1. Spirit Fanfics >
  2. Harry Potter e a Ascensão do Príncipe >
  3. Cap.13

História Harry Potter e a Ascensão do Príncipe - Cap.13


Escrita por: MayChagas

Notas do Autor


Então, mais uma vez eu estou atrasada. Esse capítulo não queria sair de jeito nenhum, mas finalmente, cá está ele.
Não vou enrolar mais., tenho certeza que vocês já estão ansiosos o suficiente.
Enjoy.

Capítulo 23 - Cap.13


Harry Potter e a Ascensão do Príncipe

Cap.13

 

“As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar.”

- Leonardo da Vinci

 

Acordar sozinho na cama não foi surpreendente, ele sabia que Tom se levantaria muito cedo para resolver cada detalhe de última hora, mas isso não tornava a sensação mais agradável, ele queria acordar preguiçosamente enrolado em Tom mais uma manhã. Ignorando seus desejos egoístas ele se sentou na cama, estalando todos os seus ossos e sentindo-se relaxado apesar de saber sobre tudo que teria que lidar em poucas horas, o rapaz sabia que aquela sensação não duraria muito, mas ainda assim ele se agarrou a ela. Pelo canto do olho ele pegou movimento ao lado da cama e se virou para encarar Gael que estava contornando o baú no fim da cama.

- Pensei que você estivesse evitando o quarto. – Implicou Harry mesmo tendo certeza de que se arrependeria de trazer o assunto no segundo em que as palavras deixaram sua boca.

- Eu tenho razões perfeitamente validas para evitar o quarto, e qualquer outra dependência da mansão em que você e Tom tenham ficado sozinhos por mais de vinte minutos, eu e minha mãe estamos pensando seriamente a começar a viver nos jardins. Você faz alguma ideia de como esse quarto cheira?! – Perguntou a cobra e Harry pensou em voltar a se deitar e esconder o rosto nas cobertas só para evitar mais constrangimento.

- Acho que tenho uma boa ideia. – Disse ele, fingindo não ser tão afetado quanto realmente estava pelas palavras da serpente – Então, o que você está fazendo aqui de qualquer forma?

- Daqui a pouco seremos separados e eu não tenho certeza de quanto tempo isso vai levar. – Sibilou Gael e Harry imaginou que se ela tivesse braços estaria dando de ombros – Eu não gosto da ideia de nos separarmos de novo por muito tempo, é errado para mim não estar perto para proteger você. Fico pensando que talvez as coisas teriam sido diferentes se eu estivesse com você na última prova.

Os dois nunca falavam sobre isso, Harry fazia o possível para sequer pensar sobre isso, principalmente agora que estava tão perto de voltar ao mundo magico onde coisas assim poderiam voltar a acontecer. Suor frio brotou em sua pele e ele se sentiu desconfortável, sentindo todo o relaxamento anterior se esvair de seu corpo, ele quis estar com Tom naquele exato momento, o Lorde afastava todas aquelas preocupações e incertezas, mas ele sabia que teria que lidar sozinho porque em pouco tempo ele não teria Tom ao seu lado quase todas as horas do dia, ele teria que se virar sozinho e lidar com seus próprios medos sozinho, tomando uma respiração profunda ele olhou nos olhos de Gael.

- Se fosse diferente você poderia estar morta, e não importa o que eu passei, eu passaria tudo de novo para ter certeza de que você não foi ferida.

- Não é assim que funciona, você sabe. Você é meu mestre, eu sou sua familiar, seria minha honra morrer por você. – Insistiu a serpente.

- E nós já tivemos essa conversa antes. Eu não quero ninguém morrendo por mim. – Suspirou o rapaz, sentindo-se cansado apesar de ter acabado de acordar – Não será por muito tempo Gael, logo eu voltarei a Hogwarts e Tom garantiu que vai arrumar alguma forma de te colocar dentro do castelo outra vez. Logo estaremos juntos de novo.

- Tom também não está feliz de se separar de você, você sabe. Ele cheira irritado e abrasivo todas as vezes que vocês falam sobre isso. – Harry se sentiu egoistamente melhor ao ouvir a cobra dizer isso, porque saber que Tom também sentiria sua falta trazia um calor ao seu peito que afastava um pouco do frio rastejando sobre sua pele quando pensava em deixar a segurança da mansão – Serão dias terríveis quando você sair, ele andando pela casa arrastando os pés e chutando os móveis. Fico feliz de ser sua familiar e não um dos bruxos que respondem a vocês, ele já ruim de lidar quando você está por perto.

