1. Spirit Fanfics >
  2. Harry Potter - Reescrita, A Pedra Filosofal. >
  3. Capítulo três (normal), parte um: As cartas de ninguém.

História Harry Potter - Reescrita, A Pedra Filosofal. - Capítulo três (normal), parte um: As cartas de ninguém.


Escrita por: OkaRuto

Notas do Autor


Olá meus PotterHeads <3
Eu espero que vocês curtam mais um capítulo.
Reforçando: Isto é uma reescrita, não queremos copiar nada.

Capítulo 7 - Capítulo três (normal), parte um: As cartas de ninguém.


Fanfic / Fanfiction Harry Potter - Reescrita, A Pedra Filosofal. - Capítulo três (normal), parte um: As cartas de ninguém.

   A fuga da jiboia brasileira rendeu a Harry seu castigo mais longo. N altura em que lhe permitiram sair do armário, as férias de verão já haviam começado e Duda já quebrara a nova filmadora, acidentara o aeromodelo e, na primeira vez que andara na bicicleta de corrida, derrubara a velha Sra. Figg quando ela atravessava a rua dos Alfeneiros de muletas.

   Harry ficou contente que as aulas tivessem acabado, mas não conseguia escapar da turma de Duda, que visitava a casa todo dia. Pedro, Dênis, Malcom e Górdon eram todos grandes e burros, mas como Duda era o maior e o mais burro do bando, era o líder. Os demais ficavam bastante felizes de participar do esporte favorito de Duda: perseguir Harry.

   Por esta razão Harry passava a maior parte do tempo possível fora de casa, perambulando e pensando no fim das férias, no qual conseguia vislumbrar um raiozinho de esperança. Quando setembro chegasse ele iria para a escola secundária e, pela primeira vez na vida, não estaria em companhia de Duda. Duda tinha uma vaga na antiga escola de tio Válter, Smeltings. Pedro ia para lá também. Harry, por outro lado, ia para a escola secundária local.

Duda achava muita graça nisso.

   — Eles metem a cabeça dos garotos no vaso sanitário no primeiro dia de escola — contou ele a Harry —, quer ir lá em cima praticar?

   — Não, obrigado — respondeu Harry. — O coitado do vazo nunca recebeu vazo nunca recebeu nada tão horrível quanto a sua cabeça, é capaz de passar mal. — E correu antes que Duda conseguisse entender o que dissera.

   Certo dia de julho, tia Petúnia levou Duda a Londres para comprar o uniforme da Smeltings e deixou Harry com a Sra. Figg. A Sra. Figg não estava tão ruim quanto de costume. Afinal, fraturara a perna porque tropeçara em um dos gatos e não parecia gostar tanto deles quanto antes. Deixou Harry assistir à televisão e lhe deu um pedaço de bolo de chocolate que pelo gosto parecia ter muitos anos.

   Naquela noite, Duda desfilou para a família reunida na sala de estar vestindo o uniforme novo da Smeltings. Os alunos da Smeltings usavam casaca marrom-avermelhada, calções cor de laranja e chapéus de palha. Carregavam também bengalas nodosas, que savam para bater uns nos outros quando os professores não estavam olhando. Isto era considerado um bom treinamento para o futuro.

   Ao contemplar Duda nos calções laranja novos, tio Válter disse com a voz embargada que aquele era o momento de maior orgulho em sua vida. Tia Petúnia rompeu em lágrimas e disse que não podia acreditar que era o seu Dudinha, estava tão bonito e adulto. Harry não confiou no que poderia dizer. Achou que duas de suas costelas talvez já tivessem se partido só com o esforço de não rir.

   Havia um cheiro horrível na cozinha na manhã seguinte quando Harry entrou para o café da manhã. Parecia vir de uma grande tina de metal dentro da pia. Ele se aproximou para espiar. A tina aparentemente estava cheia de trapos sujos que boiavam em água cinzenta.

   — O que é isso? — perguntou à tia Petúnia. Os lábios dela se contraíram como costumavam fazer quando ele se atrevia a fazer uma pergunta.

   — O seu uniforme novo de escola — respondeu.

   Harry espiou para dentro da tina outra vez.

   — Ah — comentou —, eu não sabia que tinha que ser tão molhado.

   — Não seja idiota — retorquiu tia Petúnia com rispidez. — Estou tingindo de cinzento umas roupas velhas de Duda para você. Vão ficar iguaizinhas às dos outros quando eu terminar.

   Harry tinha sérias dúvidas, mas achou melhor não discutir.

Sentou-se à mesa e tentou pensar na aparência que teria no primeiro dia de aula — como se estivesse usando retalhos de pele de elefante velho, provavelmente.

