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História Harry e Tom Potter - Uma nova história - Primeiro dia em Hogwarts


Escrita por: RinTori

Notas do Autor


Informações sobre os ganhadores nas notas finais por motivos de spoilers.



Oi pessoinhas!!

Eu sei, eu sei, tinha prometido postar terça, mas vieram algumas pessoas para minha casa, com isso não pude escrever. Afinal, não sei se vocês sabem, mas escrevo essa história secretamente.

Bom, para compensar, tentei fazer o capítulo o maior que eu conseguisse.

Espero que gostem, e boa leitura!!

Capítulo 4 - Primeiro dia em Hogwarts


Fanfic / Fanfiction Harry e Tom Potter - Uma nova história - Primeiro dia em Hogwarts

POV: Harry Potter

 Já estamos dentro do trem, foi bem difícil achar uma ala vazia, mas Tom acabou encontrando uma, se ele a encontrou vazia, ou se expulsou quem estava lá dentro, que é minha dúvida.

 Ele está sentado ao meu lado, com a cabeça encostada em meu ombro. Não temos muito o que conversar agora. Na verdade mesmo, estamos mais é temendo o que acontecerá a agora. Para qual casa vamos? Tenho quase certeza que Tom irá para sonserina, mas e eu? Não acho que sou corajoso o bastante para grifinória, e nem audacioso o suficiente para sonserina. Corvinal pouco provável, não sou lá muito fã de estudar. Lufa-lufa nem pensar! Não tenho nada de lufano!

 Ouvimos alguém batendo na porta, e então a abrindo descaradamente.

 – O...Oi, vocês viram um sapo por aqui?

 Nós negamos com um aceno de cabeça. O garoto pareceu ficar ainda mais desesperado, porém somente agradeceu e voltou a fechar a porta.

– Por esses e outros motivos eu nunca vou ter um sapo.

 Tom estava quase dormindo quando o garoto chegou, e aparentemente ficou mal-humorado por ter sido acordado.

 – Deixe que eu adivinhe, vocês acha que eles seriam bem mais úteis se fossem comida de cobra?

 Pergunto tentando melhorar seu humor. É só ouvir a palavra “cobra” que o dia dele já fica mais feliz.

 Ele realmente sorriu, mas logo depois aterrou seu rosto em meu ombro. 

 – Ei, o que você pretende para esse ano?

 – Estudar, aprender, atormentar um certo alguém.... Basicamente isso.

 – Por que algo me diz que você vai ser tão maroto quanto Sirius?

 – Não me assemelhe aquele cachorro imundo!

 Sorri de canto. A relação dele com Sirius sempre foi estranha. Ambos parecem querer matar um ao outro, mas sempre fazem várias trapalhadas juntos.

 – Como você acha que o Aluado vai se sair dando aula?

 Tio Remus iria começar a dar aulas em Hogwarts esse ano, e parecia bem ansioso na última vez que foi lá em casa.

 – Acho que vai ser bom, ele ensina bem, pelo menos. Estou mais ansioso pela aula com Tio Sev.

 – Não sei não, dizem que na escola ele fica super chato, o chamam até de morcegão das masmorras.

 Ele era super legal quando ia lá em casa. Falava um pouco sobre ingredientes de poções e até nos deixava fazer algumas dessas poções, as mais simples, pelo menos. Claro que parte disso era para conquistar minha mãe, mas enfim....

 – Gosto da matéria em si, e como também gosto do professor, acho que vou me sair muito bem.

 Tom ia dizer mais alguma coisa, mas uma batida na porta o interrompe.

 – Não tem nenhum sapo aqui!

 Falo, pensando que é aquele garoto novamente. Mas quem entra é só um pavão albino que gosta muito de exibir as penas.

 – Sapo? Por que ovas de motivos teria um sapo aqui?

 Sem esperar uma resposta, Draco se senta ao meu lado.

 – Um garoto estava procurando um por aí. Mas o que você quer aqui, Malfoy?

 Fala Tom irritado, mas ainda com a cabeça no meu ombro.

 – Nossa, pra que agredir? Só vim ver como meus queridos amigos estão.

 Ele fez cara de coitado. Malfoy, coitado? Acho que essas palavras não se encaixam muito bem.

 – Amigo? Desde quando? Não somos amigos, Malfoy, e se você não sair daqui eu mesmo te expulso.

 Amigos realmente não é o termo para nossa relação com Draco. Apenas temos alguns comparsas em comum.

