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História Harry Potter e a Caverna de Sepsyrene - Uma ótima visita


Escrita por: RosalieFleur

Notas do Autor


Lumos.
Oi, arnaldooosss.
Quero agradecerr demaissssss a DricaPotter40, que favoritou a fic, muito obrigada mesmo, deixa meu dia mil vezes melhor
Agora vamos ao capítulo...

Capítulo 24 - Uma ótima visita


Harry acordou cedo. Já tinham se passado cinco dias desde que os quatro saíram dA Toca. Rony e ele leram mais livros em uma semana do que leram a vida toda; procuravam informações, pistas ou até mesmo lendas por todos os manuscritos, dos mais antigos aos mais atualizados. Nada. Gina também estava exausta; se certificava de que a cabana ficasse limpa e pronta para que Rony e Harry fizessem a bagunça que fosse necessária para achar um mínimo parágrafo que esclarecesse alguma coisa. Ela também cozinhava e, quando paravam para dormir, ia colher, procurar frutinhas ou até caçar um passarinho - a comida que a Sra. Weasley lhes dera já estava ficando escassa. 

Diversas vezes Harry acordava no meio da noite com medos enchendo sua cabeça. E era tudo tão estranho. Porque desde seu primeiro ano em Hogwarts, Voldemort nunca jogou jogos. Ele nunca esperava para matar Harry. Sempre ia diretamente até ele, não perdia tempo com seus amigos. E se fosse necessário, matava quem estivesse no seu caminho. Mas se Fawkes estava os levando a algum lugar, Hermione ainda vivia. Então por que Voldemort mudou? Ele podia ter pego Harry de uma vez por todas. Não precisava de pessoas, ele simplesmente apareceria e mataria Harry. Simples.

Tudo isso fazia a cabeça de Harry latejar. E aquela visão que ele teve enquanto conversava com Gina o assustava. Não se lembrava muito bem, mas pôde ouvir claramente uma mulher gritando o nome de Rose. Harry nem a conhecia, mas ela podia ser considerada sua amiga. Jogava bem Quadribol, e os dois sempre conversavam sobre times e jogos quando os treinos acabavam. Mas o que Rose tinha a ver com tudo isso? Ela nem morava em Londres, era do Brasil e Harry tinha certeza de que ela nunca teve algo relacionado a Voldemort. Bom, quase certeza.

Os primeiros pássaros começaram a piar melodias distintas que eram meios de comunicação entre eles. O vento já movia algumas folhas que se perderam ao longo da tempestade da noite passada. Foi horrível. A água batia no teto da barraca com tal força que parecia a ponto de furar a lona. Gina teve que colocar alguns caixotes na frente da porta para que a ventania não invadisse a cabana. Os trovões e raios tremiam o céu, arrancando galhos de suas árvores e os levando para outros lugares.

Harry sentou-se na cama e esfregou os olhos, sua visão ainda estava um tanto turva e não conseguia distinguir alguns objetos; tudo se resumia em borrões coloridos e claros. Pôs seu óculos e vestiu um casaco, então saiu da cama. Olhou para a cama de cima e viu Gina, a garota dormia um sono pesado. Suas mechas ruivas caíam sobre seu rosto branco e Harry concluiu pela milésima vez que Gina era linda como o amanhecer. Aproximou-se da menina e lhe deu um beijo na testa. Gina murmurou algo sem nexo e então puxou seu cobertor para mais perto de seu rosto.

Harry abriu a porta da cabana, que arrastou uma pilha de gravetos, folhas e pedras para longe da entrada. O ar estava úmido e ainda frio, porém era um lindo dia. Algumas cigarras cantavam felizes; Harry as odiava, mas podia viver com elas. Chutando algumas pedras, foi até a beira do lago, no qual podia ver seu reflexo; olheiras enormes. Podia-se dizer que o Sol estava no chão, e ia se erguendo aos poucos. A paisagem era maravilhosa, as circunstâncias, nem tanto.

