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História Harry Potter e a Caverna de Sepsyrene - O castigo da Prof McGonagall


Escrita por: RosalieFleur

Notas do Autor


Lumos.
Nossa, quanto tempo, Arnaldos! Me perdoem pela EXTREMA demora, mas a semana de provas tá me consumindo demais. Bem, para quem não se lembra, no capítulo passado teve aquela prova de DCAT e tudo deu bem errado. Rony e Hermione brigaram e Malfoy está cada vez mais suspeito com aquela invasão no quarto das meninas e com a luta repentina com Harry, no meio da prova. Bem, espero ter ajudado com esse resuminho hihihihih, aproveitem o capítulo e boa leituraaaa!
Quero agradecer à:
Ky0, Liam331, erikazanella12, OwlJackson e TheFluperArrow, que favoritaram!! <3
E a Jrd2014, que comentou!!! <3
Amo muito todos vocês!!!

Capítulo 15 - O castigo da Prof McGonagall


Hermione, mais uma vez, estava andando rapidamente pelos corredores com um enorme livro firmemente junto ao seu corpo.

— Senhorita Granger – a voz tão conhecida de Minerva interrompeu o caminho, já projetado, que Hermione percorreria.

— Profª McGonagal, posso ajudar?

— Certamente, venha – Minerva virou-se com classe e fez um gesto para que Hermione a seguisse.

Ao chegarem na sala dos professores, Minerva certificou-se de que não havia ninguém na sala, a professora sentou-se e falou para que Hermione fizesse o mesmo.

— Algo de errado, professora? – ela perguntou com a voz trêmula, nunca tinha sido chamada para a sala dos professores antes, a não ser que fosse para receber elogios, mas pela expressão do rosto de Minerva, não parecia que ela estava feliz.

— Sim, aconteceu uma coisa, estou esperando mais alguém chegar para que possamos conversar... – interrompendo a fala da professora, alguém entrou na sala batendo a porta com força. – Sr. Malfoy, estávamos esperando, sente-se, precisamos conversar.

— Profes...

— Senhorita Granger, por favor, deixe-me falar – Minerva disse um tanto ríspida, e esperou Draco sentar-se, então prosseguiu. – O considerarei um tolo se achava que nossas paredes e árvores realmente não tem ouvidos. – ela disse para Malfoy.

Hermione e Draco não esboçaram caras de surpresos pois já sabiam muito bem por que estavam lá.

— Em minha defesa...

— Creio que não há nada que você possa dizer em sua defesa, Sr. Malfoy – Minerva o interrompeu, Hermione deu um olhar esperançoso para ela, mas McGonagall logo percebeu e então disse: – Srta. Granger, pode não ser tão culpada quanto Malfoy, mas é tão inocente quanto ele. Eu simplesmente quero nada mais, nada menos, do que a verdade agora, me digam o que exatamente aconteceu.

Nenhum dos dois se manifestou, um silêncio de alguns segundos tomou conta da sala, até que Hermione se pronunciou.

— Eu estava... – iniciou e tomou um susto com o alto tom de sua voz devido ao silêncio, mas continuou. – estava dormindo. Só me lembro de ter acordado e sentir um amor incondicional por ele.

Hermione parou de explicar na esperança de que Draco continuasse, mas ele não moveu nenhum músculo. A Profª Minerva deu um olhar ameaçador para Malfoy fazendo com que ele se convencesse de que deveria falar.

— Não lhe devo explicações, muito menos perto dessa medíocre sangue-ruim – ele falou rápido enquanto levantava.

— Draco Lucius Malfoy – Minerva sibilou firmemente, fazendo com que o garoto olhasse a professora com raiva e se sentasse de volta. – Fui informada pelo professor Severo Snape de que você invadiu o quarto da Srta. Granger no meio da noite e deu a ela a poção do amor, correto?

— Sim, Professora. Eu, Gina, Padma e Angelina estávamos dormindo, Draco entrou no nosso quarto e colocou a poção dentro da minha boca.

Draco deu um olhar irritado para Hermione. Os dois ficaram na companhia da Professora por mais de uma hora, depois que tudo fora explicado, maior parte por Hermione, Minerva disse:

— Bom, eu nunca vi, em todos os meus anos em que leciono nessa escola, que são muitos, um caso como este acontecer.

