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História Harry Potter e a Ascensão do Príncipe - Cap.9


Escrita por: MayChagas

Notas do Autor


Olá, meus lindos.
Então, não vou enrolar aqui porque estou um pouco ansiosa, mas tenho que avisar que esse capítulo contem descrição de violência, se isso te incomoda, leia com cautela.
Sem mais.
Enjoy.

Capítulo 16 - Cap.9


Harry Potter e a Ascensão do Príncipe

Cap.9

 

“Os nossos desejos são como crianças pequenas: quanto mais lhes cedemos, mais exigentes se tornam.”

- Provérbio Chinês

 

Harry e Blaise estavam trancados na biblioteca da mansão jogando xadrez bruxo, o Sonserino tinha perguntado a Harry através do vínculo se ele queria companhia, porque estava sentindo que o que rapaz estava entediado, o moreno aceitou a companhia porque ele realmente estava a ponto de enlouquecer. Gael estava enroscada em seu colo preguiçosamente, vez ou outra erguendo a cabeça para olhar o jogo, mas logo desviando a atenção porque não era interessante o suficiente, era uma tarde calma, ao menos até Harry sentir a presença magica de Tom entrar na mansão. Era algo intenso e selvagem, diferente do que de costume, era obvio que Blaise sentiu também porque sua postura ficou mais tensa. Haviam outras pessoas com o Lorde então Harry se transformou em Mordred, Blaise olhou para ele fascinado, aquela não era a primeira vez que ele via a transformação, Harry já havia mostrado antes, mas o Sonserino sempre achava interessante.

Eles desceram as escadas apressadamente, a excitação de Harry aumentando a cada degrau, a magia de Tom parecia descontrolada, meio maníaca e o moreno se perguntou se ele estava ferido ou algo assim, embora a energia parecia beirar a animação e não qualquer coisa ruim. Os rapazes chegaram na sala de estar e encontraram o Lorde e três comensais, nenhum deles pertencia ao círculo interno, então Harry não se preocupou em lembrar seus nomes, no chão, entre eles havia um homem de joelhos, ele estava sujo e tentava se encolher o máximo possível, seus cabelos desgrenhados cobriam o rosto, mas Harry não precisava vê-lo para saber quem era, o sorriso cruel no rosto de Voldemort lhe dava a resposta, sem perceber, Harry riu também.

- Acho que este é o presente que eu estava lhe devendo. – Anunciou Voldemort com animação.

- Onde ele estava? – Perguntou o mais jovem, sua voz era calma, mas ele sabia perfeitamente como sua magia estava estalando ao seu redor, Blaise deu alguns passos para trás e não foi o único.

- Estava tentando se esconder com alguns antigos aliados na Bulgária. – Respondeu o Lorde, chutando o homem no chão, que se encolheu ainda mais.

- Quero falar com ele, mas não acho que aqui seja o lugar apropriado.

- Vamos para o salão de Mármore.

O rapaz acenou e voltou a subir as escadas, ele sentiu o Lorde vindo atrás dele e ouviu enquanto o homem maltrapilho era arrastado através das escadas. Chegaram a sala de Mármore e o Lorde o largou duramente sobre o piso antes de trancar a porta. Mordred caminhava ao redor do homem, como um predador avaliando sua presa.

- Igor Karkaroff. – Chamou o rapaz, saboreando cada silaba do nome enquanto assistia o velho diretor tremer a seus pés – É um prazer finalmente encontra-lo outra vez. Pare de se encolher como um rato e olhe para mim, tenho alguns questionamentos a fazer. – Ordenou o mais jovem, o velho do chão hesitou um pouco, mas cumpriu a ordem, seu rosto sujo tinha um corte do lado esquerdo e marcas de lagrimas sobre a bochecha, Harry achou que o homem não poderia parecer mais patético do que aquilo.

- Quem é você? – Perguntou ele, a mesma voz grasnada que ele tinha escutado nos corredores da escola, a mesma voz que zombou dele durante semanas no cativeiro, agora parecia temerosa e quebradiça.

- Não é você quem faz perguntas aqui. – Sibilou Harry, usando sua magia borbulhante ele jogou o homem contra a parede mais afastada da sala fazendo seu corpo se chocar e cair como um saco de trapos, uma mancha de sangue apareceu contra o mármore branco onde sua cabeça tinha batido – Vamos começar com uma pergunta simples. A quem você serve?

- O que? – Perguntou o outro confuso, o rapaz suspirou exasperado.

