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História Harry Potter e a Princesa das Trevas - A fúria do Lord e as memórias dolorosas


Escrita por: GihSantos99

Notas do Autor


E aí serumaninhos?
É isso mesmo que vocês leram, hoje o tio Voldy vai finalmente aparecer, e vou lhes contar uma "novidade", ele está furioso!!!
Espero que gostem! 😀

Capítulo 12 - A fúria do Lord e as memórias dolorosas


Fanfic / Fanfiction Harry Potter e a Princesa das Trevas - A fúria do Lord e as memórias dolorosas

CAPÍTULO 12

A fúria do Lord e as memórias dolorosas
A sala estava no mais completo silêncio e só não estaria na mais completa escuridão se não fossem pelas chamas que crepitavam de uma antiga lareira que continuava a iluminar todos os cantos da sala. Numa das extremidades da sala, sentado confortavelmente em seu trono podia-se identificar um ser de pele anormalmente branca, olhos vermelhos e nariz em forma de fenda, sua expressão se dividia entre apreensão e temor, logo um arrepio lhe percorreu o corpo, novamente tinha sentido a presença da mesma áurea de poder  que andara sentindo nos últimos dias, já tinha feito de tudo para identificar de quem era o grandioso poder, mas aquela energia não se assemelhava em nada que já tenha sentido antes. De início pensava ser algum novo aliado da Ordem da Fênix, mas logo tirou tal pensamento da cabeça já que aquela energia não lhe parecia de alguém com intenções completamente boas, mas sim de alguém que faria de tudo para alcançar seus objetivos. Provavelmente algum bruxo das trevas, só lhe restava saber se o dono de tal poder se tornaria seu aliado ou seu inimigo.
-Nagine. -sibilou ele assim que viu a cobra adentrar no cômodo. -Você também sente não é mesmo? -perguntou acariciando a cabeça da cobra que simplesmente acenou positivamente.
-Talvez tenhamos mais coisas com que nos preocuparmos do que Harry Potter. -comentou ele, vendo os olhos da cobra brilharem ao ouvirem o nome do garoto. -É, minha querida Nagine, está chegando a hora de você assumir sua forma original e encontrar uma pessoa pra mim, aquela pessoa. -disse enquanto acariciava a cabeça da cobra que parecia não sentir nada perante tal carinho.
-Zabine. -chamou ele vendo a porta sendo aberta segundos depois por um homem alto de cabelos totalmente negros e brilhantes, nariz meio torto apertando o braço direito com uma expressão de dor e que logo que se viu em frente de Voldemort se ajoelhou.  
_Sim meu Mestre. - O tom de voz de Zabine era seco e frio.
-Como anda sua missão?
-Até agora não consegui identificar nenhum movimento suspeito, nem por parte da Ordem da Fênix, nem por nenhuma criatura das trevas. Já sobre o livro das trevas, ainda não consegui obter nenhum resultado, o idioma é muito antigo, não são runas comuns, me parecem runas élficas. Sinto muito senhor. -respondeu o homem tremendo levemente.
-Sabe Zabine, essa missão que lhe confiei é realmente muito importante, portanto acho bom me trazer alguma coisa sobre esse livro, a não ser que queira que seu filho sofra as consequências por ter um pai tão incompetente como você, estou realmente decepcionado, acho que sua fama em Runas Antigas está errada, mas talvez eu possa designar seu filho á ajudar Draco, assim quem sabe ele me faça algo útil, até porque, você parece já não me servir de nada. -disse Voldemort um tanto raivoso.
-Perdão senhor, perdão. -suplicou o homem. -Eu...eu...eu consegui identificar uma palavra no livro. -gaguejou ele.
-Então diga qual é a palavra. -grunhiu Voldemort.
-Não acho que o senhor vá gostar...mas a palavra é...profecia. -gaguejou Zabine vendo os olhos do homem se fixarem nele.
-MALDITA PROFECIA. -gritou Voldemort se levantando e apontando a varinha para Zabine, fazendo-o gritar de dor. -Escute bem Zabine, descubra tudo sobre essa tal profecia, ou pode ter certeza que vou fazê-lo implorar pela morte. -falou voltando a se sentar. -Agora vá, suma da minha frente.
-Sim, meu mestre. -murmurou Zabine saindo rapidamente pela porta.
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-Acho que tudo deu certo. -disse Harry assim que chegou em seu quarto e acendeu as luzes.
Logo ouviu certa movimentação vinda de Edwiges e caminhou até ela.
-Eu não me esqueci de você, pode dar um passeio, só não vá muito longe, é perigoso. -disse o moreno enquanto acariciava a ave e abria a gaiola a permitindo voar. -Vá com ela se quiser, você me ajudou muito hoje. -completou sorrindo enquanto acariciava a fênix que rapidamente voou pelo quarto seguido a coruja, deixando assim o menino completamente sozinho.
Harry suspirou aliviado, seus planos estavam dando certo, tinha supostamente se "aliado" ao Ministério e logo obteria sua permissão para utilizar a varinha fora de Hogwarts sem ser rastreado, em sua cabeça já estava a próxima parte do plano, agora só lhe restava colocá-la em prática.
A noite estava surpreendentemente quente e o menino rumou rapidamente para o banho, já que queria se livrar da roupa que estava vestindo o mais rápido possível.
A água gelada do chuveiro bateu contra seu corpo quente causando um leve arrepio, seus cabelos finalmente quietos e molhados se mostraram maiores do que pareciam ser. Ele fechou os olhos deixando a água fria bater em sua nuca, imagens de todas as coisas que Voldemort e os Comensais da Morte lhe fizeram passavam por sua cabeça, primeiro a morte de seus pais, depois a morte de Cedrico durante o Torneio Tribruxo e agora á pouco a morte de seu padrinho Sirius Black, a única família que ainda lhe restava (já que não considerava os Dursley sua família), isso além de tudo que seus amigos tinham passado no Ministério, principalmente Hermione. Ela poderia ter morrido depois de ter sido atingida pela maldição de Dolohov, e por um momento Harry realmente pensou que ela tinha morrido, se lembrava claramente de como tinha se sentido ou ver Hermione ao seu lado no Ministério, desacordada. Parecia que seu mundo tinha desabado, também se lembrava da imensa sensação de alívio que sentiu quando Neville lhe dissera que ela estava viva. Mas mesmo assim sua sensação de culpa e de medo de perde-la não passou já que sabia claramente que aquela maldição poderia muito bem matá-la e agora estava decidido, o melhor a se fazer era se afastar de seus amigos, não deixaria mais ninguém morrer ou se machucar por sua causa, sabia que seria difícil, mas com toda certeza era o melhor a se fazer.
Depois de alguns minutos embaixo d´ água soltou uma risada triste ao se lembrar de que nem sequer tinha dito a Hermione o quanto lamentava por tudo o que tinha lhe acontecido e o pior, só não tinha dito nada porque sentia vergonha por não tê-la ouvido quando dizia que não era a decisão mais acertada ir ao Ministério.
-Sou mesmo um covarde. -murmurou enquanto desligava o chuveiro e lembrava claramente de que na verdade tinha sim pedido perdão.


