Ah.. eu nem percebi, ainda estou com isso. - mirian olhou para o dedo e tirou um anel o jogando longe.
Ensino Fundamental 8 ano.
- Se eu não transar com você, eu não te amo?! oque e isso agora?
- E serio, do que você tem medo. - o yuuma perguntou. - Não vai doer. - ele beijou a bochecha dela, que ao mesmo tempo se afastou dele.
- Para, não quero, meu corpo, minhas regras.
- La vai você de novo..
- E serio, não vou fazer isso.
- Ah vai sim.. - ele a beijou forçando ela.
Atualmente..
- Ah.. ele roubou a minha primeira vez sem a minha permissão, se eu o denunciar, eu estarei morta. me pergunto onde eu estava com a cabeça, quando me envolvi com o filho de um yakuza(mafia japonesa).
Mirian POV's
Quando me perguntam oque aconteceu com o yuuma eu sou obrigada a falar ''não tinha mais aquela química'', ou eu estou morta. de um lado esta a justiça, do outro uma família yakuza, se por acaso eu tentar denuncia-lo a policia nem vai se importar, quem desafiaria uma mafia ne?
- Governo daqui e a mesma merda.. - eu estava deitada sobre a mesa da sala, olhando para o quadro. todos em grupos, com amigos, e eu sozinha.
- Mirian-chan? - uma garota parou na minha frente junto com outras 2, será que de novo, querem me bater?
- Hum..? - eu murmurei sem olhar para o rosto delas.
- Mi-chan. - ela repetiu e levantei o rosto assustada.
- Aiko-senpai!! - eu abracei ela desesperada. e todos com aquela cara de ''EH?!'' como se ela fosse a pessoa mais importante do mundo, e eu fosse uma simples camponesa.
- Pensei que fosse voltar para o brasil, e terminar a escola por lá.. - eu estava emocionada. a aiko-senpai era minha unica amiga, bons conselhos, todos vindo dela, dentre eles, nunca namore com o yuuma.
- Aconteceu algo não é? você terminou com o yuuma, vocês brigam mais voltam, oque aconteceu ao ponto de você jogar isso fora. - ela mostrou o anel que eu havia tirado do dedo.
- Onde achou? - eu perguntei.
- O Haru me deu, disse que estava indo para classe quando ouviu você falando sozinha no banheiro, algo que eu deveria saber, mas não disse oque. - ele me ouviu, ai meu deus que vergonha.. oque eu faço agora?
- Me desculpa, não posso dizer.. - eu engoli a seco e encarei o anel.
- Quer de volta? - ela perguntou e eu assenti.
- Oque vai fazer com ele?
- Não sei.. posso vender. - eu disse e ela colocou o anel no bolso.
- Vou devolver para o haru, e se quiser, peça pra ele. - ela levantou e saiu andando. mas, eu tenho medo.. ele me olha com um jeito tenebroso, tenho medo dele, e não quero pedir ao levin-senpai. eu comecei a andar pela escola sem rumo algum e acabei parando em um corredor que não conhecia.
- Ai, me perdi dentro da escola? como consegui isso? - eu disse para mi mesma sem parar de andar. no fim eu vi a placa, eu estava no 2 andar, ou seja, o andar dos senpai's. eu evitei passar perto da salas, e então encontrei uma sala de musica.
- Um piano. - eu olhei para os lados e entrei bem devagar.
- Uoh.. faz tempo que não vejo um, esta todo cheio de poeira. eu o encarei um pouco, e olhei para o relógio.
- Depois da aula, eu venho aqui. - eu sorri para o piano(podem chama-la de louca). assim que a aula terminou eu fui ate lá, e decidi que iria tocar algo, todos já estavam saindo..
Haru POV's
- Haru, entrega isso para Mirian-chan por mim? - o levin me deu o anel que eu havia entregado para aiko.
- Porque a aiko não deu para ela? - eu perguntei e ele suspirou.
- Parece que ela não quer lembrança do ex, ou algo do tipo. - e eu sei bem porque.
- Desde quando virei escravo de vocês?
- Faça esse favor, teve um problema na minha casa. - ele pegou a bolsa e foi ate a saída.
- ACHE ELA!! DESDE O FIM DA AULA ELA DESAPARECEU!! - E se ela foi pra casa, eu vou ficar procurando igual um idiota? não mesmo. eu comecei a andar por toda escola, atras daquela maldita garota. uma musica começou a tocar, vindo do segundo andar, e bem da sala de musica. se ela estiver lá, eu vou mata-la.
