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História Harry Harold - Meu nome é Harry


Escrita por: AnnaWrou

Capítulo 2 - Meu nome é Harry


Fanfic / Fanfiction Harry Harold - Meu nome é Harry

 

 

Dois dias haviam se passado desde que cheguei a esse planeta.

Nesse lugar o horário não é como o de Thamura, aqui eles baseiam-se na forma como o Sol nasce e desaparece, que é bem mais rápido do que em meu planeta. E bem mais quente. Nossa, que calor faz aqui.

As primeiras horas foram meio complicadas para mim, porém, agora parecia que eu estava me acostumando a esse tipo de atmosfera. Para a minha sorte. Já que ainda não encontrei um jeito de sair daqui...

Titi tinha enterrado Ângela ontem. Desde então ela não falava, apenas chorava. Em meu planeta as pessoas não sentem tanto o luto como aqui. Ou, pelo menos, não tanto como Titi…

Até estranhei, não sabia o que dizer para ela, já que não sabia como eram seus costumes. Ela apenas chorava e chorava, mas em nenhum momento deixou de me ajudar. O estranho era que ela lembrava de colocar comida e água para mim, mas ela mesma não comia ou bebia algo. Estava ficando preocupado. Confesso que eu também estava bastante triste. Não entendi muito bem o porquê, já que perdi tantos colegas de batalha e não senti tanto o luto. No entanto, agora, eu tinha acabo de conhecer aquela senhora e isso não era para doer tanto como estava…

- Garoto – Disse Titi, chamando a minha atenção.

- Pois não – Levantei-me rapidamente do sofá.

- Poderia me ajudar indo até a cidade? – Lembrei que não tinha ido a cidade ainda. Tinha até deixado para ir buscar a minha nave outra hora. Definitivamente aquela morte tinha mexido comigo.

- Mas claro. – Respondi sem saber como ou onde ficava essa cidade deles. Estava preocupado, já que até seus costumes eram estranhos, imagina suas cidades. Será que todos eram como elas?

- Então pegue as chaves, você dirige. – Ela disse jogando um molho de chaves em minha direção.

- Ma...mas eu não sei… – Pensei em explicar que não sabia pilotar as naves que eles tem aqui. Claro que eu não ia dizer que era de outro planeta, mas, de fato, eu não conhecia a sua tecnologia.

- Tranque a casa também quando sair. Ângela odiava deixar a porta aberta. – Ela sempre falava coisas sobre Ângela...

Ela caminhou e entrou em uma espécie de nave, mas havia quatro rodas e não tinha nada muito sofisticado. Na verdade, não entendia como aquilo poderia dar voltas em um planeta, parecia que não sairia nem do chão de tão velho e enferrujado. Mas eu resolvi encarar o desafio. Algo dentro de mim dizia que eu devia isso a ela. E jamais contrariaria Titi nesse estado tão triste. Acreditava que ela me dando dicas, aquilo não fosse ser tão difícil.

Alguns minutos tinham se passado e eu estava lá, sentado ao lado dela e ela a me olhar. Ela olhou para mim e fez uma cara como se finalmente tivesse notado que eu não sabia o que estava fazendo.

- Você não sabe dirigir? – Ela franziu o cenho.

- Não...isso – Disse meio envergonhado, até.

- No porta luvas tem um manual.

Imediatamente eu peguei o manual. Ela já tinha saído do carro e caminhava em minha direção para tomar o lugar da direção.

- Pronto. – Eu disse assim que com uma passada de olhos sobre as letras, captei tudo que precisava.

- Pode afastar para lá, eu vou tentar dirigir mesmo com esses olhos cansados – Ela fez um sinal com uma das mãos para que eu afastasse.

- Dê ignição, aperte a embreagem, passe a primeira e acelere aos poucos – Estava dizendo conforme ia fazendo movimentos.

Aquilo moveu-se facilmente. Era até fácil demais. Envergonhei-me mais ainda em não ter tentado pilotar aquilo antes.

