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História Harry Potter e as crianças que sobreviveram - Capítulo 9


Escrita por: Charlotte1421 e Malina1817

Notas do Autor


Oi gente, notei que no capítulo passado não houveram comentários e queria saber se está ok. Caso tenham alguma crítica ou sugestão, peço que comentem, ficarei feliz em recebê-las!
bjbj sz

Capítulo 9 - Capítulo 9


 Certa manhã em meados de dezembro, Hogwarts acordou coberta com mais de um metro de neve. O lago congelou e os gêmeos Weasley receberam castigo por terem enfeitiçado várias bolas de neve fazendo-as seguir Quirrell aonde ele ia e quicarem na parte de trás do seu turbante. As poucas corujas que conseguiam se orientar no céu tempestuoso para entregar correspondência tinham de ser tratadas por Hagrid para recuperar a saúde antes de voltarem a voar.

Faltavam cerca de 20 dias para o Natal, e Harry estava, digamos, tentando comer seu jantar enquanto tinha uma crise de risos. Draco estava dizendo a Hermione 1001 motivos para não fazer aquele gesto obsceno característico que sempre aparecia em seus dedos, porém Harry parou de prestar atenção quando sentiu uma ardência insuportável aonde se localizava sua cicatriz. A dor era tanta que ele mal percebeu que Riddle começara a falar.

 -Gostaria da atenção de todos agora, por favor!- disse Riddle calmamente- hoje, vamos receber mais uma estudante! A srta. Weasley!

Harry não pode não notar como Ronald estava pálido e assustado quando sua irmã entrou no grande salão e foi recebida por muitos sussurros.

Ginevra estava andando, quando, de repente, olhou para Harry.

‘’Não se preocupe com a dor. Também estava sentindo. Sei como resolver. ’’- foi o Harry escutou em sua mente, levemente impressionado com esta habilidade.

Harry viu Ginny murmurar algo, e sua dor passou magicamente.

A garota sentou-se no banco, e a prof. Minerva pegou o chapéu seletor.

-SONSERINA!-disse, antes mesmo de se colocar em sua cabeça.

Ginny sentou-se ao lado de Harry na mesa da Sonserina, aproximou-se de seu ouvido e disse:

-Obrigada. Por tudo.

-Não foi nada.

Ao chegar no dormitório, Harry viu um pacote.

-Abre logo, estou curioso!- disse Draco

-Tá bom, tá bom! Vou abrir!- Harry respondeu, revirando os olhos

Dentro do pacote havia uma capa prateada, um mapa e um bilhete no qual se lia ‘’Para usar o mapa, deve-se apontar com a varinha e dizer ‘Juro solenemente não fazer nada de bom’.

use-os bem’’

Harry colocou a capa e olhou para Draco, que possuía uma cara de espanto e apontava para ele, trêmulo

-S-seu corpo. S-sumiu.

Ao olhar para baixo, Harry notou que não havia pernas. Nem tronco. Nem braços.

-Legal!- exclamou Harry- vou testar ela por aí, te vejo depois.

-Tudo bem, estava com sono mesmo- Harry podia ouvir um leve tom de tristeza na voz de Draco, mas ignorou.

Ao chegar ao salão comunal, Harry viu Ginny deitada em um dos sofás, sacudindo a varinha e fazendo aparecer fogo em sua ponta.

Harry foi se aproximando sem fazer barulho, na intenção de assustá-la.

-Nem adianta, Potter. Eu sei que está aí.- Ginny disse, indiferente.

-Mas como?!- perguntou Harry, intrigado

-Adivinhe, Trasgo- ela disse, com um quase imperceptível sorriso em seu rosto, e fitando o menino com seus belos olhos- eu senti você. Nós temos uma espécie de conexão. Sonhamos conosco antes de nos conhecer, compartilhamos sentimentos...- e ela foi chegando mais perto- podemos nos comunicar sem que ninguém saiba...- disse essa parte em sua mente

-Ok, somos aberrações. Alguma novidade?

-Nenhuma. Mas que tal passear por Hogwarts com sua capa da invisibilidade?

Harry corou. Um momento a sós com a ruiva era bom. Muito bom.

-Vamos, então.- ele disse, passando as mãos pelos indomáveis cabelos negros

-Pra que serve isso?- a garota perguntou, apontando com a cabeça para o mapa.

