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História Hate You Love You - Hate that I want u u want her u need her n I'll never be her


Escrita por: BiggestBlueGirl

Capítulo 8 - Hate that I want u u want her u need her n I'll never be her


Fanfic / Fanfiction Hate You Love You - Hate that I want u u want her u need her n I'll never be her

SEGUNDA-FEIRA, 18 DE ABRIL; 10:27 AM

O professor de história dava passos largos, contornando a frente da classe enquanto explicava a matéria que escrevera no quadro negro. Uma garota loira com os cabelos envolvidos em tranças de lado e vestindo uma blusa vermelha soltinha com jeans e tênis combinando, estava sentada na segunda carteira na fileira do meio, enquanto rabiscava algo em seu caderno.

Seu pensamento estava distante. Ela havia tido um final de semana maravilhoso como há algum tempo não tinha. Isso tomava conta de sua mente. Depois de ela e Farkle terem se beijado na sexta, eles passaram o resto da noite até que o Sr. Minkus veio buscá-lo, conversando e assistindo a filmes.

No sábado, a garota passou o dia ajudando sua mãe no Topanga's e Farkle passara o dia com sua família. Já no domingo, o menino foi encontrá-la a noite e apareceu de repente em sua janela. Ela se assustou, mas ao perceber que não se passava dele, lhe deu um selinho e ambos coraram. Eles conversaram por vários minutos até que o menino teve de seguir seu caminho e ela lhe lançou um beijo de boa noite no ar.

Maya traçava suavemente a ponta do lápis na folha de papel. Seus olhos azuis em um tom imensamente profundo estavam concentrados no desenho que fazia. A garota nunca fora boa em matérias ou exatas, ela apenas tinha certa facilidade em espanhol, uma vez que naturalmente gostava e achava realmente fácil, além de amar a natureza do seu nome, espanhola.

Contudo, com certeza, Maya era uma artista. A garota tinha um imenso talento em desenhar, pintar e colorir. Ela o fazia sem pensar. Quando estava triste desenhava... Quando estava feliz pintava... Quando estava nervosa coloria... A qualquer momento aquela era sua forma de se expressar e, certamente, ela possuía uma voz encantadora e se dava realmente bem em cantar, também. Arte era sua vida. E era isso que a tornava verdadeiramente peculiar.

O sinal soou, a loira ainda estava extremamente concentrada quando o Sr. Matthews apareceu na sua mesa e fez com que ela se assusta-se.

_O que foi Srta. Hart? Não prestou atenção na aula de hoje.

_Ah... Estou bem. Eu só estava... Distraída - A garota sorriu amarelo e começou a fechar seu caderno.

_Hum... O que é isso? - Ele apontou para o desenho semi terminado e ela o guardou rapidamente, envergonhada - Você desenha realmente bem. Não sabia que era tão boa... Deveria conversar com...

A loira o interrompeu. Aquela conversa estava caminhando para algo estranho e ela não estava preparada para ter aquele tipo de conversa com um professor, muito menos ser chamada por eles. Pouco importava com receber atenção, na verdade, si dava muito melhor quando estava sozinha e não recebia perguntas sobre a matéria, ou algo do tipo. Ela era uma aluna nota C e se orgulhava disso. Ela não esperava por mais. Ela nunca o fez. Dessa forma, nunca se magoaria com a possibilidade de errar.

_Não... Eu não me matriculei nas aulas de arte. Elas eram opcionais e eu não me matriculei. Ficar mais tempo na escola seria tortura - Ela jogou a mochila nos ombros e esperou até que o professor a deixasse tranquila.

A garota começou a deixar a classe, enquanto torcia em sua mente para que Farkle a estivesse esperado no corredor. Ela queria imensamente falar com ele, porém, antes, ouviu alguém chamá-la. Se virou surpresa e se deparou com um garoto ainda sentado em sua carteira, a terceira da fileira ao lado da de Maya. Era Lucas.

Ela se voltou e se dirigiu até a mesa do rapaz, que a encarou. Maya não imaginava porque ele queria falar com ela, mas estava apressada e não pretendia demorar ainda mais com ele.

_O que foi caipira? - Ele lhe lançou um olhar quase sorrindo pelo apelido.

_Ah, Maya... Eu só queria falar com você. Porque eu sinceramente não entendi do que tava falando sexta... Me disse que precisava falar comigo e, mas que quis dizer Maya?

A garota revirou os olhos. Ele estava mesmo se referindo a conversa deles? Ele não havia sacado? Maya estava realmente com raiva de ter de lhe explica sobre tudo aquilo de novo, uma vez que ela já estava em outra e muito mais contente do que outrora.

_Olha, eu só queria dizer aquilo que disse.

Lucas a encarou ainda, aparentemente, confuso.

_E o que aquilo significava? Você me odeia? Maya eu nunca quis que me odiasse! Eu na verdade só queria que as coisas fossem fáceis. Eu gosto muito de você e não queria que se afastasse... Mas a Riley...

A garota estava farta daquele assunto. Ela o cortou e colocou as mãos sobre sua carteira fixando o olhar nele em tom de superioridade.

_Eu sei. E eu te entendo. Mas agora é tarde. O que eu queria dizer era que; eu odeio querer você, sabe, eu me sinto muito melhor agora que descarreguei esse peso dos meus ombros. Eu não preciso disso. É isso que eu odeio. E eu sei, Okay? Você a quer, você ama a Riley, você precisa dela e eu nunca vou ser ela, porém quer saber? Eu não me importo. Estou muito bem, na verdade - Ele olhou para ela, parecia tentando acompanhar sua linha de raciocínio - Estou muito melhor, e quanto a não querer que eu me afaste, bom, vai ter que rever isso. Porque eu nunca mais vou falar com você de novo.

