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História Hate Can Become Love? - Me promete


Escrita por: Dessa8Marie

Notas do Autor


GENTE, de novo a gente demorou, e dessa vez exatos 25 DIAS, sim, é muuita coisa, mas isso só ta acontecendo por causa que eu to sem internet, e eu ainda não tenho, isso é só um improviso por enquanto. De qualquer jeito, o cap ta maravilhoso e espero q gostem <3

Capítulo 25 - Me promete


Fanfic / Fanfiction Hate Can Become Love? - Me promete

 

 

- Sel, nós precisamos conversar.

- Não temos nada para conversar, Justin. - Digo tentando fechar a porta, mas Justin a segurou.

- Você sabe que temos Nerd, deixa eu me explicar.

- Outra hora. - Tentei fechar a porta novamente e mais uma vez ele impediu que ela se fechasse.

- Nerd, eu to aqui, na sua porta, todo molhado, com grandes possibilidades de pegar um resfriado aqui nessa chuva, você podia pelo menos me escutar? - Justin pediu, e só ai eu me liguei do tempo que estava fazendo, e mesmo não querendo, eu me importo com ele.

- Tudo bem, entra. - Falo, dando espaço para ele entrar.

- Nerd, eu vou molhar toda sua casa.

- Não tem problema, entra e fala de uma vez o que você tem pra falar comigo e depois vá embora.

Justin adentrou minha casa, então eu pude perceber o quanto ele tremia devido ao frio. Fechei a porta de casa e olhei para ele que me olhava com os olhos cheios de lágrimas, não, ele definitivamente não está chorando na minha frente, não pode estar.

- Por favor, não se faça de coitadinho, tá bom? Se pensa que eu vou te perdoar, está enganado. - digo tentando entender se eu estava falando a verdade. - Espera aí que eu vou pegar uma toalha pra você. - digo e vou buscá-la.

- Obrigada. - Ouço Justin falar.

Assim que chego com a toalha, jogo nele, e continuo séria, eu realmente espero conseguir ficar assim por bastante tempo, eu não quero perdoá-lo, mas parece que meu coração não entende isso.

- Então, vai ficar me olhando ou vai falar o que você tem pra dizer? - pergunto o encarando.

- Só um instante. - Diz Justin, que num impulso tira sua camisa e começa a se secar com a toalha, puta merda, ele realmente está dificultando as coisas para mim.

- Isso é mesmo necessário? - Pergunto.

- Claro que sim, minha camisa tá encharcada. - diz ele, que agora me olha com um sorriso malicioso nos lábios. Então o plano A, de se fazer de coitadinho, não funcionou e ele partiu pro plano B é?

- Ah claro, já acabou? - Falo impaciente.

- Sim. - Diz Justin me entregando a toalha, eu guardo, volto e me sento no sofá.

- Comece. - Digo o olhando.

- Nerd, eu sei que eu sou todo errado. - Diz Justin se sentando do meu lado no sofá, eu sei que ele provavelmente ainda está molhado, mas vou deixar, assim ele vai embora mais rápido. - Eu nunca amei verdadeiramente ninguém, e agora que amo, tenho medo de perder, de te perder, porque eu te amo Nerd, muito. Me perdoa, por favor, não vou garantir que eu nunca mais erre, mas eu juro que eu vou tentar.

- Acabou? - perguntei tentando me manter séria.

- Não. - Ele diz e eu reviro os olhos.

- Continua. - digo.

- Eu não tenho nada com a Sofia. - Diz me olhando.

- Ah não? Então por que ela é a garota que você sempre vai quando briga comigo? - pergunto.

- Porque como você sabe eu sou um idiota, eu apenas estava com a cabeça quente e queria irritar você. – responde ele.

- Talvez não seja só por isso... – digo.

- É claro que é! Selena, eu não estou mentindo quando digo que gosto de você. – diz ele, que me encara. – Só por favor, tente me perdoar, você sabe que eu sou um grosso e que só faço coisa errada, mas dessa vez, eu quero fazer certo com você.

Eu tenho certeza que uma lágrima escorreu pelo meu rosto nessa hora, mas eu nem percebi porque estava pensando sobre tudo, sobre o que Justin fez, enfim, sobre tudo mesmo.

- Justin, a única coisa que eu posso responder agora é que eu vou pensar. – digo, no mesmo instante Justin me encara com um olhar triste.

- Então por favor, posso te pedir uma ultima coisa? – pergunta ele.

- Sim.

- Me beija? – pergunta ele novamente, eu apenas faço que sim com a cabeça e ele me beija lentamente, como se estivesse tentando aproveitar o máximo, como se fosse o nosso ultimo beijo.

Paramos por falta de ar e nos encaramos por um ultimo instante.

- Acho melhor você ir agora... – digo.

