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História Harry Potter e as crianças que sobreviveram - Capitulo 10


Escrita por: Charlotte1421 e Malina1817

Capítulo 10 - Capitulo 10


Era 20:30 e Harry já havia começado a ficar irritado com Sirius pela sua falta habitual de pontualidade. E pela sua mania de toda vez que se aproximava do Natal, começava a ficar com todas as mulheres que ele via pela sua frente, não na frente de Harry, mas o menino não era estupido. Ate que finalmente seu padrinho o chama, desviando-o de seus devaneios.

-Ei

-Ora ora ora, quem tá vivo sempre aparece não é mesmo?- ralhou Harry com seu padrinho. As vezes ele se preguntava quem era o adulto.

-E começamos irritadiços hã?- comentou o outro sarcástico.

-Não me enche Sirius! Qual a porra do seu problema com horários? Não me venha dizer que estava com aquela oxigenada de ontem!-Continuou Harry

-Me diz Harry, você brigou com aquela sua coleguinha ruiva e agora tá jogando em mim?- com essa  Harry corou e desviou o olhar do espelho.

-Cala boca- murmurou ele derrotado

-Mas enfim, quem você queria chamar aqui para casa mesmo?

-Só a Ginny, Hermione e o Draco já é de casa então não conta.

- Certo, e o que dois casais vão fazer aqui hein?-e assim o olhou com olhar que somente Sirius Orion Black era capaz de fazer, que tinha um efeito imediato de deixar Harry corado.

-Nada.- e baixinho ele acrescentou para si mesmo- não esse natal

-Nada nesse? Oque você não ta me contando?- e então Harry o contou sobre o espelho e quão frequente ele o visitava com Ginny.

-Acho que só tem uma coisa nisso que dá pra resolver Harry, não posso trazer seus pais de volta à volta, por mais que eu queira, Deus sabe o quanto eu queria poder, e estar de novo zoando em Hogwarts com os marotos, Lily, Adhara, ah, Adhara.- à essa altura a voz de seu padrinho já estava mais quebrada, magoada e vulnerável do que Harry jamais ouvira, somente uma vez quando estava de madrugada e havia saído do seu quarto e ouvira Sirius se lamentar por esse mesmo nome, Adhara.- e bem, a questão Draco e Hermione, eles logo se resolverão, e já você, acredito que não ira deixar Ginny escapar.- e com isso se foi, deixando um Harry muito confuso.

 

- Harry, tem certeza que seu padrinho não se incomoda de nós irmos para sua casa no Natal?- Hermione perguntou

-Absoluta. Sirius ama casa cheia.- respondeu Harry olhando individualmente para cada um de seus amigos

-Bom, meu pai não faz a mínima questão de minha ilustre presença, portanto, sua casa parece uma ótima opção, além disso tenho que conhecer logo seu padrinho, Draco e você não param de falar dele. Deve ser uma espécie de Deus.- respondeu Ginny

-Igualmente, menos a parte de conhecer Sirius, o vi no seu primeiro jogo de Quadribol- concordou Hermione

-Eu moro mais na casa de Sirius do que na minha, então não vou nem comentar- falou Draco

-Ótimo- respondeu Harry com um sorriso. Até o cabelo de menstruação se intrometer surgindo do além.

-Ginny, não vai querer mesmo se envolver com essa gente né?- Ginny só faltava entrar em combustão espontânea de tão vermelha que ficara, mais seu cabelo se tornou preto e sua mecha ruiva

-Ah, perto dos outros é Ginny né? Ronald, não adianta se fingir de legal perto dos outros! Isso não apaga os últimos 11 anos sabia? E, francamente, tenho vergonha é de ter seu sangue correndo no meu corpo, você é repugnante! É claro que vou ir com eles para casa de Sirius Black! Não sou uma completa sem noção e tenho preferência de não ter que ser tratada como elfo domestico em casa! Se eu pudesse nunca mais olhava para sua cara e sua turminha, os únicos que prestam nessa família somos eu e os gêmeos! Agora some- Ginny respondeu em um tom venenoso para Ronald, que a essa altura já havia se encolhido com a fúria repentina de sua irmã.

-Duvido- respondeu o outro com o ultimo fio de voz que lhe restava. E com isso Ginny se virou para Harry que estava em pé ao seu lado segurando sua mão, impedindo-a de estrangular Ronald, e segurou o rosto dele com a mão livre e selou suas bocas bem na frente de Ronald, e não soltou Harry, que agora já tinha as mãos em sua cintura, até que haviam terminado o beijo, e então ambos se viraram para Ronald, que tinha na boca um perfeito “o”. Além de encolhido com a mudança de cabelos para pretos de sua irmã agora estava ainda mais assustado com os olhos de Harry, que antes de íris verdes, agora estavam de um tom de vermelho sangue.