Hermione continuou mirando o chão.

— Senhor Malfoy, sua punição será ficar fora dos jogos de Quadribol até segundas ordens, passará uma hora ajudando o Sr. Filch a limpar a sala de troféus depois das aulas todos os dias por dois meses, e por fim, a Sonserina perderá quinze pontos.

Malfoy se levantou da cadeira indignado e, com raiva nos olhos, gritou:

— O quê? A Grifinória ganha a Taça das Casas por entrar na Câmara Secreta e a Sonserina perde QUINZE pontos por eu...

— Enfeitiçar uma colega....

— Ela não é minha colega – Malfoy interrompeu. –, é uma sangue-ruim que eu me recuso a chamar de conhecida.

— Menos cinco pontos por insulto. – ela gritou.

— Meu pai vai saber disso – Draco disse firme.

— Acho muito bom que o Sr. Malfoy saiba o que o filho dele anda fazendo com as alunas e alunos de Hogwarts.

— Não tem problema se ele ficar sabendo, também não tolera sangues-ruins perto dele, ficará orgulhoso pelo que eu fiz.

— É claro que ficará – Minerva balbuciou, ignorando o absurdo comentário.

Draco já tinha saído da sala batendo os pés, de nariz empinado e mãos nos bolsos da calça, mas Hermione demorara para levantar da cadeira.

— Eu não o suporto, professora. Esses dias não tem sido os meus melhores, muitas coisas me fizeram perder a cabeça – ela respondeu enxugando uma lágrima com a ponta dos dedos.

— Sei que não sou a melhor com dicas de relacionamento, pois na minha época, que não me atrevo a mencionar qual era, as coisas eram muito diferentes, mas se posso dizer alguma coisa que te acalme... É que nós, mulheres, temos um cérebro bem mais avançado do que os homens, acredite em mim, Sr. Weasley vai amadurecer – Hermione olhou surpresa para Minerva.

— O que quer dizer com isso, professora?

— Ah, querida... – McGonagal riu. – Eu já tive meus quinze anos, mesmo que não me lembre muito bem, sei como é a paixão de adolescente. Sou diretora da Grifinória, acha que não escuto vocês brigando na Sala Comunal quase todas as noites?

Hermione riu mas não falou nada, foi andando até a saída da sala e Minerva a acompanhou.

— Sabe, Srta. Granger, você é uma menina de muito potencial, não deixe que um simples implicante da escola suje isso.

Hermione balançou a cabeça positivamente, as duas já estavam na porta da sala quando Hermione se virou e procurou alguma coisa no decote de sua camisa.

— Toma professora, eu não mereço mais isso. – Hermione disse ao tirar o Vira-Tempo (que Minerva tinha lhe dado ano retrasado para que ela pudesse comparecer as aulas normais e extras sem faltar nenhuma) de seu pescoço estendê-lo para a professora.

— Mas, menina... Pare de se punir, você não fez nada de errado. Não há necessidade, pode ficar, considere como um presente por todas as notas 100% nas suas provas.

Hermione retribuiu com um sorriso fraco.

— Obrigada, professora – e ela saiu da sala.

— Ah – McGonagall exclamou. – Hoje, você, Potter e Weasley tem detenção... Não pense que eu esqueci! – ela disse com um olhar mais sério. Hermione, já do lado de fora da sala, disse:

— Claro, professora, estarei lá...

 

A biblioteca estava muito silenciosa, como sempre. Os únicos sons que ecoavam eram dos livros e penas escrevendo no papel — Madame Pince, a bibliotecária, não admitia um som se quer.

Hermione estava com o livro de História da Magia aberto e um pergaminho de quase dois metros — maior parte dele já estava preenchido pela redação que ela teria que entregar na segunda-feira de manhã.

— Por onde andou? – Harry apareceu de um dos corredores da biblioteca cheios de livros, seguido de Rony.

— Não tenho saído daqui – ela disse sem tirar os olhos do pergaminho. – Mas, bem agora eu preciso ir. Tchau — ela fechou o livro com força e foi embora.

— Calma, Mione... – Harry segurou-a pelo braço.