No primeiro plano, um lago enorme e calmo se estendia por todo o vale, Harry nem imaginava o que habitava as profundezas daquelas águas infinitas. Rodeando o lago, altos pinheiros preenchiam a paisagem com verde-escuro e marrom, algumas corujas de olhos hipnotizantes e atentos dormiam em seus ninhos, outras voltavam a eles depois de uma noite de caçada. À direita de Harry, estava a cabana e mais adiante, planaltos preenchidos com mais árvores. O céu ainda tinha uma cor vermelho alaranjada, mas depois misturava-se com o azul, formando o mais lindo nascer do dia que Harry já vira.

Outro pio melodioso soou, mas este não veio dos pássaros, e sim de uma enorme e graciosa Fênix que vinha cortando o céu. Harry olhou para o chão e viu que, abaixo de Fawkes, vinha um cão preto. Sua barriga gelou. Seria quem ele achava que era? O cão ia se aproximando e de repente Sirius surgiu em seu lugar. Mal tinha começado a andar sobre duas pernas e já estava abraçando Harry.

— Sirius — murmurou Harry, não sabia se sorria ou se ficava preocupado.

— Meu sobrinho favorito vem em uma viagem radical e nem me convida... — Sirius se fingiu desapontado.

— Sou seu único sobrinho — riu Harry.

— E ainda é meu favorito... — Os dois saíram do abraço. — E então, já achou alguma coisa?

— Você não devia estar aqui... — comentou Harry, ignorando a pergunta do padrinho. — É perigoso...

— Tão perigoso quanto dois moleques de quinze anos e um pássaro? — Sirius levantou a sobrancelha e Harry finalmente cedeu, abrindo um sorriso que ele só dava quando geralmente estava com Rony, Hermione, Gina ou o padrinho.

— Então veio nos ajudar?

— Mas é claro... Não respondeu minha pergunta...

— Não, não achamos nada — Harry passou a mão pelos cabelos e então olhou para o lago.

— Bom-dia — a voz de Gina disse, Harry olhou para a garota e depois para o padrinho, que um tanto impressionado disse:

— São três moleques? — Harry simplesmente concordou com a cabeça enquanto Gina cumprimentava Sirius.

— Que bom que está aqui Sirius — ela lhe deu um abraço. —, precisamos de ajuda...

— Faço tudo pela minha família preferida...

— Rony está acordando — ela disse para Harry de repente, deve ter se esquecido e só lembrado depois. —, em dez minutos o café da manhã está na mesa.

— Já estamos indo — disse Harry, com as mãos no bolso.

— Ótimo — ela sorriu, enquanto se inclinava e dava um delicado beijo no garoto. —, não demorem, o café vai esfriar. — então, andando rápido, ela entrou na cabana e fechou a porta.

Harry já sabia qual seria o assunto. Olhou um tanto envergonhado para Sirius; o padrinho estava quase imóvel. Harry deu uma risada encabulada e então murmurou:

— Muitas coisas acontecem quando se está à beira da morte...

— Ha — Sirius riu. — E nem para me contar que está namorando... É aí que você vê como os filhos te abandonam quando chegam à uma certa idade...

A barriga de Harry revirou mais um pouco. Filho? Sirius o chamou de filho? Ninguém nunca o chamara de filho, talvez a Sra. ou o Sr. Weasley, mas nunca alguém como Sirius. Que conhecia Lílian e Thiago.

— Vem, gente. O café vai esfriar — a voz de Gina gritou de dentro da cabana e tirou Harry de seus devaneios sobre a palavra “filho”

Harry olhou para o padrinho, que de olhos arregalados disse:

— A chefe da casa está chamando...

— Então não vamos demorar, senão o castigo fica para mim...

Os dois riram felizes, e então entraram na casa.

Rony já tinha acordado, escovava os dentes enquanto se olhava no espelho. As lonas um tanto transparentes deixavam dourados raios de sol iluminarem a casa. Gina estava colocando mesa, e Harry percebeu que ela era mais parecida com a mãe do que o normal. O jeito de encher o copo de suco até a borda e já colocar uma fatia de pão em cada prato era o mesmo, além do fato de que Gina parecia uma Sra. Weasley trinta e cinco anos mais nova. Com certeza era mais bonita que a mãe, definitivamente Harry não tinha dúvidas. Mas, de repente, se pegou imaginado Gina com os cabelos presos e um avental de cozinha sujo de bolo, segurando um ruivinho de olhos verdes que insistia em lamber os restos de chocolate na roupa da mãe.