-Ainda duvidando Weasley?- perguntou Harry que ainda tinha as mãos entrelaçadas ás de Ginny, estreitando seus perigosos olhos vermelhos para o ruivo, que saiu correndo com seus subordinados.

E com isso os dois se viraram para Draco e Hermione, que estavam estupefatos com o rumo que a discussão havia tomado, e ainda mais pelo fato de ambos voltarem as suas comidas como se nada tivesse acontecido e quando Draco olhou para os olhos de Harry tentando entender o motivo de medo de Roanld, caiu para trás ao olhar os olhos dos amigo naquele mortífero vermelho.

-Que. Merda. Acabou. De. Acontecer?- perguntou Hermione para os dois, que deram de ombros e responderam ao mermo tempo

-O idiota do meu irmão

-O idiota do irmão dela.

-Tá e depois?- incentivou ela, e novamente eles deram de ombros.

-Nada de mais- respondeu Ginny, e seus cabelos assumiram um tom mais acinzentado.

Mentirosa, disse Harry em sua cabeça. E com isso seus cabelos assumiram um tom ainda mais nebuloso. E cansada dos olhares acusadores de Draco e Hermione, ela saiu anunciando que iria para o campo para aprender a voar de vassoura.

 

Os dias se passaram em um piscar de olhos, e quando viram, já estavam na porta da mansão de Sirius. Harry bateu na porta e Monstro, o elfo doméstico, abiu a porta.

-Ah. É só você.

-Oi pra você também, Monstro. Como pode reparar, trouxe amigos. Diga oi - respondeu Harry com falsa educação. E monstro olho para trás do menino, reparando somente agora a presença do resto do grupo. E sem se importar revirou os olhos e saiu da porta resmungando. – legal ele, não?- falou se dirigindo para dentro da enorme casa.- SIRIUS? CHEGAMOS!- Com isso o padrinho de Harry apareceu no inicio da escada

-Ei, meninos!

 

 

 Eles ficarem soltos com Sirius em sua casa, que poderia ser considerada mansão de tão grande, bem, deixar os quatro com Sirius, era sem sombra de dúvida pior do que se os deixassem sozinhos, pois Sirius era completamente sem juízo. O que logo descobriram passar o Natal lá seria uma péssima ideia, se algum adulto descobrisse, pois eles mesmo adoravam. Faziam tudo oque lhe viesse a mente, e se os 5 achassem uma ideia estupida melhor ainda, faziam com ainda mais fervor, mesmo que ela necessitasse de magia, Sirius dava um jeito de fazerem. E é claro que isso era um completo segredo, pois se a Senhora Black, ou a Cisa soubesse o que eles faziam, nunca mais Draco, ou até mesmo Harry, jamais pisaria na mansão de Sirius de novo. Já as meninas não viam isso como problema, os pais de ambas não davam a mínima para o que faziam.

E para completar, Sirius também começou a ensina-los  a se tornaram animagos, ou pelo ou menos a parte teórica da coisa, pois a pratica necessitaria de magica e nenhum deles podiam fazer magia fora da escola.

-Agora todos para as camas! Vamos!- e então Sirius colocou os meninos em seus ombros e segurou as meninas em seus braços, levando-os para o quarto em que ficavam, e quando chegaram ele jogou cada um em sua respectiva cama- bom, agora eu vou para o meu quarto fingir que não escuto vocês jogarem verdade e consequência. E tem camisinhas no banheiro- e com isso eles riram e Sirius saiu.

-Vamos jogar então, Draco passa seu chinelo- disse Ginny quando a porta foi fechada.- a gente senta no chão e gira, a parte da frente responde e a parte de tras pergunta, ok?- todos assentiram e fizeram uma rodinha no chão

Hermione girou pela primeira vez e caiu para ela perguntar para Harry

-Verdade ou consequência?- e Harry como não era louco pediu verdade- o que significou aquele beijo que você deu na Ginny hein?

Com isso ate a ultima raiz de cabelo de Harry corou e seus olhos ficaram com um tom cinza nebuloso.

