Sabrina P.O.V.
Não sei o que pensar dele. Parece que quer cuidar de mim mas as respostas dele são sempre num tom tão seco e um tanto rude…
Mesmo rude tiveste coragem para cantar para ele Sabrina.
- Não. Cantas bem até - disse ele, mais uma vez, de forma rude.
Sorri levemente – Obrigado…. Aahh.. disse fazendo gestos com a mão à espera que ele me dissesse o nome dele.
- Zayn – disse-me
- Obrigado Zayn.
- De nada…. Aaahh… disse imitando os mesmo gestos que eu
- Sabrina.
- Muito prazer Sabrina – disse ele com um leve sorriso
Ficámos em silêncio por um tempo até que um trovão me fez encolher toda.
Ele chegasse mais perto de mim e agarra-me. Gosto tanto quando ele me agarra, sinto-me tão protegida.
- Não me respondeste – disse eu quebrando o silêncio – sabes tocar?
A resposta demorou a vir. Precisa de pensar tanto numa resposta de sim e não?
- Sei. – disse-me baixinho.
- Tocas para mim?
- Hmm.. agora não me apetece.
Simplesmente não insisti mas fiquei com aquela sensação de que havia alguma razão para que ele não quisesse tocar.
Mais um clarão e voltei a encolher-me. Agarrei-me com mais força a ele. Senti ele a esticar o corpo para pegar nalguma coisa. Quando olhei, era uma manta. Tratou de nos cobrir com a mesma e assim ficámos por um tempo.
O toque do telemóvel dele quebra o silêncio ali existente. Ele levantou-se e foi atender a quem quer que fosse.
Zayn P.O.V.
O caralho do telemóvel toca estragando aquele silêncio prazeroso. Não sei o que é que esta parvinha tem… mas o que ela tem eu gosto.
Olhei para o visor e vi o nome do Harry. Fui ate à cozinha para atender.
- O que é que queres mano?
- Oi Zayn, prazer em falar contigo. Está tudo bem? Comigo também obrigado! – Disse ele ironicamente.
- Diz de uma vez- disse sem paciência.
- Mataram o Richard. – Disse-me ele.
- E quê? Eu já não tenho nada a ver com o gang.
- Eles avisaram que não iam parar até chegarem a ti.
- Fodasse – disse eu andando de um lado para o outro – Opa depois trato disso. Até lá posso contar contigo bro?
- Claro mano, desde que não me fodam os miolos tudo bem - Disse ele a rir.
Ri com ele e desliguei.
Quando voltei para o sofá ela estava a dormir. Não sabia bem o que fazer por isso peguei nela com cuidado e levei-a para o quarto de hóspedes. Não gosto de dormir com gajas. São chatas e colam-se a nós a noite toda.
Tapei-a e deixei-a ficar.
Fui para o meu quarto mas primeiro apaguei as velas todas. Não queria morrer feito porco estufado.
Despi a minha roupa ficando apenas de boxers.
Fiquei deitado na minha cama por umas duas horas a mexer no telemóvel. A trovoada tinha piorado e nenhum sinal de luz.
A tempestade só piorava e estava a ficar com algum sono quando ouço um choro.
Levantei-me e fui até ao quarto dela em passos largos.
Encontrei-a encolhida na cama a chorar que nem um louca. Bem, ela tinha mesmo medo disto.
- Hey… disse indo para perto dela.
- Porque é que me deixaste Zayn? Porquê?
- Desculpa- disse enquanto lhe passava a mão na cara. – Vem cá – puxei-a pela cintura e reparei na pele arrepiada dela.
Então eu faço com que ela se arrepie? Será que ela antes estava excitada por causa de mim?
- Não te deixo mais miúda.
Ela sorriu com as minhas palavras. Talvez porque lhe chamei de miúda e não totó ou cena assim. Não sei.
Levantei-me e ela levantou-se comigo. Peguei nela, coloquei-a num ombro e levei-a assim até ao quarto.
Quando a pousei, fui buscar 4 velas e acendi-as novamente. Acabei de as acender e reparei que ela estava a olhar fixamente para o meu corpo. De certeza que ela é virgem. Se fosse uma putinha já estava de joelhos à minha frente.
