Largo grimmauld, Londres
------------------------------| 20:00 PM |--- Dia após invasão ao ministério|---------------------------------
Alvo Dumbledore teve um dos dias mais frustrantes de sua vida. A profecia foi roubada e ele não conseguiu nem sequer ter um vislumbre do ladrão. Agora a caminho da sede da ordem da fênix ele espera ter boas notícias da sua última e principal fonte de informações.
Logo na chegada se deparou com o maior numero de pessoas que já participaram de uma reunião da ordem. Ele mesmo fez questão de todos estarem presentes, até mesmo toda família Weasley (isso não agradou a Molly)
- É verdade alvo? – Perguntou Minerva Mcgonagall: professora e vice-diretora da escola de magia de Hogwarts. – E por que você chamou tanta tanta gente?
- Sim, temo dizer que é verdade. Na noite de ontem a profecia foi levada. Devido a isso eu tomei a liberdade de chamar todos os membros e conhecidos possíveis visto que eu por si só não consegui nenhuma informação relevente sobre o ladrão. – Respondeu pegando uma pasta que trouxe com sigo. – nenhum nome ou rosto.
- Nada? - Perguntou Molly assustada.
- Bom espero mudar isso nessa reunião. – falou tirando um frasco com algo parecido com um liquido prateado e colocou em uma bacia no centro da mesa.
A sala de repente se transformou no átrio do ministério vazio exceto por um segurança e um homem com sobretudo e capuz negro.
- Senhor, o senhor não pode ficar aqui já encerramos nossas atividades por hoje.
- Mas eu nem comecei a minha.
E a varinha saindo rapidamente da manga e atordoando o guarda.
Eu já ouvi essa voz em algum lugar. – Falou uma loira.
- Kinsley, Alastor talvez a experiência de vocês possa nos ajudar a identificar alguma coisa.
- Duas varinhas, ambas parecem corresponder igualmente, muita habilidade com feitiços e muito rápido. – Começou Kin.
- Absurdamente rápido. – acrescentou Moody. – Todos os auror´s disseram que ele sumiu do elevador e os acertou com chutes muito fortes, todos estão com costelas quebradas. Embora saiba fazer magia não acredito ser humano.
- Era humano sim. – retrucou Dumbledore. Tirando outro frasco do bolso. – Essas memórias são de um inominável que estava estudando a sala do tempo. – Disse e colocou dentro da bacia no centro.
Novamente a sala pareceu desaparecer dando espaço a sala do tempo onde se viu o estranho encapuzado entrando e sendo surpreendido pelo inominável que apontou a varinha para o pescoço onde se via uma tatuagem de runas.
- Achou que seria fácil assim?
E logo depois a mão do estranho indo com muita rapidez para varinha a puxando da mão do homem e aplicando um chute no joelho do funcionário.
A cena chocou os espectadores da mesa a senhora Weasley quase despachou seus filhos da reunião.
Alguma ideia de quem seja? – Perguntou Dumbledore. – Severo?
- O lorde das trevas não tem conhecimento do nome, mas o sujeito causou estrago significativo as suas forças, todos comensais apresentavam os mesmos ferimentos; ossos e costelas partidos, no entanto voltavam sem saber o que os atacou. Um bom feitiço de memória, talvez.
- Quantos?
- Até agora 50, todos com os mesmos ferimentos já falados.
- Mais alguém sabe alguma coisa?
- Bom eu reconheço a voz, mas quando o conheci não tinha a tatuagem no pescoço. E o conheci a um dia atrás.
- Onde o conheceu, o nome e idade? – Perguntou Dumbledore com um pouco de desespero na voz.
- David Parker, Conheci em um bar trouxa e ele parecia ser um, não perguntei idade, mas parecia ter uns 18. Não tenho certeza se é ele.
- David Parker, Marcus Parker, Michel Parker. Todos nomes falsos. – Disse Mundungo Fletcher.
- Você o conhece?
- Agora que ela disse o nome sim. É um tipo de mercenário/ladrão, muito bom no que faz, mas é muito ético.
- Muito ético? – Perguntou Rony Weasley franzindo o cenho.
- Sim, não vai atrás de quem ele considera inocente, e nem rouba nada sem um bom motivo, é um critério muito incomum na área que atua, mas mesmo assim qualquer um daria um braço para poder contrata-lo.
- Tem como acha-lo dunga? – Perguntou Sirius Black.
- Não, ele é muito bom, só vai encontra-lo se ele quiser ser encontrado.
- Quantos anos ele tem Mundungo. – Perguntou Dumbledore.
- Uns dezesseis.
- Ele não pode ser menor de idade o ministério saberia. – Disse Hermione Granger amiga de Rony.
