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História Haunted: Uma escolha pode mudar tudo - Condemned Life


Escrita por: MiniPuffe

Notas do Autor


Oi gente, esse capítulo é inteiramente do Draco.
Acho que vocês vão gostar.
Comentem / Critiquem se quiserem, respondo todos o/

Espero que gostem *-* (vê lá nas notas finais as músicas pra ouvir lendo essa fic,se vc quiser)

Capítulo 3 - Condemned Life


Fanfic / Fanfiction Haunted: Uma escolha pode mudar tudo - Condemned Life

10 de Julho de 1998.

Draco Malfoy caminhava apressadamente pela rua trouxa de Charing Cross. Era seguido de perto por um dos aurores do Ministro. Draco suava em seu terno de linho. Era começo de Julho, todos estavam em suas férias de verão. O tempo estava abafado, o céu da manhã era cinzento, mas alguns raios de sol perpassavam as nuvens, chegando até a rua. O garoto sentia-se agoniado, a gravata apertava-lhe o pescoço. A sensação desconfortável não melhorava com o olhar do Auror, era como se queimasse sua nuca.  Draco então para no meio do caminho, e olha para trás:

– Você pode parar de me encarar?  – Perguntou o garoto de maneira acusadora, respirando fundo, a mão fechando em punho.

O Auror não demonstrou emoção alguma à fala do garoto.

– É meu dever vigiá-lo, Sr. Malfoy. – Respondeu o homem, de um jeito tão calmo que fez Draco ficar ainda mais irritado. – Mas se o fato de eu segui-lo o incomoda, posso caminhar junto do senhor.  Continua o homem, e Draco nota a ironia que o Auror dá a palavra “Senhor”.

 O garoto bufa de desdém, e continua andando.

“Insolente”

Os últimos dias haviam sido conturbados, a sua mãe Narcisa havia sido levada ao St. Mungus, em meio aos gritos. Depois que o pai havia sido condenado, ela então só definhara. Draco nunca imaginaria que sua mãe, uma mulher tão forte e nobre, um dia pudesse se comportar daquele jeito. Ele não aguentou vê-la sendo carregada pelos curandeiros que a levariam ao Hospital, ele virou lhe as costas para que ela não visse as lágrimas que lhe escorriam pelo rosto.

-Draco... Meu filho... Olhe para mim –  Tinha Pedido sua mãe, em desespero – Olhe para mim... Ela estava sendo carregada pela porta pelos homens, mas lutava para permanecer no hall de entrada da casa.

-Eu te amo, mãe. – Respondera Draco, com a voz embargada. Mas sem conseguir olhá-la.

A lembrança só deixava o gosto em sua boca mais amargo. Desde então passava os dias naquela que um dia fora sua casa, mas que agora parecia mais um museu, trazendo todas as lembranças terríveis de um tempo sombrio.  No escuro, Draco passava a maioria dos dias trancado em seu quarto, o único lugar que ainda parecia o mesmo de quando ele ainda era só um garoto implicante em Hogwarts.

 Qual foi o momento em que ele deixou de ser um garoto e se tornou aquele Comensal da Morte? Talvez fora antes da marca em seu braço. Todas as suas escolhas o levaram a isso.

“Eu penso como se me arrependesse”

 Ele realmente estava com os pensamentos muito conturbados para saber como agiria daqui para frente, talvez só tentasse continuar sua vida. Em Hogwarts, talvez, conseguisse se distrair. Mas ele sabia o que lhe esperava a condenação dos colegas e os olhares acusadores

“Posso não ter ido para Azkaban, mas tive a vida condenada para sempre”.

Esse pensamento o fez ainda ficar com mais raiva.

Perdido em pensamentos, mal percebeu que havia chegado em frente a loja velha e em ruínas, que na verdade, era a entrada para o Caldeirão Furado.  Respirando fundo, entrou. Com o Auror em seu encalço.

 Naquela hora da manhã, o pub ainda não estava muito cheio. O velho e corcunda Tom, o dono do bar, limpava o balcão. O lugar parecia o mesmo empoeirado e escuro de sempre, em um canto algumas bruxas sentadas em uma mesa o olharam de cima a baixo e começaram a cochichar, do outro lado, no balcão, um homem de barba castanha comprida e vestes totalmente negras e surradas, o encarava.

– Sr. Malfoy – Cumprimentou o velho Tom, mas sua voz era carregada de desprezo.

Draco não seu deu ao trabalho de responder, viu quando o Auror que o seguia cumprimentou aquele estranho homem de barba castanha com um aceno de cabeça. Os dois foram para trás do Caldeirão Furado, um pátio murado com uma lata de lixo. Draco tirou sua varinha, mas o Auror o impediu.

– Nem isso eu posso fazer? – Disse o garoto, olhando para o homem com desprezo.

