História Harry Potter e as crianças que sobreviveram - Capítulo 11- Memórias

Sirius estava abraçado com Adhara, uma menina que aparentemente também não estava nada confortável pelo fato de estarem na companhia dos grifinórios mais velhos. Estava ali provavelmente por obrigação familiar, assim como ele. Ambos pareciam estar juntos naquela tentativa de aturar os parentes que não paravam de dizer como eles seriam ótimos grifinórios.

-EU NÃO ACREDITO! EU NÃO ACREDITO QUE O MEU MARIDO ESTAVA COMENDO A MINHA MELHOR AMIGA, NA MINHA CAMA, E NA NOITE DE NATAL!- berrou Walburga chorando

-Wal, calma, e-eu posso explicar...

-CALE A BOCA, SUA VADIAZINHA TRAIDORA! EU NÃO POSSO ACRREDITAR, SIGMA! EU CONFIEI EM VOCÊ, E NA PRIMEIRA CHANCE QUE TEVE, DEU PARA O MEU MARIDO! EU NUNCA MAIS QUERO VER OS WHITE PERTO DA MINHA CASA! SIRIUS, SOLTE ESSA ABERRAÇÃO E SUBA PARA SEU QUARTO!

-Tchau, Adhara. Não precisa chorar, depois passa.- disse Sirius, limpando uma lágrima de seus olhos e se virando

-Eu nunca bebi até cair- disse Lily, e com isso Sirius, James, Adhara, Tonks e Severo beberam do bico da garrafa de Wisky de Fogo.

-Injusto Lily, você bebe tanto quanto nós, talvez até mais- comentou James, passando a garrafa para Adhara.

-Não vem ao caso. – disse simplesmente Lily- sua vez Aluado.

-Eu nunca traguei folha de mandágora

Sirius, James, Adhara e  Lily bebem

-Até você Lily? Quer dizer, Adhara e os dois patetas ali até que tudo bem, mas você ?- falou Remo.

-Fazer o que né?- respondeu ela, e com isso continuaram, passando a vez para Tonks

-Eu nunca quis beijar Sirius – falou a garota com ar de deboche. James pegou a garrafa deu um gole e deitou a cabeça no ombro de Sirius, e disse

-É realmente uma pena que nosso segredo tenha sido descoberto Sisizinho- e com isso Sirius o empurrou e falou

-Vai te fuder Pontas, gosto de buceta caralho

- Me da essa porra logo, Pontas- disse uma Adhara corada, e virando a garrafa na boca em seguida. E com isso a vez foi para Severo.

-Eu nunca peguei  Adhara White - e com isso Sirius deu uma golada. James percebera o joguinho de confissões ali, resolveu que iria jogar também

-Eu nunca alisei o Sirius- disse ele, e logo acrescentou- na teoria – com isso foi a vez de Adhara beber um gole da garrafa. Ela com certeza iria se vingar dessa

-Eu nunca quis comer ou comi Lily Evans- disse Adhara, conseguindo de imediato corar Lily e um James chocado, porem logo se recompôs e deu um gole na garrafa. Ela fez um toquinho com Sirius. Era a vez dele.

-Eu nunca transei com James Potter– disse ele, e finalmente o único resto de vergonha na cara apareceu no rosto de James e Lily em forma de coramento. “Hora de verdades não?” pensara ele. Mal sabia o que ainda iria acontecer. Lily bebera um bom gole, já pensando em sua vingança, agora era sua vez novamente.

-Eu nunca tive pensamentos eróticos com Sirius Black ou Adhara White – ambos os citados coraram e beberam. Tonks havia pegado o jogo ali, e resolvera apoiar Lily. Estava extremamente curiosa sobre Adhara e Sirius, ela tinha que admitir, eles formavam um belo casal .

-Eu nunca vi Sirius Black nu- disse ela

-Puta que pariu, o que deu em vocês?