 O pavão faz cara de emburrado, mas parece lembrar de algo, e então fala:

 – Ei, Tom, descobri algumas coisas sobre aquilo que você tinha me perguntado.

 Fiquei curioso. O que eles andaram conversando que eu não estou sabendo? Pela cara do Tom, é algo que eu não deveria saber, ou que ele não me contou ainda....

 – Harry, vou lá fora conversar um pouco com esse pavão, daqui a pouco eu volto.

 Acenei concordando, e ao mesmo tempo fazendo a típica cara de “ou você me conta depois, ou eu te mato”.

 Ambos saíram, Tom puxando Malfoy pelo braço. Recostei minha cabeça na vidraça da janela.

 Agora vou ter que esperar entediado e sozinho.

 Nem estou realmente preocupado com o que eles me escondem. Se não me falarem, darei meu jeito de descobrir. Tom as vezes é bem frio sabe, não quer que ninguém se meta nas coisas dele. Eu respeito, lógico, sei que ele não é tolo de fazer uma burrice. Mas minha curiosidade não para de me atormentar, preciso saber do que estão falando.

 Saio da ala, já a procura deles. Provavelmente estão no banheiro, sendo assim, vou até lá e fico escondido atrás da porta de entrada, dando conta de ouvir tudo que era dito lá dentro.

 – (....) não encontrei mais nada além disso. É como se eles nunca tivessem existido, e se existiram, foi a muito tempo atrás.

 Era a voz de Malfoy, com certeza.

 – Então você só descobriu isso? Quando falou que tinha descoberto coisas, pensei que fossem coisas relevantes, ou que pelo menos eu não soubesse.

 E essa é a voz de Tom, a reconheceria de longe. Ele parece estar com raiva, e conhecendo Draco, nem estou surpreso. Ele consegue enraivecer qualquer um.

 – Ah, qual'é Tom! Você sabe o quão ocupado eu estive nos últimos dias? Deveria me agradecer por achar essas informações para você!

 Um alto barulho pode ser ouvido. Tom deve ter jogado Malfoy no chão. Ou batido nele. Espero que seja a segunda opção.

 – Com quem pensa que está falando? Acha que sou que nem o Zabini? Que você pode falar como quiser? Preciso te lembrar como te “convenci” a fazer isso para mim?

 Ele deve ter torturado Draco até aceitar. Mesmo ainda nem termos começado a ir a escola de magia, já sabemos fazer algumas pequenas magias, e maldições bem interessantes que papai e Almofadinhas nos ensinaram.

 – E...ei! Para! Eu..... Eu vou falar a meu pai sobre isso! Você vai ver!

 Lá vem! Para variar, pedindo ajuda ao papaizinho.

 – Isso, fale à Lucius! Assim ele verá quão incompetente e fraco o filho dele é.

 Draco ficou calado por um tempo, parecendo pensar no que Tom falou.

 – Ótimo. Estamos entendidos. E da próxima vez não fale sobre isso perto de Harry. Se o fizer, já sabe. Não vai ter “papaizinho” nenhum para te proteger.

 Ouvi o som de passos. Ele deve estar a caminho da saída. Corri o mais rápido possível de volta para nosso vagão. Me deitei no assento e fingi estar entediado.

 Tom voltou logo em seguida, e se sentou ao meu lado, no pouco espaço que sobrou, já que eu estou deitado.

 – Então, como foi a conversa? Melhor, sobre o que conversaram?

 Perguntei, fingindo não saber de nada. Tá, na verdade, não sei bem sobre o que eles estavam falando, mas sobre a conversa dele....

 – Falamos disso mais tarde. Agora temos que desembarcar.

 Só então notei que o trem havia parado.

 Me levanto e tento tirar minha mala do bagageiro.

 Por que eu sou baixinho mesmo?

 Tom riu e pegou a mala para mim com a maior facilidade do mundo. Eu somente resmunguei um “obrigado” em resposta.

 Saímos do trem, e fomos conduzidos por Rúbeo até os barcos, que deveríamos embarcar para chegar.

 Fomos eu, Tom, e mais dois outros garotos que são desconhecidos por mim. Saímos dos barcos e fomos em direção a escola. Assim que entramos pela entrada principal, pudemos ver uma mulher, já bem velha. Acho que sei quem é ela. Minerva, Minerva Mcgonagall.

 – Alunos do primeiro ano, Professora Minerva Mcgonagall.