- Ai esta você!! - eu gritei entrando na sala de musica. - SABE POR QUANTO TEMPO EU TE PROCUREI?! - ela se levantou e saiu andando para trás assustada.
- Porque esta me procurando? eu fiz algo errado. - ela se sentou, eu por acaso sou algum tipo de monstro?
- Tome logo isso. - eu coloquei o anel nas mãos dela, e vire de costas prestes a sair.
- Por favor.. não conte á ninguém oque ouviu.. - ela murmurou.
- Porque eu iria contar, se e problema seu?
- Isso mesmo, e meu problema, eu devo resolve-la sozinha. - ela deve ser louca.
- Como eu devo contar isso pra minha mãe? talvez um bilhetinho na geladeira. - ela disse e senti meu sangue ferver.
- Faça o favor de dizer isso olhando nos olhos dela, viva com ela o quanto puder, ta bom assim?! - eu gritei e ela arqueou as sobrancelhas, como se estivesse me olhando com pena.
- Deve ter sido difícil, ver sua mãe se matar na frente dos olhos. - eu a segurei pelos braços, e a encarei irritado.
- Quem te contou isso?!
- .. - ela não respondeu nada.
- FALA!! - eu apertei os braços dela, e ela gritou baixinho.
- Não, eu prometi que não iria.
- Foi o levin não é?! Aquele idiota, anda falando demais!!
- Não foi ele!! - ela gritou de volta. - E VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE FICAR ASSIM, VOCÊ OUVIU AQUILO, E MESMO ASSIM NÃO ESTOU TE MACHUCANDO. - ela se soltou e passou as mãos pelos braços.
- Grosso.. - ela murmurou. ouvi um barulho estranho, mas nem a atenção prestei.
- Amanha, eu vou resolver isso com ele.. - eu caminhei ate a porta, e girei a maçaneta, mas a porta não abria..
- Espera.. esta trancado!! - eu gritei e ela correu ate a porta.
- Mentira. - ela me olhou e depois olhou para a porta.
- Hey!! não me deixem aqui com esse senpai assustador!! - ela gritou.
- Eu quem estou preso com uma garota horrível como você!! - ela olhou pra mim chorando.
- Eu tenho fobia de lugares fechados, acho que eu vou.. - ela de repente desmaiou.
Mirian POV's
Eu realmente desmaiei, e se ele tentar algo contra mim?!
- A-Ai.. - eu abri os olhos, e dei cara com o haru-senpai me encarando.
- Oque acontece com voce, para ter fobia de lugares fechados?! - eu olhei para os lados e vi as janelas abertas. assim que o vi tão perto, eu me afastei. ficando em um canto e ele em outro.
- Quando pequena, meu pai me prendeu em 1 quarto escuro por 2 dias e 4 horas. - eu disse e ele arregalou os olhos.
- QUE TIPO DE PAI FAZ ISSO?! - Ele gritou me assustando.
- O MEU TIPO FAZ!! - Eu gritei de volta.
- NÃO GRITA COMIGO!! - Ele gritou mais alto e eu me calei.
- Desculpa.. - eu sussurrei.
- E sinto muito pela sua mãe. - eu disse.
- Você não precisa sentir nada, você nem conhecia ela. aquela mulher horrível. - eu não entendo, ele disse sobre ''viver com ela o quanto puder'', mas fala assim da própria mãe.
- Você e estranho.. - eu disse dando de ombros.
- Você quem é a estranha, porque não denuncia o seu ex-namorado, não vai morrer. - ele disse e o encarei brava.
- Logico que vou!! - eu disse. - Acho que todos yakuza são assim.
- Eu sou filho de um yakuza, mas você não me ver estuprando nenhuma garota por ai, ou ve? - ele disse e me afastei mais.
- Vai saber, você tem uma cara de mal.. - eu disse e ele se aproximou mais.
- Repete. - eu ja estava contra a parede não tinha pra onde ir.
- Você e um anjo, haru-senpai.. - eu disse nervosa. - Eu fiquei sabendo que você namora com a akane-san.
- Que? Eu nunca que vou namorar alguém tão.. peculiar quanto ela.
- Peculiar?
- Voce não tem que entender isso. - ele disse.
