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História Hate You Love You - And now all this time is passing by but I still can't seem


Escrita por: BiggestBlueGirl

Notas do Autor


O título nesse site não pode passar de poucos caracteres por isso na verdade o título complete é: "And now all this time is passing by but I still can't seem to tell you why it hurts me every time I see you realize how much I need you" e desculpem algum outro erro... Boa leitura! Amo vocês!! <3

Capítulo 4 - And now all this time is passing by but I still can't seem


Fanfic / Fanfiction Hate You Love You - And now all this time is passing by but I still can't seem

QUINTA-FEIRA, 06 DE ABRIL; 08:20 AM

Um despertador já havia soado várias vezes naquela manhã no Brooklyn. Uma loira ainda estava deitada com o travesseiro sobre a cabeça se recusando a levantar e se arrumar para a aula. Já passados vinte minutos do primeiro toque ela nem sequer se movera.

Outro barulho atrapalha sua mente. Uma mensagem. Tão cedo. A menina joga o travesseiro no chão e abre os olhos com enorme dificuldade enquanto solta um bocejo e coloca o celular contra os olhos.

My Farkle <3 - Bom dia gata selvagem! :3

Ela sorriu automaticamente e preparou os dedos para digitar e respondê-lo.

Eu (Maya) - Haha ainda com esse apelido? Bom dia, little boy! 

My Farkle <3 - Acordada tão cedo?

Eu (Maya) - Nem brinque. Não quero levantar, mas... Eu preciso te contar uma coisa! 

My Farkle <3 - Melhor se arrumar para não atrasar. O que quer falar?

Eu (Maya) - Já vou levantar... Eu te conto na escola! Mas antes, olha essa foto, eu tirei do papel da Riley antes de devolver ontem... Olha bem...

[Foto Enviada]

A loira jogou o celular na mochila e empurrou o edredom de cima de seu corpo. Ela não se atreveu a arrumar a cama, apenas tirou a primeira roupa que viu dentro de seu closet e se despiu. Colocou uma calça jeans surrada e uma blusa soltinha com uma jaqueta de couro amarelada e botinhas de cano baixo marrom.

Ao passar pela cozinha Maya pegou uma maçã de cima da fruteira, na mesa, bebeu um copo d'água e passou pela porta de entrada apenas se virando para a porta do quarto de sua mãe e gritando "Já estou de saída mãe!" e finalmente caminhou até a rua.

QUINTA-FEIRA, 06 DE ABRIL; 09:55 AM

Assim que o professor de matemática deixou a classe e alguns alunos foram pegar seu material nos armários e pareciam entretidos nos seus problemas pessoais, a loira puxou Farkle até o laboratório de química, a próxima aula.

_Viu a foto?

_Vi. Mas já tínhamos falado disso. Ela é órfã e o que tem isso?

_Lembra dos lugares que ela já visitou pelo passaporte? - O menino afirmou assim que entraram dentro da sala e sentaram na sua mesa de parceiros - Ai consta que ela já viveu em lares adotivos em Los Angeles, dos 5 aos 7, em Miami, dos 9 aos 11, e aqui durante o resto desde que era um bebê, mas não tem nenhum registro da Filadélfia naquele comprovante.

_Ela pode ter ido de férias... Maya isso não comprova nada.

Nesse instante o professor passa pela porta e se vira para encarar os alunos. Ele escreve um experimento no quadro negro.

_Hoje vamos fazer algo diferente. Quero que vocês troquem de par. Vou escolher os parceiros mistos para esse trabalho. E na próxima aula podem voltar para os seus lugares de costume... Mas hoje quero fazer um experimento diferente.

Todos dirigiram o olhar para ele, que sorriu e continuou pegando a prancheta com os nomes.

_Smackle e Yogi... Carpenter e Babinoux... Hart e Friar... Billy e Riley... Minkus e Brenda... - E ele continuou até que todos estivessem com pares mistos e trocados.

Maya se virou para Farkle com uma expressão discordando totalmente com a atitude do professor.

_Farkle, ele me colocou com o Lucas? Só pode ser piada! 

_É só um trabalho... Você vai ficar bem.

Ela balançou a cabeça e se jogou na mesa ao lado de Lucas. Não olhou para ele nem por um momento. Eles nem se falaram. No fundo ela sentia que devia dizer alguma coisa, mas não poderia. Ela não o faria. Não mesmo.

O professor distribuiu os ingredientes e explicou que eles deveriam misturá-los na ordem e proporção corretas e ficaria em um tom de roxo se fizessem certo. E tirariam a nota correspondente. Eles começaram a despejar tudo na proveta, não se atreviam a olhar, apenas foram fazendo, até que Maya olhou para a mesa de Farkle e o líquido dele estava brilhantemente roxo, mas o dela... Ainda estava transparente.

_Se quer fazer ficar igual ao dele precisa deixar eu fazer isso... Ta colocando muito bicarbonato, Maya.

_Ta insinuando que não sou tão boa quanto você? - Pela primeira vez naquele exercício ela o encarou nos olhos, fixamente.

_Eu não disse isso.