   Duda e tio Válter entraram ambos com os narizes franzidos por causa do cheiro do novo uniforme de Harry. Tio Válter abriu o jornal como sempre fazia e Duda bateu na mesa com a bengala da Smeltings, que ele carregava para todo lado.

   Ouviram o clique da portinhola para cartas e o som da correspondência cainda no capacho da porta.

   — Apanhe o correio, Duda — disso Tio Válter por trás do jornal.

   — Mande o Harry apanhar.

   — Apanhe o correio Harry.

   — Mande o Duda apanhar.

   — Cutuque ele com a bengala da Smeltins, Duda.

   Harry se esquivou da bengala da Smeltings e foi apanhar o correio. Ele está muito certo que Lil desistiu de me escrever para me mandar apanhar o correio — pensou Harry.

Havia três coisas no capacho: um postal da irmã do tio Válter, Guida, que estava passando férias na ilha de Wight, um envelope pardo que parecia uma conta e— uma carta para Harry.

   Harry apanhou-a e ficou olhando, com o coração vibrando como um elástico gigante. Será que, pela primeira vez ele interceptaria uma carta de Lil? Ele pensava que sua pobre irmã teria desistido de lhe escrever— ela deve me odiar, deve achar que eu a odeio — pensava Harry. Se ela havia desistido de lhe escrever não sabia, mas ali estava, uma carta para Harry, endereçada tão claramente que não podia haver engano.

   Sr. H. Potter

   O armário sob a escada

   Rua dos Alfeneiros 4

   Little Whinging

   Surrey.

   O envelope era grosso e pesado, feito de pergaminho amarelado e endereçado com tinta verde-esmeralda. Não havia selo. Quando virou o envelope, com a mão trêmula, Harry viu um lacre de cera púrpura com um brasão; um leão, uma águia, um texugo e uma cobra circulando uma grande letra “H”.

   — Anda depressa, moleque! — gritou tio Válter  da cozinha. — Está fazendo o quê, procurando cartas-bombas? — E riu da própria piada.

   Harry voltou à cozinha, ainda de olhos fixos na carta. Entregou a conta e o postal ao tio Válter, sentou-se e começou a abrir lentamente o envelope amarelo.

   Tio Válter  rasgou o envelope da conta, deu um bufo de desdém e virou o postal.

   — Guida está doente —informou à tia Petúnia. — Comeu um marisco suspeito...

   — Pai! — exclamou Duda de repente. — Pai, Harry recebeu uma carta!

   Harry ia desdobrar a carta, escrita no mesmo pergaminho grosso que o envelope, quando tio Válter arrancou-a de sua mão.

   — É minha! — disse Harry, tentando recuperá-la.

   — Essa sua irmã é mesmo insistente. Mas não se preocupe, mandarei um recado dessa vez. — zombou tio Válter, sacudindo a carta com uma das mãos para desdobrá-la e percorrendo-a com o olhar. Seu rosto passou de vermelho para verde mais rápido do que um sinal de tráfego. E não parou por aí. Segundos depois ficou branco-acinzentado, cor de mingau de aveia velho.

   — P-P-Petúnia! — ofegou.

   Duda tentou agarrar a carta para lê-la, mas tio Válter segurou-a no alto fora do seu alcance. Tia Petúnia apanhou-a cheia de curiosidade e leu a primeira linha. Por um instante pareceu que ela talvez fosse desmaiar. Levou as duas mãos à garganta e produziu um ruído de engasgo.

   — Válter! Ah, meu Deus, Válter!

   Eles se encararam, parecendo ter esquecido que Harry e Duda continuavam na cozinha. Duda não estava acostumado a ser desprezado. Deu uma bengalada forte na cabeça do pai.

   — Quero ler esta carta — falou alto.

   — Quero lê-la — disse Harry furioso —, porque é minha.

   — Saiam, os dois — ordenou com voz rouca tio Válter, enfiando a carta no envelope.


Notas Finais


Créditos a nossa rainha J.K e a minha amiga Lady_MeiaLua que está me ajudando.
Eu sei que esta parte está curta para uma Umbridge, mas eu e a Lady estamos em provas (inclusive nesse domingo) e não queríamos deixá-los sem nada. O "normal" no título é porque é um capítulo do livro, sempre que tiver isso no título, já sabem ;)
Vou panfletar a fanfic de uma moça chamada LuaaChan (super talentosa, e sem o reconhecimento que merecia, pra variar) a história se chama "The lost son of Dracula" e é maravilhosa, confiram.
Obrigada <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...