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História Harry Potter e a Ascensão do Príncipe - Cap.12


Escrita por: MayChagas

Notas do Autor


Então, infelizmente o capítulo passado não teve bônus, por isso a atualização demorou mais do que o normal para chegar, mas aqui estou.
Eu sei que ainda tem comentários para responder, não se preocupem que eles serão respondidos antes de segunda-feira, apenas continuem tendo paciencia comigo, estou passando por um momento complicado.
Sem mais delongas.
Enjoy.

Capítulo 21 - Cap.12


Harry Potter e a Ascensão do Príncipe

Cap.12

 

“A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande.”

- Roger Bussy-Rabutin

 

Harry estava sentado na banheira de Tom por quase quarenta minutos, apenas magia impediu a agua de ficar desconfortavelmente fria, ele sabia que eles tinham que se encaminhar a mansão Malfoy em poucas horas, mas simplesmente não conseguia se forçar a sair da agua. Era estupido e infantil, mas não havia como impedir, aquela seria sua última noite em casa por muito tempo, ele queria prolongar o máximo possível. Quando estava completando a marca de uma hora Tom bateu na porta e entrou sem esperar por uma resposta, olhou para Harry sentado na banheira abraçando os próprios joelhos contra o peito e suspirou caminhando até ele e se sentando na beirada.

- Eu odeio o plano. – Admitiu Tom, e Harry olhou para ele, grandes olhos verdes brilhantes, Tom sorriu sem qualquer humor – Mas é um bom plano.

- Eu sei disso. – Murmurou Harry, quase baixo demais para ouvir – E eu não estou voltando atrás nem nada... Eu nem sei porque estou hesitando.

Era mentira e os dois sabiam disso. Harry estava hesitando porque sair da mansão significava se colocar em perigo de novo, voltar a estar sob o radar de Dumbledore e ter que lidar com seja lá o que for que o diretor estava planejando, sair da mansão significava passar a acordar sozinho na cama todas as noites, a não se sentir seguro, saber que Karkaroff estava agora preso nas masmorras e completamente incapaz de feri-lo outra vez era um conforto menor, mas era um conforto tão pequeno que quase não tinha significado, certamente haviam outros além de Karkaroff que poderiam feri-lo, pessoas mais qualificadas e ele não teria Tom por perto para fazê-lo se sentir seguro.

- Nada vai acontecer com você, pequeno. – Disse o lorde como se soubesse exatamente o que estava se passando na cabeça de Harry, talvez ele soubesse – Você estará cercado por agentes do ministério e pela imprensa, ninguém vai poder chegar até você despercebido e se alguém chegar, você pode mata-los. – A mão de Tom estava em seu cabelo, acariciando as mexas molhadas e acalmando não apenas o rapaz na banheira, mas a si mesmo.

- Talvez eu só esteja lamentando o fato de que vou ter que voltar a me comportar como um adolescente inocente. – Brincou Harry, tentando aliviar a tensão, Tom riu.

- Você é um adolescente inocente. – Respondeu o Lorde e em uma demonstração de coragem e infantilidade, Harry abaixou os joelhos, mostrando toda sua nudez sem qualquer cobertura.

- Eu sou? – Perguntou o rapaz maliciosamente, Tom riu outra vez e desviou os olhos para longe do corpo tentador de Harry, o garoto seria sua morte de uma forma ou de outra.

- Nós temos que sair em meia hora. – Objetou Tom, levantando-se da beira da banheira e caminhando em direção a porta para impedir a si mesmo de atrasar ainda mais seus planos – Você precisa se vestir, a noite será longa.

Harry bufou enquanto assistia Tom se retirar do aposento, ele ainda achava difícil acreditar que algo tinha mudado entre eles quando Tom saia assim, parecendo minimamente afetado, se não fosse a forma como o homem se agarrava a ele todas noites, ou a forma como a sensação de seus beijos se perduravam por horas em sua pele ele poderia facilmente atribuir todas as suas lembranças a imaginação fértil.

O rapaz se levantou e se secou rapidamente, mas saiu do banheiro completamente nu, decidido a vestir-se no quarto e provocar Tom apenas um pouco mais. Infelizmente, Tom era muito esperto e provavelmente já previra aquela atitude, portanto o quarto estava vazio. Harry se vestiu rapidamente, e desceu para encontrar o lorde na entrada esperando por ele, usando a imagem de Voldemort com Nagine sobre seus ombros, Gael veio até ele e tomou uma posição muito similar a de sua mãe, o mais jovem assumiu a imagem de Mordred e eles saíram.