— O quê? — Hermione disse num tom alto o suficiente para Madame Pince olhá-los de canto de olho, reprovando-os.

— Não acha que devemos conversar? — Harry tentou não fazer muito movimento com os lábios e também sussurrou.

— Sobre o que, Harry? — a morena perguntou, irônica. — Tudo está perfeito. Quer falar sobre como Malfoy invadiu meu quarto? Ou sobre a prova que fizemos semana passada? Ou sobre seu amigo ruivo ser um idiota? Ãh, o que prefere?

Harry não respondeu. Engoliu em seco e soltou o braço a menina. Que encarou os dois amigos como se fossem ataca-la a qualquer momento.

— Em vinte minutos temos que limpar os banheiros... — ela disse, mais calma.

Rony grunhiu em resposta, fazendo Harry rir um pouco.

— Vejo vocês daqui a pouco – Hermione murmurou com uma voz anormalmente fofa então virou-se e sair da biblioteca.

— Vamos ficar aqui por um tempo... Snap de Bruxo? É domingo... não temos aula... só a detenção... – sugeriu Rony. Harry concordou com a cabeça.

Vinte minutos se passaram voando. Harry e Rony foram até o velho banheiro que há dez anos nunca fora usado. Encontraram Hermione no caminho, então foram conversando até chegarem. A amiga estava um tanto calada, mas com o passar do tempo, foi se soltando.

— Só eu estou com medo do que está por vir? – Rony comentou quando os três se puseram de frente para a enorme porta do banheiro.

— Não, cara – Harry disse. – Somos dois.

— Somos três – Hermione completou. Devagar, eles foram entrando na abandonada casa de banho. Era realmente motivo para eles terem nojo ou medo.

— Ãhm... Dumbledore – Rony falou sozinho. – Tem um pouco de banheiro na sua poeira...

Hermione riu de volta e disse:

— Nunca vamos acabar de limpar...

O estado do lugar era horrendo; a poeira quase fazia o papel de mobília; algumas torneiras pingavam água; teias de aranha por todos os lugares. Sendo o banheiro do último andar, o teto era translúcido, porém, com toda aquela sujeira, fazia papel de só mais um teto opaco.

— Vamos começar tirando as teias – Hermione ergueu sua varinha e disse em direção a um bolo de teias e pó: – Wingardium Leviosa.

O maço de sujeira levitou na hora e, sendo guiado pela varinha de Hermione, foi direto para uma lata de lixo, que engoliu o entulho de bom grado. Os três continuaram com o feitiço de levitação por mais meia hora. Até que o banheiro estava livre de qualquer tipo de teia de aranha ou bolo de poeira.

— Bom – Hermione disse, apoiando suas mãos em sua cintura. – A parte mais grosseira nós já tiramos... Agora vamos deixar tudo sem um resquício de pó. Aguamenti – Um jato de água saiu da varinha da garota, que foi passando tal jato nas pias e no chão.

— Aguamenti – Harry e Rony repetiram. 

— Harry – Rony sussurrou. – Olha isso – ele indicou sua varinha com os olhos. Pela sua expressão, o garoto parecia estar prestes a fazer algo bem errado ou travesso.

— Ah! Ronald! – Hermione gritou quando Rony apontou seu jato de água para ela, que se contorcia devido à temperatura fria da água. – Para, Ronald! Ronald! – ela gritava e parecia bem brava.

— EI! – Rony gritou quando a Hermione apontou sua varinha para ele. – Tá fria! Tá gelada – ele gritou e até assustou a morena. Ambos pararam, pois viram que nenhum dos dois achou graça na brincadeira. Uma atmosfera bem tensa caiu sob o lugar, mas então, quebrando todas as expectativas de Harry, Hermione jogou um jatinho no amigo ruivo.

— Safada! — Rony gritou de volta, e Hermione deixou um riso escapar.

Harry entrou na brincadeira e jogou mais água em Hermione. A garota estava ensopada. Tentava molhar os amigos, mas eram dois contra um e ela estava perdendo.

— Aquascate – Hermione disse, e uma onda surgiu de sua varinha. A onda tomou forma, Harry e Rony se olharam com medo e correram pelo banheiro. A onda perseguia-os e, quando os deixou contra a parede, os encharcou.

