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História Harry Potter e a Ascensão do Príncipe - Prólogo


Escrita por: MayChagas

Notas do Autor


Olá gente, linda.
Sentiram minha falta?!
XD
Então, não precisam se preocupar, que o capitulo ainda vai ser postado hoje, isso é só o tira gosto.
Mesmo assim eu quero comentários.
Vocês sabem o quanto eu sou insegura quanto aos POVs de Dumbledore.
Enjoy.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Harry Potter e a Ascensão do Príncipe - Prólogo

 

O diretor não sabia se estava mais preocupado ou irritado enquanto encarava o auror extremamente debilitado. O homem estava pálido, sua pele cheia de cicatrizes se esticavam sobre seus ossos e ele parecia frágil e doentio, o olhar no rosto de Papoula lhe dizia que mesmo ela não poderia fazer muito para ajuda-lo, Kingsley estava em Saint’Mungus tentando trazer um Healer profissional sem chamar ainda mais atenção para a escola. Moody tossiu profundamente e o pano ao lado de seu rosto se encheu de sangue.

- Alastor, eu preciso que você me diga onde e quando Sirius capturou você. – Tentou Dumbledore mais uma vez, ignorando o olhar de reprovação que McGonagal estava lhe enviando.

- No começo... no começo... – Sussurrou o auror, tossindo sangue outra vez.

- No começo do que?! No começo do ano?! Alastor, você precisa ser mais claro. – Insistiu Dumbledore, McGonagal segurou seu ombro como se quisesse impedi-lo de chegar perto do leito.

- Antes... – Ofegou Moody – Muito antes... Nas férias. Nas mansões Black.

- Desde o começo. – Entendeu Dumbledore olhando alarmado para McGonagal – Era Sirius desde o início, Minerva. Alastor nunca deu nenhuma aula em Hogwarts. Sempre foi Sirius. Ele passou todo o ano observando Harry, ele pode ter algo a ver com isso.

- Ele disse o nome de você-sabe-quem, Minerva. Você ouviu. Todos ouviram. – Falou Pomfrey, seus lábios tremiam e ela parecia doente também – Ele disse, ‘Eu vou mata-lo, não importa o que Vol-Voldemort diga.’

- Não sei se ele estava se referindo a Harry. – Disse a professora incerta, olhando curiosamente para Dumbledore.

- De quem mais ele poderia estar falando, Minerva?! – Objetou o diretor, virando-se para o enfermo outra vez – Alastor, me diga qual mansão.

- Aquela que pertenceu a Lycaris Black. Com o lago. – Disse o homem, sua voz era pouco mais que um sussurro – Ele estava lá. Estava esperando por mim.

- Onde está Kingsley?! – Perguntou o diretor alarmado, era uma chance pequena, mas talvez eles conseguissem capturar Black – Ele pode ter levado Harry até lá.

- Diretor, isso não parece muito sensato. – Objetou Snape, o homem parecia um pouco perturbado também – Talvez você devesse solicitar um grupo de aurores do ministério.

- Não há tempo para algo assim, Severus. Eles demorariam muito, quando finalmente chegássemos a mansão, Black já teria saído. Ele não é estupido, a essa altura sabe que estamos a caminho.

Snape parecia querer dizer alguma outra coisa, mas Kingsley chegou com o Healer e Dumbledore o arrastou para fora outra vez, antes mesmo de explicar direito o que estava acontecendo e para onde iriam. Quando aparataram no lago próximo a propriedade o diretor podia sentir a presença magica de outras pessoas, a barreira ao redor da mansão parecia ter sido erguida às pressas, não foi difícil para os homens quebra-la.

Assim que a barreira caiu alguém saiu para enfrenta-los, mas não era Sirius ou o homem que o ajudou a escapar do castelo, era uma mulher, magra, mas definitivamente mais saldável do que da última vez que a viu, ela estava segurando uma varinha que não parecia muito firme em suas mãos, mas estava determinada.

- Alice?! – Foi Kingsley quem falou, abaixando a varinha sem nem pensar a respeito - Pensamos que você estava morta! Sirius estava prendendo você todo esse tempo?! E Frank?

- É bom vê-lo, Kingsley. – Disse ela, mas a mulher não abaixou a varinha e continuou a encará-los – Mas gostaria que isso acontecesse em outra circunstância e em outro momento.