Na mansão Malfoy todos os comensais já estavam reunidos e ansiosos, Harry sabia que ainda precisaria esperar por pelo menos duas horas e ouvir relatórios chatos até que o círculo interno pudesse se retirar para a biblioteca, onde as coisas realmente importantes seriam discutidas, então ele cuidadosamente arrumou sua imagem inexpressiva e prestou apenas metade de atenção a tudo que era dito, demorou mais do que ele previu, mais finalmente a massa de comensais foi dispensada e o jantar vou servido ao círculo interno, Draco apareceu para o jantar, mas ele parecia ainda mais inquieto que o comum, sentado ao lado de Theo e olhando constantemente para Bellatrix, que estava sorrindo irritantemente como se soubesse de algo que mais ninguém sabia, Harry imaginou que ela deveria mesmo saber. Mesmo que todos ali soubessem a verdade sobre ele, Harry só se desfez da imagem de Mordred quando estavam fechados na biblioteca, Draco não estava presente, mas surpreendentemente, Theo estava, Harry viu o choque de Lucius quando Harry apertou a mão do garoto com familiaridade e imaginou o qual surpreso o loiro estaria se soubesse sobre seu passado com Draco. Eles se sentaram, chá foi servido e então todos começaram a parecer muito mais tensos.

- Yanxley, presumo que tudo esteja correndo de acordo com os planos. – Começou o Lorde, Yanxley olhou para ele brevemente antes de engolir em seco porque aquilo não era uma pergunta.

- Scrimgeour foi difícil de convencer, mas finalmente se juntou pessoalmente as buscar de Harry. Ele estará na equipe investigando o castelo em ruinas amanhã. – Respondeu o comensal, Voldemort acenou e se virou para Lucius.

- E você garantiu que as camadas de proteção estejam danificadas o suficiente para que uma grande explosão de magia vá rompe-las no momento certo e não antes disso. – Afirmou novamente e foi a vez de Lucius se mover desconfortavelmente no sofá.

- Sim. – Disse o homem, mas ele não parecia completamente certo – Porém, como eu disse antes, a explosão de magia precisará ser maciça, o mais aconselhável seria que alguém mais estivesse lá para auxiliar o Sr.Potter e destruí-las por dentro.

- Você está insinuando que eu não sou forte do suficiente, Lucius?! – Perguntou Harry, sabendo que Lucius ficaria extremamente desconfortável por ser chamado a atenção daquela forma.

- Estou apenas dizendo que devemos pensar em contingencias. – Esclareceu Lucius, previsivelmente incomodado, mas ao menos agora ele conseguia olhar para Harry sem se sentir coagido a encarar os próprios pés – Qualquer plano pode ser arruinado por excesso de confiança.

- Lucius está certo. – Disse o Lorde, todos olharam para ele, Lucius parecendo muito aliviado – Mas eu não estou nem minimamente preocupado com a capacidade de Harry de explodir as barreiras. Já tive demonstrações suficientes dessa capacidade em particular a essa altura.

Dessa vez foi Harry quem se sentiu incomodado e forçado a olhar para baixo, seu estomago estava se torcendo desconfortavelmente enquanto ele pensava nos momentos aos quais Tom se referia, momentos em que ele quase perdeu o controle de sua magia, Gael pareceu sentir sua inquietação e se apertou mais firmemente sobre seus ombros, sibilando suavemente sem dizer nada realmente, apenas para acalma-lo.

- Se mais alguém estiver lá comigo será um problema. Por mais cuidadosos que vocês possam ser, não há garantias de que algum dos aurores não conseguiria uma pista sobre sua presença e isso levantaria perguntas que nós definitivamente não queremos. – Disse Harry, ele não falou sobre o fato de seria perigoso para qualquer pessoa estar na presença dele durante uma explosão magica, eles não precisavam dessa informação.

- Bella, você acha que ele está preparado o suficiente para ter alguém vasculhando sua mente depois da poção? – Foi a primeira vez na noite que o Lorde fez realmente uma pergunta e novamente Harry se perguntou porque Bella parecia estar um nível acima de todos os outros.

- Oh, o garoto é natural. – Disse ela animadamente, parecendo exalar um orgulho quase maternal quando olhou para ele – Ele poderia convencer até mesmo você de que as coisas que ele está pensando são reais e não projetadas.