Draco possuía agora uma nova varinha, uma das primeiras vendidas após o retorno de Olivaras. A compra da varinha, algumas semanas atrás, foi no mínimo, constrangedora. O homem havia ficado preso em seu porão por meses, quando o viu na porta de sua loja, o velho Olivaras empalidecera. O Auror do ministério que o acompanhava, teve que intervir, para que Draco conseguisse uma nova varinha, já que iria cursar novamente o sétimo ano em Hogwarts.

  E naquela manhã, Humilhado, Draco fez uma aparatação acompanhada com o Auror. Mesmo possuindo uma nova varinha, estava impedindo de usar magia.

“Esse ministério é ridículo” Pensou Draco, encarando a Entrada para o Beco Diagonal.

 O Auror bate com sua varinha no tijolo do meio, depois três tijolos para cima e dois para o lado. Abre-se a entrada do Beco, que vai se expandindo. Eles entram.

 Draco observa o lugar, já havia mudado muito: As lojas normais haviam reaberto e as que vendiam artigos das trevas haviam sido fechadas e interditadas, com certeza, seus donos haviam sido presos, os cartazes que antes exibiam a face de Potter como Indesejável nº 1 haviam sido substituídos por cartazes de comensais da morte procurados, Draco reconhecia muitos daqueles rostos. Homens e mulheres que haviam frequentado sua casa e jantando em sua mesa. Tudo aquilo fez o seu estômago revirar.

 Eles seguiam em direção ao Gringotes, alguns dias antes, Draco fora avisado, por meio de uma carta, que deveria comparecer ao banco, já que seu pai estava “impossibilitado”, Draco era o seu único herdeiro e legítimo dono de tudo que Lúcio Malfoy possuía. Ele tinha que reorganizar os negócios, que já estavam parados por mais de um ano, pelo retorno do Lord das Trevas.

“Será que me darão os papéis de falência para assinar?, uma humilhação a mais”

Eles continuaram o caminho descendo a rua, algumas bruxas que faziam compras para Hogwarts com os filhos, olharam feio para Draco. Algumas gritaram insultos,  algum tempo depois, estavam quase chegando ao Gringotes, quando uma mulher muito mal vestida, veio correndo até o garoto, esmurrando-o e gritando.

– Onde ele está? O meu filho! Vocês o levaram... Vocês o levaram! – Gritava a mulher, desesperada. Draco ficou sem ação, agarrou a mulher pelos ombros e a tirou de cima dele. O Auror o desvencilhou da mulher, e conversou com ela, gentilmente. Ela só chorava e apontava para Draco.

– Família de Amaldiçoados, amaldiçoados – Dizia ela, com rancor, chegou a cuspir no chão perto de Draco.

 O garoto estava sem ação, engoliu em seco e ajeitou a gravata. O aperto em sua garganta só piorava. Consultou o relógio de pulso, sua mão tremia, estava atrasado.

 Depois de ser acalmada pelo Auror que prometia a mulher que a ajudaria, deixando um cartão, eles seguiram o caminho.

– Não se preocupe Sr. Malfoy – Disse o Auror – Não deixarei que ninguém azare o senhor.

Draco só bufou de desdém mais uma vez.

“Draco Malfoy, um homem adulto, um homem de negócios, com uma babá de dois metros de altura”.

O Auror era realmente muito alto, com cabelos castanhos e o uniforme do ministério, que só servia de chamar mais atenção onde quer que fossem. Os rumores pelo mundo bruxo e os artigos no Profeta Diário, falando sobre a queda da família Malfoy, só pioravam sua situação.

“Estamos caídos há muito tempo”

Chegando ao Gringotes, passam pela revista costumeira com o honestímero. O lugar havia sido reformado depois da visita de Potter e seus amigos ao local, quando invadiram o cofre de sua tia Belatriz.

“O santo Potter, causando estrago por onde passa... Dele não reclamam”.

Eles cruzaram o portal de entrada do banco, as portas internas eram de prata e haviam mais guardas postados lá dentro, pareciam ter aumentado a segurança. O longo corredor de mármore branco que se seguia era ladeado pelo balcão com duendes sentados nos banquinhos muito altos. O lugar estava vazio, eram os primeiros clientes da manhã.

Draco foi até o último Duende, seus passos ecoando pelo chão.

– Sr. Draco Malfoy... Mas que surpresa, no que podemos ajudá-lo? – Perguntou o Velho Duende, os olhos brilhando de maldade.

O garoto pigarreou, e mostrou a carta que recebera.

– Estou aqui para tratar de negócios, com o Sr. Davies Harrison. – Respondeu Draco, e percebeu, ouvindo sua voz, em como ele soava patético tentando parecer um homem sério.

– Mas é claro...Reservamos um lugar para o consultor Harrison tratar com as famílias bruxas, depois da guerra, muitos investimentos foram perdidos, Me acompanhe Sr. Malfoy.

