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História Harry Potter e a Ascensão do Príncipe - Cap.18


Escrita por: MayChagas

Notas do Autor


Oi.
Sim, sou a maior cara de pau do planeta, mas o que posso fazer?!
Então, estou postando do celular por isso é provável que a formatação esteja confusa, vou ajeitar assim que possível e terminar de responder aos comentários.
Enjoy.

Capítulo 32 - Cap.18


Harry Potter e a Ascensão do Príncipe

Cap.18

“A verdade de outra pessoa não está no que ela te revela, mas naquilo que não pode revelar-te. Portanto, se quiseres compreendê-la, não escute o que ela diz, mas antes, o que ela não diz.”
― Khalil Gibran

Depois de cerca de dez minutos de viagem Hermione e Nott se levantaram, Hermione sorrindo animada e Nott com um bufido, Harry olhou para ambos esperando uma explicação.

- Ah... Tanta coisa aconteceu que... eu também esqueci de dizer que eu sou monitora esse ano. – Disse Hermione um pouco constrangida, ela não tinha o costume de esquecer as coisas dessa forma, mas Harry entendia, foram férias estressantes para todos.

- Meus parabéns Mione. – Disse Harry com animação sincera – Não há dúvidas de que você será boa nisso.

- E eu não recebo nenhum parabéns? – Perguntou Nott falsamente ofendido – Caso você não tenha percebido, eu também sou um monitor.

- Você provavelmente está planejando se tornar um desde que entrou na escola, trabalhando para isso em silencio. Não é o mesmo que ganhar apenas por mérito desinteressado. – Justificou Harry sorrindo para o castanho que revirou os olhos.

- Como se você não estivesse feliz de saber que agora será mais fácil vagar despercebido pelos corredores durante a noite. – Lamuriou Nott, Draco sorriu e o olhar de Nott tornou-se ainda mais implicante.

- Existem monitores além de vocês, você sabe. – Respondeu Harry, se recusando a concordar com Nott, mesmo que o Sonserino estivesse certo quanto a utilidade de sua nova posição – Quem são eles?

- Eu ainda não sei. – Disse Hermione dando de ombros, mas Nott obviamente estava bem ciente e começou a lista-los como se a menina não tivesse dito uma única palavra.

- Dino Thomas é o outro monitor da Grifinória. Daphine Greengrass é a da Sonserina. Suzannah Breathshaw e Zacarias Smith são os monitores da Lufa-Lufa, ela é irmã mais nova do melhor amigo de Cedrico e Zacarias é um imbecil, mas foi amigo de Cedrico também, então é provável que os dois fiquem a seu favor se algum problema surgir com outros alunos, você pode precisar adoçar o Zacarias um pouco, talvez uma bajulação leve, ele gosta de pensar que é muito bom para ser agradável com a maioria das pessoas. Da Corvinal são Miguel Corner e Padma Patil, Padma está bastante propensa a gostar do Harry porque ela é bem amigável com a maioria dos Grifinórios por causa da irmã, eu realmente não sei sobre Corner, ele é um jogador mediano como você obviamente sabe e embora seja um dos alunos mais academicamente brilhantes da Corvinal ele é muito sem imaginação, há rumores de que ele e Chang tenham saído por um tempo, mas ninguém nunca conseguiu realmente me confirmar esses rumores. – Terminou Nott com um suspiro, como se a ideia de não ser certeza de algo o irritasse profundamente.

- Você analisa cada pessoa no castelo para saber se pode ou não ser útil para o Harry?! – Perguntou Hermione, meio brincando meio assustada com a possibilidade.

- Você não?! – Retorquiu Nott sorrindo.

- Theo, vocês tem um horário para chegar a cabine dos monitores, você sabe. É uma péssima impressão se atrasar no primeiro dia. – Disse Draco preguiçosamente, como se não se importasse muito, mas seus olhos eram sérios e julgadores – Você pode continuar a impressionar o Harry com suas fofocas e sussurros depois.

