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História Hate You Love You - All alone I watc u watch her shes the only thing u ever seen


Escrita por: BiggestBlueGirl

Notas do Autor


Peço imensas desculpas pela demora, eu estava viajando e depois tive uma semana apertada por causa da formatura e do baile, e essa semana meu tio avô morreu, eu fiquei muito mal e fui correndo para o enterro na cidade dele e depois voltei, só hoje deu para postar, mas amanhã posto outro se Deus quiser e para compensar vocês.

Boa leitura e desculpem os erros!

Capítulo 11 - All alone I watc u watch her shes the only thing u ever seen


Fanfic / Fanfiction Hate You Love You - All alone I watc u watch her shes the only thing u ever seen

SÁBADO, 22 DE ABRIL; 02:22 PM

Após o almoço, uma jovem de longos cabelos loiros fora encontrar com sua mãe em seu trabalho como garçonete no Topanga's. Ela havia concordado em ajudar, uma vez, que aos finais de semana estava ficando bastante lotados ultimamente.

Enquanto a menina anotava vários pedidos e limpava as mesas rapidamente para que desse lugar a outros clientes, ela também respondia a mensagens em seu aparelho celular.

My Farkle <3 Hey gata selvagem! Trabalhando muito?

Eu (Maya) Na verdade sim. Aqui está cheio de fregueses. Estou exausta!

My Farkle <3 Acho melhor eu te chamar uma outra hora, então...

Eu (Maya) Não!! Me faz companhia.

My Farkle <3 Okay, tudo por você.

Eu (Maya) Por falar nisso eu preciso te contar uma coisa.

A menina sorriu para uma moça que pediu um capcake e anotou seu pedido, se apressando para servi-la e conseguir atender a todos os outros clientes a tempo.

My Farkle <3 Fala. O que foi?

Eu (Maya) É sobre a Riley... Ontem eu consegui descobrir uma coisa, mas não sei como explicar. Ela estava cheia de hematomas nas costas e cochas.

My Farkle <3 Hematomas? O.o

Eu (Maya) Sim, eu vi quando caímos no boliche e quando ajudei ela com a roupa no provador... Mas não sei como posso descobrir porque ela estava tão marcada sem ficar na cara que eu estou me intrometendo ou desconfiando dela.

_Obrigada por vir. Volte sempre, senhor - Disse para um idoso que lhe entregou 10 dólares, ele foi bastante generoso na gorjeta, e já estava de saída.

My Farkle <3 Também não faço ideia, só que isso é algo sério.

Eu (Maya) Eu sei, por isso quero tanto saber.

My Farkle <3 Nós vamos descobrir. Bom, amanhã a noite você ta livre?

Eu (Maya) Hum, ta me chamando para sair, little boy?

A loira sorriu abertamente ao ler a indireta do garoto. Após eles confessarem um ao outro o seu sentimento e assumirem um compromisso mais sério no dia anterior, eles haviam se despedido do casal e voltado para casa. Pegaram o metrô juntos e se dirigiram para os seus bairros, respectivamente, mas não haviam marcado nada e nem conversado muito sobre esse novo passo que estavam optando por dar.

My Farkle <3 Se você quiser... Acho que seria uma boa se saíssemos sozinhos dessa vez. Vai estar passando um filme legal de ficção científica e queria saber se você gostaria de ir.

Eu (Maya) Não tem nenhum de aventura? Bom, que convite tentador... Acho que terei de aceitar. Mas não vai me contar o final do filme antes da hora, não é?

A jovem brincou com o, agora, namorado referindo-se à sua mania de adivinhar o que irá acontecer nos filmes e acabar revelando e estragando a surpresa de assistir. Claro, que segundo ele faz parte de seu único talento e charme: a inteligência, mais uma vez por ele não ser um bom atleta ou popular e só possuir essa única arma, porém no fundo Maya sabia que ele era bem mais do que aquilo e que estar com ele era melhor do que estar com qualquer outro, sendo atleta, nerd ou popular.

My Farkle <3 Claro que não, vou me segurar para poder ficar com você, porque você é mais importante que me mostrar para os outros.

Eu (Maya) Não tem problema Farkle. Pode me contar o que quiser. Eu gosto de você do jeito que é e vai ser o máximo sairmos juntos. Amanhã estou livre com certeza!

My Farkle <3 Ótimo! Eu te pego para a sessão das 07:10 PM

Eu (Maya) Combinado! Minha mãe está me fuzilando com o olhar é melhor eu trabalhar aqui e nos falamos depois.

A garota saiu das mensagens de texto e rapidamente apanhou um capcake e entregou para a moça que o pedira. Depois voltou para perto do balcão para atender um casal enquanto limpava uma mesa próxima. Ela estava super ocupada mas seu coração batia acelerado e a ansiedade para encontrar com o namorado no dia seguinte era imensa.