Sabrina P.O.V.
A meio da noite acordei com o barulho ensurdecedor dos trovões e comecei a chorar de medo quando reparei que estava totalmente sozinha.
Porque é que ele me deixou?
Pouco depois ele entra pelo quarto e vem para perto de mim, acabando por me agarrar. De um jeito estranho, ele pega em mim e leva-me para o quarto dele acendendo umas velas.
Aos poucos, uma por uma, as velas foram iluminando o quarto mostrando demoradamente o belo corpo de Zayn, quase que desenhado pelos melhores escultores do mundo.
Não conseguia tirar os olhos daquele deus grego.
Ele olhou para mim e tentei pensar em tudo para tentar desviar o olhar, mas continuava ali, feita estúpida, a olhar para ele.
Levei o meu olhar até ele e ele não disse nada. Apenas começou a aproximar-se.
Com algum medo dei uns passos para trás, mas acabei por bater numa cadeira e cair.
Fechei os olhos devido a dor. Não tirava os olhos do chão com a vergonha. Coloquei-me de joelhos para me levantar quando vejo uns pés mesmo à minha frente.
Levantei o olhar e reparei que estava mesmo em posição para… a minha… boca lhe.. faz.z..z…er um…
Olhei para cima, para a cara dele… e ele estava com uma cara que nunca tinha visto antes.
Vi as mãos dele virem até à minha cara e o meu coração bateu mais depressa.
Será que ele me vai obrigar a fazer alguma coisa?
- Estás bem? – Perguntou
- S-sim… E-eu estou b-bem..
Levantei-me com a sua ajuda e senti uma dor tão forte no lado direito da minha cintura que me voltei a sentar, mas desta vez na cama.
- O que se passa?
- Uma dor… aqui… aaii - Disse em sofrimento
- Deixa ver - Disse ele ajoelhando-se à minha frente.
Com alguma delicadeza, as mãos dele chegaram as calças do pijama para baixo aliviando a dor que as calças causavam por fazerem pressão naquela zona. A zona da minha anca e coxa ficaram expostas assim como a minha virilha e quase que dava para começar a ver a minha… se não fossem as cuecas a tapar.
Corei, aposto que até parecer um pimentão, mas ele rapidamente me acalmou.
-Relaxa miúda, só quero ver o que se passa aqui.
Olhei de relance para o local que estava avermelhado e com uns tons de roxo lá no meio.
- Despe-me as calças por favor. – disse não sabendo bem onde tinha arranjado coragem para lhe pedir tal coisa. – O elástico magoa-me.
Zayn P.O.V.
Estava com atenção a ver o que ela tinha feito ali quando me pediu que a despisse. Fiquei um bocado admirado e… excitado com aquela voz envergonhada.
Fui baixando as calças lentamente, não só para não a magoar, mas porque queria admirar cada pedacinho de pele que ia sendo descoberto. Tentei ser discreto mas não sei se deu, estava tão obcecado.
Conforme fui descendo as calças e passei pela intimidade dela, não consegui desviar o olhar e reparar em como aquelas cuecas lhe ficavam tão sexy’s.
Quando lhe tirei as calças por completo, deixei-as no chão e fui buscar um creme para nódoas negras. Coloquei o creme com cuidado e devagar. Ela estava toda arrepiada e a puxar os lençóis. Se calhar estava a magoá-la ou então… era a minha respiração na pele dela que a deixava assim.
Olhei de relance para as cuecas vermelhas dela e notei uma pequena mancha. Ela estava molhada… e eu estava a deixá-la assim.
Quando acabei, dei um beijo em cima do local aleijado e reparando num leve arquear de costas.
- Isto vai ajudar a que fiques melhor. O creme é bom, acredita.
Sabrina P.O.V.
Não me conseguia controlar. Aquela respiração a bater tão perto da minha intimidade, o toque dele, o corpo dele… estavam a deixar-me louca. Sem dúvida alguma eu estava excitada, molhada e louca por ele.
No final, para destruir qualquer juízo que ainda sobrasse na minha cabeça, ele beijou a zona em que me magoei. Não pude evitar e arqueei ligeiramente as costas. A minha respiração estava descontrolada, eu estava descontrolada e não sabia como me acalmar.
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