- Diffindo! – Entoou o rapaz, causando um corte fundo na coxa direita do bruxo no chão, Karkaroff agarrou a coxa sangrenta e gritou de forma seca – Erecto. Acho que fiquei um pouco irritado, essa era uma pergunta bem simples, mas vamos continuar... – O sangue escorria do ferimento profusamente criando uma poça crescente sobre os pés do bruxo agora de pé – Vou perguntar outra vez, e eu espero uma resposta sincera. A quem você serve? Obviamente não é ao Lorde das Trevas.

O mais jovem estava sorrindo e indicando o Lorde sentando em uma poltrona no canto da sala, apenas assistindo a cena se desenrolar a sua frente, Voldemort sorriu de volta quando encontrou seus olhos e o diretor tremeu de medo.

- Ele é maior do que o Lorde das Trevas. – Disse o homem, com falsa coragem e sem encarar os olhos do rapaz – Ele será maior.

- Maior do que Lorde Voldemort?! – Riu o rapaz – Esse é alguém que valeria a pena conhecer. Diga-me, quem é esse.

- Mordred, o Príncipe das Trevas. – Respondeu o homem com convicção.

Harry ficou sem reação por alguns segundos, assimilando o que tinha acabado de ouvir, e quando ele fez começou a gargalhar como nunca antes. Karkaroff estremeceu de medo, mas o Lorde estava olhando para ele com um sorriso divertido, demorou vários minutos antes do mais jovem conseguir se acalmar o suficiente para voltar a falar e quando o fez estava sentindo-se um pouco sem ar.

- Mordred. – Disse ele, o nome nunca tinha soado tão engraçado quanto naquele momento – Você acha que você serve a Mordred?! Oh, essa deve ser uma história realmente interessante de se ouvir. Vamos, vamos, me conte... quando Mordred entrou em contato com você?

- Eu não vou te dizer nada. – Rosnou o homem, mas não tinha tanta força, sua pele estava pálida e meio esverdeada, provavelmente pela perda de sangue – Não importa o que você faça, não importa que você me mate. Meu mestre vai encontra-lo e faze-lo pagar.

- Eu não pretendo te matar tão cedo, na verdade, não estou com nenhum pouco de pressa. – Sibilou o rapaz outra vez, seus olhos verdes cintilando de uma forma muito perigosa e ele viu um arrepio correr pelo corpo de Karkaroff – Há tanta coisa que eu gostaria de fazer antes... Tem alguns feitiços que eu adoraria testar e nunca tive a oportunidade. Vamos começar por: Flagrate Cibus.

- AAAAAHHHHH! – Karkaroff gritava com toda sua força enquanto uma linha de fogo era esculpida em seu peito, incendiando as roupas e fazendo o tecido queimado misturar-se a carne, um X atravessando o peito do ex-comensal ainda estava um pouco chamuscado quando o rapaz parou.

- Você acha que ele vai morrer se não curarmos as feridas? – Perguntou o rapaz a Voldemort, sua voz era tão calma e estável que qualquer um pensaria que eles não estavam fazendo nada diferente de tomar um chá da tarde.

- Não. – Respondeu o Lorde sem qualquer hesitação – Bruxos são bem resistentes a tortura. Você pode continuar nesse ritmo por horas e ele ainda não estará perto de morrer.

- Você já testou esses limites, não é?! – Perguntou ele com curiosidade, o Lorde sorriu ao invés de responder, mas Harry já imaginava, ele se voltou para a forma ofegante de Karkarrof, o homem estava caído no chão novamente - Erecto. Onde estávamos? Sim, sim... Malus.

Harry gostava particularmente daquela maldição, não só porque causava uma sensação deliciosa em seu corpo quando ele usava, mas porque ela quase bonito de se observar a forma como qualquer coisa derretia sob o jato incolor de sua varinha, ele mirou o antebraço de Karkaroff, no lugar onde ele sabia que a Marca Negra ficava, o homem não merecia mais aquela marca. Ele assistiu a magia fazer efeito e derreter aquela sessão do braço do homem, escorrendo pelos dedos misturado com carne e sangue e pingando no chão enquanto ele gritava a plenos pulmões. O mais jovem podia ver os músculos danificados sob o ferimento, expostos para quem quisesse ver, ele sabia que deveria estar se sentindo mal por isso, mas ele não conseguia se sentir, e na verdade, ele não queria, Karkaroff merecia aquilo, não só pelo que fez com o próprio Harry, ele sabia bem que não tinha sido o único a sofrer em suas mãos, ele não tinha certeza, mas tinha fortes dúvidas de que seus parentes sofreram.