- Mas como você…? – Pude ver o rosto surpreso dela. Não podia dar bandeira assim.

- Eu estava brincando, sei dirigir sim – Menti, ela não poderia saber.

- Ah, bom… – Ela disse voltando para o seu lado de passageiro na nave.

A cada segundo que passava, parecia que eu me adaptava mais ainda a dirigir tal nave. Em poucos minutos seguindo por aquela estrada de terra, já me sentia apto a dirigir perfeitamente por aí. Mas também, aquele mecanismo simples nem se comparava com os que estava acostumado a pilotar. Titi seguiu o percurso todo calada, apenas dizia e apontava com o dedo na direção que deveríamos seguir. E assim eu fazia, também calado.

De vez em quando eu me permitia observar ela de canto de olho. Eu podia ver que mesmo ela olhando para mim com curiosidade, mesmo com o assassinato inexplicavelmente estranho de sua parceira e mesmo com o meteoro que caiu perto de sua casa, ela ainda não estava desconfiada de nada. É claro que eu estava preocupado que ela descobrisse algo e acabasse morrendo como Ângela. Não queria também perdê-la…

A minha aparência é muito parecida com a deles, não há quase nenhuma diferença exceto por meu globo ocular ser um pouco maior, mas nada que me torne um estranho entre eles. Eu não disse a verdade a Titi sobre a morte de Ângela, mas a ouvi falar em um aparelho que eles chamam de telefone com alguma outra pessoa. Ela disse que houve um atentado perto da casa dela que uns loucos que tentaram nos roubar, frustrados por não ter sucesso, acabaram ferindo e matando Ângela. Ainda disse que eu tinha levado-a ao hospital e voltado. Não sei como a mente dela fez isso e por que, mas agradeci por ter feito.

Minhas mãos gelaram quando estava passando em uma estrada e, ao longe, eu pude ver a minha nave. Não era mais um campo aberto como me lembrava de onde tinha caído. Agora tinham construído uma espécie de base ou área restrita. Pensei em ir lá, mas, com certeza, ia ser bastante complicado e com certeza iriam me impedir. Sem contar que Titi ia achar bastante estranho, e a última coisa que eu queria era arrumar mais problemas para aquela senhora…

- Olha, foi aqui que o meteoro caiu. – Ela apontou olhando curiosa, mas não dava para ver nada, só imensas lonas brancas e alguns aviões pousados.

- Nave. – A corrigi sem querer.

- Nave?! Como assim?! – Ela virou-se rapidamente para mim, quase assustada.

- Nada, eu não disse nada. Você não ouviu eu dizer nada, esquece… – Sorri nervoso, quase trêmulo, e acabei caindo em um buraco que havia no chão.

- Cuidado, querido. Cuidado com os pneus do carro. Ele já está caindo aos pedaços por si só – Então o nome disso que estou dirigindo é carro? Coisa mais estranha…

- Tudo bem. Me desculpe…

- Olhe. Esse foi o lugar onde o meteroro caiu...

- Nave… – Sussurrei involuntariamente.

- Nave?! Como assim?! – Ela olhou para mim confusa, como se realmente não soubesse, e eu só havia falado isso há poucos segundos. Estranhei.

- Você não sab…? – Eu já ia lhe perguntar, mas logo ela me interrompeu.

- Olha, acabamos de passar pelo meteoro. - Me disse pela terceira vez. Aquilo foi assustador.

Acho que agora eu tinha entendido porque ela acreditara que eu tinha levado-a ao hospital e toda aquela história. Eu tinha imposto isso a ela. Por hipnose. De alguma forma, eu conseguia impor minha vontade e pensamento nas mentes daquelas pessoas. Deus, isso era um dom horrível.

Naquele mesmo momento jurei que jamais faria isso. Jamais!

Finalmente chegamos na tal cidade. Não era nada como eu esperava, nada de naves, imensas torres ou máquinas indo em todas as direções. Haviam carros como aquele que eu estava dirigindo e alguns melhores, pessoas indo para lá e pra cá e prédios não tão altos. O ar era muito mais poluído, dentro do próprio carro eu já podia sentir. E eles não tinham mecanismos para diminuir a sonoridade, era possível escutar tudo.