Nott parecia pronto para responder, mas foi impedido com Hermione o puxando para fora da cabine, presumivelmente em direção ao carro dos monitores. Draco mudou de lugar no banco, apoiando-se em Harry como antes estava apoiado em Nott, Harry se ajeitou para deixar o loiro mais confortável e ambos sorriram um para o outro, companheiros. Se algum dos outros ocupantes da cabine achou a interação estranha, ninguém disse nada. O resto da viagem correu sem grandes intercorrências, a moça do carrinho veio e se foi, eles trocaram os doces que compraram entre si.

Quando o trem finalmente chegou a Hogsmeade Harry começou a se sentir um pouco agitado, a última vez que esteve em Hogwarts foi na terceira prova do torneio e tudo que cercava aquele dia era uma lembrança dolorosa e desagradável. Como se sentissem sua inquietação, todos os seus amigos apertaram seu ombro em uma promessa muda de segurança, de que eles estariam ali para guardar suas costas, ele acenou para o nada e se virou para eles.

- Neville. – Disse Harry antes de sair do compartimento, todos olharam para ele apesar de o único nome mencionado ser o do Grifinório – Eu quero que você esteja ao meu redor o tempo todo em que eu estiver em público, mantendo guarda.

- Claro. Você acha que alguém vai tentar alguma coisa contra você?! – Perguntou Neville, assumindo o ar protetor que sem dúvida seria útil na frente dos outros alunos.

- Não, mas eu quero que eles pensem que eu acho. – Afirmou Harry com determinação, já sentindo cansado da mascará que tinha apenas começado a construir desde que voltou para o mundo magico, aquela seria sem dúvida a imagem mais irritante que ele se veria obrigado a usar.

- Você quer eles pensem que você é fraco? – Perguntou Blaise igualmente curioso e confuso.

- Quero que pensem que estou assustado. – Corrigiu o moreno.

- Por que? – Questionou Draco erguendo uma sobrancelha, ele conhecia Harry bem o suficiente para saber que ele odiaria parecer vulnerável, e estar assustado depois do que aconteceu certamente criaria essa imagem e isso não combinava nenhum pouco com o que ele mostrou a Pansy mais cedo naquele dia.

- Ninguém desconfia dos vulneráveis. – Disse Harry como se houvesse acabado de ler a mente de Draco – Vou dizer a Hermione e aos gêmeos que façam o mesmo, Ron vai acompanhar os ares como sempre faz, assim como os outros Grifinórios.

Harry podia ver que os outros queriam mais respostas, mas sabiam melhor que fazer perguntas, ele nunca as respondia de forma clara, o que era apenas irritante demais para insistir, todos sabiam que Harry diria a eles se e quando realmente precisassem saber. O moreno sabia desde o começo que aquele ano seria irritante em graus inteiramente novos, Dumbledore seria sem dúvida mais insistente e ele não achava que usar Grifinórios para espiona-lo estava abaixo do velho, então, enquanto os Grifinórios o vissem como a ovelha assustada que ele pintou em St. Mungus ele teria algum espaço de manobra, é claro, os Sonserinos saberiam melhor do que acreditar naquilo no decorrer do ano, e as outras casas não teriam tanto interesse nele para prestar atenção, ao menos ele esperava que não, os Lufanos o dariam alguma folga graças a Cedrico e os Corvinais nunca se envolveram muito nas intrigas da escola, embora talvez eles se envolveriam mais nesse ano se Nott estava certo sobre a raiva de Chang, e tão irritante quanto o colega conseguia ser, ele geralmente estava certo.

Os outros acenaram afirmativamente e ele continuou seu caminho para fora do trem, logo entrando entre a multidão que se dirigia as carruagens, em algum momento do caminho Luna apareceu ao seu lado sorrindo animada, mas ficou calada até que ele finalmente falasse com ela.

- Oi, Luna. – Disse Harry, sem saber direito o que se esperava dele.

- Oi, Harry. É muito bom saber que você está de volta. Eu não sabia se você viria para escola esse ano ou não. – Disse a loira daquela forma leve e despreocupada, como se não tivesse temido pela vida de Harry em momento algum, só não soubesse se ele escolheria ou não estudar naquele ano.