- Snape, imagino que as poções já estejam prontas para administração. – Continuou o Lorde, voltando ao tom de ordem ao invés de perguntas.

- Sim, mas elas não devem ser tomadas juntas sob nenhuma circunstância, pelo menos uma distância de meia hora entre a poção bloqueadora e o imunizador de Veritasserum. – Disse Snape com determinação olhando diretamente nos olhos de Harry quando acrescentou - Você vai sentir uma dor de cabeça terrível, mas não se preocupe em tentar disfarçar, vai ser perfeitamente aceitável estar com dor de cabeça considerando a forma que vão encontrar você. Eu realmente não acho que as pessoas no ministério vão tentar administrar Veritasserum em um bruxo menor de idade, ainda mais sendo quem é, mas é bom estar preparado, se eles lhe derem Veritasserum, o primeiro gole vai queimar como ácido, você não pode demonstrar isso.

Harry acenou, sentindo-se muito menos incomodado com os efeitos colaterais das poções do que com todas as outras coisas que envolviam aquele plano. Snape ainda olhava para ele com preocupação e pelo canto do olho o rapaz pode ver Theo parecer mais e mais enjoado e então ele ficou feliz que Draco não estivesse com eles ali também, o loiro provavelmente não conseguiria ficar quieto se soubesse tudo que Harry teria que fazer no dia seguinte, Draco era muito mais sensível do que gostava de aparentar.

Nott sênior foi perguntado sobre as pistar falsas que criou para levar os aurores até as ruinas de um castelo no País de Gales onde eles executariam o plano, Sophia disse quem contou o que a quem e como ela tinha conseguido disseminar aquelas informações, Harry voltou a escutar aquilo apenas com metade de sua atenção, não era tão interessante ou importante para ele. A reunião acabou e eles se levantaram e se despediram, Harry estava se sentindo muito mais cansado do que deveria estar e o enjoo que tinha começado logo no começo da reunião não tinha feito nada além de piorar.

Eles voltaram para a mansão e tudo que o rapaz queria fazer era se enfiar na cama e se agarrar vergonhosamente a Tom sem pensar em tudo que aconteceria pela manhã, mas ele não podia, ele ainda precisava checar se todas as suas coisas já estavam dentro do malão, Sophia viria busca-lo pela manhã e cuidaria para que ele fizesse toda a viagem até as mãos de Hermione que o plantaria de volta a casa do Weasleys. O rapaz se arrastou pelas escadas até seu quarto, ele quase não tinha passado tempo nenhum lá desde que seus pesadelos começaram e ele praticamente se mudou para o quarto de Tom, inicialmente ele ainda voltava lá para buscar suas roupas e outras coisas, mas muito rapidamente suas coisas começaram a aparecer dentro dos armários de Tom e obviamente nenhum deles falou sobre isso, Harry apenas parou de frequentar seu suposto quarto.

Mesmo que ele não entrasse lá a vários dias ele se lembrava perfeitamente que não havia um espelho no meio do quarto antes, alias em nenhum lugar do quarto, ele nunca tinha visto aquele espelho em particular. O espelho tinha uma moldura grossa e dourada, ele parecia antigo, Harry se aproximou, analisando curiosamente os entalhes ricamente trabalhados nas laterais, ele estava tão distraído com isso que demorou a perceber que a imagem no espelho não estava realmente refletindo seu próprio quarto, quando ele finalmente olhou para o reflexo, foram os olhos de Tom que ele encontrou, o homem estava sorrindo para ele maliciosamente enquanto desabotoava os punhos de sua camisa de seda, por um segundo Harry achou que aquele era o espelho de Ojesed que ele encontrou em seu primeiro ano e ele estava olhando para o que mais queria, mas rapidamente afastou aquela ideia, porque se esse fosse o caso o rapaz estaria na imagem com o Lorde.

- O que é isso? – Perguntou Harry para si mesmo, debatendo se era ou não seguro tocar a coisa.

A risada de Tom foi audível e clara como se eles realmente estivessem um na frente do outro e então Harry ergueu a mão e tocou o vidro, era frio, liso e muito solido, embora a imagem fosse tão límpida que Harry poderia pensar que era uma porta para ser atravessada.

