1. Spirit Fanfics >
  2. Hate You Love You >
  3. My feelings are all fucking mixed

História Hate You Love You - My feelings are all fucking mixed


Escrita por: BiggestBlueGirl

Notas do Autor


Continuando, desculpem algum erro e a demora mas é que tenho mais duas outras fics no Spirit e acabei me enrolando um pouco.

BOA LEITURA!

Capítulo 12 - My feelings are all fucking mixed


Fanfic / Fanfiction Hate You Love You - My feelings are all fucking mixed

SEGUNDA-FEIRA, 24 DE ABRIL; 02:12 PM

O sinal já havia soado e todos os alunos estavam se dirigindo para as aulas e cursos extras, somente Maya voltaria para casa. Ela passara a noite toda tentando pensar em alguma maneira de ajudar sua mãe e isso afetou integralmente o seu sono, impedindo-a de dormir.

A loira dirigiu-se até Farkle e pousou a mão em seu ombro. O garoto a encarou e sorriu.

_Já vai para casa? - Maya concordou com a cabeça e suspirou - Me manda uma mensagem assim que chegar ouviu?

_Pode deixar, papai - Maya caçoou do jeito protetor do namorado e lhe deu um beijo na bochecha antes de sair.

A menina desceu as escadas até a saída da Abigail Adams, em seguida, abriu sua mochila e retirou o papel, levemente amaçado, que Riley deixara escapar na noite anterior. A loira encarou o endereço mais uma vez e notou um táxi do outro lado da rua, então, olhou para os lados e atravessou.

Talvez ela devesse esperar por Farkle e não ir até aquele lugar sozinha, mas sua teimosia e curiosidade falavam mais alto, aliás ele estava ocupado demais fazendo ciência e ela não poderia esperar por mais tempo.

Bateu na janela do carro e o taxista abaixou o vidro e pegou o papel que ela lhe estendeu, depois concordou com a cabeça e ligou o veículo. Maya entrou no banco de trás e esperou até que chegassem no misterioso destino, ao qual demorou alguns minutos e o táxi estacionou em frente a uma casa moderna e muito bonita, provavelmente, seus moradores eram pessoas muito ricas.

Maya agradeceu e pagou antes de se dirigir até a casa. Ela olhou em volta e todas as janelas estavam fechadas. A porta tinha uma pequena abertura pela qual ela espiou para dentro, mas estava completamente escuro e ela não conseguiu distinguir muita coisa, porém escutou um barulho de alguma coisa sendo arrastada é uma voz grossa e firme.

Quando já estava pensando em bater na porta notou uma campainha ao lado e tocou-a. A menina esperou alguns segundos e nada. Tocou-a novamente. Mais alguns segundos e nada. A garota estava prestes a tocá-la uma última vez quando escutou uma voz mais aguda e depois de um tempo a porta foi entreaberta.

Havia uma corre-te prendendo a porta na parede e, assim, Maya só conseguiu ver metade da face de um homem adulto, mas ela percebeu que ele tinha um olho verde amarelado muito assustador que estava fixado nela. Ele a olhou de cima a baixo e depois abriu a boca para pronunciar com sua voz dura e glacial. Maya sentiu um frio na espinha.

_Quem é você? O que você quem, menina?

_Ah... Q-queria fala com Riley... Sou uma amiga do colégio... - Maya engoliu em seco e sorriu amarelo.

O homem fechou a porta. A loira pensou que ele teria deixado ela para fora. Não fora nem um pouco convincente, porém, logo, ela escutou a voz aguda novamente discutindo alguma coisa com ele e o cara escancarou a porta e sorriu maliciosamente para Maya.

_Pode entrar, querida - Ele abriu passagem e a loira percebeu que usava um tapa olho sobre o olho esquerdo e tinha um dente de ouro, era realmente estranho.

_Ah, ela está? P-porque não a chama para mim... T-tenho que ir logo...

A garota indagou na esperança de ele atendê-la, contudo ao invés insistiu para que entrasse, mas Maya se manteve intacta, portanto ele aumentou a voz e agarrou o braço da garota e puxou-a para que entrasse. A loira segurou na abertura da porta na parede para impedir que ele a levasse para dentro e sentiu seu coração acelerar com o medo que percorria o seu corpo.