- Ah é, verdade que um dos professores e seu irmão? - eu perguntei e ele assentiu.
- Qual?
- Kei, ele e seu professor, pelo oque eu sei. - ah sim, o kei-sensei. ele e mais frio que o haru-senpai, será isso de família?
- Heh.. vocês não se parecem.. - eu disse e ele sorriu.
- Não sou irmão gêmeo dele, sou o mais novo. - de novo, ele fechou a cara.
- O-Ok.. - ele realmente é assustador, qual o motivo disso.
- Você não tem nenhum telefone, pra mim ligar pra minha mãe? - eu perguntei e ele assentiu. liguei e ficou tocando por uns minutos ate que alguém atendeu.
- QUE E?! - era o Felipe ja gritando.
- CALA A BOCA E ESCUTA!! - Eu gritei e o haru-senpai me olhou assustado.
- Seguinte, to presa na escola, ped-
- MIRIAN?! E VOCÊ?! ESCOLA, E OQUE?! AH DANE-SE!! - ele desligou na minha cara.
- Não acredito.. - eu entreguei o celular para o haru-senpai, que começou a rir.
- Ótimo relacionamento. - ele parou de rir. e o silencio dominou a sala. eu não tinha mais assunto, e acho que ele também não.
- Quanto tempo vamos ficar aqui? - eu perguntei.
- Ate amanha, o segurança que trabalha de verdade vem de 2 em 2 horas, mas hoje não e o expediente dele, então.. - eu ja estava chorando.
- Agora eu estou com fome, com sono.. Porque não liga pro levin-senpai?
- Esse e o celular dele, o meu descarregou. - isso e serio? meu deus..
- Fiquei sabendo que você tem gostos estranhos. - estranhos, são ótimos..
- Não são estranhos, são ótimos.
- Para ter namorado, com o filho de um yakuza, você deve ter ser muito estranha.
- Aish.. fomos apresentados, foi como amor a primeira vista. - eu disse.
- E quanto tempo durou esse amor a primeira vista?
- 1 ano e 3 meses. - ele estava bebendo um refrigerante e do nada engasgou.
- ''Não vai doer'' alem de me forçar, me machucou, não vai doer..
- Ah, eu não quero mais ficar aqui, vou me jogar. - eu me levantei e fiquei debruçada na janela.
- Vai em frente, não vou segurar o seu pe.
- Posso? - olhei pra ele e me inclinei mais.
- ... - ele nem sequer olhou pra mim.
- Peso na consciência.. - meus pés ja nem estavam no chão mais.
- PAROU!! SENTA AI, E FICA QUIETA. - Eu dei meia volta e me sentei rapido, voz de ordem e assustadora.
- Vai me chamar de Pochi, mestre? - eu perguntei colocando as duas mãos juntas como um cachorro.
- Cala a boca, pochi. - ele me chamou de pochi, isso é serio?
- Hey, não me chame de cachorro.
- Faça woof e ja pode se candidatar a animal de estimação. - ele sorriu com sarcasmo.
- Ja parei.. - fiz biquinho e me voltei pra frente, olhando para o piano. - Liga para o kei-sensei, ele não e seu irmão?
- Não nos damos bem, então nem pense nele. - aff, que chato.
- Tudo bem.. mas..
- Como descobriu que eu estava aqui? - perguntei.
- Ouvi você tocando o piano.. - eu pensei que todos ja tivessem ido embora.
- Se alguém descobrir que voce esta vindo aqui.. voce e expulsa. - e proibido tocar.. será?
- Apenas esqueça isso.. - eu disse e ele sorriu.
- Se você quer que eu esqueça.. - ele se aproximou deixando nossos rostos perto.
- Me de um beijo. - Senti meu rosto ficar quente, que tipo de pedido e esse?
- Q-Que? - ai jesus cristo superstar.
- Baka.. - ele disse e me deu um peteleco na cabeça.- Itai.. - eu coloquei as duas mãos sobre a testa e segurei o choro.
- Brincadeira, e so brincadeira. - ele disse me fazendo sentir um certo alivio.
- Toma isso.. - ele me entregou um pacote de salgadinho. eu estava tão desesperada que já peguei rasgando.
- Obrigado.. - eu disse com a boca cheia.
- Você e nojenta, onde você e uma garota? não se preocupa com a aparência nem com os modos de agir. - depois que eu engoli um pouco do salgadinho eu olhei pra ele e sorri.