_Mas insinuou! Eu posso ser tão boa quanto você! - Completou jogando mais bicarbonato e percebendo que acabou deixando a mistura rosada - Viu? Rosa é um passo para roxo! 

O garoto observou a proveta e depois colocou um pouco de sódio e finalizou com álcool e vinagre, conforme escrito no quadro. Maya não mais ajudou e quando a mistura se tornou vinho ela apenas abafou um riso, pois em sua mente ela pensava no quanto ele não era bom, ela conseguiu rosa e ele transformou em vinho, não roxo, como ela teria feito, porém o loiro escutou e se virou para ela, que desviou o olhar.

_Parem de misturar! Faltam cinco minutos! Vou tomar as notas! - O professor começou a desfilar por entre as mesas - Um A, Minkus! Parabéns! Oh não... C, Babinoux... B+, Riley... Ah, o que é isso? Estranho... Um B-, Friar... - Maya olhou para ele, o garoto parecia apreensivo e parou o professor antes que ele continuasse a dar as notas.

_Mas... Um B-? Professor exageramos no bicarbonato... Não posso tentar de novo? E-eu acho que se der uma chance...

O queixo da menina caiu. Ele estava colocando a culpa nela! Indiretamente mas estava! Ela não podia mais se controlar... Fixou os olhos nele e despejou muito mais bicarbonato na mistura. Todo o saquinho. Depois olhou pra Farkle. Ele a estava encarando e parecia repreendê-la com o olhar, todavia a loira não lhe deu atenção.

_Sinto muito Friar, a nota já foi dada - Ele finalizou e se dirigiu para a outra mesa, dando um A+ para Smackle.

O menino ainda o observava e Maya olhava para ele sem dizer uma sequer palavra. Se sentia vitoriosa e ao mesmo tempo magoada. Até que o sinal tocou e o professor terminou de olhar as duplas. Ele saiu da classe. E todos os alunos se levantaram e foram pegar umas coisas nos armários para a aula de ecologia, contudo ele se virou para a mesa, onde ainda estava Maya.

_O-o que é isso? T-ta azul? - Lucas estranhou a mistura diferente quando se sentou.

_É - Ela pegou a proveta e encarou-a - Muito melhor agora... - O garoto levantou a sobrancelha incrédulo - Combina muito mais com a sua pele assim - Ela despejou todo o líquido na cabeça do garoto e se virou sem olhar para trás em direção ao amigo.

Farkle tapou a boca sem saber se ria ou se estava assustado. Foi realmente engraçado ver o garoto que quebrou o coração da amiga daquele jeito, mas também foi surpreendido em não imaginar que ela faria algo assim... Não mesmo. Riley se virou rapidamente e ao vê-lo ensopado foi correndo em sua direção.

_Maya... Você foi demais... Mas não deveria ter feito isso...

_Vai Farkle, admite, eu fui mesmo demais! - Ela riu para o menino e se virou para olhar Lucas. 

Era uma sensação incrível vê-lo derrotado e se sentir vencedora. Ao menos... Até que ela notou a morena pegando guardanapos na prateleira do professor e se voltando para limpá-lo. Ela passou o papel pelo rosto do menino. Eles estavam ainda mais perto. Maya quis desaparecer.

_Riles, não precisa... Vai para aula de ecologia. Eu me atraso.

Ele tocou o pulso da menina e tirou sua mão fazendo-a corar.

_Não, Lucas... Eu ajudo você - Ela continuou e eles estavam ainda mais perto agora.

_Obrigado Riley, você é incrível... - Ela sorriu sem graça.

_E você é o máximo... - Ele sorriu de volta.

Eles se encaravam enquanto ela o limpava. Farkle se virou para Maya e notou que a menina estava com os olhos marejados e o olhar firme. Ela fechou o punho e sem nem dizer nada e nem olhar para ninguém saiu correndo da sala. Ela passou pelo enorme corredor. Pode escutar o amigo gritando seu nome, porém não olhou para trás. Ela só parou quando chegou ao banheiro feminino.

A loira entrou. Estava, felizmente, vazio. Ela colocou a mão na pia e encarou seu reflexo. Seus olhos estavam levemente vermelhos, porque ela estava apertando os olhos, evitando que qualquer vestígio de sentimento aparecesse em seus olhos, pois isso ela não iria chorar e muito menos gritar. Ela sentia vontade de bater em alguma coisa, porém apenas respirou fundo e fechou os olhos, entretanto assim que os abriu novamente se sentia bem mais leve e podia admitir para si mesma.

_E agora, o tempo está passando, mas eu ainda não consigo te dizer por quê me machuca toda vez que te vejo e percebo o quanto preciso de você... 

Maya manteve o olhar fixo no espelho por mais alguns minutos. Apenas com sua mente. Até ter forças para abrir a torneira e lavar o rosto antes de caminhar calmamente de volta à classe de economia. Sem falar e nem dar explicações a ninguém. Ela não precisava que a julgassem ou a machucassem mais. Ela só precisava ficar sozinha. Naquela hora, ela precisa apenas dela mesma.


Notas Finais


O que acharam? Eu espero que estejam realmente gostando!

Até o mais breve possível! :3

XOXO


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