O duende desceu de seu lugar, e Draco o acompanhou. Quando o Auror fez menção de acompanha-los, o Duende parou:

– O Sr. Poderia esperar aqui? Questão de segurança. – Disse o Duende, com uma falsa delicadeza.

O Auror franziu a testa:

– A minha companhia junto ao Sr. Malfoy são ordens do ministério, também por questões de segurança.

O Duende não gostou nada da resposta, mas continuou andando. Draco ouviu quando ele resmungou:

– Bruxos, sempre pensando que nos submetemos a eles e seu Ministério.  Que é totalmente dominado por... Humanos. - Draco realmente não tinha resposta aquilo, por também desprezar o Ministério completamente, mas não falaria isso na frente do Auror. Por mais que sua vida estivesse um inferno, ele evitaria com prazer sua cela em Azkaban o quanto pudesse.

 

Eles caminharam por um corredor lateral, até uma parte com uma porta detalhada em prata, uma placa gravada nela lia-se

“Sr. Davies Harrison, consultor de finanças do Gringotes & Diretor Geral da Nova comissão de Propriedades Privadas dos Bruxos”.

Eles pararam em frente à porta e o duende voltou-se novamente para o Auror:

– Peço que o Sr. espere aqui, já que são assuntos confidenciais. Saiba que não tem maneira alguma de o Sr. Malfoy escapar. – Disse o Duende, com olhar desafiador para o homem.

– Tudo bem, obrigado. Duende – Respondeu o Auror.

Draco achou a troca de farpas entre os dois algo desnecessário de sua atenção e bateu na porta. O Duende os deixou, resmungando novamente:

– Como se já não bastasse termos que aturar  esse rato do ministério sendo promovido ás nossas costas... – Disse ele, e sumiu pelo corredor.

Houve um barulho dentro da sala, e o Sr. Harrison abriu a porta, era um homem totalmente comum, com vestes bem cuidados e cabelos rareando. Estava sorridente, o que fez com que Draco já não fosse com a sua cara.

– Sr. Malfoy, estava a sua espera... Entre, entre. – Disse, abrindo mais a porta. Draco entrou e viu quando o Auror se postou em frente à porta, antes do Sr. Harrison fechá-la.

A sala não era ampla, mas era luxuosa. Uma grande janela se elevava na parede oposta.  A mesa de Harrison ocupava grande parte da sala, era de uma madeira lustrosa. Com uma grande cadeira verde musgo postada atrás, a mesa era cheia de papéis e pergaminhos, tudo muito organizado. Na parede ao lado da porta havia um armário de bebidas todo feito de vidro, a outra parede era toda forrada com porta-retratos moldurados em ouro, com fotos do Sr. Harrison apertando mãos de grandes empresários bruxos.

– Sente, Sr. Malfoy – Disse o Sr. Harrison, Draco sentou-se na cadeira de couro azul em frente à mesa – Temo que teremos que ir direto ao assunto, o Sr. se atrasou uns bons dez minutos e o meu tempo é contado. – Ele continuou, examinando alguns papéis sobre a mesa.

“Ótimo, não vim aqui para enrolações e trivialidades”.

- Sim, pode me explicar o motivo de minha vinda aqui, Sr. Harrison? – Respondeu Draco, tentando parecer interessado.

– Com tudo que aconteceu com sua família no último um ano e meio, Sr. Malfoy, receio que os negócios tenham sido prejudicados... Mas é claro, o Senhor ainda possuí uma grande fortuna. Pelo que tenho em meus registros, sua família começou os negócios adquirindo terras do rei trouxa, Guilherme I...

– Não tenho conhecimento de que fizemos negócios com trouxas – Respondeu Draco, mas ele sabia da história de sua família, estava achando tudo àquilo inútil. O homem o havia chamado ali para lhe dizer que continuava rico? Disso ele sempre soube.

– Sabe-se que os Malfoy cortaram relações e negócios com trouxas há muito tempo...E os negócios não estão indo bem para sua família, com...Bem... – O Sr. Harrison parecia desconfortável para tocar no assunto.

– A prisão de meu pai por envolvimento com Voldemort. – Disse Draco, como se a fosse uma trivialidade.

Sr. Harrison pigarreou desconfortável.

– Isso, acontece que muitas das famílias que não tiveram envolvimento com...Voldemort, não estão aceitando negociar com as empresas Malfoy. Nem com as terras que o Sr. agora possuí, fui incumbido de cuidar das finanças de sua família por seu pai, há algum tempo...E descobri que o Sr. possuí grandes terras, fora da Grã-Bretanha...Que o Sr. poderia negociar por um bom dinheiro, voltando assim aos negócios.