 Falou Rúbeo.

 – Obrigada Hagrid. Eu cuido deles daqui em diante.

 Fiquei admirando a beleza do castelo, até que Minerva nos manda subir uma longa e imponente escada de mármore em frente que levava aos andares superiores.

 A acompanhamos até uma sala ao lado do saguão

 – Bem-vindos a Hogwarts.

 Disse a Professora Minerva, já prestes a continuar seu discurso que já sinto que será longo.

 – O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados por casas. A seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na sala comunal.

 Já estou cansando desse discurso. Pelo o que meu pai me disse, todo ano é o mesmo. E ele já me explicou tudo isso. Tom está ao meu lado, parecendo querer revirar os olhos diante a tanta chatice.

 – As quatro casas chamam-se Grifinória, Lufa-Lufa, Cornival e Sonserina. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior numero de pontos receberá a Taça da Casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa a qual vier a pertencer. A Cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam.

 Finalmente acabou!

 Notei que ela passou seu olhar por todos os alunos, mas se demorou um pouco mais em Tom. Isso acontece com frequência. Bruxos mais velhos sempre se assustam ao ver Tom, mas nunca entendi bem o por que. Quando ele perguntou ao papai, papai respondeu que é porque seu núcleo de magia é extremamente forte, coisa que é meio incomum hoje em dia. Bem, eu nunca concordei com isso, essa situação ainda estava estranha demais a meu ver.

 – Voltarei quando estivermos prontos para receber vocês.

 Disse a Professora Minerva.

 – Por favor, aguardem em silêncio.

 E ela saiu pela porta.

 Ninguém atendeu ao pedido, ao contrário, todos se puseram a conversar. Alguns até com receio na voz.

 Eu prefiro ficar calado, afinal, não tem nada a ser dito. Tom me acompanhou no silêncio, olhava para a porta, esperando Minerva voltar para levar-nos à seleção.

 Fantasmas apareceram. Pude reconhecer alguns deles pelo o que minha mãe havia contado. Nunca me interessei muito por eles, para falar a verdade. Dês que eles não atravessem meu corpo, nem ligo para sua presença.

 Observo meus “queridos colegas” a minha volta. Alguns já formaram grupinhos de amizade, outros ainda estão sozinhos, como o garoto do sapo. Se não me engano, Neville é o nome dele. Sua família foi atacada por comensais da morte, pensando que seu Lord estava lá. Os pais dele continuam até hoje internados, em coma.

 Pff, em coma!

 Até os trouxas já acharam formas de remediar o coma, e nós, bruxos, não achamos? Sinto que tem algo errado ai.

 As vezes sinto que alguém não quer, e não deixa que eles acordem.

 Mas, fazer o que né?! Provavelmente é só uma impressão. Eu espero.

 Como eu estava no meu querido mundo da lua, nem percebi quando Minerva voltou e pediu para que entrássemos em fila no salão principal. Só percebi quando Tom pegou meu braço e me puxou em direção a fila.

 Assim que entrei, já comecei a olhar a estrutura do local, e meu olhar logo recaiu para o grande teto estrelado, que nada mais era do que um feitiço para parecer o céu lá fora, meu pai havia contado, acho.

 – É enfeitiçado para parecer o céu lá fora li em Hogwarts, uma história.

 Ouvi uma menina de cabelos mais bagunçados que os meus falar. Provavelmente uma sangue ruim. Afinal, só sendo trouxa para não saber disso! Ou sendo extremamente burro.

 Abaixe meu olhar depressa quando Minerva silenciosamente colocou um banquinho de quatro pernas no chão, e cima dele ela pôs um chapéu pontudo de bruxo. O chapéu era remendado esfiapado e sujíssimo. Acho que isso não é de se surpreender, afinal, olha quantos anos esse chapéu tem!

 Observo envolta e vejo que todos estão olhando fixamente para o chapéu.

 Ah, então é agora que ele vai cantar?

 Então o chapéu se mexeu. Um rasgo junto à aba se abriu como uma boca e o chapéu começou a cantar, para minha infelicidade.

“Ah, você podem me achar pouco atraente,

Mas não me julguem só pela aparência

Engulo a mim mesmo se puderem encontrar

Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.

Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,

Suas cartolas altas de cetim brilhoso

Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts.

E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.

Não há nada escondido em sua cabeça

Que o Chapéu Seletor não consiga ver,

Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer

Em que casa de Hogwarts deverão ficar

Quem sabe sua morada é a Grifinória,

Casa onde habitam os corações indômitos.

