quando estávamos desviando a horda eu me separei do Abe e da Sasha,encontrei esse Dwight e duas garotas,tivemos problemas,eu os ajudei e cada um seguiu seu caminho. Ele é dos salvadores e roubou minha besta

 

Ele explicou e continuou a cavar

 

-Pai,sinto muito,mas não foi sua culpa 

-Foi sim.

 

Ele disse e Carol negou com a cabeça para mim,eu os ajudei a colocar Denise na cova e peguei uma pá para colocar terra por cima.

Eu lembrei da Tara mas preferi não tocar no assunto

 

-Ouvi o que aconteceu...sinto muito

 

Carl disse parando ofegante do nosso lado

 

-Você tá bem?

 

Ele perguntou para o meu pai

 

-Sim. Vou dar um volta,te vejo depois

 

Ele disse para mim e acenou para Carl e Carol.

Carol não falou nada apenas acendeu um cigarro e saiu

 

-Desde quando você fuma?

 

Eu perguntei correndo atrás dela

 

-Faz algum tempo

-Quanto tempo?

-Algum. Vá para casa

 

Ela disse entrando na casa dela e nos deixou do lado de fora

 

-O que aconteceu com ela?

 

Eu perguntei para Carl e ele segurou minha mão

 

-Deixa para amanhã,ela tá de cabeça cheia...Vou te levar para casa

 

Ele disse e nos andamos juntos

 

-Ela está igual estava antes de ir embora da prisão

 

Eu disse preocupada

 

-Ela não vai embora. Não tem motivo e nem como

 

Ele me tranquilizou e eh dei de ombros

 

-É a Carol,se ela quiser ir ela vai

 

Eu falei e ele abriu a porta da casa dele para entrarmos

 

-Oi,que bom que vieram para cá,como está seu pai?

 

Michonne perguntou ao nos ver

 

-Mal,o que vamos fazer agora?Eles sabem quem somos e sabem o que fizemos

 

Eu disse sentindo o peso da situação sobre mim

 

-Já vencemos coisas piores

 

Michonne me tranquilizou

 

-Preciso falar com a Sasha sobre os muros

-Temos problemas?

 

Carl perguntou mas Mich negou

 

-Ainda não,fiquem aqui

 

Ela disse e saiu

 

-Isso não vai terminar bem

 

Eu reclamei e ele segurou minha mão

 

-Vai dar tudo certo

 

Ele disse mas parecia nervoso

 

-Nem você acredita nisso

 

Eu disse sorrindo sem humor e ele segurou meu rosto

 

-Claro que acredito

 

Ele disse sorrindo fraco e me beijou

 

-Filho,eu...

 

Assim que eu ouvi a voz de Rick me afastei de Carl

 

-Não tinha te visto aí,Lou,tudo bem?

-Mais ou menos 

-Claro,a Denise

 

Ele disse e suspirou

 

-Bom,vou preparar o jantar

 

Ele continuou

 

-Quer ajuda?

 

Carl perguntou mas ele negou

 

-Não,daqui a pouco chamo vocês 

-Vamos estar ali fora

 

Carl disse e ele assentiu

 

-Seu pai não parece tão preocupado

 

Eu comentei baixo quando saímos

 

-Talvez nem nós deveríamos estar

 

Ele disse sentando com os braços ao redor dos meus ombros. Eu coloquei minhas pernas por cima das suas encostando minha cabeça nele

 

-Você parece cansada

-Meu dia foi um tédio sem fim

 

Eu falei

 

-O meu também,passei o dia esperando às seis horas e quando finalmente chegou eu soube da notícia 

-Isso é uma droga!Parece que toda vez que tudo tá indo bem o mundo lembra a gente de como as coisas funcionam. Eu sei que você não quer falar disso mas - eu me ajeitei no banco cruzando as pernas e me sentando virada para ele - e se a gente se separar de novo,e se...