-Ginny que me beijou! Porque eu levo a culpa? Mas enfim, já sabia que iria acontecer, então não fiquei muito surpreso- respondeu o garoto

-Não foi isso que eu perguntei- cortou Hermione, e Harry suspirou

-Na real? – mas antes que ele pudesse falar qualquer coisa, a voz de Ginny invadiu sua mente, “Gostei dessa pergunta, mais acho que não preciso de resposta dela não é mesmo garoto dos olhos vermelhos? “Golpe baixo ruiva, golpe baixo”- eu gostei Hermione, porque francamente eu realmente gosto dela e amo o jeito que ela me pegou de surpresa e ficar com ela foi como descobrir algo que eu necessitava sem nunca saber. Satisfeita?- disse Harry em um folego só. E sem olhar nos olhos de nem uma das duas, girou novamente, parando agora entre Ginny e Draco

-Verdade ou consequência albino?- perguntou ela

-Consequência – respondeu Draco de imediato

-Da um selinho na Mione- e com isso as bochechas pálidas de Draco ficaram de um tom rosa e ele e Hermione começaram a enrolar

-Ah mais que viadagem. Vou pegar alguma coisa para comer- disse Harry e saiu do quarto fechando a porta atrás de si

 

 

Harry acabara de escapulir de seu quarto, que dividia com seus amigos, para roubar algo da geladeira, quando ouviu um barulho vindo do quarto de seu padrinho.

Curioso como era, foi conferir o que era.

Sirius estava em pé em frente a um mural, escondido em seu armário, que Harry nunca havia visto, aonde haviam várias fotos de uma garota muito bela, com belos cabelos castanho-claros- de um cacheado indomável com alguns fios lisos, seus olhos de um tom que estava indeciso entre azul, verde e âmbar, como se estivessem misturados, além de densos cílios  grandes. Suas feições eram ao mesmo tempo delicadas e fortes, determinadas. Era o tipo de garota que não se igualava às outras, que não se deixaria levar por ninguém. Seu olhar deixava claro sua personalidade forte e sua sede por algo novo, mas ao mesmo tempo era irônico e desafiador. Era de estrutura pequena, mas com um corpo escultural e um sorriso encantador e zombeteiro, o que lhe dava um ar de encrenqueira. Era o tipo de sorriso que qualquer um cederia qualquer coisa por ele.

Na maioria das fotos ela estava sendo abraçada por Sirius, por trás facilmente, considerando que ela aparentava ter 1,60 e Sirius além de ombros largos tinha 1,90. Eles pareciam extremamente felizes, havia muitas fotos deles juntos, sozinhos, espontâneas somente dela ou acompanhados dos marotos, mas seguia sempre um padrão, Severo abraçava uma garota que deve se Petúnia, Lily abraçava James, e havia um outro garoto, provavelmente Remo(ninguém falava muito sobre ele), que abraçava uma menina de cabelos rosas e curtos. As fotos apenas dos marotos estavam naturalmente expostas pelo quarto.

Sem conseguir se conter Harry entrou no quarto, e Sirius se virou para ele, e pelos poucos instantes que ele se virara, Harry pode ver que seus olhos cinzas estavam vermelhos

-Essa é Adhara não é?- perguntou

-Sim, essa é Adhara.- respondeu Sirius simplesmente.

-Porque nunca fala sobre ela? Quer dizer, nunca soube dela até esse ano.- e com isso ele se aproximou das fotos. Ele tinha que admitir, Adhara era realmente muito bela.

-Não é um assunto muito bom.- e com isso, o padrinho deu de ombros

-Você parecia amar muito ela.- continuou Harry

-Ainda amo. Nunca deixei da amar.- revelou ele simplesmente

-Ela ainda está viva não está? Porque não fala mais com ela?

-Nunca disse que ela estava viva.- a evasividade Sirius estava começando a irritar Harry

-Eu sei, mas você disse “essa ‘ É’ Adhara.” e não “essa ‘era’ Adhara”. Então ela ainda esta viva e você todo Natal com uma quantidade absurda de mulheres e se lamentando de noite. O que aconteceu com ela? Porque terminaram?

-Já sentiu que uma pessoa é tão perfeita e você ama tanto ela a ponto de doer?- sem esperar resposta, ele continuou, ainda sem olhar para Harry- Era assim com ela. Se ela me pedisse para pular de um precipício por ela, se eu achasse que conseguiria um sorriso dela, eu pularia. Eu queria passar o resto da minha vida olhando ela. Mas então a guerra aconteceu, estávamos na Ordem da Fênix juntos, e ela era imbatível.