_Entre, menina! - Ele ordenou.

_Não... N-não! - Maya sussurrou, mas já estava se tornando difícil segurar, ele era muito mais forte do que ela.

Maya já estava pensando o pior, ela estava vendo que aquilo não ia dar em boa coisa e se arrependia completamente e mentalmente por não ter esperado por Farkle e por não ter avisado a ninguém de iria para Manhattan em um lugar que nunca havia pisado antes. Seus olhos estavam marejando-se e ela só desejava em sair dali, quando o homem a puxou com força e ela não conseguiu segurar mais. Ele fixou aquele olho esquisito em Maya e seu corpo todo estremeceu, todavia assim que o cara ia levá-la para dentro a garota sentiu uma mão em seu ombro e virou o rosto aflita em sua direção. Lá estava Farkle.

_F-farkle?

_Solta ela! - Ele ordenou e encarou o homem - Ou irei te denunciar! - O garoto apontou o celular para o cara - Já estou na linha... Acho que não vai querer se prejudicar por causa de uma garotinha qualquer.

O homem fixou o olho em Farkle e depois virou o rosto para dentro da casa escura e a voz aguda fez um sinal que os garotos não viram e o rapaz soltou Maya com força e ela se desequilibrou e teve de se segurar em Farkle para não cair. Seu braço latejava e provavelmente ficaria vermelho ou até roxo.

_Sumam daqui, moleques! Não tem nenhuma Riley aqui! E não se atreva a usar esse telefone - Farkle desligou a ligação e guardou o celular.

Ele puxou Maya e com um impulso começou a correr até o outro lado da rua, onde estava parado um táxi. O homem balançou a cabeça assustadoramente para eles e fechou a porta com força. Farkle e Maya sentaram-se no banco de trás e esperaram até que o taxista desse a partida, porém só se olharam e falaram quando estacionou novamente em frente a casa da garota no Brooklyn.

_O que deu em você? Não deveria ter ido sozinha! - Farkle perguntou preocupado.

_D-desculpa... Mas como sabia que eu estava lá?

_Eu te vi pegando o táxi quando fui atrás de você para te falar uma coisa e pedi para outro táxi te seguir. Você sempre pega o metrô, que fica do outro lado por isso estranhei.

_Ah... O-obrigada. Se não fosse por você... Eu nem quero pensar.

_Nem eu, mas me prometa que não vai mais fazer isso, não vai se arriscar assim, okay Maya? - Farkle perguntou e ela afirmou com a cabeça surpresa pela atitude do garoto, ela nunca o vira tão nervoso e isso fez com que ela sentisse seu coração apertado e deixasse com que as lágrimas de seus olhos já marejados, pelo susto, finalmente caíssem pela sua face, o que fez o garoto rever o que fez e abaixar a voz - Não fica assim... Eu fiquei preocupado Maya... Não quero que nada aconteça com você...

Farkle se inclinou para abraçá-la, mas Maya recuou e abriu a porta do automóvel. Ela saiu chorando até sua casa, abriu a porta e entrou sem olhar para trás enquanto Farkle a acompanhava com o olhar até que entrasse na sala e ele não pudesse mais vê-la.

A garota limpou os olhos enquanto sentia-se realmente mal. Ela olhou para seu braço e notou que a marca da mão do homem estava sumindo, mas deixava no lugar um hematoma nada bonito. A menina respirou fundo e caminhou até a geladeira para pegar um pouco de água e tentar se acalmar. Ela não queria que sua mãe a vise chorando, já se passava das quatro horas, porém viu um bilhete preso na porta da geladeira.

"Querida Maya,

Irei trabalhar até tarde. Estou fazendo horas extras. Volto tarde, então não espere por mim. Deixei comida na geladeira para o jantar.

Com amor, mamãe"

Maya sentiu-se ainda pior e amaçou o papel entre as mãos. Sua mãe estava trabalhando mais do que deveria porque não conseguia pagar as contas e cuidar da sua filha, que estava se sentindo extremamente preocupada e culpada por não saber o que fazer e estar sendo mais um peso na vida de Katy.