- O ministério não acusou ninguém menor de idade de usar magia ontem a noite, embora talvez ele tenha dado um jeito nisso não é impossível burlar o rastreador.
- Ainda assim estamos no escuro. – concluiu Moody.
Nesse mesmo instante um clarão de luz surgiu no meio da sala onde a reunião estava acontecendo. E dele saiu o homem de capuz e junto uma linda fênix de plumagem negra.
Quando a luz se dissipou todos os presentes já apontavam suas varinha para o homem que acabara de surgir.
- Olha estão em reunião. – Disse Harry e com um aceno da mão todas as varinhas deixaram seus donos e voaram para ele e pararem no ar.
Todos ali queriam se levantar e atacar o homem, mas alguma magia os prendia nas cadeiras e especificamente Sirius Black estava com a boca presa para não chamar seu elfo.
- Boa noite para todos, e obrigado pela hospitalidade.
- Como o senhor entrou aqui? – Perguntou Dumbledore sua voz permaneceu calma, como se ver aquele estranho fosse tudo que queria.
- Minha fênix. – Respondeu Harry acariciando a ave. – Bom.. Quem Temos aqui? Alastor, Mundungo, Snape? Kingsley você tá vivo legal. Loirinha você é bruxa? – perguntou Harry se surpreendendo. Como não percebeu antes talvez fosse por estar embriagado. Pensou ele - Sabia que a casa não era sua. – Disse fazendo a loira corar. – Bom talvez eu tenha pontos por ser bruxo na próxima vez que nos encontrarmos.
- Acho que você perdeu todos os seus pontos quando se revelou um ladrão.
- Teoricamente eu não roubei nada.
- Como você burlou os feitiços de proteção da profecia? – Perguntou Dumbledore.
- Não interrompa professor, estou tentando cantar a moça. Que falta de educação.
- Você devia respeitar o professor Dumbledore. – Disse uma menina de cabelos castanhos rebeldes.
Harry olhou para a menina como se ela tivesse uma cabeça a mais no corpo.
- vocês convidam qualquer um para essas reuniões? Que piada. – Disse rindo - vocês não bebem nada aqui? Tipo ficam horas conversando sem beber nada? – Perguntou irônico e estalou os dedos fazendo uma garrafa de whisky de fogo aparecer no ar juntamente com um monte de copos. – já sei por que não bebem! Vão secar minha garrafa inteira. – Constatou fingindo ficar indignado enquanto os copos iam se alinhando com cada pessoa e se enchendo conforme a garrafa se esvaziava.
Todos pareciam hesitantes em pegar os copos. Exceto dunga e Dumbledore.
- Ah qual é eu tirei a varinha de todos vocês, se quisesse mata-los já estariam mortos. – Falou Harry, mas sabia que não era tão verdade por que Dumbledore poderia a qualquer momento lançar um feitiço sem sua varinha e levantar se de sua cadeira.
- Ei pera aê eu te conheço! – Exclamou Carlinhos Weasley. – A dois anos atrás roubou três dragões da nossa reserva na Romênia. – falou indignado.
- Eles vieram de boa vontade! E eles estão bem
- Depois resolvemos isso agora preciso saber onde esta a profecia?
- Por que está interessado nela? Por que sinceramente ela não vale muito para mim.
- Preciso mostrar ela para a pessoa de quem ela fala.
- Quem o garoto? Desculpe se pensa o contrario professor, mas Harry Potter está morto.
- Não, Harry Potter está vivo. Por que eu reconheceria o filho de Lilian e Thiago Potter se ele estivesse na minha frente, mesmo sob um capuz.
Todos na mesa olharam para o estranho, espantados com a revelação, simplesmente não podia ser ele.
- Está tão obvio?
- Não, inclusive só percebi a poucos minutos.
Harry tirou o capuz e revelou seu rosto; óculos de aros redondos, cabelos azuis ( o cabelo é azul por não ser uma cor natural, logo seria mais difícil de identifica-lo) e a testa sem nenhuma cicatriz, mas com um estalar de dedos: os cabelos antes azuis se tornaram negros num tom muito forte, na testa surgiu uma fina cicatriz em forma de raio no pescoço surgiu a tatuagem em de uma runa, no resto do corpo do garoto cicatrizes e outras tatuagens surgiram, mas essas obviamente os presentes não puderam ver.
- Por Merlin é Harry Potter! - Exclamou um homem que Harry não pode reconhecer, mas pode jurar que era um dos auror´s que ele machucou.
- Ele é idêntico ao Thiago. – Remo Lupin disse.
- Exceto os olhos, os olhos são de lily. – E para surpresa de Harry quem falou foi Sirius Black. Ele ia perguntar como o homem se livrou do seu feitiço silenciador, mas percebeu que estava na mesma sala que alvo Dumbledore que com certeza fez o contra feitiço.