- Aham, então tchau. – ele se despede de mim, coloca a camisa encharcada e sai correndo pela porta até o carro que era de seu pai.

Eu sei que o que eu fiz parece errado, mas eu não posso simplesmente ignorar o que Justin fez, poxa, socar alguém que você nem conhece por ciúmes é o cumulo! Se fossem outras garotas em meu lugar nem pensariam a respeito e apenas o perdoariam, mas para que possamos namorar, ele não pode continuar assim. Eu o amo, mas as vezes precisamos tomar decisão difíceis.

 

(Sexta-feira, colégio)

 

-Você não o perdoou? – pergunta Taylor.

- Não. – respondo.

- E isso era o que você queria?

- Também não, mas é o certo a se fazer. – digo.

- Por esse lado você está certa, mas você vai terminar o namoro de vocês? – pergunta ela novamente.

- Acho que não... – respondo.

- Então o que adianta fazer vocês dois esperarem? Se cedo ou mais tarde você vai perdoa-lo?

- Eu não sei Taylor! Apenas precisava pensar!

- Mas você já estava decidida desde que ele saiu da sua casa, desse jeito, só esta fazendo vocês ficarem separados. – diz ela.

- Talvez você esteja certa, mas eu não posso simplesmente perdoa-lo, o que ele fez foi completamente errado! – falo.

- Tenho certeza de que ele já aprendeu que não deve mais fazer isso.

- Talvez.

- Selena, eu não quero me meter, mas se eu fosse você já teria o perdoado, vocês só estão perdendo tempo, o que ele fez foi errado? Claro que foi, mas quem nunca errou por estar apaixonado?Você só está o torturando e torturando a si mesma.

Enfim o sinal toca e nós vamos para a aula. Admito que procurei por Justin mas não o vi nenhuma vez hoje.

 

(Segunda, colégio)

 

Depois de um final de semana completamente entediante, tivemos aula. Sei que é muito chato mas, eu estava ansiosa para que o final de semana acabasse porque depois de pensar tanto, eu já tomei minha decisão.

Assim que cheguei, conversei um pouco com Taylor e com Ryan, eles me disseram que viram Justin hoje, o que era uma boa noticia.

O sinal tocou e entre a multidão que se formava para entrar no colégio eu milagrosamente vi Justin, entre todas aquelas pessoas. Fui correndo até ele, o puxei e assim que ele me viu, senti um pingo de felicidade em seu rosto.

- Vem cá! – gritei, afinal era o único jeito de ele ouvir. O puxei até um canto do colégio aonde ninguém iria nos ver.

- Que bom te ver! – diz ele.

- Também estou feliz em te ver! – respondo. – Precisava falar contigo.

- Tomara que seja noticia boa... – resmunga ele.

- Te garanto que é. - Digo sorrindo e um sorriso esperançoso surge nos lábios de Justin.

- Então? - pergunta ele.

- Eu decidi te perdoar. - digo.

- Sério? - Justin pergunta praticamente gritando, e num impulso, ele me pega no colo e gira comigo no ar, me fazendo rir de sua atitude.

- Calma Justin, eu não acabei de falar. - digo e ele me solta, agora com um sorriso enorme no rosto.

- Pode falar. - diz ele.

- Eu te perdoo, porém, tem uma condição. - digo, e Justin faz uma cara de desentendido.

- Qual? - pergunta ele me olhando.

- Quando você estiver desconfiando de algo, antes de fazer qualquer coisa, antes de usar força bruta, venha e me procure, me pergunte, e tente não ter essa crise de ciúmes que você tem.

- Eu só tenho ciúmes de você porque eu te amo, e tenho medo de te perder. - diz Justin.

- Mas Justin, você não entende que são justamente essas suas crises de ciúmes que podem fazer você me perder? - pergunto.

- Tudo bem, eu prometo me controlar, porém você também tem que me prometer uma coisa. - diz ele, que me deixa sem entender.

- O que? - pergunto.

- Que nunca mais vai me esconder as coisas de mim, por mais que saiba que minha reação não vai ser das melhores, sempre me conte tudo que eu vou tentar te compreender.

- Okay, e você tem que me prometer também que se por acaso a gente brigar mais uma vez, você não vai correr para os braços de outra garota.

- E você tem que me prometer que...

- Que?

- Não sei. - ele diz e eu reviro os olhos rindo.

- Por que, então, disse que eu tinha que prometer algo?

- Porque você pediu duas vezes, eu também tinha que pedir duas vezes.

- Idiota - Falo rindo.

- Ué, direitos iguais. - Diz ele, que me abraça e eu o abraço de volta.

- Já sei. - diz ele.

- O que? - pergunto ainda abraçada nele.

- Promete que eu nunca vou te perder? - pergunta.

- Promete não fazer mais besteiras? - devolvo a pergunta.

- Vou tentar. - diz ele.

- Então... - digo.

