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Se perguntassem para Yugyeom qual palavra ele daria para aquele sentimento ele diria sem sombras de dúvidas “Inevitável”.
Foi inevitável ele não deixar aquele sentimento crescer a cada dia mais dentro de seu peito.
Seria inevitável não se apaixonar pelo sorriso, a maldade – Não pura maldade - e a cara séria que aquele tentava manter por boa parte do tempo.
Jinyoung era perigoso e Yugyeom não sabia disso e muito menos imaginava, até se apaixonar por seu Hyung, colega de trabalho.
Mas não adiantava, não adiantou ele tentar não deixar aquele sentimento parar de crescer.
Por mais que o mesmo tentasse não servia, não tinha melhora e ficava cada vez mais impossível controlar as batidas do coração, a mão suada e o pensamento perturbado pelo menor. Era louco, era assustador e Yugyeom estava com medo de tudo aquilo – Era extremamente difícil.
Ele sentia medo de acabar fazendo uma bobagem, tinha mais medo ainda que por conta de um passo mal pensado tudo que ele e seus companheiros lutaram para conseguir fosse por Água abaixo.
Ele não saberia viver se por sua causa, o seu grupo que lutou e sofreu para debutar virasse pó. Ele tinha medo, que por causa daquele sentimento, cada um fosse para um lado e o GOT7 se acabasse, como muitos grupos por aí.
— Yugyeom, porque você está deitado? – A voz de Jinyoung soou no quarto que ele dividia com Bambam, fazendo Yugyeom se assustar e esconder o rosto nos lençóis.
Yugyeom nada disse, tentou ao máximo não deixar o soluço que lhe entalava a garganta saísse e permanecesse ali, preso.
Ele não estava bem, queria um tempo sozinho, queria poder chorar todas as preocupações que ele mantinha guardadas para si, mas não podia já que a qualquer momento alguém poderia entrar no quarto como agora, e seria mais difícil ainda se ele fosse pego chorando pela causa de sua frustração pessoal, como agora.
Jinyoung achou estranho, ele sabia que algo andava errado com o Maknae do grupo, sabia que algo o atormentava. Estava na cozinha com os outros quando Bambam chegou, meio desanimado, alegando estar triste por conta de Yugyeom que andava estranho e não lhe dava atenção.
Mark pediu para que Bambam fosse chamar o mais novo para comer, mais Jinyoung se pôs na frente, dizendo que iria fazer isso e aqui estava ele, observando o outro que se mantinha quase imóvel na cama e com o corpo todo coberto pelo edredom.
— Yugyeom? – Chamou novamente, entrando no quarto e fechando a porta.
— Me deixa sozinho, Jinyoung! – Disse baixo, antes que o mesmo chegasse perto e constatasse que havia chorado.
— Você está doente? – Ficou preocupado.
— Não, eu só quero ficar sozinho! – Disse, pedindo para todos os santos que o seu mal em pessoa saísse dali, de perto.
— O que você tem? – Perguntou manhoso, tentando puxar o edredom – Huh?
— Por favor! – Sua voz tremeu pelo choro, e ele teve quase certeza de que o outro tinha ouvido – Me deixa sozinho! – Pediu, já sufocado com toda aquela angustia no peito.
Jinyoung não conseguiu dizer mais nenhuma palavra. Seu corpo tinha ficado praticamente paralisado diante à situação, ele não conseguia processar o que poderia estar acontecendo com o mais novo.
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