E finalizando assim a garota se virou e não olhou para trás enquanto deixava a classe e o garoto a chamou perplexo, todavia quando ela não lhe deu ouvidos ele apenas a acompanhou, boquiaberto, com o olhar, enquanto passava tudo que ela falara em sua mente e tentava esclarecer tais coisas.

A loira atravessou o corredor e assim que se aproximou do armário deu de cara com Farkle. Ele foi até ela.

_Porque demorou?

_Não... Era nada.

_Bem, fico feliz que esteja aqui...

Ele sorriu para ela que sorriu de volta e sentiu suas bochechas queimarem. O garoto tocou em seu braço e deslizou a mão até entrelaçar na da garota, fazendo-a arrepiar por completo com aquele toque inocente. Eles se encararam por um tempo até Farkle quebrar o silêncio.

_Vamos, a aula de matemática começa em alguns segundos...

_Okay. Mas antes, preciso te contar uma coisa.

A garota o guiou até atrás dos armários para que ninguém os visse e sussurrou para ele.

_Eu encontrei o perfil da Riley. Ele é privado. Só pude ver que ela tem uma capa com uma frase "Esperança tem a capacidade de mudar o mundo e mover montanhas", ela acredita mesmo nisso? Haha - Maya debochou, era justamente o contrário do seu pensamento, ela sentia ainda mais que a menina era diferente dela - E sua foto de perfil, era apenas ela abraçada com um ursino de pelúcia, acho que ela não muda há uns dois anos, ela parece mais nova, e na verdade semelhante, mas sei lá... Acho que é coisa da minha cabeça. Não pude ver nada sobre a Filadelfia lá... Só que eu sei que tem alguma coisa.

_Hum... Se tem vamos descobrir. Eu não vou sair do seu lado. Estamos juntos.

Ele piscou para ela que soltou uma risadinha. Maya estava realmente contente em tê-lo por perto e para ajudá-la, ela sentia algo dentro dela queimar quando estavam juntos. Ambos saíram de trás dos armários e caminharam até a classe a tempo de ouvirem o sinal para a aula de matemática soar pelas caixas de som do corredor. Eles entraram na sala de mãos dadas e apenas se separaram quando foram se sentar nos lugares de costume e o professor deu início à aula.

SEGUNDA-FEIRA, 18 DE ABRIL; 03:12 PM

A garota loira guardou todo o seu material e se apressou para deixar a classe de geografia juntamente de seu melhor amigo. Ela passara as demais aulas ainda sem querer prestar atenção e apenas terminando o desenho de seu caderno, até que o sinal do fim da aula soou.

_Hey, Maya, deixa que eu te ajudo - Farkle ofereceu enquanto caminhava ao seu lado pelo corredor.

_Não. Eu to legal - Porém o garoto insistiu e pegou sua mochila pra ajudá-la.

Ambos foram andando até a entrada do colégio. Eles sorriam abertamente um para o outro. Farkle pegou na mão da menina e eles continuaram a andar de mãos dadas, até que alguém cutucou suas costas. Ambos se viraram ainda com as mãos juntas e se depararam com Lucas e Riley, com os braços entrelaçados um no outro. Maya fingiu sorrir. O que eles poderiam querer agora? Não ficou claro o que ela disse?

_Ah, Maya... Ouvi dizer que você e o Farkle estão saindo agora...

Ela o cortou antes que se intrometesse mais em sua vida.

_E o que você tem a ver com isso? Lucas me esquece, preciso ir, até mais.

Ela se virou e começou a caminhar com o amigo, mas mais uma vez ele a cutucou e ela revirou os olhos estressada.

_Só queria dizer que fico muito feliz por vocês e tava pensando, se não podíamos nos encontrar, digo, os quatro - Ele sugeriu levemente sem graça.

_Um encontro duplo! Não é demais? - Riley sorriu radiante e ajudou o companheiro a convencê-los.

_Demais? Eu diria que... - A loira estava respondendo curta e grossa para poder continuar seu caminho logo, mas Farkle terminou por ela.

_Adorariamos. Quando?

_Na sexta. Podemos nos encontrar no Shopping perto do Central Park - Lucas sugeriu e Farkle concordou.

Assim, ambos seguiram em frente e deixaram o casal para trás. Maya estava perplexa com a atitude do garoto ao seu lado e se voltou para ele completamente indignada.

_Porque você fez aquilo? Eu não vou sair com eles! Você Ta maluco?

_Maya, você vai me agradecer. Se estamos juntos nessa precisamos agir. A Riley vai estar lá. Precisamos tirar alguma coisa dela e nada melhor do que em um encontro duplo.

_Eu não quero passar a noite toda com eles! - Choramingou e fez biquinho para Farkle que sorriu.

_Você não vai estar sozinha. Eu vou estar com você o tempo inteiro - Ele olhou para a garota e não querendo mais vê-la com a expressão triste lhe deu um selinho fazendo ambos corarem.

_Tudo bem... Pode ser uma boa ideia.

Eles caminharam com as mãos entrelaçadas até o final do quarteirão, onde Farkle se encontrou com seu pai para ir para casa e Maya pegou o caminho do metrô com um imenso sorriso nos lábios. Ela não queria mais falar com o loiro, mas a sensação de ter Farkle ao seu lado era maior e melhor do que qualquer sentimento ruim que o ex lhe proporcionava e ela só poderia desejar que o momento de encontrá-lo chegasse o mais breve possível e eles pudessem passar mais um bom tempo juntos.

 



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