Calma, Harry, ele mesmo pensou, uma coisa de cada vez.

— Muito legal essa casa — comentou Sirius, dando um enorme gole em seu suco, Harry se perguntou há quanto tempo Sirius não tinha uma refeição descente. — Como fazem isso tudo? — ele fez um gesto com as mãos.

— Ah — riu Gina. — Coisa que Fred e Jorge inventaram.

— Muito inteligentes esses gêmeos — observou o padrinho, passando manteiga no pão e erguendo uma das sobrancelhas.

— É a primeira vez que dizem isso e eles nem presenciaram a fala — Harry riu, igual a Sirius e Gina, enquanto se sentava ao lado do padrinho.

— Como fazem para ter tanta comida?

— Economizamos ao máximo — Gina murmurou, seu cabelo caindo do coque enquanto ela sentava-se. — Mas o feitiço de reposição que eles colocaram de última hora, quando estávamos de saída, ajuda bastante. Falha em alguns quesitos, como água potável...

— Coisinha básica — disse Sirius, irônico.

— Mas os potes de manteiga sempre enchem de volta quando acabam, e o pacote de pães sempre cria mini pãezinhos como se fosse uma plantação. 

— Muito diferente... — Sirius murmurou encantado, passando os olhos pela cabana.

— Bom-dia — Rony apareceu na área em que a mesa ficava, mal podia ser chamada de cozinha.

— Olá, Ronald — disse Sirius, o amigo murmurou um forçado, porém feliz “Oi, Sirius. Que surpresa boa”. — Bom, quero saber o plano de vocês.

— Certo — falou Harry, adquirindo um tom que provavelmente um comandante de guerra teria. —, preciso contar uma coisa a vocês.

Os três ficaram imóveis, mal respiravam.

— Ontem eu tive uma espécie de.. visão...

— Visão? — Sirius disse em um sussurro alto.

— É. — agora Harry gaguejava. — Eu estava com Gina, lá fora, no pôr-do-sol de ontem... — Harry percebeu Rony se ajeitando da cadeira de mal jeito. — E de repente eu vi Voldemort.

— Voldemort? — Gina disse, impressionada.

— Sim, quer dizer... não. — pôde sentir que começara a suar. — Eram os olhos vermelhos dele. Vi uma cabeça loira. E depois ouvi sons de correntes, risadas e gritos. Gritos de socorro.

— Desesperados?

— Bem desesperados — Harry deu ênfase à primeira palavra. — Tenho quase certeza de que a menina torturada era Rosalie.

— Rosalie? A goleira Rosalie? — indagou Rony, mordendo uma maça.

— Sim.

— A do Malfoy? — sorriu Gina, mesmo não sendo o melhor momento para fazer piadas.

— S...

— Do Malfoy? Draco Malfoy? — Sirius foi quem elevou o tom, mais preocupado do que o normal.

— S-sim... — gaguejou Harry, agora um tanto temeroso com relação ao susto do padrinho. — Dizem... quer dizer, parece que eles têm alguma coisa... Fiquei impressionado, já que ela é mestiça, sabem?

— Mestiça? — indagou Sirius novamente. — Ah, não. Isso não é bom...

— Por quê? — Rony perguntou.

— Os Malfoys só aceitam sangue-puros. Em que planeta Malfoy se apaixonaria por uma mestiça? Esse garoto deve ser a quinquagésima geração de sangue-puros na família Malfoy — exagerou ele. — Olha, me escutem. — agora olhava nos olhos de cada um. Um olhar sério e tenso, bem diferente de quando tinha chegado. — Conheço bem a família Malfoy, e sei de seus preceitos, seus ideais; somente sangue-puros. Essa menina tem algum histórico intrigante ou um tanto suspeito...?

— N-não que saibamos — respondeu Gina, olhando para os garotos para confirmar o que falava. — Ela morava no Brasil, Sirius. Outro continente, outro hemisfério... O pai dela foi transferido para cá, eu acho... Ah, ela também veio pelo programa de interescolas. O que ela teria a ver com Voldemort?