- É muito bom estar de volta. – Disse ele o que estava dizendo a praticamente todos que mencionavam seu desaparecimento, mas Luna balançou a cabeça negativamente e olhando para ele com uma estranha tristeza.

- Eu sei que você teria preferido não voltar. – Disse a menina, então deu de ombros e passou a cumprimentar Neville alegremente e os Sonserinos ao seu lado com quase igual animação, Harry analisou a loira por mais alguns segundos e então deu de ombros, afinal, era Luna, ela costumava fazer e dizer coisas que só faziam sentido para si mesma e ele a adorava por isso.

Neville, Harry e Luna sentaram-se em uma carruagem enquanto os Sonserinos seguiram para outra, procurando alguns dos colegas de casa, Ron preencheu o lugar sobressalente na carruagem de Harry e cumprimentou Neville mais rigidamente do que o necessário, Harry percebeu que ele ainda estava irritado com o que aconteceu no trem, mas que não começaria uma briga por aquilo, pelo menos não por enquanto. Luna fez um ótimo trabalho em preencher o silencio tenso entre os Grifinórios, falando animadamente sobre a expedição que fez com seu pai em busca dos raríssimos Toletes brancos, e Neville se entregou a conversa com todo o seu coração, Ron e Harry se olharam por cima da cabeça de ambos os colegas e riram, afinal nenhum deles estava entendendo uma única palavra do que os outros dois estavam dizendo.

As carruagens pararam, tilintando, perto da escadaria de pedra que levava às portas de carvalho, e Harry foi o primeiro a descer, dando uma mão a Luna para ajudá-la, a menina aceitou sorrindo para ele e dando um passo para o lado para os outros descessem também. Harry e seus colegas subiram as escadas e entraram no saguão bem iluminado que levava ao salão principal. Luna se despediu dos amigos e se dirigiu a mesa da Corvinal saltitando sem se importar nenhum pouco com os olhares estranhos que estava recebendo por seu comportamento, Harry acompanhou-a com os olhos até sua mesa e encontrou Cho Chang olhando em sua direção, seus olhos pareciam cheios de uma raiva fria e poderosa, mas isso rapidamente se dissolveu quando ela o pegou olhando e então ela sorriu quase timidamente para ele, com um aceno antes de voltar sua atenção para algum dos seus colegas de casa, Harry arquivou aquele olhar em sua mente para pensar mais a respeito depois. Caminhando para a própria mesa Harry se sentou ao lado dos gêmeos e cumprimentou Lino sentado à frente deles, Neville deixou uma cadeira vaga ao lado de Harry para Hermione e se sentou logo depois, Ron a frente de ambos. Hermione não demorou a chegar, um pouco descabelada e com certa irritação ao redor dos olhos, Harry ergueu uma sobrancelha para a amiga que apenas acenou sua preocupação para longe como se não fosse importante, Harry procurou os olhos de Blaise na mesa da Sonserina, ele sabia que se algo houvesse acontecido com Hermione, Blaise saberia e estaria irritado também, mas o negro parecia tão calmo e centrado como de costume, então Harry se acalmou também. As saudações foram feitas sem grandes intercorrências, Dumbledore apresentou Scrimgeour como novo professor com a mesma animação que tinha apresentado todos os outros antes dele e ninguém poderia notar a animosidade que Harry tinha certeza que existia entre eles. O grupo de primeiros anos era o menor que Harry já tinha visto e todos eles pareciam muito mais assustados do que animados com a perspectiva de estar ali, apenas dois alunos foram ordenados para Sonserina e esses dois foram vaiados pelas outras casas obscurecendo os aplausos de sua mesa, Harry se irritou porque Dumbledore não pareceu interessado em mandar que os alunos parassem. O moreno respirou fundo e tentou se focar no fato de que isso não importava, não a longo prazo, as coisas mudariam de uma forma ou de outra, ele estava trabalhando para isso, ele sabia que os Sonserinos poderiam aguentar, mas ele se certificaria de dizer a Blaise, Draco e Theodore que os fizessem se sentir bem-vindos a escola.