- Espera, agora eu prometi três vezes. - diz ele, e eu rio.

- Deixa isso. - digo e selo nossos lábios.

- Que saudades do seus beijos. - diz ele assim que paramos o mesmo, e eu sorrio novamente.

Peguei o celular em meu bolso com o intuito de ver as horas e me deparo com 8:20. Puta merda, como não ouvimos o sinal tocar?

- Perdemos a aula Justin. - digo.

- Você parece mais tranquila do que da última vez. - Fala ele.

- Só por fora, por dentro eu to surtando. - digo e Justin ri.

- Entramos na segunda aula. - diz ele.

- Fazer o que né. - digo. - Como você não ouviu o sinal tocar? - pergunto um pouco mais alto e me afasto de Justin que ri.

- Essa é a Selena que eu conheço. - Diz ele rindo.

- É sério Justin, é a terceira vez que você é o motivo de eu perder a aula.

- Terceira? - pergunta ele confuso. - Qual foi a segunda?

- Quando estávamos procurando a Tay e o Ryan. - digo.

- Mas aí a culpa não é minha, os dois que decidiram ficar namorando no banco e não nos contar.

- Mas eu tava com você, então conta. - Falo.

- Então tá né. - diz Justin que me abraça novamente.

- Eu não me lembrava de você ser “assim” antes. – digo.

- “Assim” como? – pergunta ele.

- Fofo? – respondo.

- Eu não sou fofo, apenas...carinhoso.

- Esqueci que você não pode admitir isso se não vai perder a imagem de playboy. – paro de abraçar ele e ficamos nos olhando.

- Eu não me importo mais com isso.

- Jura? E se importa com o que então? – pergunto.

- Com meus irmãos, pai, mãe e você...

- Viu, você ta sendo fofo de novo. – digo, enquanto lhe dou um tapa no braço.

- Como eu disse antes, apenas carinhoso.

- Não vamos discutir por isso.

- Com certeza não, prefiro fazer outra coisa. – ele me puxa pela cintura e me beija.

 

(Algum tempo depois)

 

- Já esta na hora da segunda aula Jus. – digo.

- Ah nãooo... – ele faz uma cara de triste e me encara.

- Não adianta, não vou perder outra aula. – respondo e o puxo até chegarmos a sala de aula.

- Ei Nerd, acho melhor alguém entrar primeiro e inventar uma desculpa, até porque o professor já chegou em aula.

- Ok, eu vou, você espera um pouco e entra depois.

- Ta. – dou um selinho nele e vou em direção à sala.

- Com licença, posso entrar? – pergunto.

- Há essa hora?

- Desculpa, eu tive um imprevisto no meio do caminho.

- Tudo bem, entra.

Mais ou menos uns 5 minutos depois aparece Justin, ele nem pede licença, só entra.

- Posso saber onde o senhor estava? – pergunta o professor.

- Tive um imprevisto. – responde Justin.

No mesmo tempo todo mundo da sala olha pra mim, juro, eu tive vontade de cavar um buraco e me esconder lá dentro.

- Sei que imprevisto foi esse. – comenta o professor. – agora pode ir se sentar. – ordena ele. Justin vai até o seu lugar e se senta.

 

(Intervalo)

 

- Justin, porque você foi dizer logo aquilo ao professor? – pergunto.

- Foi a única coisa que veio na minha cabeça na hora.

- Eu disse o mesmo, obviamente ele não acreditou em nós.

- Sério que você disse o mesmo?

- Sim.

- Que azar. – diz ele que ri.

- Realmente. – respondo.

- Quer fazer alguma coisa hoje de tarde? – pergunta ele.

- Não da, tenho que ajudar minha mãe com o casamento. – respondo.

- Que pena... Eu to convidado pro casamento?

- Você vai como meu acompanhante. – digo.

- Ok.

- Ah, lembrei! Hoje nós vamos levar algumas coisas pro salão onde vai ser o casamento. O Roger vai trabalhar então precisamos da sua ajuda pra colocar as coisas no carro. Você pode ajudar? – pergunto.

- Claro, só me manda por mensagem a hora que eu tenho que estar lá.

- Pode deixar. – no mesmo instante Charlie passa por nós.

- Oi Selena! – diz ele animado, mas parece que a animação some assim que ele me vê de mãos dadas á Justin. – Justin. – diz ele.

- Oi Charlie, como esta seu pai? – pergunto.

- Está bem, saiu do hospital hoje.

- Que bom!

- Bom, tenho que ir, até mais. – diz ele que me da um beijo na bochecha.

Assim que ele sai olho para Justin.

- Ele podia apenas ter apertado sua mão. – diz ele.

- Justin..

- Mas é verdade, pra que beijo na bochecha? – eu apenas rio com a pergunta dele.


Notas Finais


Espero q tenham gostado <3


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