-Sinceramente, não sei. Vamos descobrir.- disse Harry, com a varinha em mãos- Juro solenemente não fazer nada de bom!

No mapa, que antes era branco, se encontravam letras e desenhos.

Depois de alguns segundos, podia-se ler em seu centro: Mapa do maroto.

-Uau!- os dois exclamaram, em uníssono, se encarando e sorrindo depois.

-Quem são Aluado, Penas, Almofadinhas e Pontas?- perguntou a garota, sem conter um sorriso nos lábios.

-Almofadinhas é o meu tio Sirius, e Penas é o Severo, amigo de Sirius. Só não sei quem são os outros.

Ao abrir o mapa, via-se o mapa de Hogwarts, e todas as pessoas localizadas em algum lugar do castelo, sua maioria nos dormitórios.

-Olha, se quer saber, isso nos ajuda. Agora vamos, entre na capa.- disse Ginny, animada

Os garotos andaram por alguns lugares do castelo, até se encontrarem em uma sala com um espelho velho e empoeirado, onde se liam, em suas bordas, algumas palavras em uma língua que Harry desconhecia: Ojesed stra ebru oy ube cafru oyr on wohsi.

De repente, a imagem começou a mudar.

Teve de levar as mãos à boca para não gritar. Virou-se.

 Seu coração batia com muita fúria, porque não vira somente a própria imagem no espelho, mas a de uma verdadeira multidão por trás dele. Mas o quarto estava vazio. Respirando muito depressa, ele se virou lentamente para o espelho.

 Lá estava ele, refletido, parecendo branco e assustado, e lá estavam, refletidos às suas costas, pelo menos outras dez pessoas. Harry espiou por cima do ombro, mas continuava a não haver ninguém mais. Ou será que eram todos invisíveis também? Será que estava de fato em um aposento cheio de gente invisível e o truque desse espelho é que ele refletia tudo, invisível ou não?

Olhou para o espelho outra vez. Lá estava Ginny o abraçando, ao lado de Draco e Hermione, igualmente abraçados. Atrás dos quatro, estavam Sirius e... seus pais. Todos rindo e acenando.

Na visão de Ginny, via a si mesma abraçada com Harry, rindo e volta e meia lhe lançando olhares enlouquecidamente apaixonados. Não que Harry também não a olhasse daquele modo, mas vendo a cena de fora, a ruiva não entendia como duas pessoas pudessem parecer tão apaixonadas e ligadas uma com a outra. Na cena, eles estavam rindo com Draco e Hermione, de mãos entrelaçadas e radiantes, de algo que os gêmeos disseram.

E ali, diante do espelho, com os olhos marejados, desejou que tudo aquilo se tornasse realidade.

-Ginny. Ginny, olhe pra mim. - Harry a olhava, também com os olhos marejados- acho melhor irmos.

Os dois demoraram um pouco para perceber que estavam de mãos dadas. Soltaram-nas, corados, e Harry se virou para pegar a capa da invisibilidade.

-Harry- chamou Ginny

-Oi?

Ginny foi correndo ao seu alcance e o abraçou. Não sabiam por quanto tempo continuaram assim, se foram horas ou se foram séculos, até ouvirem um barulho distante.

Os dois se cobriram com a capa e voltaram ao salão comunal, rindo durante todo o caminho.

Ao se deitar na cama, Harry pegou o espelho que ganhara de Sirius a três anos e, olhando para ele, sussurrou:

-Sirius!

-Oi?- a imagem do padrinho apareceu do outro lado, com os cabelos levemente bagunçados e os lábios mais vermelhos que o normal.

-Te acordei?

-Errr... Não, Harry, eu estava, ann, fazendo outras coisas, você não entenderia.- disse Sirius, rindo nervosamente

-Ah, ok. Só queria confirmar algo. Sua mãe está indo passar o natal na casa de tia Guida, né?

-Sim, Harry, por que?- perguntou Almofadinhas, franzindo as sobrancelhas

-Será que posso levar uns amigos para passar o natal aí?

-Mas é claro! Todo amigo seu é amigo meu! Amanhã te chamo as 20 hrs para que me explique direito, e...

-Sirius, meu bem, não vai voltar?-Harry ouviu uma voz feminina do outro lado do espelho

-Err.. Já vou! Harry, tenho que ir, tchau!

Harry passou o resto da noite pensando sobre como o feriado seria completamente inesquecível.



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