O silêncio tomou conta do banheiro por um tempo. Só conseguia-se ouvir as descompassadas respirações dos três e as gotas de água caindo pelo ralo. Hermione olhou para os dois e, sem dizer nada, girou os olhos e voltou a lavar as pias.

— Que há com você? – perguntou Harry, indo até a amiga.

— Estamos ensopados, Harry – Hermione molhou os enormes espelhos (na maioria, não era nem possível enxergar o reflexo de alguma coisa).

— E você achou que sairíamos dessa detenção ilesos? – Rony comentou do fundo do banheiro.

— Queria estar na minha cama... – Hermione suspirou.

— Você nem precisava estar aqui – disse Harry. – A detenção não foi para você, foi para nós dois.

Hermione sorriu de lado involuntariamente, então voltou a arrumar uma pia quebrada ao meio.

— Ela ama a gente – Rony gritou, então os dois correram até a amiga e lhe deram um abraço de urso.

— Vocês estão suados... – ela disse quase sem conseguir respirar, como se estivesse com nojo. – e encharcados...

— E seus dentes eram grandes demais até o ano passado – desdenhou Rony. – Não estamos aqui para apontar os defeitos dos outros, Hermione. – os três riram e logo depois voltaram a limpar o banheiro.

Três horas já tinham se passado e o banheiro estava quase impecável. Harry, Rony e Hermione conversaram por quase dois minutos com Murta — o que é quase um recorde de diálogo sem choro com a fantasma. Depois, foram juntos até a sala comunal da Grifinória. Tudo estava tranquilo, até que Lilá apareceu e, na opinião de Harry, deixou tudo mais turbulento.

Harry e Hermione continuaram em frente à lareira por mais duas horas, estudando para a prova que teriam no dia seguinte: poções. A matéria em si era um tanto confusa, e como Snape odiava Harry, o garoto tinha um pacote completo para zerar a avaliação.

Quando Rony juntou-se aos dois, Hermione despediu-se e foi dormir, os garotos resolveram fazer o mesmo. Neville já estava dormindo, Simas comia sapos de chocolate e Rony juntou-se ao amigo. Harry, porém, deitou-se na cama.

 

Harry estava correndo por entre as árvores. Algumas árvores pelas quais ele passava tinham marcas de sangue. De repente, a perna esquerda de Harry falhou. Dormiu ou algo parecido e o peso do garoto passou a ser imposto sobre o membro direito. Uma das lentes de seus óculos estava quebrada, o que dificultava a distinção entre pedras e buracos.

O céu ainda estava negro. Fosco. Em um borrão ou ilusão, a terra em que Harry pisava transformou-se em água. Aos poucos, o garoto encontrava-se dentro de um rio. Como se Harry estivesse em uma piscina ou algo parecido, o rio começou a encher e gelar todo o corpo do menino.

Harry agora estava submerso. Debaixo d’água, seus olhos adquiriram uma espécie de luz e iluminavam a caverna aquática. Alguns pontos de água eram de cor azul, outros eram praticamente negros.

Uma voz soou em eco. Era uma mulher cantando. Cantando uma melodia leve e veludosa. Uma luz surgiu. Harry nadou em direção à esta, mas, de repente, seus pulmões pararam de funcionar. Voltou seu caminho, mas estava em um labirinto de pedra. Não sabia quais curvas virar. Algo tocou seu ombro. Harry olhou para trás e não havia nada e nem ninguém.

Um grito de menina.

Uma luz verde.

Uma pedra roxa.

Um urro sussurrado.

Avad...

Harry acordou. Não queria ter acordado. Quem era a menina gritando? O que era aquela pedra? O raio verde e o grito sussurrado já eram coisas corriqueiras. Mas aquelas perguntas foram as responsáveis por não eixar Harry dormir pelo resto da noite.


Notas Finais


Então, Arnaldosssss??? Que acharon? Esses sonhos doidos do Harry, acho que já é o segundo se não me engano... Por favor, comentem o que estão achando e juro que nas férias vou tentar postar com MUITO mais frequência. Vocês não sabem o que ainda está por vir... Ainda nem viram a Caverna de Sepsyrene hahahaha, amo muito vocês e até a próxima!


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