Ousadia e sangue-frio e nobreza

Destacam os alunos da Grifinória dos demais,

Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,

Onde seus moradores são justos e leais

Pacientes, sinceros, sem medo da dor,

Ou será a velha e sábia Corvinal

A casa dos que têm a mente sempre alerta,

Onde os homens de grande espírito e saber

Sempre encontrarão companheiros seus iguais,

Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa

E ali estejam seus verdadeiros amigos,

Homens de astúcia que usam quaisquer meios

Para atingir os fins que antes colimaram.

Vamos, me experimentem! Não devem temer!

Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!

(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)

Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!”

 O salão inteiro prorrompeu em aplausos quando o chapéu acabou de cantar. Também bati palmas, porém mais por educação. E por estar na frente dos professores, claro.

 O chapéu fez uma reverência para cada uma das quatro mesas e em seguida ficou muito quieto outra vez. Minerva então se adiantou segurando um longo rolo de pergaminho.

 – Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção.

 Esclareceu ela, chamando em seguida uma garota.

 Resolvi me distrair um pouco, para não ficar naquela aflição até ela chamar meu nome. Olhei para as mesas, vendo atentamente os detalhes e diferenças de cada casa.

 Quando ouvi meu nome ser chamado, foi como se todo o nervosismo do mundo caísse sobre mim. Antes de sentar no banquinho, Tom me deu um olhar acolhedor e ao mesmo tempo de segurança.

 Já um pouco mais calmo pelo olhar, sentei o banco, e senti o chapéu ser colocado sobre minha cabeça.

 “Ora, ora, o que temos aqui. Harry Potter, o menino que sobreviveu.”

 Revirei os olhos. Jura? Não sabia não.

 “Hum... Pelo jeito é agressivo. Corajoso, se daria bem na Grifinória. Mas espera...... também tem grande inteligência. A Corvinal poderia fazer essa inteligência se aprimorar ainda mais.”

 Me senti revirando os olhos de novo. Sério? Corvinal? Só falta falar que me daria bem na Lufa-lufa!

 “Hahahaha, é astuto. Muito astuto. Bem, se essa é vossa vontade, que seja, SONSERINA!”

 O chapéu gritou a última palavra. Vi muitos parecerem bem surpresos, mas os que já me conheciam estavam sorrindo, parecendo já saber que aconteceria. Fui em direção à mesa de minha casa, mas antes lancei um olhar bem contente para Tom, que me devolveu um sorriso.

 Me sentei num lugar mais vazio da mesa, que tenha espaço para Tom sentar, mas que seja mais próximo do banquinho para que eu possa ver sua seleção.

 Demorou bastante até que a letra T fosse iniciada. Tom se sentou no banco, parecendo bem seguro, mas, por incrível que parece, ele demorou a ser selecionado. Parecia conversar com o chapéu. Se eu tinha achado que sua seleção havia demorado, a de Tom então, estava demorando bem mais.

 – SONSERINA!

 Gritou o chapéu. Soltei o ar que nem percebi que havia prendido. Tom vinha sorridente em minha direção. Dei um espaço para ele sentar ao meu lado.

 Pouco tempo depois, a seleção acabou. E o Diretor Dumbledore começou a falar:

 – Sejam bem-vindos! Sejam bem-vindos para um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Pateta! Chorão! Desbocado! Beliscão! Obrigado.

 Todos bateram palmas e deram vivas, já eu, não sabia se queria rir, ou se queria chorar. Tom somente olhava o Diretor um uma cara muito estranha e engraçada.

 – Que cara é essa Tom?

 Perguntei entre risos.

 – Estou tentando entender o significado do que ele disse. Mas não estou conseguindo.

 Ele fez uma cara emburrada.

 – Não tente explicar o inexplicável. Vem, pare de filosofar, já vão servir o jantar!

 Mal acabei de falar e a comida e os pratos brotaram encima da mesa. Os pratos e talheres são bem delicados e refinados. A comida é maravilhosa, só não melhor que a de minha mãe, porque né, nada supera comida de mãe.

 Quando todos nós havíamos terminado de comer, as sobremesas que ali estavam desapareceram tão rápido quanto apareceram.

 Com isso, Dumbledore se levantou novamente. Ai, lá vem discurso, que Merlin permita que não seja tão longo quanto de Minerva. Amém!