-Sede de verdade-disse James

-PORRA, VOCÊS SÃO UNS BOSTAS, UNS HIPÓCRITAS DO CARALHO! SIM, EU PEGUEI O SIRIUS, A GENTE JÁ TRANSOU ALGUMAS VEZES, MAS NÃO É COMO SE ISSO FOSSE GRANDE COISA! EU SEI QUE VOCÊ, TONKS,JÁ DEU UNS PEGAS NO ALUADO, E EU JÁ ESCUTEI VOCÊ GRITANDO O NOME DE JAMES NO ARMÁRIO DE VASSOURAS, LÍLIAN! E EU JÁ VI A PETÚNIA BATENDO UMA PRA VOCÊ, SEVERO!- explodiu Adhara, balançando os braços no ar, já vermelha de raiva

-Eu duvido!- disse Severo

-Duvida, é?- perguntou Adhara, com ar de desafio

Antes que pudesse perceber, Adhara se virou e beijou Sirius de um jeito, um desespero antes desconhecido pelo maroto. Pode-se ouvir muitos risos, palmas e um ‘’eita porra’’

Adhara estava tragando uma folha de Mandágora, com Sirius deitado em seu abdômen, James em suas pernas, Remo a sua esquerda e Severo a sua direita.

O cigarro passava de mão em mão e de boca em boca. Remo deu uma tragada e disse, inconscientemente:

-Eu comi Tonks ontem. Ela tem uma pele bonita. Eu gosto das unhas dela.

-Você? O santinho do grupo? Eu duvido muito-disse Adhara, rindo.

-É verdade! Tipo, primeiro ela ficou agachada, e ai ela abriu a minha...

-CALA A BOCA, ALUADO! Pelo amor de Deus, não queremos detalhes de como ela te pagou um boquete!-disse Sirius, fazendo cara de nojo.

-Ela provavelmente precisou de um microscópio pra achar o seu pinto- disse James, rindo como um louco.

-Acho que ela deve gostar muito de buscar as coisas, e, depois de a ‘’pequena’’, se é que me entendem, experiência de ontem, ela nem precisa de faculdade de buscadora- disse Severo, entre risos.

-Bai se Vuder, vozes são uns berdas- Remo disse, embriagado.

Adhara e Sirius estavam bebendo na sala precisa, largados em um sofá.

-Sirius, eu gosto da cor dos seus olhos quando estamos sozinhos- Adhara disse, de repente.

-O que você quer dizer com ‘’sozinhos’’?

-Quer descobrir?- ela disse, subindo em cima dele.

-Adhara... - Sirius sussurrou.

-Oi?- a garota disse, beijando o pescoço de Sirius.

-Estamos bêbados.

-Quer que eu pare?- Adhara perguntou, passando levemente as unhas no abdômen de Sirius.

-Merda, eu sou homem, e você me deixa louco! Isso é pecado- disse o maroto, virando-a e ficando por cima, enquanto a garota ria.

-Sorte a minha que eu não sou evangélica

-Você merece coisa melhor!

-Presta atenção, seu anta! Eu quero você, e só você!

-Adhara, você sabe que isso é verdade, e você um dos principais alvos. Eles sabem que você está comigo e irão usar isso a seu favor. Conhece mais de táticas de guerra do que qualquer um, e na primeira chance correrá para me ajudar e cairá na armadilha. Não podemos perder você, eu não posso perder você.

-Eu não ligo! Que venham! Não conseguirão me vencer de um modo ou de outro!

-Adhara Mérope White, não podemos correr o risco! Eu já me decidi. Estamos acabados.

-Perdão?

-Eu te amo, e sempre vou te amar.

-VOCÊ VAI SE ARREPENDER DISSO, SIRIUS ORION BLACK, VAI VER!

Uma lágrima solitária saia dos olhos de Sirius enquanto ele se virava, com uma caixinha preta em mãos, contendo um belo anel.