- Eu também não estou pulando de alegrias, mas tem que ser feito. – Suspirou Harry e sua voz soou desagradavelmente resignada, ele se levantou da cama finalmente, olhando pela janela aberta e vendo que o dia mal tinha terminado de nascer.

A janela do quarto de Tom dava para o lado da colina e o orvalho na grama brilhava lindamente a luz fresca do sol, a distância as luzes do povoada ainda estavam acesas da noite anterior e era obvio que a maioria das pessoas lá ainda estava dormindo, era uma imagem maravilhosa que ele geralmente não parava para observar, ele lamentou esse fato, queria ter feito isso mais vezes, admirado a beleza da imagem de preferência com Tom ao seu lado. O rapaz balançou a cabeça para afastar o sentimentalismo matutino e caminhou até o banheiro para tomar um banho rápido e se vestir propriamente apesar de saber que logo estaria tirando aquelas roupas outra vez.

Tom não estava esperando por ele na sala de jantar, mas a comida estava disposta sobre a mesa de qualquer forma. Era estranho ver o jantar colocado para ele tão cedo pela manhã, mas Tom tinha insistido que ele deveria comer a mesma coisa que tinha comido em sua última noite em Hogwarts, apenas no caso de alguém checar o conteúdo de seu estomago, ambos sabiam que aquilo era provavelmente desnecessário, mas se Tom era qualquer coisa era um perfeccionista, então Harry suspirou sentando-se a mesa e comendo seu jantar fora de hora, Gael descansava em seu colo, decidida a não se afastar dele até que fosse absolutamente necessário, ele não estava incomodado, o peso da cobra sobre suas pernas era na verdade bastante calmante.

Terminado o café da manhã/jantar, ele não sabia muito o que fazer consigo mesmo, então ele subiu até seu quarto para fazer uma última checagem de seu malão, depois de confirmar pela terceira vez que tinha absolutamente tudo que precisava lá dentro ele vagou até o escritório e se deitou tortamente na poltrona de Tom, aspirando seu cheiro e desejando que eles tivessem mais tempo para se despedir propriamente do que realmente teriam. Ele pensou na noite anterior e no qual longe Tom permitiu que eles chegassem e imaginou que aquela tinha sido a ideia de Tom de dar-lhe uma despedida apropriada.

- Oh Meu Merlin! Você cheira assim mesmo quando vocês estão separados. Por favor, por favor, para de pensar em seja lá o que você está pensando. – Sibilou Gael e Harry riu ao invés de se sentir constrangido, mas de outra forma ignorou sua familiar e continuou a pensar nas mãos e na boca de Tom.

Harry estava alisando as escamas de Gael distraidamente quando sentiu mais do que ouviu Tom retornar a mansão, alguém estava com ele e Harry sabendo que era Yanxley nem se preocupou em mudar para a imagem de Mordred, ele apenas se sentou de forma mais apropriada e esperou, logo Voldemort entrou pela porta com o outro comensal logo atrás, Yanxley acenou um cumprimento frio para ele e o jovem retribuiu.

- Tudo fora daqui está em seu devido lugar, agora só nos resta preparar você. – Disse o Lorde e nenhum dos três perdeu o desagrado em sua voz, Voldemort estendeu o frasco cheio da poção vermelha que ele já conhecia e Harry não hesitou em pega-lo e engoli-lo sem sequer um segundo olhar, na outra mão do Lorde estava um jarro de barro que o rapaz nunca tinha visto mais sabia o que era então ele suspirou fundo e começou a desabotoar a blusa.

Yanxley arregalou os olhos quando Harry se despiu da cintura para cima sem qualquer preocupação, o rapaz sequer precisava ler sua mente para saber o que o comensal estava pensando, a maioria das pessoas estaria hesitante em estar tão vulnerável na frente de Lorde Voldemort, Harry riria se não estivesse tão tenso, afinal, ele sequer podia se lembrar quantas vezes Tom já tinha visto seu corpo nu, foi no meio desse pensamento que Harry se lembrou da noite anterior, da mordida de Tom em seu quadril e no fato de que hoje haveria um hematoma bem obvio ali.

- Yanxley, espere lá fora até que estejamos prontos. – Disse Harry, mantendo a voz firme e tentando segurar a blusa de uma forma relaxa, mas que ainda tampasse o hematoma.