 – Hum… Só mais umas palavrinhas agora que já comemos e bebemos. Tenho alguns avisos de início de ano letivo para vocês. Os alunos do primeiro ano devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade. E alguns dos nossos estudantes mais antigos fariam bem em se lembrar dessa proibição.

 O Diretor olhou para grifinória, como se aquilo que acabou de dizer fosse especialmente para eles.

 – O Sr. Filch o zelador, me pediu para lembrar a todos que não devem fazer mágicas no corredor durante os intervalos das aulas. Os testes de Quadribol serão realizados na segunda semana de aulas. Quem estiver interessado em entrar para o time de sua casa deverá procurar Madame Hooch. E, por último, é preciso avisar que, este ano, o corredor do terceiro andar do lado direito está proibido a todos que não quiserem ter uma morte muito dolorosa.

 Levantei muitas sobrancelhas. Sério? Morte muito dolorosa? Melhor jeito de ameaçar alguém.

 – E agora, antes de irmos para a cama, vamos cantar o hino da escola!

 É, pelo sorriso dos professores, só ele gosta do hino da escola.

 Dumbledore fez um pequeno aceno com a varinha e de lá surgiu no ar uma longa fita dourada, que esvoaçou para o alto das mesas e se enroscou como uma serpente formando palavras.

 – Cada um escolha sua música preferida e lá vamos nós!

 Falou Dumbledore. Os alunos começaram a cantar bem alto, como se já estivessem acostumados com isso.

Hogwarts, Hogwarts, 

Hogwarts, Hogwarts,

Nos ensine algo por favor,

Quer sejamos velhos e calvos

Quer moços de pernas raladas,

Temos às cabeças precisadas

De ideias interessantes.

Pois estão ocas e cheias de ar,

Moscas mortas e fios de cotão.

Nos ensine o que vale a pena.

Faça o melhor, faremos o resto,

Estudaremos até o cérebro se desmanchar.

 Cada um terminou a música em um tempo diferente. Na verdade, eu nem cantei, só mexi a boca como se estivesse cantando. No fim, só restaram os dois gêmeos ruivos cantando sozinhos, ao som de uma lenta marcha fúnebre. Acho que eles devem ser os Weasley, afinal, são ruivos!

 Dumbledore regeu os últimos versos com sua varinha e, quando eles terminaram, foi um dos que aplaudiram mais alto.

 – Ah, a música. 

 Disse secando os olhos.

 – Uma mágica que transcende todas que trazemos aqui! E agora hora de dormir.

 Um monitor nos acompanhou até as masmorras, onde fica nosso salão comunal. Entramos nele, me surpreendi. Ele é realmente enorme, com várias pinturas luxuosas, móveis magníficos e paredes pintadas de um lindo tom de prata levemente azulado.

 – Na Sonserina existem regras. Somos superiores aos outros, então não podem ter falhas, uma mínima falha, e serão severamente punidos. Se forem bater, amaldiçoar, ou até maldizer alguém, tenha a decência de saber sair dessa situação ileso.

 Ora, ora, que coisa mais interessante a se dizer. Tom sorriu ao meu lado, parecendo ter gostado bastante disso. O monitor continuou:

 – Trocamos de senha a cada um mês. Não anotem ela em pedaços de pergaminho ou coisas do tipo. O pergaminho com a nova senha se queimará automaticamente quando você acabar de lê-lo, então decore a senha. Os caminhos de Hogwarts são complicados e extensos, e vocês não podem manchar sua honra sonserina se perdendo por aí. Sendo assim, amanhã monitores entregarão a vocês mapas da escola. Não deixem que pessoas de outras casas vejam o mapa. O estudem antes de sair do salão comunal. Sonserinos são audaciosos, egoístas, mas protegem seus companheiros. Devem confiar plenamente somente em pessoas também da sonserina. Sonserinos não traem seus irmãos, já as pessoas das outras casa..... Bem, acho que já devem ter percebido que não gostam de nós.

 É, digamos que deu para perceber

 – As outras casas tem em seus dormitórios quartos que são divididos entre até 6 pessoas. Mas aqui não é assim. Nossos membros são dignos de coisas melhores. Por isso, a maioria terá quarto individual. Irmãos ou primos que se sintam a vontade para dividir quarto o ficarão no mesmo quarto, mas o número máximo de pessoas para cada quarto é duas. Cada quarto tem seu banheiro, mas ainda assim temos um banheiro disponível para todos.