- Ele desmaiou. – Disse Voldemort e Harry foi trazido de volta a sala de mármore, Karkaroff ainda estava suspenso no ar, mas não se movia – Você está bem? Se você não quiser fazer isso eu posso continuar daqui. – Ofereceu o Lorde e Harry sorriu para ele.

- Não. Eu consigo, eu quero fazer isso.

- Muito bem, então. – Voldemort se acomodou melhor em sua cadeira e cruzou as pernas, voltando a ser apenas um observador atento.

- Enervate.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Karkaroff acordou gritando e olhando para o braço arruinado, o pavor em seu rosto era completo quando ele olhou para o rapaz outra vez.

- Pronto para responder as minhas perguntas agora? – Perguntou o mais jovem, o diretor olhou para ele com raiva em seus olhos, cuspiu no chão e apertou a mandíbula obstinadamente – Como quiser. Já disse, eu não tenho pressa. Nigrias!

O conhecido comichão sob sua pele começou no mesmo momento em que o lampejo negro deixou sua varinha, um arrepio de prazer correndo por toda sua coluna enquanto a magia trabalhava. A mancha negra surgiu logo abaixo da queimadura no peito de Karkaroff e sangue preto começou a escorrer da ferida, ele borbulhava enquanto o mais jovem empunhava a varinha, como se o sangue estivesse fervendo no lugar escurecido. Karkaroff tossia entre os gritos esganiçados, como se sua garganta não conseguisse suportar o abuso, ele desmaiou outra vez e Harry respirou fundo antes de acorda-lo, o rapaz sentia a magia tentando se descontrolar, como tinha sentido várias vezes antes, mas ele não permitiria dessa vez, ele tinha outros planos e sua magia não iria interferir.

- Enervate. – Karkaroff não acordou gritando dessa vez, mas sim choramingando e embanado o braço arruinado contra o peito igualmente ferido – Você pode começar a falar quando quiser, eu ainda vou te machucar, mas provavelmente vou parar para te ouvir. – Não houve resposta do diretor, mas Harry não esperava por uma, se ele fosse sincero consigo mesmo, ele queria que o homem resistisse por mais algum tempo – O que agora?! Veritas.

Harry tinha lido sobre aquele feitiço em particular no dia anterior, ele não entendeu bem como funcionava e achou que essa era uma ótima oportunidade de entende-lo. Dois pequenos furos roxos surgiram logo abaixo da garganta de Karkaroff, pareciam muito inócuos, mas Harry sabia melhor, porque o homem começou a se debater e gritar com força renovada, seus olhos pareciam meio sem foco e enlouquecidos, como um animal encurralado, mas o feitiço do rapaz o impedia de sair do lugar.

- Existe uma razão para você estar evitando o Cruciatus? – Perguntou o Lorde depois de alguns momentos, Harry abaixou os olhos, não querendo olhar para o outro enquanto respondia.

- Sirius disse que é perigoso para mentes fracas. – Admitiu o rapaz.

- Você acha que tem uma mente fraca?! – Perguntou Voldemort, não havia julgamento em sua voz, apenas curiosidade, ele se levantou e caminhou até Mordred e sua vítima – Por que você pensaria algo assim?

- Você sabe como minha magia enlouquece e eu perco o controle. E se eu ficar louco quando usar o Cruciatus?!

- Acho que você não entendeu quando Sirius explicou. – A mão do Lorde estava em seu ombro, formigando com a magia persistente sobre sua pele – Cruciatus, pode ser viciante para quem usa, esse é o tipo de perigo que ela oferece, mas não é diferente de nenhuma outra magia das trevas. Você tem usado esse tipo de magia por mais de um ano agora, e eu não vejo você perseguindo essa sensação.

- Mas eu sinto. – Ofegou o rapaz, um pouco envergonhado – Eu sinto o desejo de usa-las cada vez mais. É tentador, a sensação que causa no corpo.

- Você não é escravo de sua magia, pequeno. Você a controla e não o contrário, não tenha medo de usa-la. – O lorde estava muito perto agora, o rapaz podia sentir a forma como seu peito subia e descia encostado as suas costas, ele podia sentir o sopro de sua respiração na orelha enquanto o homem falava – Você não tem a mente fraca, nada sobre você é fraco.

O rapaz respirou fundo mais uma vez, tentando se desligar da forma maravilhosa como o corpo do Lorde encostava-se ao seu e voltar a se concentrar no diretor se contorcendo a sua frente.

- Cruccio. – A voz era quase um sussurro.