DOMINGO, 23 DE ABRIL; 06:32 PM  

Ao cair da noite na fabulosa cidade de New York, uma loira sentada em sua cama em uma pequena casa no Brooklyn, terminava de se arrumar para um encontro e suas mãos tremiam a cada minuto que se aproximava. Ela estava realmente ansiosa para que chegasse logo.

Maya terminou de calçar seus coturnos pretos combinados com uma calça jeans surrada bem colocada ao corpo e uma blusa jeans soltinha e com um nó na parte da cintura. A garota penteou seus cabelos de forma que descem um certo volume e passou uma maquiagem não muito forte.

Assim a loira respirou fundo e decidiu já ir esperar pelo novo namorado na porta de casa, ela apagou a luz e dirigiu até o banheiro para dar uma última olhada no espelho e escovar os dentes, em seguida, caminhou a passos firmes pelo corredor, porém assim que chegou a entrada se voltou para a porta do quarto de sua mãe.

_Mãe, vou esperar o Farkle do lado de fora! Volto logo! Não se preocupe!

A loira recebeu um 'okay, querida' como resposta, todavia quando estava prestes a se virar e abrir a porta acabou por se deparar com alguns envelopes brancos em cima da mesa da cozinha. Ela não pretendia mexer nas coisas de sua mãe, mas algo mais forte a puxou até lá e a menina acabou por lê-los. Eram contas e mais contas. Mas não contas normais, elas estavam em vermelho e com juros, além de outra carta pedindo formalmente uma parcela adiantada do pagamento para entregar a Topanga Matthews, a dona do estabelecimento Topanga's. Katy, mãe da garota estava com problemas para conseguir administrar o pouco dinheiro que conseguia trabalhando como garçonete.

A loira arregalou os olhos. Ela estava surpresa e aflita. Queria poder ajudar sua mãe, porém não sabia como. E não podia deixar transparecer que mexera onde não devia. Se Katy não havia contado-lhe sobre isso, era porque não queria que ela soubesse. Maya com o susto acabou por deixar uma das cartas escorregar de sua mão e cair no chão com um estrondo rouco, contudo o suficiente para que sua mãe ouvisse.

_Ainda está aí, Maya?

A menina não respondeu. Ela sentiu seu coração apertado e só queria sumir dali. Sua respiração estava falha. Ela precisava de ar. Maya colocou todas as cartas sobre a mesa novamente e deu meia volta até o portal. Abriu a porta e a trancou atrás de si, para em seguida, escorar até o último degrau, no chão, e colocar as mãos sobre a cabeça tentando respirar direito e não se preocupar com o que havia visto, entretanto era impossível. Seu cérebro dava voltas e mais voltas ao redor das imagens das folhas que saltavam em sua mente.

A menina ficou durante uns cinco minutos sozinha, que mais pareceram uma eternidade. A única coisa que conseguia fazer era fechar seus olhos e respirar fundo. Maya esperava que conseguisse encontrar algum jeito de ajudar sua mãe e que elas não sofressem por tudo o que estava acontecendo. Elas já não tinham uma vida tão boa, porém ao menos tinham comida na mesa e um teto para dormir. O pensamento de um dia chegar a perder o que tinham a deixava tensa e assustada.

_Maya? - Ela sentiu uma mão tocar seu ombro e encarou o garoto a sua frente com os olhos marejados - Você ta legal?

_Sim... Eu to.

_Tem certeza?

Farkle sentou ao lado da menina visivelmente preocupado. Maya encarou-o atentamente, enquanto tentava não demostrar o quanto havia se sentido mal.

_Eu vou ficar... Se você me abraçar.

Maya o puxou para perto de si e entrelaçou seus braços na cintura do garoto. Ela fechou os olhos e respirou fundo, podia sentir o cheiro doce e delicado do perfume de Farkle, ao qual a acalmava. Com o susto ele demorou alguns segundos para retribuir e massagear os cabelos loiros da menina. Maya estava prestes a desmoronar, ela se sentia em pedaços, porém naquele momento, era como se nos braços de Farkle ela pudesse se reerguer. Ela sentia-se segura. Ela sentia-se forte. Aquele abraço, talvez tenha demorado mais do que o necessário, todavia eles sentiam-se completos nos braços um do outro e aquela sensação os tornavam mais vivos.

Assim a loira se distanciou do menino e passou a mão em seus olhos para impedir que lágrimas caíssem e borrasse sua maquiagem, embora não estivesse forte. O garoto a encarou com enorme ternura e colocou uma mecha de cabelo rebelde atrás de sua orelha. Ambos olhares se encontraram e Maya sorrir fraco para ele que retribuiu.

_Nós temos que ir... - Maya afirmou por fim - Senão vamos perder o filme.

_Eu não me importo com o filme. A única coisa com que me importo aqui, é você... Você está mesmo bem? Se quiser conversar eu estarei aqui, okay?

Maya afirmou com a cabeça e se levantou, por fim, suspirando e estendendo a mão para ajudar Farkle a se levantar.

_Obrigada, mas eu só quero ir para aquele cinema e me divertir com você - Ela sorri levemente para ele.

