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História Harry Potter: One shots - Olhos verde sonserina


Escrita por: Sakura_Rin

Notas do Autor


Quando Sirius Black encontra uma garota em Hogwarts que não havia reparado antes, tudo vira de cabeça para baixo na vida dele.

Capítulo 1 - Olhos verde sonserina


Fanfic / Fanfiction Harry Potter: One shots - Olhos verde sonserina

Enquanto Sirius caminhava pelos familiares corredores de Hogwarts numa manhã cinzenta e agradavelmente fria e chuvosa, notou uma garota que tinha certeza nunca ter visto ou reparado. Dona de uma pele muito clara, ela parecia especialmente pálida naquela manhã, com os cabelos negros em volta do rosto contrastando de maneira gritante. Os cachos largos e pesados desciam do alto da cabeça até a cintura, repousando sobre um suéter negro com decote “v” que nada dizia a Sirius sobre a casa a qual ela pertencia.

Era sábado, ninguém usava uniforme aos sábados, mas era muito comum que os alunos exibissem cachecóis de suas casas em dias frios. Porém ela só vestia o tal suéter escuro e uma saia também negra, com meias calças da mesma cor até os joelhos e botas de couro azul escuro.

Ainda admirado pela beleza, Sirius sorriu galante quando os incríveis olhos verdes cinzentos encontraram os dele, que eram completamente cinzas e duplamente maravilhosos ao se combinarem ao céu lá fora. A garota o olhou com interesse, sem desviar a vista ou corar timidamente e sorriu de volta, com malícia e uma clara mensagem de “Eu sei no que você está pensando”.

Os dois pararam diante um do outro e ela ergueu a cabeça para encará-lo, baixinha como era. Sirius viu algo de familiar naquele rosto redondo e lábios pálidos.

- Não me lembro de já ter visto você. – Sirius comentou, encostando-se displicentemente à parede e cruzando os braços. O sorriso não lhe deixou o rosto.

- É uma cantada ruim, principalmente para você, Sirius Black. – ela disse.

Sua voz grave saiu alta e clara no corredor vazio, envolvendo Sirius e fazendo-o amar como ela pronunciou seu nome. Era quase como se o evocasse, desafiando-o a aparecer diante dela.

- Estou apenas sendo sincero. – Sirius sorriu ainda mais, exibindo os dentes brancos.

A garota se aproximou dele, a cabeça mal passava da altura de sua clavícula e Sirius achou interessante. Imaginou como seria se curvar para tocar os lábios dela com os seus.

- Seja ainda mais. – ela pediu. – Você quer me beijar, não é?

A ousadia pegou Sirius de surpresa, mas o empolgou duas vezes mais. Era a primeira vez que se deparava com uma garota tão sincera e decidida. Não é como se todas as outras fossem bobas ou tímidas demais, porém ele não costumava ficar sem palavras.

- Não posso negar. – ele disse por fim.

A garota sorriu e ergueu a delicada mão pálida parcialmente coberta pela manga larga do suéter e a depositou no rosto de Sirius, deslizou-a para a nuca, puxando-o para si, para um beijo.

O grifinório não hesitou em retribuir aquele beijo com gosto de morangos e algo doce desconhecido. Curvou-se sobre ela como imaginara e a puxou para perto de si, pela cintura, sabendo que a deixara nas pontas dos pés ao fazer isso. Sirius sentiu os seios dela sendo pressionados contra seu peito; sentiu a boca dela se moldar e se mover sobre a sua; saboreou e experimentou um beijo que lhe tirou o fôlego. Curvou-se ainda mais sobre ela, apoiando as costas dela com uma mão e a nuca com a outra. Os braços dela o envolviam e apertavam, ela arranhou-lhe o pescoço e bagunçou ainda mais os cabelos escuros.

Sem fôlego, os dois separaram os lábios, mas não os corpos. Sirius admirou os lábios dela se tornarem vermelhos devidos aos beijos, as bochechas coradas lhe davam um aspecto sensual e os cabelos bagunçados unidos aos olhos mais escuros de desejo a deixavam com aparência feroz.

- Quem é você, afinal? – Sirius indagou, a voz rouca causando arrepios na garota.

Ela não respondeu, apenas riu, uma risadinha curta que escondia a resposta como um mistério.

Passos ecoaram no corredor, mas Sirius não se afastou da garota. Era um momento livre de monitores e as outras pessoas estavam acostumadas a vê-lo com alguém pelos corredores.