-Shii...Não pensa nisso,eu nunca mais vou me separar de você

 

Ele falou me beijando

 

-Não é como se você pudesse controlar o mundo 

-Eu posso controlar minha vida,posso deixar ou não as coisas ficarem ruins entre nós...nada vai nos atrapalhar 

Ele garantiu e eu assenti,mesmo sem acreditar.

O jantar na casa dos Grimmes foi silencioso e pouco depois que terminamos Rick foi se deitar,Michonne foi colocar Judith no berço e eu e Carl ficamos na sala

 

-Meu pai chegou

 

Eu disse ao vê-lo entrando em casa

 

-Vou indo,te vejo amanhã

 

Eu disse e o beijei

 

-Até amanhã

 

Ele falou parecendo tão chateado quanto eu com tudo que estava batendo a nossa porta.

A minha casa também estava quieta e eu não consigui dormir a noite toda. De manhã eu vi que não tinha nenhuma tarefa,o dia de folga,me ofereci para ir na ronda para o meu pai mas ele disse que não precisava e saiu,ele estava muito pensativo e isso me preocupava.

Eu estava bebendo minha quarta xícara de chá enquanto encarava o nada quando alguém bateu na porta

 

-Já vai

 

Eu disse e prendi meu cabelo num coque

 

-Você parece mal

 

Foi a primeira coisa que Carl disse quando eu abri a porta

 

-Não consegui dormir

 

Eu disse colocando minha xícara na pia e escorando nela

 

-Alguma coisa vai dar errado,eu sinto!Além disso...a Denise era importante para nós de várias formas,ela salvou a gente e fazia a Tara tão feliz!

 

Eu disse frustrada. Carl abraçou minha cintura e beijou meu ombro

 

-Ela está em um lugar melhor agora

 

Ele falou

 

-Desde quando acredita nisso?

-Eu não acredito mas você sim. Vamos dar um jeito nisso,tudo que ela fez por nós nunca vai sumir e a Tara...ela vai precisar de nós 

-Eu amo você.

 

Eu falei e me virei para ele

 

-A Tara tentou falar isso por meses e eu não sei se ela conseguiu dizer antes de ir mas...Se algo acontecer...

-Não vai acontecer

 

Ele disse bravo e se afastou de mim

 

-Pare de pensar que isso é um sinal de que estamos condenados!Vamos lutar se preciso mas não estamos perdidos!Não estamos mortos. Eu estou aqui,você também,seu pai,o meu,Michonne,Maggie,Glenn,Abraham,Sasha e Eugene...estamos todos aqui e vamos lutar se preciso mas para de agir como se isso fosse o fim!Você não é covarde assim

 

Ele disse e eu assenti

 

-Você está certo.

 

Eu falei e sacudi a cabeça

 

-Vai dar tudo certo,seja lá quem eles forem somos mais forte

 

Eu disse me convencendo realmente disso

 

-Essa é a Dixon que eu conheço

 

Ele sorriu e me beijou

 

-E eu também te amo

 

Carl falou roçando os lábios nos meus antes de voltar a me beijar. As mãos dele agarraram minha perna me puxando para maia perto ainda

 

-Não tem problema se você não quiser

 

Ele disse se afastando de mim mas eu o puxei de novo.

Eu não queria pensar em Denise agora,em nada disso na verdade. Eu queria apenas me trancar no meu mundinho privado,meu e de Carl

 

-Você não tem nada para fazer hoje?

 

Eu perguntei

 

-Só ficar com você

 

Ele disse e eu o puxei pela mão. Assim que entramos no quarto entramos tranquei a porta e o encostei nela,Carl enroscou a mão no meu cabelo enquanto eu tirava sua blusa de flanela e distribuía beijos pelo seu pescoço

 

-Se seu pai chegar...