- Eu não tenho necessidade nenhuma de me esforçar pra ser fofa ou magra, ja nasci assim. - ele parou me observando.
- Se acha perfeita não é? - ele olhou para o outro lado de um jeito estranho, como se estivesse me ignorando.
- Logico que sim, minha mãe diz que eu sou um monstro para humanidade, como 2 pratos de comida no almoço, vários salgados a tarde, 4 potes de ramen a noite, e no meio da madrugada acordo pra comer chocolate. mas você não me vê como uma bolota em lugar nenhum. - eu contei nos dedos. e verdade, eu não me preocupo em ficar bonita, se já sou bonita.
- Ai.. deu um sono assim.. - eu me aproximei dele, e olhei devagar, mas ele ja estava dormindo.
- Não acredito.. - eu sorri e peguei o celular do bolso dele. apesar de não ser boa com kanji, eu sabia alguns nomes então procurei por kei-sensei e liguei.
- Alo? Quem é? - eu ouvi a voz do outro lado, mas era uma voz de mulher.
- Licença..mas o kei-sensei esta ai? - ninguém respondeu nada, ouvi alguns sussurros mas nada.
- Quem esta procurando por mim? - agora sim era o kei-sensei.
- Mirian, do primeiro ano. - ouvi suspiros.
- Ah, oque deseja?
- E que.. estou presa na escola, com o haru-senpai.. e não acho que ninguém vá chegar aqui, cedo o bastante.
- Haru? Como ficaram presos ai? - parece que o tom de voz dele havia mudado, algo mais, preocupado.
- Alguém nos trancou na sala de musica. e ninguém passa aqui, há umas 3 horas, sinto que a minha mãe esta desesperada.
- Esta certo, daqui uns minutos eu chego ai. - ele desligou sem me deixar falar mais nada.
- Haru-senpai.. acorda.. - eu balancei ele, que se mexeu um pouco e acordou.
- Oque foi? não posso dormir?
- Eu.. liguei para o kei-sensei.. ele d-
- VOCE OQUE?! - ele gritou me assustando.
- POR ACASO E IDIOTA?! - de novo ele segurou os meus braços e os apertou.
- OQUE FOI QUE EU FIZ DE ERRADO?! NAO QUERO FICAR PRESA AQUI!! - eu gritei de volta. e ele me jogou deitada no chão.
- PODERIA TER CHAMADO A EMERGÊNCIA SE QUISESSE, MENOS O KEI!!
- DESCULPA TA?! DESCULPA!! - Eu ouvi passos no corredor, e em seguida a voz do Kei-sensei. Era minha salvação. mas por algum motivo o Haru-senpai não estava feliz, estava bravo, muito bravo.
- Não vou pedir perdão por isso. - Ele tirou a blusa oque fez meu rosto corar.
- QUE ISSO?! - Eu gritei colocando as mãos sobre os olhos. O haru-senpai, arrancou os botões da minha blusa, e eu entrei em panico, quase gritando, mas ele estava com a mão na minha boca.
- É está sala que está com a luz acesa. - Ouvi a voz do Levin-Senpai na frente da porta e torci para abrirem aquela porta rápido. Quando finalmente destrancaram, o Haru-senpai me beijou do nada. ele não colocou a língua era como um beijo técnico, uma encenação
- Nossa.. - O Kei-sensei e o Levin-senpai olharam pra nos, enquanto o Haru-senpai apenas sorria, de um modo vitorioso.
- Senpai.. - eu estava praticamente chorando. me levantei rápido e abracei o levin-senpai, sem esperar que ele me abracasse de volta. senti ele colocar a mão na minha cabeça e fazer um carinho.
- Pronto, pronto, parece que chegamos á tempo de você fazer uma besteira, não é haru? - O kei-sensei estava sorrindo e olhando pra ele. Parecia que estavam batalhando por olhares.
- Então eu vou te levar pra casa Mirian-chan. - O Levin-senpai disse com um sorriso.
- Não, o Haru vai fazer isso, não é Haru? - Kei-sensei disse e o Haru-senpai saiu me arrastando.
- Hey, você quase me violou e agora sai me arrastando?! - Ele me levou até o rooftop(telhado) da escola.
- Eu não confio no Kei, não deveria ter ligado pra ele. - O Haru-senpai me soltou e foi até perto da barra da escola.
Continua..
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