James passou por eles sem olhar de lado, reconhecendo e ignorando o amigo que estava de costas para ele, mas estancando logo à frente. Sirius sabia que ele devia estar sorrindo, mas também sabia que este sorriso morrera ao ver quem vinha no sentido oposto.

A prima de Sirius, Bellatrix, alternava olhares de nojo e desprezo com sorrisos debochados sempre que o via. Parecia que a alternância estava ligada estritamente ao seu humor diário. Hoje ela estava séria, até olhar para a garota nos braços dele e abrir um largo sorriso venenoso. Sirius não sabia o motivo, pois a garota estava de costas para Bellatrix, mas ela pareceu reconhecer a pessoa.

- Que decadência para você. – Bellatrix falou alto o bastante para sua voz envenenar qualquer ouvido ao longo do corredor. Ela sequer precisava gritar para isso.

Antes que Sirius retrucasse, a garota virou o rosto e respondeu:

- Seus pensamentos são tão decadentes quanto os meus atos.

Bellatrix estreitou os olhos, fuzilando a garota. O que aquilo significava, Sirius não sabia, mas estava chocado demais com a interação para pensar nas palavras.

- E não se esqueça, Bella: Você dorme na cama ao lado da minha.

Como se picado por uma cobra, Sirius se afastou da garota ao ouvir a ameaça sombria.

Dividir quarto com Bellatrix explicava porque Sirius não reparara nela. Ele evitava sequer olhar para as garotas da Sonserina.

- Acho que você o assustou, Evans. – Bellatrix comentou e seguiu o seu caminho deixando uma gargalhada no ar.

- Evans? – James repetiu ao se recuperar do choque de ouvir aquele nome.

- Pergunte a Lily. – a garota retrucou com frieza.

Ela olhou de Sirius para James e suspirou como se estivesse frustrada. Claramente sentia que além do choque havia uma hostilidade. A familiar hostilidade entre as casas.

- Porque não me disse quem era? – Sirius indagou.

- Não é como se eu precisasse divulgar que sou uma Evans. – a garota deu de ombros e se preparou para ir embora, mas Sirius a segurou pelo braço, fazendo-a erguer a sobrancelha.

- Por que não me disse que é sonserina? – Sirius questionou.

Em resposta, a garota se aproximou dele, encurralando-o entre ela e a parede ao ponto dos corpos se tocarem e se pressionarem.

- Porque eu quero beijar você faz tempo. – ela respondeu. – Agora me diga, Sirius Black, sente gosto de veneno na boca? – indagou com um sorriso debochado e aproximou o rosto do dele, ao ficar nas pontas dos pés e o puxar pela gola do suéter. – Ou sente outro sabor? – sussurrou com os lábios a centímetros dos dele.

Um dilema se passava dentro de Sirius Black. Por um lado seu corpo queria reagir ao impulso ardente que aquela garota desencadeava nele, mas por outro sua mente negava qualquer aproximação com sonserinos. Sua dúvida não teve muito tempo para se manifestar, pois a garota o beijou.

Sirius reagiu tão rápido que James mal captou o movimento. Mas seu amigo sem dúvida deve tê-la pego pelos pulsos, pois agora as posições estavam invertidas e a garota estava presa pelos pulsos. Sirius os segurava acima da cabeça dela, o olhar selvagem, mas isso só ela podia ver e ela gargalhou na cara dele, empolgada e arfante.

- Sirius? – James chamou o amigo com uma nota de alerta na voz, mas o outro mal o escutava.

Reparou na respiração da garota, no olhar... Ela reagiu a ele tão ardentemente quanto ele próprio se sentia.

- Agora você me deseja, Sirius Black. – ela decretou num ronronar.

- Você está convencida demais sobre... – ele começou, mas foi interrompido.

- Haillee Evans. – ela disse. – Não esqueça meu nome.

Afastando-se dela, soltando seus pulsos, Sirius assistiu Haillee seguir pelo corredor. Até seus passos pareciam debochar dele.

Eu jamais esquecerei qualquer coisa relacionada a você, ele pensou ainda sentindo o beijo nos lábios.


Notas Finais


Essa é a primeira história eu não sei quando sairá uma segunda e muito menos prometo que terá qualquer conexão com essa.
Espero que tenham gostado.
Bjs


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