O comensal parecia confuso e olhou para Voldemort como se estivesse esperando uma segunda ordem, mas tudo que ele recebeu foi um olhar frio.

- Você o ouviu. – Disse o Lorde e então Yanxley se apressou para fora do escritório tão rápido que seu corpo praticamente se chocou contra porta, Voldemort estava olhando para ele novamente, seus olhos vermelhos estavam quentes de uma forma que só ficavam quando focalizava Harry – Está se sentindo tímido de repente?

- Apenas achei que não seria uma boa ideia deixar Yanxley saber o que fazemos com nossas noites. – Brincou Harry, jogando a camisa sobre a poltrona de Tom e expondo o hematoma em seu quadril, Voldemort sorriu para ele quando deu alguns passos à frente, estendendo a mão para tocar a pele marcada, a ponta de seus dedos frios era agradável quando o mais velho amassou a carne com desejo e força, como se quisesse que a marca se tornasse mais nítida e duradoura.

- Quase me sinto tentado a manda-lo entrar novamente, apenas para que ele veja com toda certeza em quantos níveis você é meu. – Sibilou o lorde e Harry sentiu o corpo arrepiar, ele adorava quando Tom dizia o quanto o desejava.

- Você está soando assim tão possessivo porque está me mandando para longe?! – Perguntou Harry e sentiu o aperto em seu quadril se intensificar, ganhando uma nota dolorosa que era muito mais excitante do que desagradável, por um segundo ele pensou se deveria se preocupar com as tendências que estava desenvolvendo, mas então Voldemort tinha se tornado Tom outra vez e o estava beijando.

Enquanto a outra mão de Tom se aprofundava em seus cabelos Harry ouviu ao longe Gael sibilar algo como ‘parecem um par de coelhos’ e ele riu um pouco no beijo, não era cheio de desejo e calor como costumava ser, era mais cheio de saudade e angustia, e era exatamente como o próprio rapaz estava se sentindo também.

- Você vai estar de volta em pouco tempo. Nós vamos pensar em alguma coisa. – Prometeu Tom e Harry decidiu que iria se agarrar a aquelas palavras, Tom nunca tinha falhado com ele, e o rapaz tinha certeza que ele não começaria a fazer isso naquele momento.

Eles se afastaram um pouco, porque ambos sabiam que se continuassem a se tocar nunca conseguiriam seguir com o plano. Harry foi o primeiro a desviar os olhos, porque o vermelho nos olhos do lorde era pouco mais do que uma linha ao redor de sua pupila e seus olhos não deveriam estar muito diferentes.

- Você vai passar a pasta em mim? – Perguntou o rapaz sentindo mais tímido do que o normal – Eu poderia, mas é melhor que outra pessoa faça. Assim nenhuma parte da runa vai estar amostra, nem qualquer outra coisa que é melhor tampar.

Tom deu um sorriso pequeno antes de tirar a tampa do jarro, a pasta dentro era transparente como agua e bastante gelada quando tocou sua pele, mas Harry sabia que quando fosse passada sobre sua pele ela esconderia qualquer marca em seu corpo, tornando-as indetectáveis por setenta e duas horas a não ser que você soubesse exatamente o que você estava procurando. Tom começou pela runa cobrindo-a com cuidado, Harry assistiu enquanto ela desaparecia como se nunca tivesse estado ali, ele fez o mesmo com o hematoma em seu quadril e um próximo ou seu umbigo que ele nem tinha percebido que estava ali, então Tom o fez virar para que ele pudesse cobrir a cicatriz do selo também, a cicatriz era fina e branca agora e sempre estava mais quente que o resto de sua pele, Harry só queria que Tom fizesse um trabalho rápido sobre ela para que ele pudesse esquece-la, mas o Lorde se abaixou e a beijou com dedicação, arrastando seus lábios sobre as linhas que Harry sempre evitava olhar, mas sabia exatamente que desenho formavam, Harry suspirou quando seus lábios se afastaram para beijar seu ombro enquanto seus dedos os substituíam e cobriam a cicatriz com a pasta até que tivesse desaparecido assim como as outras marcas, Tom suspirou também antes de se afastar.