"Depois de Dumbledore ter lhe dito sobre a profecia ele caminhou sem rumo pelo castelo, parando instantaneamente na frente da porta da Ala Hospitalar, muitos de seus amigos estavam lá, mas quem mais o preocupava era Hermione, que era a única que ainda estava desacordada. Tomando coragem prendeu o ar de seus pulmões e abriu a porta da sala, caminhando lentamente até o leito de Hermione.
-O senhor não deveria estar aqui, eles precisam descansar, e o senhor também. -Harry ouviu Madame Pomfrey dizendo á suas costas.
-Eu já vou. -afirmou enquanto se voltava para a mulher. -Ela...ela...ela vai ficar bem? -perguntou com a voz falhando.
-Sim, ela vai ficar bem. -afirmou a mulher olhando-o com compaixão. -Assim que acordar precisará de um longo tratamento, mas sim, ficará bem. 
-Por alguns momentos no Ministério eu achei que ela estivesse morta. -murmurou Harry mais para si mesmo do que para a mulher.
-Ela poderia ter morrido se o feitiço fosse proferido em voz alta, seria certamente muito difícil salvá-la. -disse a Madame Pomfrey, vendo o garoto fechar os olhos e respirar fundo.
-Será que a senhora poderia me deixar ficar um pouco aqui? -pediu suplicante enquanto abria os olhos.
A mulher pareceu hesitar, mas quando viu o olhar triste do garoto logo se decidiu.
-Pode ficar aqui por alguns minutos, mas seja rápido. -disse ela enquanto se retirava da sala.
Harry se sentou na beira da cama de Hermione e lhe segurou a mão direita levemente, assim como tinha feito no seu segundo ano quando a garota tinha sido atacada pelo basilísco.
-Sabe...eu preciso de você da mesma forma que precisava quando você estava petrificada. -sussurrou ele agora lhe acariciando o rosto. -Talvez até mais que antes. -completou deixando uma única lágrima escorrer por seus olhos. -Eu deveria ter te ouvido...afinal, você sempre foi mais inteligente que eu. -falou soltando uma risada triste. -Me perdoe Mione, me perdoe por não ter te ouvido, por não ter te impedido de ir ao Ministério e principalmente, me perdoe por ter me tornado seu amigo, mas eu prometo que vou te proteger, não vou deixar mais nada acontecer com você, eu juro, nem que... nem que eu tenha de me afastar. -concluiu beijando levemente o rosto da garota e indo embora, decidido a cumprir sua promessa.