- Agora a profecia, por favor. – falou Dumbledore.
Harry tirou a orbe do bolso e entregou ao senhor.
- E agora preciso saber sobre as horcruxes. Quantas são? Onde Estão?
Dumbledore olhou horrorizado para o garoto e as pessoas em volta continuaram perplexas só que agora por não saber o que eram horcruxes.
- Como você sabe?
- Não foi tão difícil, o problema de ter muitos seguidores é não ter total controle sobre eles. – Disse dando de ombros. – Agora preciso dessas informações. Sei que são mais de uma: duas já estão destruídas, e vim buscar outra, preciso saber se tem mais e quantas são.
- Você veio buscar outra perguntou. – alvo sem se importar que estava conversando um assunto de absoluto sigilo na frente da ordem da fênix.
- A sim, as coisa por aqui já estão se estendendo. – Disse Harry se afastando um pouco da mesa. – Senhor elfo... Senhor elfo. – Chamou e logo em seguida um barulho de aparatação e um elfo doméstico no meio da mesa onde jazia os copos ainda intocados (com exceção do de Mundungo e tio Dumby como dito antes)
- Malditos sangues ruims e traidores do sangue. – Praguejou monstro.
- Boa noite senhor elfo, gostaria de lhe fazer uma pergunta se não for incomodo para você.
O rosto do elfo pareceu se iluminar. Sinal de que nunca recebera aquele tratamento antes na vida. – O que o senhor desejar.
- Procuro um medalhão igual a este. – Explicou mostrando o medalhão de Salazar do bolso. – Eu quero destrui-lo, assim como seu antigo dono, essas são as inicias dele, não são? – Agora mostrando um pequeno pedaço de pergaminho com uma mensagem com iniciais R.A.B – O senhor sabe onde ele escondeu?
O elfo pareceu abalado, não respondeu somente assentiu com a cabeça.
- Você poderia pegar para mim? – Perguntou Harry ignorando a cara de surpresa e perplexidade de todos presentes, o garoto só não sabia se era por ele ter tratado bem o elfo ou por que Ele estava tratando de um assunto que todos desconhecia.
Novamente não ouve resposta do elfo ele só assentiu e desaparatou. Alguns segundos depois o elfo voltou trazendo consigo o medalhão e o entregando a Harry.
- Muito obrigado senhor elfo agora poderia se afastar eu vou abri-lo. – Pediu Harry e assim monstro o fez.
Harry colocou o medalhão no centro da mesa e com um sibilo quase inaudível o medalhão se abriu.
- Está pronto para deixar de existir? – Perguntou com um tom de zombaria. A varinha desceu pela manga e com um aceno um fogo muito forte saiu dela indo direto para o objeto e o consumindo por inteiro. A única coisa que se ouviu antes de um silêncio súbito na sala foi um grito pavoroso, o grito de uma parte da alma de tom Riddle que acabara de deixar de existir.
- O que foi isso? - Perguntou uma ruiva que prendeu a atenção de Harry assim que a olhou.
- Algo que nenhum de vocês pode compreender. – Desse a fitando com certo interesse. – E então Dumbledore, diga logo: existem mais e quantas são?
- Creio que existem seis.
- Três já foram destruídas: o anel, o diário e o medalhão. Quais os outros?
- A cobra, a taça de lufa – lufa e algo relacionada a Griffindor ou Ravenclaw.
- É por isso que está no cofre dela. – Disse Harry para si mesmo ignorando que todos os olhares estavam nele. – Sabia que era estranho ela ter a taça lá, a família nunca foi ligada a lufa-lufa, mas era claro não era dela ele a mandou guardar.
- Parece que obteve respostas. – Disse Dumbledore tirando Harry de suas divagações.
- A sim, já sei o que fazer. – explicou como se tivesse acabado de ser reanimado. – Klaus vá buscar os garotos, guie eles até aqui. Procedimento padrão: evite cidades trouxas e qualquer lugar que tenha vigias do ministério. Teremos que invadir o gringotes. – Ordenou a fênix que desapareceu novamente em um clarão. – Foi um prazer conhecer todos vocês. Loirinha como é seu nome?
- Alice.
- Ok Alice, vou te mandar uma coruja. – Disse Harry dando um piscada que fez a mulher corar e logo depois desaparatou deixando uma mesa cheia de pessoas perplexas copos intocados e um elfo doméstico muito feliz.
- Harry Potter. – Disse Sirius Black tentando se convencer de que tudo aquilo era real. De que acabara de ver o afilhado, de que ele acabara de destruir um objeto cheio de magia negra e de que ele estava planejando invadir o banco dos bruxos. De todas as maneiras que um dia ele pensou como era o afilhado com certeza nunca pensara que ele seria desse jeito: Louco.
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