-Vamos prestar atenção

 

Eu disse o tranquilizando, tirei seu chapéu e sua camisa em seguida jogando tudo pelo quarto. Carl tirou os sapatos e meias aos pulos,nossas mãos se encontraram afobadas no cinto dele tentando soltar,eu ri rompendo nosso Beijo

 

-O que você fez aqui?

 

Eu perguntei olhando para o cinto e o soltando com certa dificuldade

 

-É um cinto diferente

 

Ele justificou rindo,depois de tirar o cinto eu o rodei e joguei longe,Carl riu e me encostou na porta,eu desabotoava sua calça enquanto continuávamos a nos beijar. Ele soltou meu cabelo e desceu as mangas da minha camisola que caiu aos meus pés me deixando só de calcinha. Eu segurei seu quadril contra o meu,seu membro já estava pressionado no jeans aberto e roçava contra mim,Carl me puxou até que estivéssemos na cama.

Eu empurrei a calça dele para baixo tirando do seu corpo o mais rápido possível,Carl também puxou minha calcinha e a jogou longe em poucos segundos

 

-Espera aí

 

Eu disse e peguei no criado mudo uma das camisinhas que meu pai tinha me dado.

 

Eu deixei a camisinha em cima do travesseiro já que como estávamos atravessados na cama não estávamos usando nenhum dos três,eu fiquei por cima de Carl o beijando de novo porém ele me virou na cama e alcançou a camisinha

 

-Eu estava com saudade de você...

 

Ele disse passando a mão por todo meu corpo

 

-Eu também estava

 

Eu disse beijando seu pescoço. Ele se afastou de mim e se deitou do meu lado abrindo a camisinha

 

-Quer que eu coloque?

-Eu consigo

 

Ele disse mas mesmo assim eu fiquei atenta aos seus movimentos com medo que ele colocasse errado e a gente tivesse um problema daqui nove meses,para minha surpresa ele colocou certo e logo estava sobre mim de novo. Carl passou as mãos no meu cabelo jogando todos para trás,os tirando do meu rosto,eu percebi que talvez aquela fosse uma mania dele pois ele havia feito isso da outra vez também,ele parou a mão apoiada do lado do meu rosto e eu agarrei seu braço fazendo um carinho enquanto segurava sua nuca,Carl não parava de me encarar na verdade passamos alguns intantes apenas olhando um para o outro,normalmente isso me deixaria desconfortável mas eu não me sentia assim agora. Depois de alguns instantes Carl balançou a cabeça e me beijou com paixão,eu senti seu membro entrando em mim,senti um pequeno desconforto mas durou pouco e não podia ser considerado dor,quando o prazer chegou,na terceira estocada,era muito maior do que na nossa última noite. Cada vez que ele entrava e saia de mim eu sentia nosso corpo mais junto,Carl segurava minha cintura com delicadeza e apertava o lençol entre seus dedos da outra mão,ele gemia baixo no meu ouvido o que só me deixava mais excitada,eu gemia de forma menos contida do que ele mas ainda sim abafada por causa dos Beijos que eu distribuía nele,era como se tivesse um imã enorme entre nós que me impedia de me afastar nem que fosse um milímetro dele. Eu senti meu orgasmo se aproximando e ele foi muito mais forte do que da outra vez,Carl passou mais alguns segundos dentro de mim até atingir seu ápice. Ele sorriu e saiu de dentro de mim

 

-Já volto

 

Ele disse e foi até o banheiro mas logo estava de volta,ele se deitou de bruços e me encarou

 

-Você está encarando

 

Eu disse sorrindo e ele fez o mesmo

 

-Me distrai com seus olhos,já te disse que eles são enorme?

-Já,umas...cinquenta e oito vezes

 

Eu implique mas não conseguia tirar o sorriso dele. Beijei seu ombro e encostei minha cabeça nas suas costas passando uma das minhas pernas por cima da dele,eu passava os dedos calmamente por sua pele sentindo como ele estava quente e vendo várias marcas de unhas por ali

 

-Isso doeu?