Logo parei o carro bruscamente por conta do som que estava a agredir os meus ouvidos. Meus olhos também estavam meio embaçados a ponto de lacrimejar. Era uma sensação horrível. Achei que algo estava acontecendo comigo, mas após alguns minutos, as coisas começaram a voltar ao normal e eu pude escutar a voz de Titi falando comigo:

- Querido, algum problema?! – Ela estava assustada por mim.

- Não, não é nada… – Disse voltando a mim.

- Nossa, que bom! – Ela ficou aliviada. Nessa tal cidade tem mais barulho que no lugar afastado onde Titi mora. Isso aguçou todos os meus sentidos e meio que me desestabilizou, mas logo voltei ao meu normal.

Conseguimos seguir estrada até o banco.

- Vá comprar alguma coisa para você. Eu vou demorar um pouco aqui – Ela chegou perto de mim e me deu um beijo na testa – Protocolos, sabe como é – Vi uma lágrima arranhar seu rosto enquanto ela fingia um sorriso falso.

Mas o que eu faria? Fiquei alguns minutos dentro do carro sem saber o que fazer. Via várias pessoas indo em todas as direções e fazendo barulhos. Eu conseguia aumentar a minha visão da forma que queria, como uma lente. Aquilo era extraordinário. Da mesma forma eu conseguia com minha audição e eu podia sentir meus músculos enrijecendo conforme eu quisesse. Lembrei que se 14856111 visse isso, ele ficaria louco!

- Governo esconde um disco voador! – Escutei um homem gritando. Pensei que ele estava perto, mas ao sair do carro e ir até ele, vi que ele estava longe. Apenas eu que tinha escutado como se fosse perto.

Logo passei a ter que me controlar para não correr rapidamente até ele. Imaginou o tanto de pessoas que morreriam ali vendo eu me locomover como o Flash? Seriam centenas ou até milhares, havia muitas pessoas ali transitando pelas ruas.

Eu me concentrava a caminhar normalmente. Nunca imaginei que fosse difícil voltar a aprender a andar depois de grande...

- Com licença? – Tinha aprendido com Titi e Ângela como se chama a atenção das pessoas por aqui.

- Quantos você quer?! – Um homem gordo e com cabelos longos loiros estava atendendo algumas pessoas que pareciam ir em uma espécie de livraria no meio da rua para conseguir um pedaço de papel rabiscado com seus idiomas.

- Eu gostaria de saber sobre a nave... – Falei.

- Todos querem, garoto. Espere sua vez na fila – Ele atendia as pessoas.

E tive que esperar um monte de gente ser atendida e sair lendo aquilo. Aprendi que seu nome era jornal. Um papel onde as pessoas liam as notícias produzidas por profissionais que ganhavam a vida com isso.

- E então, Harry. O que você quer mesmo? – Ele disse.

Olhei para trás pensando ter alguém com quem ele estIvesse falando.

- Eu estou falando com você mesmo – Ele repetiu.

- Mas meu nome não é Harry, senhor. – O informei.

- Deve ter sido outro garoto antes de você... – Ele falou negando com a cabeça. – Mas então, o que quer, rapaz? - Aquele não era meu nome, mas, de alguma forma, eu gostei. E precisava de um nome terráquio. Pelo menos, até a minha volta a Thamura.

- Quero um jornal, senhor – Pedi.

- Dois dólares.

- Mas eu não tenho dinheiro… – De fato, não tinha.

- Sem dinheiro, sem jornal – Ele tirou o jornal da minha vista. Droga! Eu precisava saber o que tinham escrito sobre minha nave. Eu precisava saber como consegui-la de volta e entrar em contato com o meu planeta.

- Eu pago o jornal desse rapaz – Era a voz de uma moça. Mas não a voz de uma moça qualquer, era a voz dela.

