História Hate or love? - O Depois - parte 5

Ambar on

Cheguei a Buenos Aires com quase meus três messes de gravidez, a barriga crescia aos poucos, mas com a roupa certa não dava para notar. Que saudades que estava do meu país, peguei minha mala e fui ao encontro de Luna que tinha marcado de me buscar no aeroporto, procurei por um tempo ate avista-la com Matteo o mesmo apressaram em minha direção, sorri e recebi um abraço duplo apertado.

Âmbar: Que saudades eu estava de vocês – separamos do abraço

Matteo: Também estávamos Âmbar

Luna: Mas cadê o bebê da titia – a mesma se abaixou e abraçou minha barriga

Ambar: Luna – a repreendi

Luna: Deixa de ser chata, ninguém te conhece aqui e Matteo já sabe tudo mesmo – suspirei sorrindo.

Matteo: Amor, temos que ir, você terá tempo para matar saudades da Âmbar e do bebê.

Luna: Tudo bem – ela levantou e Matteo ajudou a levar minhas coisas

O caminho para casa foi tranquilo, mas o nervosismo me rondava, não queria voltar tão cedo para aquela casa ou ver o monstro que eu chamava de madrinha, mas sempre fui forte ne? Ia enfrentar aquilo de cabeça erguida. Tinha tanta coisa para ser esclarecida

XX: Âmbar, Âmbar – alguém sacudiu meus ombros delicadamente.

Âmbar: ham? Oi? – encarei Luna

Luna: Chegamos – nem tinha percebido que já estávamos dentro da mansão

Âmbar: Ahhh desculpa, me distrair – Sai do carro.

Luna: Ta tudo bem? Podemos entrar? – respirei fundo e afirmei com a cabeça

Entramos pela porta da cozinha e todos estavam la Monica, Miguel, Matteo e os dois patetas(tino e cato), dei um sorriso ao vê-los, senti falta de todos eles mesmo me irritando as vezes eles faziam falta na minha vida mas do que podia pensar.

Cato: Senhoria Âmbar que saudades – o mesmo veio e me abraçou forte, eu ri

Miguel: Cato cuidado não aperta ela forte assim

Cato: Desculpe Senhorita – desfez o abraço sem jeito

Âmbar: Sem problema, pode me chamar de Âmbar – todos me olharam um pouco assustados – Senti falta de todos vocês também

Monica: Senhorita – a olhei repreendendo – Âmbar eu fiz um almoço especialmente para você.

Ambar: Ai que delicia, estou faminta e morrendo de saudades da sua comida – sentei-me à mesa juntos com os outros e nos servimos.

A conversa do almoço foi sobre “Sol Benson”, Luna me explicou com mais detalhes tudo e informou que naquele mesmo dia mais tarde a policia ia atrás de Sharon para prendê-la. Era triste ver aonde ela pode ter chegado, tão podre, tão maldosa e eu quase virei um monstro como ela, mas me salvaram antes disso. Logo após o almoço todos voltaram ao seu trabalho, Matteo se despediu e falou que mais tarde voltaria e nos duas subimos para quarto de Luna

Luna: Acho que temos um assunto a conversar ne? – e eu já sabia qual era

Âmbar: Luna você sabe que eu não quero falar sobre isso

Luna: Já adiei por respeito a você, mas agora não tem mais como – eu bufei e revirei os olhos – aceita ou surta.

Âmbar: Sei que não vai me deixar em paz nem sair do quarto sem falar, então fale logo e acabe com isso.

Luna: Então logo após a sua saída Rey apareceu na cozinha se despedindo de todos o mesmo estava com olhos vermelhos de choro e sua voz trazia carregada de dor, ele foi tão carinhoso com todos e falou que nada mais prendia ele aqui, me entregou o papel e saiu e nunca mais deu sinal de vida – meus olhos insistiam a inundar de lagrimas e meu peito doer – Sua madrinha após saber de sua ida, ficou descontrolada quebrou tudo e foi atrás dele mas não o encontrou, ela ficou pior do que já era.