Quando tudo foi encerrado e os pratos foram retirados da mesa Dumbledore se ergueu mais uma vez para os últimos anúncios, Harry esperava que fosse apenas o balbucio insano habitual e um boa noite, mas o diretor o surpreendeu.

- Agora que estamos todos agradavelmente alimentados posso falar de assuntos mais sérios. – Disse ele sorrindo jovialmente apesar das rugas em seu rosto – Sei que muitos de nós se não todos estamos preocupados com o que tem acontecido fora dessas paredes, preocupados com a sombra cruel que paira sobre o mundo magico. Gostaria de poder dizer que vocês não têm nada a temer, mas não posso encara-los nos olhos e mentir para vocês. – Harry bufou ao ouvir isso, mas todos estavam muito concentrados no diretor para prestar atenção nele – O perigo está lá fora, talvez aqui dentro também... – E com isso o diretor deu um rápido olhar na direção da mesa da Sonserina, rápido o suficiente para parecer um gesto inconsciente, mas o moreno sabia que era intencional, era obvio para Harry o que o diretor estava fazendo, alimentando o medo em seus alunos, isolando ainda mais uma casa vista com preconceitos pela maioria, ele respirou fundo para garantir que nada aparecesse em seu rosto – Por isso, eu e todos os professores concordamos que estava na hora de começarmos com aulas práticas além das salas de aula. Cada professor vai escolher três alunos mais promissores na matéria entre o quinto e o sétimo ano e esses alunos serão responsáveis pelas aulas extras. Obviamente vocês não são obrigados a participar, mas os instrutores poderão dar pontos aos participantes por seus méritos. Os instrutores serão escolhidos no mais tardar no fim da primeira semana de aula e logo depois os pergaminhos de inscrição serão colocados na entrada do grande salão para que os interessados possam se inscrever, aqueles que decidirem por participar devem ter em mente que as aulas práticas são tão serias quanto suas aulas regulares e devem ser encaradas de acordo, sinto dizer que o tempo de brincadeira despreocupada está quase no fim. Dito isso, espero que todos tenham uma boa noite.

Muitos alunos estavam atordoados demais com esse discurso para se mover, mas Harry saiu de seu banco quase no mesmo segundo, ele estava furioso. As aulas práticas eram em si uma boa ideia, mas todo o contexto por trás dela o enojava, Dumbledore estava conscientemente assustando os estudantes e trazendo a guerra para os corredores da escola, segregando ainda mais os alunos das trevas, dando a oportunidade aos outros alunos a atacarem os participantes durante as aulas extras sem consequências, porque Harry certamente duvidava que algum aluno fora da Sonserina tentaria impedir os outros de ferir os seus durante uma lição e os Sonserinos sabiam disso, por tanto não participariam das aulas se separando ainda mais do resto da escola. Harry pensou nos dois primeiros anos que acabaram de chegar, no qual sozinhos e perdidos eles se sentiriam com toda a escola olhando para eles como se fossem o mal em pessoa. Eles são só crianças, eles não merecem isso. Pensou o rapaz sentindo sua magia ondular irritada sob sua pele.

- ... mais divertido do que as aulas regulares. – Harry ouviu a voz de Ron atrás dele sob o zumbido de seu coração batendo em suas orelhas – Quer dizer, vai ser bom poder usar magia sem nenhum professor tagarelando sob a teoria por trás daquilo. Apenas usar a magia sabe, se divertir um pouco.

- Isso não é uma brincadeira Ron. Você não ouviu o que o diretor disse?! As aulas devem ser levadas a sério. – Disse Harry se virando para o colega, ele mais sentiu do que viu Neville parado ao seu lado – Você não entendeu o que aconteceu lá?! O que está acontecendo esse ano? Estamos sendo preparados para guerra Ron! Ainda não somos adultos e estão nos preparando para lutar em uma maldita guerra sem nem explicar o porquê. Como se fosse algum tipo de brincadeira ou uma nova forma de ganhar pontos.

- Como sem nos explicar o porquê?! Estão nos treinando para que não acabemos mortos por malditos Comensais da Morte, esse é o porquê! – Disse Ron, uma mistura de irritação e confusão – Imaginei que você de todas as pessoas ficaria feliz com isso, que agora todos estaremos preparados para lutar. Estaremos prontos.