“ Nada se comparava a sua habilidade de combate. Os Comensais  da Morte tremiam só de ouvir o nome dela, eu brincava com ela, de que eles realmente soubessem o quão pequenininha ela era parariam de ter tanto medo, e ela ficava brava e torcia o nariz e a boca de um jeito muito lindo- e deu uma risada seca- mais então eu percebi que ela precisava de alguém muito melhor do que eu. Que não a visse como uma bonequinha de porcelana bastante mortífera. Alguém mais poderoso e melhor, e eu a amava demais para ser tao egoísta.

“ Então terminei; na noite que seus pais morreram, estava indo para a casa deles para contar isso. Claro que James me faria ver a razão e eu voltaria correndo para ela. Mas então eles estavam mortos e só você lá, e eu resolvi que não poderia expor ela a esse tipo de risco, de criar você. E nunca  mais nos vimos; ou melhor eu de vez em quando vou ate o ministério só para vê-la. Mas nunca a deixo me ver.”

Harry estava em choque. Não conseguia acreditar naquilo.

-Se vocês terminaram em Outubro, porque se abala no Natal?- perguntou Harry confuso.

-Nossa casa, essa casa, iria ficar pronta em Dezembro, e eu iria pedi-la em casamento quando ficasse pronta.- e apontou o queixo para uma pequena caixinha de veludo camuflada no canto do armário. Quando Harry a abriu achou dentro um anel com uma grande esmeralda no centro, curvado em forma de gota, folheado em prata e ouro branco, com pequenos diamantes em sua extensão.  Era lindo.

-Ela seguiu em frente? Depois disso?- perguntou Harry com os olhos ainda vidrados no anel.

-Eu não sei.- Sirius deu um gole em uma garrafa que estava segurando, que Harry não havia notado até então.

-Deveria falar com ela- e com isso Sirius deu uma risada seca, acentuando ainda mais os latidos que elas se pareciam.

-Uma característica muito marcante nela é seu temperamento muito explosivo e a capacidade de esquecer quem a machuca. Mentira. Esquecer não. Escrever um livro chamado “1001 Maneiras de Matar Dolorosamente Sirius Black”, quando namorávamos, ela me falava que pensava nisso para não me azarar, dizia que já estava na 140° maneira. Agora já deve ter passado da 1001°. – então ele riu, e continuou.- Mas não está casada. Ela esfregaria isso na minha cara.

Harry voltou-se para as fotos, e reparou que havia uma que parecia um pouco mais longa, e havia falas. Adhara estava com os braços em volta de Sirius, que estava sentado em uma cadeira, que Harry reparou, no salão comunal da Sonserina. Pareciam estar discutindo algo de brincadeira. Eles não pareciam saber que estavam sendo filmados. Adhara pegou o rosto de Sirius com as mãos e disse

-Ah que vontade de arrastar sua carinha no chão e depois colocar curativo!- ela encostou seus narizes e o outro riu de leve e enterrou o rosto no pescoço dela- mentira, te amo- e alisou os cabelos dele enquanto ele ria ainda mais. Eles pareciam ser um casal divertido de se ver junto. Ele pensou como seu padrinho era idiota.

-Petúnia morreu na Guerra, e aposto que Severo daria tudo para te-la de volta. Meus pais estão mortos. Você tem a chance de ser feliz com alguém que obviamente ama. Já parou para pensar que ela pode estar na mesma situação que você? Você mesmo disse que ela não esta casada. Se não esta casada, o que exatamente você ta esperando para ir atrás dela?- o mais velho pareceu surpreso pela a analogia de Harry. Ele já havia pensado nisso mas nunca havia cogitado mesmo  a ideia.- Então? Tá esperando o que? Ela não trabalha no Ministério?

-Ela se tornou Auror- responde Almofadinhas

-Então já sabe onde acha-la- e olhando no relógio, viu que ainda eram 1:26 da manhã- aurores tem uma mania muito louca de saírem para caçar pessoas de madrugada, portanto com sorte, vai achar ela saindo do Ministério agora.

Sirius olhou Harry surpreso, o menino estava deixando claro que ele não tinha opção, e mais surpreso ainda ficou quando foi arrastado até a porta com instruções e a caixinha de veludo em uma mão, e ainda com a garrafa em sua outra mão.

-Vamos logo Almofadinhas, ela não tem a noite toda! Nem você! Não da tempo de trocar de roupa então você vai de jeans e camisa de flanela mesmo! Não volte aqui ate você falar com ela tá? Não se preocupe comigo e os outros, vamos sobreviver. Aparate na frente do Ministério.- e com isso foi colocado para fora de sua própria casa, e sem opção, desaparatou na noite escura.



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