— Exato — Sirius deu uma batida da mesa. —, Voldemort precisa de alguém inocente como ela. Com certeza seu pai não foi transferido para cá por acaso. Tudo deve estar planejado. Precisamos encontrar essa garota o mais rápido possível. Se o que Harry viu é verdade, ela está sofrendo, e muito. E se ela sente alguma coisa, por mais insignificante que seja, por Draco, Voldemort vai aproveitar esse sentimento até os últimos pedaços. Essa menina precisa de ajuda, nós...

— A Hermione precisa de ajuda — Rony quase rugiu, quebrando o silêncio que só era preenchido pela voz de Sirius.

— Fawkes está nos levando até Hermione — insistiu Harry. —, e tenho quase certeza de que Rosalie e Hermione estão no mesmo lugar.

— Quase certeza não é suficiente para mudar nosso percurso — queixou-se Rony.

— É melhor que nada — concluiu Harry, ficando extremamente irritado com o amigo. — O que você acha, Sirius? — seus olhos demoraram no ruivo antes de encontrarem os de Sirius.

O padrinho tinha um olhar pensativo. Mirou o teto após espreguiçar-se, bufou e então bateu na mesa como se tivesse tomado uma decisão?

— Vamos continuar seguindo Fawkes — levantou-se e deu um último gole de suco.

Harry, Rony e Gina não entenderam logo de primeira, continuaram sentados, encarando Sirius, que lavava o copo em que bebera seu suco de laranja.

— Não podemos — protestou Rony, falando num tom que Harry nunca ouvira o amigo usar. — Fawkes está errada, ela...

— Fawkes é praticamente a versão animal de Dumbledore — Gina descontrolou-se, levantou da pequena cadeira e até riu um pouco.

— Estamos na direção certa — completou Harry, tentando acalmar o amigo. — Fawkes é nossa única chance, se ficarmos sem ela, não teremos o mínimo sentido de localização. — Antes que Rony dissesse a primeira palavra, Harry o interrompeu e continuou falando: — Amo Hermione tanto quanto você, e quero muito acha-la, mas não podemos nos precipitar, sair andando pela floresta sem ao menos saber para onde estamos indo. Temos que raciocinar, Rony.

O amigo acalmou-se, ou pareceu se acalmar. Murmurou um “o.k.” e foi arrumar sua mochila. Harry olhou para Gina, não tinha certeza se falara o certo ou se fora muito grosso com o amigo, mas a ruiva simplesmente sorriu e então foi arrumar o resto da cabana.

Vinte minutos se passaram e os quatro, junto à Fawkes, partiram para o norte. Já ia se transformando em abafado, porém leve o gélido ar daquela manhã. O céu permaneceu totalmente limpo, nenhuma única nuvem.

 

 

 

Duas moças morenas abriram as portas rapidamente, uma loira, Rosalie Fleur, as seguia, as três descendo as escadas rapidamente. Logo atrás vinham dois adultos, igualmente apressados e até mais preocupados.

— Temos que escondê-la — disse Rose, dando passagem às duas moças, que vestiam vestidos iguais. —, ele já está chegando.

— Ele quem? — indagou a mãe.

— Vocês não podem saber, não podem. — Rose murmurou, ofegante devido à corrida.

— Claro que podemos, Rosalie — disse o pai, com um tom sério e tenso. — Você nos disse que uma amiga de Hogwarts estava vindo, certamente eu não esperava uma menina desmaiada. Pediu para que mandássemos Catriona para o Brasil nestas férias... Não quis que chamássemos os parentes para o Natal, o que está acontecendo? — Edgar gritou a última pergunta, assustando a todos.

— Precisam ir embora daqui — Rose sussurrou, implorando com os olhos. — Agora.

— Não vamos a lugar nenhum, mocinha — a mãe enfureceu-se. — Você é que está de castigo até nos contar absolutamente tudo.

— Perdão, mãe — Rose procurou alguma coisa em seu bolso de trás da calça. —, mas tenho que fazer isso.

Rose tirou do bolso algo mais fino que uma folha de papel, e parecia mais leve que uma pena. Colocou no chão e pronunciou algumas palavras em grego, até que um buraco brilhante apareceu no ar entre Rose e seus pais.

— Eu amo vocês — ela gritou, o buraco fazia muito vento e barulho. Edgar e Olivia foram praticamente sugados por aquele buraco, deixando no quarto uma Rose que chorava demais e duas meninas que pareciam dez anos mais velhas que a loira.