Logo Harry vestiu sua calça de pijama e caminhou lentamente de volta para o quarto sem se importar em vestir uma camisa. Apanhou o único livro de poções que ainda lhe restava ler, o do 5° ano. Olhou para o lado e percebeu que tanto Edwiges quanto a fênix já estavam lá.
-Então já voltaram. -disse sorrindo enquanto acariciava uma de cada vez. -É melhor assim. -completou se afastando e deitando em sua cama com o livro de poções em sua mão.
-E lá vamos nós. -murmurou enquanto abria a primeira página do livro de poções.
E assim se passaram horas em que Harry continuava a ler cada uma das linhas do livro, se concentrando ao máximo em anotar tudo o que lhe parecesse realmente importante. Se surpreendeu ao perceber que assim como tinha vontade de testar a parte prática das outras matérias, também queria se testar em poções. Esse pensamento o fez rir, daria tudo ver a cara de Snape ao vê-lo preparar uma poção perfeitamente.
Depois de algum tempo percebeu que já apareciam os primeiros raios de sol, ou seja, estava realmente muito tarde, ou melhor, muito cedo. Guardou o livro próximo á cama e bocejou, estava realmente com muito sono e com toda certeza tinha feito bem em parar de ler ou acabaria dormindo por cima do livro sem praticar Oclumência. Rapidamente se levantou e apagou as luzes do quarto, voltando a se deitar novamente se espantando ao perceber que já eram 5:40 hrs da manhã. Se concentrou ao máximo em limpar sua mente e só parou quando viu que ela estava completamente em branco e só assim finalmente passou a dormir.


Notas Finais


Tio Voldy ta bravinho!!! Kkkk Ele está mesmo destinado a ser perseguido por profecias não é?
De quem é esse poder que ele está sentindo em? (Acho que vocês conseguem deduzir, não é?)
Perceberam o mistério em volta da Nagine?
E esse tal livro das trevas, coitado do Blásio se o pai dele não conseguir decifrar o que o livro diz! 😢😢

E esse Flashback do Harry em gente? Tadinho!!!😢😢

E então, o que acharam?

Vejo vocês nos comentários! 😘


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