Quando virei-me, senti a sensação mais estranha de toda a minha vida. Meu corpo não estava cremando, eu não estava morrendo, mas meu coração parecia estar parando. Não consegui respirar, por mais que tentasse. Seus olhos azuis me olharam e ela deu um sorriso disfarçado, sem graça. Até suas bochechas ruborizaram. Ela encarou-me por alguns segundos, mas logo tirou sua atenção de mim. Confesso que os segundos que ela me olhou fora como ter olhado uma imensa galáxia inteira a frente e apenas pairar no espaço contemplando a maior beleza já existente. Só que no seu caso, era como contemplar duas galáxias. Batizei de seus olhos.

- Senhorita, sabe que não pode acostumar esses mendigos! – O homem que vendia jornal parecia não ter gostado mesmo de mim.  

- É apenas um jornal, senhor. E é o dinheiro mais mal pago que eu vou dar. Ainda bem que não é para mim mesmo – A voz dela era levemente doce e parecia uma canção perfeita. Eu queria, esforçava-me, mas não conseguia parar de olhá-la.

- Não pode chamar meu produto de porcaria, senhorita! – O homem se irritou por algo.

- Eu sei que o diz aí não é verdade. Quer dizer, só uma parte é verdade, mas não foi ET que acharam dentro da nave. Isso é o governo que transforma para ficar tão ridículo e ninguém acreditar – Ela falava como se soubesse. Foi então que eu me toquei. Foi como ter caído de uma imensa altura. Era ela! Agora tinha certeza! Foi essa garota que me salvou! Deus, como ela é linda…

- Como a senhorita sabe? – O homem gordo perguntou.

- Você não acreditaria.

Não sei o que tinha acontecido comigo nessa hora. Acho que me empolguei tanto, que meu coração batia tão forte que eu podia escutá-lo como um badalo de um alerta mundial. Minhas pernas, que foram tão fortes em toda a minha vida, agora estava a tremer. Era como se, só o fato dela estar perto de mim, a gravidade aumentasse a ponto de me tornar tão pequeno e fraco. E então, algo aconteceu quando a olhei novamente…

 

Oh meu Deus!

 

- Me desculpe, moça! Me desculpe! – Disse tentando tapar meus olhos com minhas pálpebras e mãos, mas era em vão. Eu estava vendo-a nua!

- Mas o que aconteceu...? – Ela assustou-se. Se afastando de mim.

- Afaste-se dela! – Exclamou-me o homem 

Virei-me de costas para ela para não continuar vendo, por mais que quisesse olhá-la de novo. Nossa, ela era ainda mais linda sem roupa...

Pude escutar os passos dela se distanciando. Correndo.

- Você ficou doido?! – O homem perguntou. Claro que eu não daria explicações para ele. 

E foi então que ouvi gritos. Eram gritos de socorro. Engraçado que essa era a mesma palavra que usamos em nosso planeta para pedir ajuda e alerta. Rapidamente eu virei-me e vi dois homens correndo rapidamente com uma bolsa e uma mulher gritando, parada. Logo sabia do que tinha se tratado.

Eu saltei rapidamente e, sem que percebesse, já tinha parado na frente dos homens. Eles estavam olhando para trás, tudo parecia em câmera lenta. Vi que as pessoas ainda estavam movendo suas cabeças para cima, tentando acompanhar o meu movimento. Elas não tinham me visto ainda. Foi quando notei a besteira que tinha feito. Rapidamente, o mais rápido que eu pude – e nem sabia o quão rápido eu poderia ser – , peguei a bolsa da mulher e coloquei-a em minha cabeça. Lembrei que pelo fato de Ângela ter me visto salvar Titi, ela acabou morrendo. Foi a única coisa que pensei para me esconder, e eu rezava para que desse certo.

Os dois homens esbarraram em mim, fiquei com medo de socá-los e fazer mais estragos do que eu devia.

Ambos bateram em mim e caíram como se tivessem desmaiados. Creio que foi por causa do impacto em suas cabeças, já que eu apenas levantei os braços. Fiquei com receio deles terem morrido, mas logo escutei seus batimentos. Estavam apenas desacordados mesmo.