— Rô — murmurou a mais alta. —, vamos te preparar, igual a ontem?

— Não, Emmy — Rose fungou, virando-se para as duas meninas. — Já não precisam fingir serem nossas empregadas, gente. E não vou me preparar hoje, só vou até lá. Deixem Hermione segura — ela olhou para a morena ainda desmaiada. —, Voldemort não pode acha-la. Ele disse que viria — mirou o teto, apoiando as mãos na cintura. —, e cá está ele. Vamos fazer isso.

Rose subiu as escadas e voltou à sala de estar, ao lugar que ela tanto amava. Observou o sol iluminar as folhas de jornal bagunçadas e fora de ordem que seu pai jogara no chão há alguns minutos. Também viu gotas de chá derramadas numa mesa de apoio, seguidas por uma xícara mal colocada sobre um pires branquíssimo.

Houve uma explosão do lado de fora. Rose virou-se rapidamente e então correu até o jardim; lá estava Voldemort. Trajando uma capa preta que reforçava a impressão de que o bruxo, no lugar de andar, flutuava. Voldemort esperava por Rose em um quintal perfeitamente arrumado e cuidado.

— Boa tarde — disse ele, acariciando sua varinha.

— Ela não está aqui — Rose quase rosnou. Sua barriga roncava e suas pernas, que um dia foram tão fortes e definidas, uma vez que estavam magricelas e finas, tremiam e não suportavam o peso da garota.

— Crucio — Voldemort gritou, derrubando Rose e fazendo-a contorcer-se de todas as maneiras possíveis; a garota batia a cabeça no chão de pedra misturado à grama.

O grito de Rosalie ecoou por todo o terreno, que era deserto; exceto por alguns passarinhos que voaram para longe de seus ninhos e árvores, todos assustados com os repentinos berros de Rose.

A dor parou por um momento, assim como a menina, que já não se mexia. Voldemort andou até a loira, mirou-a com um olhar repulsivo e então sussurrou:

— Ela está aqui. — e então, calmamente, e com um gesto com a varinha que fez as portas principais da casa de escancararem, adentrou a residência.

Rose não disse absolutamente nada, permaneceu calada e, aos poucos, foi reunindo forças para levantar-se. À medida do possível, correu até onde Voldemort ia, mas obviamente por outra entrada. Contornou o jardim; sua cabeça latejando com extremo e inimaginável sofrimento e seu corpo inteiro experimentando a mesma dor. Abriu uma portinha que ficava sob uma pedra enorme e que aparentava ser pesada; entrou por esta. Correu escadas a baixo, tomando cuidado para não tropeçar em seus próprios pés e desabar pelos degraus. Encontrou outra porta, pela qual Rose passou direto, como um fantasma, sem precisar abri-la. Entrou numa sala fria e escura, com certeza abandonada há tempos. No canto, encolhida, estava Hermione, choramingava bem baixinho.

— Hermione? — sussurrou Rose, aproximando-se lenta e cautelosamente da morena. — Sou eu, Rosalie. Lá de Hogwarts. Se lembra?

— Ãhm... — ela murmurou, se desencolhendo.

Outro estrondo; Voldemort tinha passado pelo feitiço de proteção; Rose não tinha nem dez segundos. Antes que pudesse fazer alguma coisa, pegou aquele mesmo objeto que usara com seus pais e o pôs no chão; outro buraco brilhante foi feito.

— Pula aí — gritou ela, implorando mentalmente para que Hermione não discutisse.

A porta final abriu-se. As duas olharam para trás de Rose e encontraram um Voldemort sedento de sangue e sofrimento, era claro em seus olhos.

— Obliviate — gritou ele, mas seu berro foi coberto pelo de Rose, que disse:

— Protego Horribilis!

O raio de Voldemort deparou-se com o de Rose. Hermione foi jogada para trás e então sugada pelo portal, que se fechou logo depois de ter recebido a garota. Rose permaneceu calada, fechou os olhos e deixou grossas lágrimas escorrerem, então começou a imaginar o que Voldemort faria com ela naquela tarde. Seria uma menina de sorte se o bruxo só usasse Crucio.


Notas Finais


E aí???? Me digam o que acharam hahahaha, ajuda muitoooo!!! Um beijo com cheiro de unicórnio e até a próxima...


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