Maya jogou o bilhete no lixo e saiu para o seu quarto, tacou a mochila na cama e se virou cruzando os braços, porém assim que encarou sua escrivaninha viu algumas folhas de papel com alguns de seus desenhos e a que estava mais em cima ela conhecia bem. Aquela imagem ainda perturbava a já mente.

Era o desenho que fez na escola. E agora fazia totalmente sentido. Ela era a garota no centro. Os borrões eram seus problemas... Sua mãe, com os problemas com o dinheiro e o pai que as deixara... O casal, Riley e Lucas, uma garota misteriosa e cheia de segredos e um garoto que ainda fazia com que ela quisesse desaparecer... E, por fim, Farkle, que sempre esteve lá, se preocupando com ela, animando-a, fazendo-a sorrir, mesmo nos momentos em que estava mais triste... E, agora, ela o deixara ir.

_Sou eu... Os meus sentimentos estão todos misturados... Eu sou uma bagunça.

Ela confessou para si mesma e isso fez com que tudo se esclarecesse e ela pode ouvir seu coração. Sua mente estava confusa, mas ela conseguiu ouvir o que realmente fazia sentido. Ela tinha que descobrir o que Riley escondia. Ela tinha que ajudar sua mãe e não ser só um peso. Ela tinha que deixar Lucas para sempre e ela estava. O que ela mais queria era Farkle, ela queria se desculpar com ele. Ela precisava. Ela não ia perder mais alguém e muito menos deixá-lo, foi então que ela percebeu que não escutara o carro indo embora, bom, até agora quando escutou o motor sendo ligado.

Maya correu para a janela e avistou o táxi ainda parado na sua rua. A loira debruçou-se na janela e gritou pelo namorado com todas as suas forças.

_Farkle! Espera!

O garoto virou-se e viu-a olhando para ele. Mandou o motorista esperar e foi até abaixo da janela dela. Eles se encararam e Maya respirou fundo pronta para falar. Nunca se sentiu tão nervosa em fazer algo assim antes. Seu coração parecia que pularia pela boca, mas ela sabia que estava fazendo o certo e estava segura por isso.

_Eu sinto muito... Não devia ter deixado você lá, você foi me ajudar e eu te tratei mal... Farkle, eu sou uma bagunça, mas fico feliz que esteja aqui para me arrumar.

O garoto sorriu para ela e a menina sorriu de volta. Eles se encararam por mais algum tempo e ela se aproximou e puxou sua gola rolê para que ele chegasse mais perto. Seus olhos estavam tão próximos que pareciam mergulhar dentro um do outro. Eles perderam suas respirações e fecharam os olhos. Maya o beijou como das outras duas vezes, o fizera e da mesma forma, sentiu uma energia enorme fluir de seu corpo e penetrar pelo de Farkle. Eles estavam em sintonia. Precisavam um do outro. Ela agora sabia. Ela sentia. E nada mais importava, naquele instante.

Depois, ambos se separaram e a menina corou levemente. Eles sorriram mais uma vez e o garoto teve de ir embora, mas antes acenou para ela que lhe mandou um beijo no ar e entrou em casa, enquanto o táxi partia.

Maya voltou até o desenho que fizera e pegou a borracha. Ela apagou todos os borrões envolta de si mesma como se estivesse removendo qualquer vestígio de seus problemas e clareando sua mente, por fim, ela levantou a folha quase vazia em frente ao rosto e pegou seu melhor lápis. Ela estava decidida. Ela sabia o que aquilo significava e, agora, estava livre. Ao menos sua mente estava.

E Maya sentia-se realmente agradecida porque Farkle fazia parte de sua vida. Nunca tinha visto o garoto tão nervoso antes, porém sabia que merecia e que ele estava preocupado com ela e isso a deixava contente também, por alguém se importar tanto com ela daquela maneira como nunca fizeram antes. Como Lucas não fizera nunca. Como seu pai não fizera nunca. Como ela mesma nunca fizera. Como ela sempre desejara fazer. Ela sempre desejara sentir e, agora sabia, que ela fazia. Ela podia sentir


Notas Finais


Gostaram? O que será que está por vir? Comentem se possível for para eu saber o que estão achando.

XOXO


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...