O garoto entrelaça o braço com o da garota e ambos caminham juntos até o carro, onde estava o motorista de Farkle, à espera deles. Maya se joga ao lado do namorado no banco de trás e deita sua cabeça em seu ombro, permitindo que ele acariciasse sua bochecha e, assim, seguiram para o cinema.

DOMINGO, 23 DE ABRIL; 09:00PM

Maya não conseguiu prestar nenhuma atenção no filme. Farkle fora incrível. Ele comprara pipoca, refrigerante e doces para ela. E durante o filme quando percebeu que ela estava distraída e distante, entrelaçou seus dedos e beijou sua bochecha, dessa forma, a loira sentiu-se melhor e deitou sua cabeça em seu ombro, mais uma vez.

Quando, finalmente, o filme terminou, eles saíram de mãos dadas. Ainda havia sobrado alguns doces então Farkle estendeu para a namorada, que sorriu e colocou um na boca. Ela estava realmente contente por estar com ele e poder chamá-lo de seu, é sentir-se sua. Estar com ele a fazia tão bem que ela quase esqueceu de todo o resto do mundo.

Maya já estava começando a se sentir confortável e, não estava nem um pouco descontente em estar com o garoto, quando ao varrem o salão para saírem do cinema, se depararam com duas pessoas, as quais conheciam bem. Maya não acreditou no que seus olhos viam.

Do outro lado, Lucas estava olhando fixamente para Riley e acariciando sua bochecha, Maya desviou o olhar e sussurrou para se mesma:

_É, sozinha eu observo você observá-la, bom, não mais... - Ela apertou mais a mão de Farkle e suspirou - Ela é a única coisa que você já viu... E eu não acredito que até aqui eu encontro com vocês dois...

_Maya? O que houve? - Farkle perguntou ao vê-la falando sozinha, tão baixo que ele não pode ouvir e ao sentir seu toque.

_Nada. Estou melhor do que nunca.

Maya recebeu um sorriso, ao qual agarrou com toda a suas forças e dirigiu-se até a porta, implorando para que eles não a notassem, porém nesse instante a morena sorriu sem graça, deu um beijo na bochecha do namorado, saiu e dirigiu-se até um táxis que estava parado à rua.

Riley alcançou um papel em sua bolsa e o leu para o homem, que concordou e, assim eles partiram. Entretanto, com a janela aberta à folha que Riley lera acabará voando ao vendo e Maya soltou-se de Farkle e correu para apanhá-la.

Quando o fez, a loira mirou em direção à luz e tornou-se claro para que ela pudesse ler, lá continha um endereço de uma casa em Manhattan, uma das regiões mais ricas e famosas de New York City.

_Maya, o que foi? - Farkle apareceu ao seu lado e perguntou assim que viu sua expressão confusa no rosto.

_A Riley deu isso para aquele taxista. Ela estava indo pra Manhattan. É lá que a Riley mora? Mas porque ela precisaria de um bilhete... Ela não sabe o endereço de cor porque é novata na cidade?

Farkle deu de ombros. Ele não fazia ideia, mas também estava pronto pra descobrir tudo sobre a morena misteriosa, assim como a namorada.

Nesse momento, Lucas passou pela porta sorrindo e dirigiu-se até outro táxi, contudo antes que ele pudesse fazer alguma coisa, a loira já o estava gritando e apressou o passo em sua direção.

_Lucas! Lucas, você pode me dizer se a Riley mora em Manhattan? - Maya perguntou ofegante por tanto correr de um lado ao outro.

_Ahn, porque? Não. Bom, ela não me disse. Nunca fui a casa dela, mas ela sempre me encontra perto de Greenwich Village, então provavelmente não.

_Ah... Certo. Nunca ouviu ela falar nada sobre Manhattan?

_Não... Acho que não. Porque? Que esta acontecendo, Maya? - Lucas olhou-a com um enorme ponto de interrogação em sua mente.

_Ah, não é nada. Só queria saber... Bem, até mais.

Maya deu as costas para o garoto e guardou o papel em seu bolso. Farkle dirigiu-se até ela, enquanto Lucas balançava a cabeça extremamente confuso e pegava o táxi para ir para casa.

_O que descobriu? - Farkle indagou curioso e preocupado.

_Bom, ela não mora em Manhattan, segundo o Lucas ela mora perto de Greenwich, então... Só nos resta descobrir o que ela estava querendo com esse endereço aqui.

Maya apalpou o interior de seu bolso para dar ênfase. Farkle concordou com cabeça e estendeu a mão para a namorada. Eles voltaram para o carro juntos e sentaram-se no banco de trás.

A cabeça de Maya dava voltas. Ela sentia-se realmente cansada e insegura. Além dos segredos de Riley ela ainda teria que lidar com os problemas de sua mãe. Farkle só queria ver a garota bem, por isso colocou o braço ao redor de seus ombros e beijou sua testa, para mostrar-lhe que a única coisa que ele queria era protegê-la e que ela ficasse bem.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Beijoos

XOXO


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