- A poção bloqueadora vai durar trinta e seis horas, quando ela se desgastar você já terá um anel bloqueador, Sophia me garantiu que a menina Granger já está com ele. – Disse Tom, sua voz soando seria e fria, mas Harry podia ver que seus olhos ainda estavam cheios com a emoção do momento anterior, o lorde enfiou a mão em um dos bolsos internos de seu palito e retirou outra ampola de vidro, essa estava cheia de um liquido translucido que parecia agua, mas brilhava estranhamente azulado quando a luz batia do jeito certo – Este é o imunizador de Verritasserum, você só vai bebê-lo quando chegar as ruinas, então você vai entregar o frasco vazio para Yanxley. Ele só dura doze horas, eu espero que até lá você já tenha sido devidamente interrogado, mas mesmo assim se mantenha alerta depois que o imunizador se desgastar, você não pode mentir sob Verritassurum, mas você pode distorcer, então fique atento a qualquer pergunta feita depois de comer ou beber algo.

- Sim, eu sei. – Respondeu Harry, Tom estava segurando seu rosto mantendo os olhos de Harry firmes nos seus.

- Você vai ficar bem. – Disse o lorde com intensidade e Harry quis dizer a ele que ele sabia disso, mas era bastante obvio que o homem estava tentando convencer a si mesmo e não ao rapaz, então Harry sorriu.

- Tente não torturar muito seus comensais na minha ausência. – Brincou o mais jovem – Yanxley parecia a ponto de chorar quando contamos o plano a ele, tenho quase certeza que ele estava pensando na última vez que teve que lidar com suas variações de humor quando eu estava longe.

Surpreendentemente Tom sorriu para ele, aberto e jovial, da forma que ele era o único autorizado a ver, mas também havia um ar maldoso por trás de seus olhos.

- Eu tenho alguém mais para torturar quando você estiver fora. – E quando uma das mãos de Tom desceu do rosto de Harry para acariciar o lugar onde a cicatriz da runa ficava Harry soube exatamente do que ele estava falando, o mais jovem retribuiu o sorriso.

- Quanto tempo você acha que eles vão esperar antes de me mandar ao Olivaras para uma nova varinha?

- Podem demorar mais de uma semana. – Disse o lorde – Você ainda é menor, não precisaria de uma varinha nas férias. Eles provavelmente vão escoltar você e seus amigos para o Beco Diagonal para conseguir seus materiais pouco antes do período letivo começar.

- Vai ser muito irritante não poder usar magia. – Reclamou Harry pensando no qual vulnerável ele ia se sentir até que pudesse recuperar sua varinha no malão e mesmo depois de tê-la com ele ainda tendo que mantê-la escondida.

- Você vai sobreviver. – Disse o Lorde e Harry segurou de desejo de simplesmente dar língua para ele como uma criança – Agora tire o resto de suas roupas. – Harry suspirou, toda a diversão travessa se esvaindo dele rapidamente. Essa era a parte do plano que lhe deixava mais desconfortável, não as poções com seus efeitos colaterais, nem mesmo a explosão magica que ele teria que induzir em menos de uma hora, era o fato de que ele teria que estar nu por um espaço de tempo indeterminado, sem uma varinha e cercado por pessoas em sua maioria desconhecidas, não era timidez, eram as lembranças de seu tempo na torre, de sentir sua magia dolorosamente estalando sob sua pele, Tom parecia entender exatamente o que estava se passando em sua cabeça quando apertou seu ombro com força e falou com uma voz dolorosamente suave – Você sabe que qualquer roupa que você estivesse usando poderia ser rastreado para onde foi comprada ou adquirida. Daria mais pistas ao aurores. Não vai ser por muito tempo. Tenho certeza que cobrir você vai ser a primeira coisa que alguém fará.

- Você se lembra que eu fiquei quase um mês nu, certo?! – Disse Harry sentindo um arrepio atravessar seu corpo, ele ainda acordava a noite tremendo de frio e pensando que estaria de volta naquela torre – Eu vou precisar de anos para superar isso.

Tom parecia estar sofrendo uma perda de palavras, então ele beijou Harry outra vez, e era lento, profundo e cheio das mais doces promessas que o mundo poderia oferecer, Harry se entregou ao beijo que deixou que Tom soltasse os laços de sua calça, despindo-o com reverencia, era mais fácil assim, fingir que era só isso, Tom despindo-o como tinha feito antes. Quando o Lorde o despojou de seus sapatos e meios e ele estava completamente nu no escritório, Harry estava um pouco mais do que meio duro, porque, independente da tensão dolorosamente apertada em seus ombros, ele ainda era um adolescente. O lorde fez um gesto abrangente com sua varinha e um robe verde floresta fluruou pele ar até suas mãos vindo de aparentemente lugar nenhum, Tom estendeu o robe para que ele pudesse vesti-lo e a macies do tecido era uma caricia sobre sua pele, o mais velho amarrou um laço firme em sua cintura, escondendo qualquer coisa embaraçosa sobre o tecido aveludado.