- Não deveríamos estar lutando. Nenhum de nós deveria. Isso é uma escola, não um campo de batalha e nós não somos soldados. – Contestou Harry sentindo seus olhos arderem com raiva e suas mãos formigarem, ele queria atacar algo, ou ver Tom, Tom poderia acalma-lo, ele saberia o que dizer, saberia qual deveria ser seu próximo passo, mas ele não podia ver Tom, porque ele estava na escola onde o diretor decidiu que seus alunos deveriam se tornar bons soldados.

- Harry, você precisa respirar. – Disse a voz de Draco e Harry ergueu os olhos surpreso com a presença do loiro, ele estava parado a sua frente, seus olhos estavam brilhantes e cheios de preocupação – Você pode resolver, você sempre pode resolver. – Afirmou ele estendendo a mão e tocando seu ombro esquerdo no lugar onde a marca estaria em seu próprio ombro, Harry sentiu uma mão entre suas omoplatas e ele sabia que era Neville, mostrando o reconhecimento de sua marca, olhando sobre o ombro de Draco ele viu Blaise tocar o coração e acenar para ele, o moreno fechou os olhos e sentiu os três enviando ondas em calma em sua direção, em algum lugar do castelo, sem saber o que estava acontecendo com ele, Hermione e Theodore faziam o mesmo, Harry respirou fundo, Tom poderia não estar ali, mas seus amigos estavam, ele não estava sozinho para lidar com tudo isso.

- Estou bem. Obrigado. – Disse o moreno endireitando os ombros e retornando o olhar do loiro, Draco acenou com a cabeça e se afastou, seguindo Blaise em direção as masmorras, ignorando o olhar confuso e surpreso de todos que presenciaram aquela cena.

- O que em nome de Merlin aconteceu aqui? – Perguntou Ron incapaz de esconder sua indignação por mais tempo – Por que Malfoy veio até aqui acalmar você?! Por que você precisava que alguém te acalmasse?!

- Ron, depois do que ele passou nas férias é normal que esteja inquieto ao saber que a guerra está vindo para dentro da escola. Nós supostamente deveríamos estar seguros aqui. – Disse Neville e Harry olhou para ele agradecido, ele ainda não tinha certeza de como iria responder ao ruivo.

- Tá, mas o que está acontecendo com todos os Sonserinos ao redor de vocês?! Blaise e Hermione eu quase entendo... eles são amigos de estudo eu acho... mas Malfoy? Vocês se odeiam.

- A gente não se odeia. – Disse Harry mais calmo naquele momento – Acho que com tudo que está acontecendo rivalidades escolares se tornaram estupidas.

- O pai dele é um Comensal da Morte. – Murmurou Ron, olhando para ele como se achasse que Harry estava enlouquecendo, o moreno revirou os olhos sem se importar que ninguém visse.

- E sua mãe é uma Dona de casa, isso não quer dizer que você seja bom em fazer tortas quer?! – Perguntou Harry alto o suficiente para que os curiosos ao redor pudessem ouvir, mas não para chamar mais atenção do que já tinham – Ninguém deve ser julgado por quem seus pais foram ou são. Os pais da Hermione são dentistas e eu não imagino vê-la vestindo um jaleco branco e cuidando de caries. Seu pai trabalha no Controle do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas, é isso que você quer fazer quando se formar?

- Não. – Respondeu Ron um pouco confuso com o que Harry estava dizendo.

- Então porque o que o pai de Draco foi é tão importante assim? Pare de tentar enxergar o mundo tão em preto e branco Ron, porque ele não é.

E sem dizer mais nada Harry se virou e continuou a seguir em direção a torre com Neville o acompanhando de perto. Mal é o primeiro dia e eu já estou exausto. Pensou o rapaz quando se jogou em sua cama sem sequer se preocupar em mudar as roupas, ele puxou o travesseiro em direção ao rosto e tentou se convencer a não gritar sua frustração.


Notas Finais


E aí?
Gostaram?
Espero que sim, estarei esperando ansiosamente por seus comentários.
Se'U


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