Karkaroff se contorceu e gritou até não existisse mais nenhuma voz para gritar, Harry sentia deliciosos pulsos de magia percorrer seu corpo e quanto mais vontade ele tinha de machucar Karkaroff, mas potentes esses pulsos ficavam. O mais jovem estava tremendo de prazer quando finalmente suspendeu a maldição, as mãos do Lorde apertavam firmemente seus ombros, como se tentasse aterra-lo na realidade.

- Eu...eu vou fazer...qualquer coisa... – Disse o ex-comensal, sangue escorrendo de sua boca e o ar sendo puxado com força para dentro dos pulmões – Eu sou seu agora...você é meu mestre, apenas pare.

- Hn. – Harry saboreou o prazer alguns segundos antes de dizer qualquer coisa – Sabe a parte mais interessante disso tudo. De acordo com você, eu já era seu mestre quando você entrou nesta sala.

- O..o que? – Perguntou Karkaroff, a voz era pouco mais do que um lamento.

- Você disse que seu mestre é Mordred, o Príncipe das Trevas. – Explicou o rapaz, ele também estava respirando de forma densa, mas por uma razão completamente diferente da do diretor arruinado a sua frente – Acontece que eu sou Mordred.

- Não... não pode ser... Ele ... – O homem engoliu em seco antes de continuar – Ele não está ao lado do Lorde das Trevas. Ele quer que o Lorde seja destruído.

- Você tem algum tipo de plano maléfico do qual não estou ciente? – Perguntou Voldemort diretamente no ouvido do rapaz, ele não tinha se afastado, e Harry podia ouvir sua risada retumbando contra suas costas, deveria ser estranho, ter Voldemort brincando com ele sobre isso enquanto Karkaroff estava apenas alguns passos longe de perder a consciência outra vez, mas não era, parecia tão agradável e normal quanto qualquer outra piada que compartilharam durante um jantar.

- Quando foi seu primeiro contato com Mordred? – Perguntou o rapaz, tentando ignorar a necessidade do seu corpo de se inclinar contra o Lorde.

- Duas semanas depois da invasão de Saint’Mungus. – Ofegou o homem, ele obviamente tinha desistido de lutar – Ele me procurou na escola.

- O que ele queria?

- Ele tinha um plano para destruir o Lorde das Trevas. Ele me falou sobre uma profecia, uma que dizia que Harry Potter e o Lorde das Trevas estavam fadados a se destruir. Ele queria garantir que isso acontece.

- Uma profecia?! – Dessa vez foi o Lorde quem perguntou, seus dedos se fechando com força quase dolorosa sobre os ombros do rapaz a sua frente – Você a ouviu?

- Ele disse que me mostraria se eu fosse útil.

- E como você deveria ser útil?

- Harry Potter não parecia mais interessado em batalhar. Meu trabalho era lembrar a ele o que estava em jogo, e quem era o inimigo.

- E você fez isso, não é?! – Os olhos do rapaz estavam cintilando sobre o diretor, frios e perigosos, como um portão que levava diretamente a morte – Tentou quebrar seu espirito e determinação.

- E eu estava conseguindo. – Grasnou o homem – Mas de alguma forma o pirralho fugiu, e eu sabia que Mordred não perdoaria minha falha. Então eu tentei recapturar o garoto usando seus parentes, fazendo ele aparecer, mas não funcionou... Eu sabia que deveria fugir ou ele me mataria. Eu não deveria matar seus parentes antes que alguém o resgatasse, ele deveria ter um sentimento de falsa segurança antes do próximo golpe.

- Cruccio! – Gritou o rapaz, incapaz de se conter, então era verdade, então Karkaroff tinha ferido seus parentes, os tinha matado, apenas para tentar recaptura-lo.

Dessa vez o moreno só se deteve quando o outro bruxo desmaiou outra vez, caindo como um saco de roupa suja no chão da sala de mármore que agora estava coberto de fluidos corporais. Harry deixou a imagem de Mordred se desvanecer e estava observando o corpo desacordado de Karkaroff balançar com espasmos no chão, a magia ainda estava ao seu redor, enlouquecida e ele respirava pesadamente. Ele ouviu um ofego e demorou alguns segundos para notar que não tinha sido dele, ele olhou para trás e encontrou Tom, que tinha abandonado a imagem de Voldemort em algum momento é lhe encarava com olhos famintos, ele estava prestes a perguntar o que estava errado quando Tom apertou seu ombro com força e o virou de frente para ele, uma corrente elétrica intensa passou por seu corpo fazendo-o tremer, Tom ofegou novamente e o puxou para si, antes que ele pudesse questionar o que estava acontecendo os lábios do lorde estavam nos seus, quentes e macios.

