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História Harry Potter e as crianças que sobreviveram - Capítulo 1


Escrita por: Charlotte1421 e Malina1817

Capítulo 1 - Capítulo 1


Na rua Sicles, número 106, na noite fria de 11 de Agosto, uma menina foi oferecida como sacrifício para Alvo Dumbledore, o Lord das Trevas.

Na rua Nuque, no dia quente de 31 de Julho, um homem corria com uma pequena criança em seus braços, com lágrimas nos olhos, após perder seus melhores amigos para o Lord das Trevas. Ele podia sentir que estava sendo seguido, e suspeitava ser comensais da morte. Sabia que queriam o pequenino embrulho em seus braços, e prometeu proteger seu afilhado até o dia de sua morte. Correu até o fim da rua, onde viviam os Malfoy, os últimos conhecidos que haviam sobrevivido à guerra. Sirius bate na porta furiosamente e nota no céu, que estava de uma bela cor de azul escuro. Ele escuta a porta abrir e se depara com uma mulher com um menino loiro, quase albino, em seus braços

-Por favor, me ajude. Harry está em perigo.

Dez anos haviam se passado. Harry acordou em sua cama, com a cicatriz em forma de raio doendo, após um sonho muito estranho, onde ouvia gritos e via um lampejo verde. Andou até o outro lado do quarto, onde estava Draco, seu melhor amigo e irmão.

-Draco, acorda, tive um sonho estranho.

-Outra vez, mãe? Já lavei as louças-ele disse em um sussurro, virando para o lado

Harry revirou os olhos e desceu par tomar café.

-Bom dia, tia Cissa!

-Dia Harry, querido!

-Tenho algo para você, Harry-disse uma voz muito conhecida-afinal, só se faz onze anos uma vez

-Sirius!-Harry grita e pula em seus braços-não precisava!

Harry pegou o embrulho e o rasgou rapidamente, se assustando com o que havia dentro. Viu um par de roupas pretas e uma carta com o emblema de Hogwarts.

-EU NÃO ACREDITO! DRACO, MINHA CARTA! MINHA CARTA CHEGOU!

Draco desceu as escadas correndo e gritando. Ele recebeu a carta uma semana atrás e Harry ficou muito triste, com medo de não receber a carta.

-Eu vou levar vocês ao Beco Diagonal hoje para comprar o material escolar e depois vamos comprar muitos doces para comemorar seu aniversário, que tal?- perguntou tio Lúcio, empolgado

-Claro! Podemos ir aparatando?- pergunta Harry, ele adorava a sensação de estar sendo tele transportado

-Como você consegue gostar disso? Sinto como se eu estivesse sendo sugado para um daqueles aparelhos trouxas que giram. - Comentou Draco dando uma leve sacudida, para afastar o pensamento

-Só hoje eu vou concordar, afinal, o que Ministério não vê – Sirius deixou a frase solta para que Harry a completasse, como sempre.

-O Ministério não sente- completou o moreno com um sorriso maroto, que sempre lembrava a Sirius, James.

 

No final, Draco e os Malfoy foram de Pó de Flu e Harry e o padrinho aparatando.

-Bom, meninos, acho que o mais importante são as varinhas não é? Devemos comprar elas primeiro- com isso Draco e Harry entraram em êxtase, vinham falando tanto de comprar varinhas na cabeça de Lucio e Sirius que ambos já estavam rezando para o dia de compra-las.

Chegaram a ultima loja do Beco, era estreita e feiosa. Letras de ouro descascadas sobre a porta diziam Olivaras Artesãos de Varinhas de Qualidade desde 382 a.C. . Havia uma única varinha sobre uma almofada púrpura desbotada, na vitrine empoeirada. Um sininho tocou em algum lugar no fundo da loja quando eles entraram. Era uma lojinha mínima, vazia, exceto por uma única cadeira alta e estreita em que Narcisa se sentou e começou a observar os meninos.

-Olá- disse uma voz baixa e suave, Draco e Harry se assustaram, mas já seus pais simplesmente foram cumprimentá-lo-vejo que trouxeram suas crias, ah como o tempo passa não é? Lembro de quando comprou sua varinha Lucio, Olmo, corda de coração de dragão. Ah sim, passa sim...

Após uma grande variedades de varinhas, Draco acabou ficando com uma varinha de pilriteiro e pelo de unicórnio, exatos vinte e cinco centímetros. Razoavelmente flexível. E Harry com uma de azevinho e pena de Fênix, vinte e oito centímetros, maleável.

O grupo logo foi comprar o restante dos materiais, ou melhor dizendo, os adultos, o loiro e o moreno haviam parado em uma estante com livros de azaração avançada, enquanto folheavam um menino ruivo e alto e magro se dirigiu a eles.

— Alô — cumprimentou o garoto. — Hogwarts também?

— É — confirmou Harry.

— Meu pai está na loja ao lado comprando meus uniformes e minha mãe está mais adiante procurando varinhas — disse o garoto. Tinha uma voz de tédio arrastada. — Depois vou levar os dois para dar uma olhada nas vassouras de corridas. Não vejo por que os alunos de primeira serie não podem ter vassouras individuais. Acho que vou obrigar papai a me comprar uma e vou contrabandeá-la para a escola às escondidas.

— Vocês tem vassoura? — perguntou o garoto.

— Não – disse Draco

— Sabem jogar Quadribol?

— Sim — respondeu Harry- só não temos uma vassoura.

— Eu sei, meu pai falou que vai ser um crime se não me escolherem para jogar pela minha casa, e sou obrigado a dizer que concordo. Já sabem em que casa você vai ficar?

 — Não — responderam Draco e Harry em uníssono, sentindo-se a cada minuto mais idiota. — Bom ninguém sabe mesmo até chegar lá, não é, mas sei que vou ficar na Grifinória, toda a nossa família ficou lá, imagine ficar na Lufa-Lufa, acho que eu saia da escola, você não?

— Hum-hum — concordou Harry, desejando que pudesse responder algo um pouquinho mais interessante.

— Ah, é? — disse o garoto com um leve desdém. — Porque é que ele está acompanhando você? Onde estão os seus pais?

 — Estão mortos — respondeu Harry secamente. Não tinha muita vontade de alongar o assunto com esse garoto.

 — Ah, lamento — disse o outro, sem parecer lamentar nada. — Mas eram do nosso povo, não eram?

— Eram bruxos, se é isso que você está perguntando.

 — Eu realmente acho que não deviam deixar outro tipo de gente entrar, e você? Não são iguais a nós, nunca foram educados para conhecer o nosso modo de viver. Alguns nunca sequer ouviram falar de Hogwarts até receberem a carta, imagine. Acho que deviam manter a coisa entre as famílias de bruxos. Por falar nisso, como é o seu sobrenome?

 Mas antes que Harry pudesse responder, Sirius anunciou:

 — Terminamos, meninos.

E, eles, nada frustrados com a desculpa para interromper a conversa com o garoto, seguiram Sirius.

— Bom, vejo vocês em Hogwarts, suponho — disse o garoto de voz arrastada 



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