Âmbar: Não sei o que dizer

Luna: Mas eu tenho, para mim ele gosta de você, te ama – eu ri com deboche

Âmbar: Luna ainda acredita papai Noel? – ela revirou os olhos

Luna: Não finge de cega, se ele tivesse um caso mesmo com sua madrinha você acha que ele a entregaria assim de bandeja para mim? Ela é rica, bonita mesmo com aquela carranca que ela carrega e poderia muito bem conseguir poder juntando a ela – parei para pensar no que ela dizia – e pela reação da Sharon ficou claro que ela é apaixonada por Rey e faria tudo para tê-lo – fazia sentido mas não queria de jeito algum me iludir para depois sofrer mais

Âmbar: Eu só não quero me machucar mais

Luna: Eu sei mas isso é uma possibilidade grande, e boa ainda

Âmbar: Eu sei – ela veio e me abraçou

Luna: Vai da tudo certo

Âmbar: Obrigada por existir e me escolher como amiga, te amo

Luna: Também te amo, você é maravilhosa – ela separou e me encarou – borá matar saudades do Jam & Roller?

Âmbar: Só se for agora – sorri – acho que tenho que conversar com Delfi e Jazmin ne? – ela afirmou com a cabeça e me puxou para fora.

Não demoramos muito e estávamos na porta do Jam, que saudades eu estava desse lugar, meus olhos ardiam por causa das lagrimas que se formavam.

Luna: Âmbar aconteceu algo?

Âmbar: Eu só estou com saudades e muito sentimental

Luna: Entendo – ela deu uma piscadinha, pegou minha mão e entramos.

Jazmin: Âmbar é você mesma? Eu não posso acreditar – ela me abraçou e eu a abracei de volta

Âmbar: Senti sua falta – ela soltou do abraço e me olhou surpresa

Jazmin: Serio? – afirmei com a cabeça e sorri – ai amiga te amo

Âmbar: também te amo

Delfi: Linceça agora é minha vez – ela deu uma empurradinha na Jaz e me abraçou – saudades amiga

Âmbar: eu também estava – como era bom ser recebida assim – temos que conversar – me separei de Delfi e olhei para as duas

Luna: Vou ver se Matteo ou Nina estão aqui, depois volto para irmos embora.

Âmbar: Ta bom – ela saiu e sai puxando as meninas ate o camarim

Delfina: Vocês ficaram amigas mesmo ne?

Âmbar: Sim, ela me ajudou tanto.

Jazmin: Em que?

Âmbar: È isso que preciso contar agora, feche a porta – ela foi ate a porta e sentamos.

Delfina: Agora conte

Âmbar: Espero que vocês não me julguem – elas fizeram sinal para prosseguir – Então nas férias depois da competição eu fui para Cancun ne? – afirmaram com a cabeça – por uma semana ficou só eu e Rey la e acabamos nos envolvendo, eu me apaixonei por ele – elas arregalaram os olhos e ficaram pasmas

Jazmin: Você e o Rey? O que morava na sua casa? Que trabalha para sua madrinha?

Delfina: Tem outro Jazmin? – ela deu de ombros – Nunca imaginei isso Âmbar, nunca na vida

Âmbar: Imagina eu que o odiava

Jazmin: È bem estranho vocês dois, bem estranhos – Delfina deu uma cotovelada nela – Ai! Mas olhando bem ate que combinam – dei uma risada

Âmbar: Mas a historia não acaba ai, “namoramos” por um tempo, e comecei a passar mal, vocês mesmo estavam juntas quando isso começou e Luna desconfiou que eu pudesse estar grávida – Jazmin deu um grito e logo foi repreendida por Delfina – E eu fiz o teste e deu positivo – eu levantei a blusa larga que usava e alisei minha barriga, as meninas tocaram a mesma

Delfina: Eu estou chocada

Jazmin: Eu vou ser tia – sorriu dando palminhas

Âmbar: Jazmin nunca perca sua essência - dei uma gargalhada

Jazmin: O que?

Delfina: Depois te explico

Âmbar: Mas quando ia contar para Rey, o peguei aos beijos com minha madrinha no escritório – segurei para não chorar – ai decide ir embora.

Delfina: Que nojo

Jazmin: Que canalha – abriram a porta de uma vez

Luna: Âmbar temos que ir agora – estava ela e Matteo

Âmbar: Já? – ela afirmou a cabeça

Delfina: Mas não acabamos a conversa

Luna: Temos que ir para mansão, se quiserem nos acompanhem – e assim saímos todos para a terceira guerra mundial.