 

Eu perguntei dedilhando as marcas

 

-Eu mal senti você fazendo isso

 

Ele disse rindo baixo,eu abracei suas costas sentindo um arrepio com a brisa que invadia o quarto pela janela,eu agradeci mentalmente pelo meu quarto ser no segundo andar o que impediria que alguém que passasse na rua visse e as cortinas claras impediam que alguém da casa da frente acabasse vendo algo sem querer,além disso não há ninguém lá essa hora,então estamos seguros

 

-No que está pensando?

 

Ele perguntou

 

-Em como temos sorte pela localização do quarto,seria constrangedor se alguém nos visse assim

 

Ele riu

 

-Seria mesmo 

-O que você estava pensando?

-Quando?

-Quando estava me encarando,você sacudiu a cabeça do nada,só faz isso quando quer se livrar de algum pensamento

 

Eu disse e ele sacudiu os ombros

 

-Não quero falar disso

 

Ele falou

 

-Por quê?

-Não quero estragar esse momento,mas antes dos meus pensamentos ficarem estranhos eu estava pensando em como a luz do sol te deixa bonita

 

Ele terminou o assunto e eu beijei suas costas de novo,Carl se virou para cima e eu apoiei o queixo no seu peito

 

-Muito louco dizer que eu te quero de novo?

 

Ele perguntou e eu sorri

 

-Quando viramos dois pervertidos?

 

Eu perguntei retórica e o beijei,deixando claro que também o queria de novo.

 

P.O.V. Carl

 

Louise cavalgava sobre mim de olhos fechados e gemendo baixo,seu ritmo lento não era torturante,pelo contrário,eu conseguia sentir ela por completo dessa forma. Eu segurei sua costas e chupei seus seios devagar,ela arfou alto e passou a rebolar no meu membro,eu a puxei para um beijo porém usei uma das minhas mãos para continuar à acaricia-la.

Eu senti que estava me aproximando do meu ápice mas segurei,eu não queria gozar. Não ainda. Queria continuar mais tempo dentro dela e não queria que ela parasse agora,mesmo assim eu sabia que não iria aguentar muito mais

 

-Lou,preciso que você goze para mim

 

Eu pedi e apertei sua bunda,ela pareceu surpresa e assentiu encostando a cabeça no meu ombro e passou a se mover rápido,ela estava tão entertida em chegar ao seu ápice que seus movimentos se tornavam cada vez melhores.

Eu cheguei lá mas Lou não parou de se mover,após alguns segundo ela gemeu alto e estremeceu no meu colo,ela se moveu mais um pouco antes de sair calmamente de mim. Eu encostei minha cabeça na cabeceira,já que agora estávamos perto o suficiente dela para que eu fizesse isso,e fechei os olhos,senti as mãos de Lou no meu membro e ela se livrou do preservativo em um lixo do lado da sua cama,mesmo assim ela voltou a se sentar no meu colo com uma perna de cada lado e encostar a cabeça no meu ombro,eu passava as mãos por suas costas ouvindo suas respiração acelerada e sentindo seu coração bater rápido contra o meu,que também batia mais rápido que o normal

 

-Isso foi incrível

 

Ela disse e eu sorri

 

-Eu sei

 

Minhas mãos continuaram a passear pelas costas dela. Os mesmos pensamentos que eu tinha tudo à pouco mais de uma hora atrás quando olhava para ela antes de entrar nela me assolou de novo: e se ela estivesse certa?

Eu queria passar segurança para ela e tinha conseguido,ela parecia bem mais tranquila,mas eu mesmo estava preocupado. Por um momento eu olhei para ela e pensei que aquela poderia ser a última vez que estávamos juntos. Isso me apavorou.

Eu não podia perder a Louise. Talvez eu pudesse à seis,quase sete,anos atrás,mas agora não,eu precisava dela ali,do meu lado.