Com a cabeça dentro da bolsa, através do tecido mole, eu via as pessoas boquiabertas a olhar para mim. Elas não estava entendendo nada. Claro que eu fiquei com bastante vergonha. Por favor, eu estava com a cabeça dentro de uma bolsa. Pelo menos, ela era cheirosa. Pouco tempo depois a mulher chegou até mim e começou a apanhar algumas coisas que tinham caído no chão. Ela pediu para que eu lhe devolvesse sua bolsa. Pelo seu tom ríspido, creio que ela estava quase com a mesma raiva de mim por ter exposto suas coisas ao chão e até quebrado algumas.

- Sinto que não poderei entregá-la agora… – Adverti. E de fato não podia entregar. Aquela foi a maior loucura que já havia feito em minha vida, mas tinha dado certo, as pessoas não estavam morrendo por conta da Lei.

- Me devolva! – Ela pediu novamente, insistindo.

O que eu faria agora? Nossa, eu não estava conseguindo pensar direito, pois estava com tanto medo!

Logo alguns carros de polícia apareceram ali. Rapidamente as coisas iam se encaixando dentro de minha mente como se eu simplesmente sempre soubesse. Nós tínhamos polícia em nosso planeta, mas não era tão estranho como aqueles. Eles usavam armas contra pessoas com bolsa na cabeça?

Apontaram armas para mim e pediram para que eu colocasse as mãos na cabeça.

- Toma – Um garoto meio magrelo, de cabelos castanhos com uma franja e olhos azuis se aproximou de mim. Eu o notei no meio da multidão bem antes, mas não achei que ele ia vir até mim quando estava sendo intimidado por armas. Ele trazia uma sacola.

- Quem é você? – Perguntei, pois achei estranho. Como ele sabia o que eu era?

- Digamos que sou um fã – Ele tinha olheiras que parecia que não descansava a muito tempo.

- O que é um fã? – Perguntei enquanto a polícia ainda me intimidava. Mas confesso que estava mais curioso por aquele garoto. As balas não iam me atingir mesmo, disso eu tinha certeza.

- Que máximo! Então você é um deles mesmo! – Ele pareceu ficar empolgado com algo.

Mirei o saco em sua mão e o peguei.

- Obrigado… – Resolvi aceitar. Era isso ou ter que matar todas aquelas pessoas inocentes e criar uma confusão que eu poderia não conseguir arrumar. Tudo porque não resisti a ajudar aquela senhora...

Então, rapidamente, eu troquei a bolsa por aquela sacola que tinha algo escrito como Zara. Não sabia o que significava. Fui tão rápido que eles não conseguiram notar, seus olhos não eram tão evoluídos assim.

- Obrigada! – A mulher agradeceu, mas em seu tom era de se duvidar que realmente estava agradecida.

- Coloque as mãos na cabeça, precisamos identificá-lo. Supostamente, estavam preocupados por eu não querer mostrar minha face. Era comum os piratas espaciais também esconderem-se assim. Não os culpava, mas não podia mostrar minha face. Para o bem deles eu teria que quebrar aquelas regras. Melhor do que quebrar a que matariam todos.

- Obrigado, garoto! – Agradeci novamente ao começar a me preparar para sair rapidamente dali.

- Dane – Ele respondeu. O olhei confuso. – O meu nome é Dane. – Havia um enorme sorriso em seu rosto. E seus olhos, ainda, pareciam brilhar.

- O meu é… – Dei uma pausa. Pensei em dizer o meu de Thamura, mas ele não entenderia, então lembrei do nome que aquele homem me dera. – Harry. Meu nome é Harry.

- Que máximo! – Disse ele novamente.

E então eu saí voando dali rapidamente com a sacola na cabeça... ouvindo todos cochicharem, como se fosse em meu ouvido, que aquele ser sobre-humano que caiu junto a nave, era eu…

 


Notas Finais




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