Dumbledore estava olhando a mulher de olhos arregalados, sem saber o que fazer pela primeira vez na vida, ele não esperava encontrar Alice ali, ele sequer esperava encontrar a mulher viva, ele imaginou a tantos meses atrás que Voldemort a tinha tirado do Saint’Mungus porque queria as informações em sua mente, mas até ali, ele não estava tão preocupado, ele tinha certeza de que qualquer segredo estava perdido em sua cabeça danificada, que Tom nunca poderia chegar a suas memórias e acabaria por se livrar de Alice e Frank quando percebesse isso. Nunca passou pela cabeça do diretor que Tom tentaria curá-la. Mas lá estava ela, viva, sã e olhando para ele com mais do que simples desapontamento, ela o olhava com raiva.

- Não é ela, Kingsley, você sabe bem que Alice não poderia mais falar conosco dessa forma. É uma distração, alguém está usando a imagem de uma amiga contra nós. – Tentou Dumbledore, porque poderia ser verdade, mas naquele momento não importava, eles precisavam achar Black, mesmo se precisassem passar por ela para fazer isso.

- Uma amiga?! – Disse Alice com indignação, dando um passo mais perto, mas ainda muito longe – Como ousa me chamar de amiga quando me abandonou em Saint’Mungus?! Uma relíquia de guerra em uma estante?!

- Estupefaca! – Entoou Dumbledore, tentando calar a mulher, ela conseguiu defender-se com um Protego, mas ficou muito pálida depois, como se não estivesse forte o suficiente para usar magia, Dumbledore viu a oportunidade e ergueu a varinha mais uma vez, mas seu braço foi segurado por Kingsley que olhava para ele estupefato – Não é ela Kingsley. Não pode ser.

- Você não sabe disso. Pode ser ela, pode ser Imperirus. Você não pode machucá-la. – Gritou o outro, olhando para a amiga com preocupação, vendo o quanto ela parecia doente agora.

- Não temos tempo.  – Disse Dumbledore, empurrando o auror e rumando para a casa, foram os olhos de Alice que se alargaram de preocupação dessa vez.

- Se apressem. – Gritou ela e no mesmo momento mirou uma maldição em Dumbledore, ele desviou com facilidade e continuou se aproximando – Rápido, rápido. Albus está aqui.

Ela parecia simplesmente em pânico enquanto falava, atacando sem pensar, cada ataque era mais fraco e ineficaz que o anterior e de pouco servia para atrasar o diretor, quando ele estava a poucos metros dela o ar vibrou e ele pode ouvir o som de aparatações, mais de uma e quase simultâneas. Quando a mulher ouviu isso ela sorriu e se deixou cair no chão, simplesmente cansada demais para continuar de pé.

- Quem mais estava aqui?! – Perguntou o diretor, uma fúria em sua voz que ele não costumava mostrar a ninguém, o sorriso da mulher não vacilou quando ela olhou para ele.

- Não importa mais. Você não mais tocá-las. Nenhuma delas. – Disse Alice, e foi Dumbledore que empalideceu – Vamos libertá-los Albus, e você será exposto pelo hipócrita sedento de poder que você é.

Às crianças. Pensou Dumbledore. Mas não poderia ser, isso não poderia estar acontecendo, Tom não perderia seu tempo com elas, que bem elas poderiam lhe trazer?! Mas ele pensaria nisso depois, primeiro ele precisava lidar com a mulher caída a seus pés, o diretor ergueu a varinha, pronto para silencia-la para sempre quando outra pessoa o atacou com um expeliarmus, fazendo sua varinha voar em direção a mão do auror chocado as suas costas.

- Albus, o que você pensa que está fazendo?! – Perguntou Kingsley, Albus se virou para ele, fúria nublando suas feições.

- Garantindo nosso futuro. – E sem esperar por uma resposta do auror, Dumbledore ergueu uma mão e fez o homem voar em direção ao lago, afundando com pura magia, Kingsley se debateu sob a água tentando voltar para superfície, mas era inútil, a pressão o mantendo para baixo era maior, Dumbledore ouviu Alice gritar alguma coisa as suas costas, mas não era importante, ele cuidaria dela logo, Kingsley finalmente parou de se debater e o diretor o soltou, o corpo morto emergiu na água e continuou flutuando imóvel. Suspirando fundo ele se virou novamente para casa, mas agora não havia ninguém lá, estava vazia, nenhum sinal de Alice, Black ou qualquer outra pessoa.

Dumbledore vagou pelos cômodos, procurando por algo, qualquer coisa que pudesse indicar o lugar para onde eles foram, mas não havia nada. Ele respirou fundo mais uma vez e voltou para o lado de fora, olhou para o corpo de Kingsley na superfície cristalina do lago e pensou que deveria ter ido até lá sozinho antes de chamar os aurores. Bom, ao menos a morte de Kingsley os deixaria ocupados o suficiente para desviar as atenções do desaparecimento de Harry Potter. 


Notas Finais


E ai?
Gostaram?
Espero que sim.
Aguardando ansiosamente os comentários.
Se'U


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