 Ok, estou realmente gostando disso. Vou poder dividir quarto com Tom, e somente com ele.

 – O dormitório feminino é a esquerda, e o masculino a direita. Cada quarto terá na porta o nome de seu ou seus donos, para mais fácil identificação. Suas malas, que antes tinham deixado com Hagrid, já estão em seus devidos quartos. O café da manhã se inicia às 5:30, acaba as 7:30, e a primeira aula começa às 7:40. Terão intervalo de 12:00 à 1:00 para almoço. Depois, a primeira aula da parte da tarde começa as 1:10. E a última aula acaba as 7:00. Nem todo dia da semana teremos aula após o almoço, normalmente, só temos nas segundas e quartas. O horário que todos devem estar no salão comunal é a partir das 9:30, vocês podem já ir para seus dormitórios nesse horário, como podem somente ficar no salão comunal, a escolha é de vocês. Bom, agora estão dispensados, podem ir até seus dormitórios. Mas sem confusão.

 Hum..... Tá aí, gostei da Sonserina! Achei as regras bem interessantes, posso dizer que concordo completamente com a maioria delas.

 – Vamos, Harry?

 Tom me pergunta, percebo que continuo parado no mesmo lugar, enquanto todos os outros já estão no caminho de seus devidos dormitórios.

 – Claro!

 Sorri e acompanhei tom até os dormitórios masculinos. Nem precisamos andar muito, nosso quarto era um dos primeiros do corredor.

 O quarto é bem grande, menor que o de nossa casa, mas bem grande. Tem duas camas de solteiro, mas ainda sobra espaço para colocar outra. Dois grandes armários e uma cômoda enorme. Reparei que, assim como o monitor disse, nossas malas já estavam em cima de nossas camas.

 Tom foi na direção da cama que estava com suas coisas. Acho que essa cama vai ser a dele mesmo. Ele já está até deitando nela.

 Acho que vou ver como é o banheiro, espero que não seja pequeno. Entro nele, e sinto meu queixo cair.

 Ele é enorme. Duas pias, dois chuveiros, e ainda por cima, uma banheira! Pequena, mas ainda assim, é uma banheira! É perfeito, assim não vão precisar brigar para usar o banheiro.

 Vou animado até minha cama e tiro todas minhas malas de lá. Olho para o lado e vejo que Tom já está dormindo. Ah, não vamos poder falar sobre o ocorrido no trem....

 Bem, deixa, vamos ter tempo para falar disso depois.

 Deito na cama, e me sinto relaxar automaticamente. A última coisa que me lembro de fazer antes de dormir, foi de dizer:

 – Boa noite Tom.


Notas Finais


Bom pessoinhas, vamos lá para os ganhadores, mas antes, vamos dar a reposta de cada pergunta.


1) Para qual casa eles irão?

Como vocês já viram no capítulo, ambos foram para Sonserina :')

2) Quem vai ser o(a) melhor amigo(a) deles?

Essa foi a que mais erraram.
Ninguém, pessoinhas. Como deu para perceber no especial, Tom é muito ciumento, não aguentaria ter mais alguém perto de seu Harry. Eles vão até achar alguns amigos ao longo da trama, mas vão ser aquele amigos que tão mais para comparsa, entende?
Não vai ser nada daquilo de amizade pura e verdadeira.
Não vou mentir, ele vão encontrar sim um(a) amigo(a), mas será um personagem criado por mim :')

3) Quem vai ser o maior inimigo(a) deles?

Nesta, eu aceitei duas respostas. Tanto Hermione, quanto Rony. Mas um aviso, eles serão os maiores inimigos de Tom e Harry NA INFÂNCIA.

Com o passar da trama, eles encontraram inimigos realmente poderosos e capazes de destrui-los.

Sendo assim, as ganhadoras são ~Kitana1307 e ~DiLuaGranger

Kitana acertou completamente todas as perguntas.

Com Lua foi diferente, na segunda questão ela falou algo como "Acho que não vai ter mais ninguém no grupo, mas se tiver acho que vai ser Draco".

Ou seja, ela acertou, mesmo que tenha falado do Draco.

Então, teremos especial!!

Só não sei bem quando ele vai sair, daqui para frente vou ter alguns compromissos, ou seja, menos tempo para escrever.
Mas farei meu máximo para conseguir!!

Gostou do capítulo?


Então comente!

Quanto mais comentários, mais motivado vou ficar, ou seja, mais rápido vou voltar a postar!!


See'U!!


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