Draco ficou surpreso, nunca tinha ouvido o pai falar sobre terras fora da Grã-Bretanha.

 – E onde especificamente ficam essas terras? – Perguntou Draco, pela primeira vez em meses, mostrando real interesse em algo.

– Pelos meus registros foram adquiridas com o Rei Guilherme I, há realmente muito tempo, porém foram protegidas por magia por um de seus ancestrais, estando intocadas pelos trouxas por todo esse tempo...Está numa ex-colônia inglesa.  A Austrália.

Draco pensou sobre o assunto alguns minutos.

– Eu teria que viajar para a Austrália? Perguntou para o Sr. Harrison.

O homem então pegou alguns papéis de sua gaveta.

– Sim, é claro, aqui estão alguns papéis que indicam a localização das terras...  Há uma família bruxa que está interessada nela, eles não sabem muito sobre a sua família, quer dizer, não sabem sobre o seu envolvimento com... Enfim, também darei uma declaração que o senhor entregaria para o Ministério da Magia, dizendo que o Senhor viajaria para outro país... Acho que o Senhor terá que viajar do modo trouxa.

Sr. Harrison entregou-lhe os papéis e Draco os examinou, distraidamente.

– Modo trouxa? – Perguntou o garoto, enquanto lia mais sobre a localização das terras.

– O Sr. Sabe, de avião. É algo assombroso. Assombroso. – Disse Sr. Harrison, com uma risada sem graça.

Draco pensou mais alguns momentos, então pediu licença, se levantou e chamou o Auror, que aguardava na porta, explicando a situação, o Sr. Harrison entregou a declaração a ele.

– Então eu teria que acompanhá-lo – Falou ele, desconfiado – O ministério jamais deixaria o Sr. viajar sozinho para tão longe.

“Esse cara realmente não quer me deixar em paz’' Pensou Draco.

– É claro, como queria, mas os dois teriam que ir do modo trouxa, já que o Sr. Malfoy está impedindo de usar magia... É claro que o país é muito longe para ir aparatando, de qualquer forma. - Respondia o Sr. Harrison.

 Eles discutiram por mais alguns minutos. Ficou decidido que o Auror conversaria no mesmo dia com o Ministro da Magia e com o chefe das Execuções das Leis da Magia, Arthur Weasley, se Draco viajaria.

“Se depender de algum Weasley, o único lugar para que eu viajaria é para o inferno”

Quando deixaram o local, Draco estava perdido em pensamentos. Então era isso, teria que viajar á Austrália e voltar ainda tempo de começar as aulas em Hogwarts. Talvez fosse uma boa ideia, se afastar de tudo. Se afastar daquela casa, que só lhe trazia assombrações. Por outro lado lidaria com algo que nunca fizera antes: Negócios. A fortuna da família, de gerações de Malfoy’s, estava em suas mãos agora.

 

Algum tempo depois, quando já se encontrava na mansão, no mesmo lugar de sempre: Sentando na poltrona em seu quarto, meio zonzo, já bêbado, percebeu uma coruja bicando sua janela, Com ela uma carta do ministério. Sua viagem estava autorizada. Ele iria acompanhado de dois Aurores, cuidar das terras da família. As passagens de ida e volta foram compradas pelos próprios:

“Caro Sr. Draco Malfoy.

A sua viagem á Austrália, foi autorizada pelo Ministério da Magia. O senhor irá acompanhado por dois aurores de nossa confiança que o vigiarão, como tem feito nas últimas semanas, o Sr. ainda está proibido de usar magia e ira, como sabe, por meio do transporte aéreo trouxa.

As passagens foram compradas e encontram-se dentro do mesmo envelope.

Data de início da viagem: 15 de Julho, as 14h35 da tarde.

Data de retorno: 31 de Julho, às 22h.

Todas as suas despesas são por conta do senhor, as despesas dos aurores serão pagas pelo Ministério.

O Sr. terá por volta de duas semanas para efetuar seus negócios.

 

Boa Viagem.

 

Ass. Arthur Weasley, Chefe da Comissão de Execução das Leis da Magia.

Então era isso, Draco Malfoy iria para Austrália.


Notas Finais


Eu ouvi essas duas músicas quando eu estava escrevendo:

https://www.youtube.com/watch?v=fDoweZf0RFY

https://www.youtube.com/watch?v=pUZeSYsU0Uk


O próximo capítulo sai amanhã ou terça. Não tenho muita certeza ainda se vai ser muito extenso ou não.
Fiquem de olho no meu Twitter > se vocês quiserem < eu sempre posto novidades lá.

beijos de lumos <3
@TrioDourado

*As informações sobre a família Malfoy e seus negócios com Guilherme I, são verdadeiras e estão no pottermore. A parte das terras na Austrália foram inventadas por mim, não há como saber se realmente há alguma. (na história real da familia postada no pottermore)


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