- Esse é meu presente de despedida para você. – Disse Tom, parecendo tão perto e tão presente, mesmo que estivesse obviamente em seu próprio quarto do outro lado do corredor – Achei que seria melhor termos alguma forma de nos comunicarmos quando você estiver no castelo que não envolvesse Gael e Nagine, nós dois sabemos que elas são implicantes o suficiente sem saber de tudo que falamos e fazemos.

Harry corou um pouco ao pensar nisso, Gael e Nagine não tinham sido nenhum pouco inibidas enquanto implicavam com eles impiedosamente, mesmo durante a reunião com os comensais, Gael estava sibilando coisas que Harry estava muito feliz que nenhuma das outras pessoas presentes pudesse entender.

O mais jovem continuou olhando para o espelho, assistindo enquanto Tom se livrava da parte superior de suas vestes, seus olhos fixos nas mãos de longos dedos desfazendo cada botão com cuidado e calma deliberada.

- Você pretende ficar ai me assistindo pelo resto da noite?! – Perguntou o mais velho e Harry balançou a cabeça, como se estivesse quebrando um feitiço – Termine de guardar suas coisas e venha dormir, o dia será cansativo amanhã.

Uma sombra escura estava no rosto de Tom agora, era obvio que ele também não queria pensar no que aconteceria no dia seguinte. Harry obedientemente arrumou seu malão e as últimas coisas que guardou foram o espelho reduzido e sua varinha, ele se sentia nu e indefeso sem ela, lembrando-se do tempo em que ficou preso na torre sem ela, ao pensar nisso Harry praticamente fugiu para o quarto de Tom, esperando que a presença do mais velho aplacasse essa corrente incomoda de pânico que estava crescendo nele.

Tom estava sentado sobre as cobertas usando apenas uma calça de pijama, seu torço pálido e definido parecia brilhar na luz das velas, a tatuagem exatamente igual a sua era bem obvia contra sua pele e Harry quis traçar as linhas com a ponta dos dedos, o homem sorriu para ele e indicou a cama com o queixo, obviamente convidando o rapaz a se juntar a ele, Harry não hesitou enquanto se livrava das próprias roupas até que estivesse usando apenas suas boxers, ele subiu na cama e se deitou ao lado de Tom, abraçando o travesseiro e aspirando o cheiro limpo que parecia uma mistura perfeita de seus aromas, a mão de Tom rapidamente encontrou seu caminho em seus cabelos, como sempre fazia.

- Está muito cansado? – Perguntou Tom, seus movimentos eram uma mistura complexa de caricias suaves e insistentes, Harry não sabia bem qual das sensações ele gostava mais.

- Mais mentalmente do que fisicamente. – Respondeu o jovem, Tom se arrumou melhor sobre a cama para que sua boca pudesse se conectar com o pescoço de Harry, lábios macios e úmidos tocando o espaço entre a mandíbula e o ombro, Harry se virou e encontrou seus lábios insistentemente, tirando uma das mãos que estava sob o travesseiro para tocar a pele de Tom e puxa-lo para mais perto, o Lorde não o impediu e se deixou mover até que seus corpos estivessem unidos sobre a cama, Tom puxava seus cabelos com força fazendo-o ofegar mais e mais a cada minuto até que se separam em busca de ar – Quando poderei ver você de novo?

- Toda noite se você quiser, foi por isso que mandei trazerem estes espelhos. – Respondeu Tom inocentemente e Harry quis da forma como o lorde também era infantil as vezes.

- Você sabe o que eu quis dizer. – Insistiu Harry, mas o lorde continuou a olhar para ele, fingindo que não entendia, o mais jovem revirou os olhos – Quando poderei voltar para cá?

Tom suspirou, tensão surgindo sobre seus ombros antes relaxados e Harry achou que deveria ter esperado até o dia seguinte para perguntar aquilo, para que eles pudessem ter tido pelo menos mais aquela noite de negação. O lorde segurou seu rosto com cuidado, garantindo que Harry estava olhando em seus olhos, o mais jovem se sentiu um pouco melhor ao perceber que Tom estava parecendo tão arrasado quanto ele com a perspectiva de se separarem, pelo menos era fácil acreditar nisso quando estava olhando em seus olhos com aquela intensidade.

- Não sei ao certo. – Parecia uma admissão dolorosa, então Harry não o interrompeu – Podemos tentar tirar você do castelo durante o natal, mas provavelmente não poderá passar muito tempo aqui.