- Você vai entregar este robe a Yanxley também. – Sussurrou o lorde, Harry acenou afirmativamente, mas não disse nada – Você está pronto?

- Tão pronto quanto eu poderia estar, eu imagino. – Respondeu Harry com mais firmeza do que realmente estava sentindo, mas Tom o conhecia bem demais para ser enganado por isso.

- Eu devo ir com vocês, apenas para garantir que as coisas corram exatamente como planejamos. – Disse o lorde e Harry se sentiu tocado pelo gesto, mas ele sabia que não era viável.

- Para que tudo saia exatamente como planejamos você não pode vir comigo. – Tinha que ser Yanxley e ambos sabiam disso, Yanxley estaria nas ruinas depois que Harry fosse ‘resgatado’ com todos os outros peritos, então haveria uma razão para sua assinatura magica pairar pelo lugar, e o plano era que Harry reaparecesse da forma mais ‘limpa’ possível, ter a energia de Lorde Voldemort reverberando nas ruinas são seria nada limpo.

- Vá então. – Disse o Lorde enquanto assumia novamente a imagem de Voldemort – Preste atenção a tudo ao seu redor, não se esqueça de manter seus pensamentos projetados na primeira linha em sua mente, faça todo o possível que chegar logo a casa dos Weasleys...

- Eu também vou sentir sua falta. – Disse Harry sorrindo e Voldemort se calou, Harry se inclinou contra ele e roubou um último beijo antes de caminhar até a porta, o Lorde não disse o mesmo, mas ele não precisava dizer, estava em seus olhos quando se separaram e Harry caminhou pelo correr sem olhar para trás, Yanxley rapidamente deslizando ao seu lado para acompanha-lo.

Ele apertou a ampola em suas mãos durante todo o caminho até os limites da barreira que circundava a mansão, ele aspirou o cheiro familiar dos jardins e viu Gael deslizar entre as plantas para acompanha-lo, ela deslizou entre suas pernas um par de vezes, se despedindo, mas nenhum dos dois disseram nada, não era uma despedida, não realmente, eles estariam juntos logo. Ele respirou fundo, retirou o robe e entregou a Yanxley.

- A poção vai demorar quarenta e cinco segundos para fazer efeito. – Anunciou o rapaz, a voz monótona, o comensal assistiu hipnotizado, era estranho ver um rapaz tão jovem falar com tanta propriedade e cansaço, era como se ele tivesse visto as piores coisas do mundo e vivido muitos anos além daqueles que seu corpo mostrava – Esse é o tempo que você tem para sair de lá antes de ser apanhado na explosão. Você vai me aparatar o mais perto possível das barreiras e então sair, não vai olhar para trás e não vai ficar para garantir que funcionou. Se as coisas derem errado você precisa estar bem longe, você é a última conexão realmente limpa que o Lorde das Trevas tem com o ministério. Não pode ser envolvido ou tudo que você fez lá dentro será revisto e colocado sobre escrutínio.

- Eu tenho a impressão de que se algo der errado, eu não vou sobreviver por muito tempo depois. – Disse o homem engolindo em seco, Harry sorriu de lado maliciosamente, e era ainda mais apavorante do que quando ele não tinha qualquer expressão.

- Como eu disse. Você precisa estar bem longe se as coisas derem errado. Volte para seu posto quando tiver certeza de que o plano correu perfeitamente. – Disse o rapaz olhando para o nada, mas então se virou para Yanxley, mirando toda a força de seus olhos de maldição no homem – Se ele não correr. Não volte. Nunca.

O comensal engoliu em seco outra vez, falar com Harry Potter era exatamente igual falar com Lorde Voldemort, não importava que era um garoto de 15 anos nu a sua frente, ainda podia inspirar um medo aterrador em sua alma. Ele segurou o braço do rapaz e os aparatou, desejando que tudo desse certo, pelo seu próprio bem.

 


Notas Finais


E ai? Gostaram?
Então, estarei esperando ansiosamente seus lindos comentários e palpites.
Não se preocupem que eu vou responder ao comentário do Capítulo Bônus em breve.
Se'U


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...