Harry não os imaginava assim, todas as vezes que sua mente vagava nessa direção contra a sua vontade, ele imaginava que os lábios do homem seriam frios como todo o resto de seu corpo, foi uma surpresa maravilhosa estar errado.

O jovem estava tão chocado que só começou a retribuir o beijo quando a língua do lorde pressionou sobre os seus lábios, pedindo passagem e prometendo fazer valer a pena. Ele abriu a boca e Tom não hesitou em intensificar o beijo, mapeando a cavidade da boca do menor com uma sede tão grande quanto a de um homem perdido no deserto, Harry tentou acompanhar, mas logo ele foi reduzido a uma massa quente de prazer, sua cabeça começou a rodar um pouco e ele imaginou que era a necessidade de ar, mas não conseguiu se obrigar a parar de beijar o homem, foi Tom quem parou, mas manteve seus rostos próximos, como se não pudesse suportar a ideia de se afastar. Harry compreendia aquele sentimento.

- Oh, Merlin, eu quero fazer isso por tanto tempo. – Ofegou outra vez o mais velho, havia um sorriso hesitante em sua voz e seus olhos estavam fechados.

- E por que não fez?! – Questionou Harry, sua voz parecia tão grave e frágil que ele teria se envergonhado em qualquer outra situação, naquela, não havia espaço dentro de si para qualquer coisa diferente de prazer e contentamento, porque Lorde Voldemort tinha apenas acabado de dizer que queria beija-lo por muito tempo e ele quase não conseguia acreditar que aquilo era real.

- Realmente, por que não fiz?! – Perguntou o lorde sorrindo antes de mergulhar nos lábios do rapaz outra vez, Harry jogou seus braços ao redor do pescoço de Tom e inclinou-se para aprofundar o beijo.

Tom empurrou o corpo de Harry para trás, fazendo-o retroceder por vários passos até que suas costas bateram contra a parede, nenhum dos dois abrandou o beijo por conta disso, muito pelo contrário, o lorde desceu as mãos para a cintura de Harry, apertando-o com força e suspendendo-o levemente do chão, para que o peso do menor estivesse apoiado contra seus quadris, Harry gemeu no beijo, incapaz de se conter e sem ter certeza se ele queria mesmo se conter. Não importava que Karkaroff estava desmaiado a alguns passos dali, ou que houvessem comensais esperando no andar de baixo, tudo que importava é que eles estavam finalmente fazendo aquilo. Era como se estivessem esperando por isso durante toda a vida, como se seus lábios tivessem sido criados para se tocarem daquela maneira, e seus corpos para se encaixarem daquela forma perfeita. Tom, mordeu os lábios do rapaz fazendo-o gemer no fundo de sua garganta, o que só lhe rendeu uma nova mordida.

Quando Harry começou a tentar se livrar das roupas de Tom, o homem se afastou ofegante, colocando uma distância relutante entre eles.

- Qual o problema?! – Perguntou Harry, quando tentou se aproximar outra vez e Tom o manteve a distância do braço.

- Nós temos algumas coisas para resolver. – Disse o homem, e sua voz estava tão afetada quanto a de Harry, o que fez o rapaz sentir-se um pouco melhor – E depois temos que conversar sobre isso.

- Conversar sobre?! Eu não quero conversar sobre, eu quero fazer mais disso. – Admitiu Harry, corando até a raiz do cabelo.

- Posso ver que você quer. – Implicou Tom, dando um olhar significativo para as calças de Harry, o rapaz corou ainda mais intensamente – Acredite em mim, eu também quero. Mas há coisas que temos que discutir antes de prosseguir com isso.

- Mas, nós vamos prosseguir com isso, certo?! Você não vai colocar de lado fingir que não é importante?!

- Como eu disse, temos coisas para conversar sobre isso. Mas antes, temos que esvaziar a casa, você não concorda?!

- Não podemos só ordenar a todos que saiam agora?! – Questionou Harry, a voz cheia de esperança, Tom sorriu.

- Nós ainda temos que priorizar. Anda, não faça pirraça, volte a ser Mordred.

Harry bufou, mas obedeceu, ambos garantiram que Karkaroff estaria bem preso quando finalmente despertasse o que provavelmente demoraria horas, selaram as portas da sala de mármore para qualquer um além deles e logo eles eram Mordred e Voldemort descendo as escadas para lidar com seus comensais. Cada um deles desejando acabar com aquilo o mais rápido possível.


Notas Finais


E ai?
Gostaram?
Finalmente, né gente?! Hahahahahahahaha.
Estarei esperando seus palpites e seus comentários ansiosamente.
Se'U


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