- Eu poderia dizer que vou passar o natal com Blaise, pelo que eu entendi, agora todos sabem que ele é amigo de Hermione e Neville, eu posso ser amigo dele também. – O mais jovem não tinha certeza se aquela era uma ideia estupida ou não, mas ele se sentia um pouco melhor sabendo que essa possibilidade não era assim tão remota.

- Talvez. – Disse o Lorde, mas ele não parecia muito convencido – Não importa, nós vamos pensar em alguma coisa. Pode demorar um pouco, mas vamos nos encontrar o mais breve possível.

Eles olharam um para o outro por mais algum tempo, até que a tensão se tornou tão espeça que não poderia mais ser ignorada e Tom se inclinou para beija-lo outra vez, lento, profundo, quase passando um sentimento de saudade, Harry se entregou a isso, deixou Tom manobra-lo sobre a cama até que estivesse deitado de costas sobre os lençóis com os lábios de Tom sobre sua clavícula. A sensação era maravilhosa, mais do que o toque físico em si, era mais do que isso, sua magia parecia estalar a beira de sua pele, respondendo a magia de Tom, e a forma como o mais velho murmurava e soprava contra ele, deixava claro que o lorde estava sentindo o mesmo.

Tom desceu pelo seu peito, mordendo levemente sobre um de seus mamilos, mas não se detendo nele e continuando sua exploração, Harry estava muito longe para fazer qualquer coisa além de suspirar e se remexer sobre o colchão. O Lorde passou a traçar as linhas da runa em sua lateral com a ponta da língua, quase da mesma forma que Harry gostaria de fazer e o mais jovem gemeu sem se importar com o fato de que Gael ou Nagine poderiam ouvi-lo de qualquer lugar da mansão.

- Eu quero fazer isso desde o dia em que coloquei essa runa em você. – Sussurrou Tom, mordendo sobre seu quadril forte o suficiente para que a carne começasse a se avermelhar, mas Harry não estava sentindo a dor.

- Você poderia ter feito, você sabe que poderia. – Respondeu Harry, sua voz fraca e nublada, como ele imaginava que a de uma pessoa bêbada estaria.

- Eu não poderia, a verdade é que mesmo agora eu ainda não deveria, mas eu nunca fui bom em negar a mim mesmo as coisas que eu quero. – Disse o Lorde, sua boca tinha voltado para cima e ele estava dando exatamente o mesmo tratamento ao outro lado de Harry.

- Eu não sei porque você acha que não deveria, mas você está muito muito errado. – Harry estava empurrando as palavras para fora de sua boca e torcendo para que elas soassem compreensíveis, mas ele não tinha certeza se estava tendo qualquer sucesso.

Tom sorriu contra sua pele, mas não lhe dignou com nenhuma resposta verbal, ele mordeu o outro lado de sua cintura e voltou para cima, beijando Harry com fome. Seus corpos estavam colados e Harry podia sentir a ereção do lorde contra a sua e aquilo deveria ser a experiência mais maravilhosa e inebriante que ele já teve. Todo o corpo de Tom estava tenso, seus movimentos pareciam muito controlados enquanto ele esfregava seus corpos juntos, fazendo aumentar cada vez mais as ondas de prazer, Harry se pegou imaginando como seria o momento em que Tom parasse de se conter, que ele simplesmente se entregasse aquele prazer da forma que Harry se entregava.

A visão do mais jovem estava ficando cada vez mais turva e logo ele percebeu que era graças as lagrimas que se reuniam em seus olhos, tudo aquilo era demais para seu corpo adolescente aguentar, era estimulo demais e antes que ele pudesse dizer a Tom qualquer coisa sobre isso ele gozou, seu corpo inteiro ficou mole e pesado e ele poderia ouvir a risada divertida de Tom, mas parecia tão distante e de repente ele se sentiu tão cansado que ele não conseguiu pensar em nada para dizer. Harry sentiu a lambida fria de uma magia de limpeza sendo executada sobre ele e logo depois o corpo quente de Tom abraçando-o e puxando-o contra o seu peito, um beijo em sua têmpora e palavras sussurradas que ele estava grogue demais para compreender, logo ele estava perdido no mundo dos sonhos.

 


Notas Finais


E ai?
Gostaram?
Eu realmente espero que sim.
Então, vocês querem saber porque o Draco estava agindo mais estranho que o normal? Ou tem alguma ideia de qual era a razão?
Estarei esperando ansiosa por seus palpites, e espero encontrar vocês no bônus.
Se'U


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