História Have Everything, But Not Have Nothing - Capitulo 1: Você não tem culpa de nada...

Tóquio, 12 de março.
          
                         Lia Pov's

"Você não tem culpa de nada, por favor esqueça tudo isso... por favor".

                        Hiroshi Pov's

Essas foram as últimas palavras de minha querida esposa. Sempre pensei que envelheceríamos juntos e morreriamos consumidos pelo tempo, porém o destino assim não quis.
Lia morreu precocemente, aos 34 anos, ela não merecia a forma como se foi. Uma nulher tão jovem e bela. Lia tinha a pele clara como porcelana, olhos esmeraldinos, cabelos ruivos e longos. Daisuke, meu filho mais velho, herdou a aparência da mãe. Enquanto Katara, minha caçula, se parece muito comigo, os cabelos negros e curto, assim como os olhos que me lembram um par de onix.
Nesse exato momento, estou a caminho da entrada de minha empresa. Sou fundador e dono da famosa petrolífera Kusanagui, que carrega o nome da minha família.
- Bom dia. - Digo ao passar pela porta, tentando disfarça minha tristeza. Hoje completa um mês que minha esposa faleceu e a exatamente um mês eu nao vinha trabalhar, pois entrei em depressão alguns dias depois de sua morte. Simplesmente não consigo esquece-la, o seu sorriso o seu abraço... Tudo isso é demais para mim. Nao sei se um dia conseguirei esquece-la.
              
                       Daisuke Pov's

Minha vida como sempre uma desgraça! Meu dia já começou ruim. Acordei de mau humor e discuti com a insuportável da Katara. Meu pai, " o poderoso senhor Hiroshi ", como sempre, se prontificou a defendê-la.
Hoje faz um mês que minha mãe se foi. No começo sentia muita saudades, mas com o tempo consegui me conforma... Agora tenho que tentar ocupar minha mente. Liguei para Aghata, minha namorada, hoje mais cedo e combinamos de ir em uma balada à noite. Meu pai não pode descobrir que eu ando freqüentando essas festas, pis já faz um tempo que ele me proibiu...ele acha que eu tenho que ter mais responsabilidade em relação a faculdade e tudo que se passa na empresa, mas eu não ligo para essas besteiras. Quero mais é aproveitar a vida enquanto à tenho.